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ciclos biológicos helmintos

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CICLOS BIOLÓGICOS
Moniezia
Vermes adultos estão no intestino delgado dos ruminantes, eles copulam e liberam as proglotes gravídicas junto com as fezes do hospedeiro. No ambiente, as proglotes se dissolvem liberando os ovos com embrião hexacanto. Os ácaros oribatídeos ingerem os ovos e dentro deles se forma a larva cisticercóide. O ruminante então, ingere os ácaros oribatídeos com larvas cisticercóides (FI) e na parede do seu intestino delgado ela se rompe e fixa o protoescólex, começando a desenvolver as suas proglotes.
Thysanosoma possui ciclo igual, mas as formas infectantes são insetos da ordem Psocoptera com larva cisticercóide e o habitat do adulto é o intestino delgado e canalículos biliares e hepáticos.
Fasciola hepatica
Verme adulto, nos canalículos hepáticos do ruminante/suíno, reproduz e coloca ovos que saem junto com a bile e nas fezes. Quando saem, os ovos não possuem embrião; o miracídeo só se desenvolve caso o ovo caia em ambiente úmido. Miracídeo sai então do ovo e migra para as partes moles do caramujo (base das antenas) e penetra, perdendo seus cílios. No hepatopâncreas do molusco ele se torna o esporocisto (saco com células) que sofre divisão assexuada (poliembrionia) formando dentro de si as rédeas e dentro delas as cercárias. Essas ultimas possuem cauda e saem do caramujo, nadando até a vegetação aquática onde se encistam formando as metacercárias (forma infectante). Assim, o ruminante/suíno ingere essas formas e no rúmen/estômago elas são ativadas e quando chegam no ID, com a ação dos sais biliares, tornam-se adolescercárias. Essas penetram então no peritônio ou sistema porta hepático indo ao fígado, onde migram e se alimentam dos tecidos. Enfim, ela se torna adulto e começa a ingerir sangue.
Paramphistomum cervi
Verme adulto está no rúmen e reticulo, ele faz auto-fecundação e libera os ovos que saem junto com as fezes do ruminante. Quando o ovo cai em solo úmido, desenvolve o miracídeo em seu interior. O miracídeo sai e penetra no caramujo, onde formará o esporocisto que faz a poliembrionia e forma as rédeas. Nesse ciclo haverão 3 gerações de rédeas : rédea mãe rédea filha rédea neta. Dentro das rédeas netas formarão as cercárias que saem de dentro do molusco migram até a vegetação aquática e encistam formando as metacercárias. O ruminante ingere a metacercária nas pastagens, ela migra até o duodeno onde torna-se adolescercária e depois volta ao rúmen e reticulo, onde se tornam adultos.
Eurytrema pancreaticum
Os adultos estão nos canalículos pancreáticos do ruminante/suíno, eles reproduzem e liberam os ovos, que irão para o intestino junto ao suco pancreático e sairão nas fezes. Quando caem em ambiente úmido o ovo desenvolve o miracídeo e é então ingerido pelo caramujo. Dentro do molusco forma-se o esporocisto I e o esporocisto II, os quais produzem as cercárias (sem rédeas). As cercárias saem do molusco e vão para a vegetação, onde se encistam dentro do gafanhoto ou são ingeridas por formigas, formando as metacercárias. Os ruminantes/suíno ingerem então as formigas ou gafanhotos contendo as metacercárias e essas formas são ativadas no rúmen/estômago e estimuladas pelos sais biliares no ID, tornando-se adolescercárias. Essas migram para o parênquima pancreático e depois para os canalículos, onde tornam-se adultos.
Haemonchus, Ostertagia, Cooperia, Trichostrongylus, Nematodirus
Adultos copulam no abomaso (HOTaxei) ou ID (CNTcolubriformes) e liberam os ovos morulados junto com as fezes do hospedeiro. No ambiente, sai do ovo a L1 que possui esôfago rabditoide e se alimenta de bactérias do bolo fecal, depois ela vira L2 que também possui esôfago rabditoide e se alimenta do mesmo; quando L2 vira L3, a L3 acumula a cutícula da L2 com a dela e isso a impede de comer. A L3 possui esôfago filarióide e é a forma infectante para os ruminantes. Quando são ingeridas, vão para seus órgãos alvos e fazem a muda para L4 e adultos.
Toxocara vitulorum
Em bezerros menores de 6 meses: adultos copulam no ID e liberam os ovos no ambiente. A muda de L1 L2 L3 ocorre dentro do ovo, sendo a forma infectante o ovo com a L3. Os bezerros ingerem então esses ovos ou as minhocas paratênicas com L3 e quando chegam no ID as L3 penetram na mucosa e atingem a corrente sanguínea, migrando para o sistema porta-hepático e chegando ao fígado, onde irão migrar e depois ir ao pulmão, onde fazem a muda L3 L4. A L4 ascende a árvore traqueobrônquica e é deglutida, voltando ao ID , onde torna-se L5 e adultos.
Em bezerros que ingerem a L3 via leite materno, a larva NÃO migra. Em bezerros com mais de 6 meses as larvas migram para os tecidos somáticos onde ficam quiescentes (encistam).
Bunostomum 
Adultos copulam no ID e liberam os ovos morulados nas fezes do ruminante. No ambiente, a L1 sai do ovo e se alimenta do bolo fecal (esôfago rabditoide), depois torna-se L2 que também se alimenta e possui esôfago rabditoide. Por fim, L2 tona-se L3 (forma infectante), a qual não se alimenta e possui esôfago filarióide. A L3 é então ingerida ou penetra pele do ruminante. Se for ingerida ela penetra na mucosa oral ou esofágica caindo na corrente sanguínea e migrando para o pulmão; se ela penetra na pele já cai na corrente sanguínea indo para o pulmão. No pulmão faz a muda L3L4 e essa L4 sobe a árvore traqueobrônquica e é deglutida; no ID torna-se L5 e adultos.
Strongyloides papillosus
Fêmeas se reproduzem por partenogênese no ID e liberam os ovos larvados nas fezes do hospedeiro. Do ovo pode emergir uma larva n que será o macho de vida livre, 2n que será a fêmea de vida livre e 3n que será uma fêmea parasita. As formas livres copulam no ambiente e produzem um ovo do qual emergirá uma larva 3n (ciclo heterogônico). A L3 filarióide 3n é a forma infectante e pode ser ingerida ou penetrar pela pelo no ruminante, indo assim para a corrente sanguínea e indo ao pulmão onde fazem muda L3L4 e depois sobem a árvore traqueobrônquica e é deglutida, indo para o ID, onde torna-se L5 e adultos. Também há transmissão transplacentária.
Oesophagostomum
Adultos copulam no IG e liberam ovos morulados nas fezes. Do ovo sai L1, que depois vira L2 (ambas com esôfago rabditoide que se alimentam do bolo fecal) e depois L2L3 a qual possui esôfago filarióide e não se alimenta. A L3 é ingerida e penetra no ID ou IG onde faz muda L3L4; A L4 sai então do nódulo e torna-se L5 na luz do ID ou IG. A muda para adulto ocorre na luz do IG.
Trichuris 
Adultos copulam no IG e liberam ovos nas fezes do ruminante. No ambiente, a L1 forma-se dentro do ovo e o ruminante ingerirá o ovo com L1 (forma infectante). A muda L1L2L3L4L5adulto ocorrem todas no intestino grosso.
Capillaria
Adultos no ID copulam e liberam ovos nas fezes do ruminante. No ambiente, a L1 forma-se dentro do ovo e o ruminante ingerirá o ovo com L1 (forma infectante). A muda L1L2L3L4L5adulto ocorrem todas no intestino delgado.
Dictyocaulus
Vermes adultos copulam e a fêmea ejeta o ovo larvado. Assim que ejetado, a L1 sai do ovo e ela é eliminada por tosse, secreções nasais ou fezes (quando é deglutida). No meio faz as mudas para L2 e L3, sendo que nenhum desses estágios se alimentam (L1 tem muitas reservas nutritivas). A L3 é enrijecida e por isso se locomove pouco, para facilitar sua dispersão existem mecanismos como a chuva, o pisoteio, o fungo Pilobolus e as minhocas paratênicas. Assim, quando o ruminante ingere a L3 ela vai ao ID penetra na mucosa e cai na circulação linfática indo aos linfonodos mesentéricos, onde faz a muda L3L4. A L4 passa então para a corrente sanguínea por meio do ducto torácico e migra para os pulmões faz a muda L4L5 e nos bronquíolos se torna adulto.
Muellerius capillaris 
Vermes adultos no parênquima pulmonar copulam e liberam os ovos larvados. A L1 sai logo do ovo, de modo que, ela é quem sai nas fezes. A L1 é então ingerida por molusco gastrópode e dentro dele ocorre a muda L1L2L3. Os pequenos ruminantes então ingerem os caramujos com a L3. A L3 penetra na mucosa intestinal e cai na circulação linfática indo aos linfonodos,onde ocorre a muda L3L4. A L4 passa para a corrente sanguínea e vai aos pulmões onde se torna L5 e adulto no parênquima.
Multiceps multiceps
Os vermes adultos estão no ID do cão (HD) e se reproduzem liberando as proglotes nas fezes. As proglotes se dissolvem e delas saem os ovos, os quais possuem embrião hexacanto. O ruminante (HI) ingere então esses ovos ou as próprias proglotes e quando o embrião chega ao intestino delgado ele penetra na mucosa e cai na corrente sanguínea indo para o encéfalo e medula espinhal, onde se desenvolverão e se tornarão os cenuros (larvas). O cão então, ingere carcaças de ruminantes com cenuro e na sua parede intestinal fixará seu protoescólex e começará a desenvolver suas proglotes.
Taenia hydatigena
Adultos reproduzem no ID do cão e liberam as proglotes que saem nas fezes. As proglotes se dissolvem e liberam os ovos com embrião hexacanto, os quais são ingeridos pelos ruminantes e penetram na parede do intestino delgado caindo na corrente sanguínea e indo para o fígado, onde migra e depois vai para a cápsula hepática ou peritoneo tornando-se o cisticerco (presos por pedúnculo). Os cães se infectam por meio da ingestão do cisticerco nas carcaças de bovinos.
Taenia ovis
Mesmo ciclo da T. hydatigena, mas cisticerco se forma na musculatura, coração, pleura e diafragma.
Echinococcus granulosus
Adultos reproduzem no ID do cão e liberam as proglotes que saem nas fezes. As proglotes se dissolvem e liberam os ovos com embrião hexacanto, os quais são ingeridos pelos ruminantes/suínos/humanos e penetram na parede do intestino delgado caindo na corrente sanguínea e indo para o fígado/pulmão, tornando-se o cisto hidático. Os cães se infectam por meio da ingestão do cisto hidático nas carcaças de bovinos.
Taenia saginata
Adultos reproduzem no ID do homem e liberam as proglotes que saem nas fezes. As proglotes se dissolvem e liberam os ovos com embrião hexacanto, os quais são ingeridos pelos ruminantes e penetram na parede do intestino delgado caindo na corrente sanguínea e indo para a musculatura, tornando-se o cisticerco. Os cães se infectam por meio da ingestão do cisticerco nas carcaças de bovinos.
Gongylonema, Ascarops strongylina e Physocephalus sexalatus
Os vermes adultos estão no esôfago/estomago dos suínos, eles copulam e liberam ovos larvados nas fezes. Os coleópteros (HI) ingerem os ovos larvados presentes nas fezes e dentro da sua cavidade celomática há a muda L1L2L3. Logo, a forma infectante para o suíno é o besouro com L3. As L3 migram para o esôfago e estômago e fazem a muda para L4L5 adulto.
Hyostrongylus rubidus
Adultos copulam no estômago e liberam os ovos morulados junto com as fezes do hospedeiro. No ambiente, sai do ovo a L1 que possui esôfago rabditoide e se alimenta de bactérias do bolo fecal, depois ela vira L2 que também possui esôfago rabditoide e se alimenta do mesmo; quando L2 vira L3, a L3 acumula a cutícula da L2 com a dela e isso a impede de comer. A L3 possui esôfago filarióide e é a forma infectante para os suínos. Quando são ingeridas, vão para o estomago e penetram nas glândulas gástricas e fazem a muda para L4, L5 e adultos. O adulto faz a copula na luz.
Ascaris suum
Adultos copulam no ID e liberam os ovos no ambiente. A muda de L1 L2 L3 ocorre dentro do ovo, sendo a forma infectante o ovo com a L3. Os suínos ingerem então esses ovos ou minhocas (paratênicas) com L3 e quando chegam no ID as L3 penetram na mucosa e atingem a corrente sanguínea, migrando para o sistema porta-hepático e chegando ao fígado, onde irão migrar e depois ir ao pulmão, onde fazem a muda L3 L4. A L4 ascende a árvore traqueobrônquica e é deglutida, voltando ao ID , onde torna-se L5 e adultos.
Strongyloides ransomi
Fêmeas se reproduzem por partenogênese no ID e liberam os ovos larvados nas fezes do hospedeiro. Do ovo pode emergir uma larva n que será o macho de vida livre, 2n que será a fêmea de vida livre e 3n que será uma fêmea parasita. As formas livres copulam no ambiente e produzem um ovo do qual emergirá uma larva 3n (ciclo heterogônico). A L3 filarióide 3n é a forma infectante e pode ser ingerida ou penetrar pela pelo no suíno, indo assim para a corrente sanguínea e indo ao pulmão onde fazem muda L3L4 e depois sobem a árvore traqueobrônquica e é deglutida, indo para o ID, onde torna-se L5 e adultos. Também há transmissão transplacentária e transmamária.
Oesophagostomum dentatum
Adultos estão no IG do suíno e copulam liberando ovos morulados nas fezes do hospedeiro. Desse ovo sai L1 que possui esôfago rabditoide e se alimenta de substâncias do bolo fecal, depois ela se transforma em L2 que possui o mesmo esôfago e alimentação. L2 se torna L3 e essa não se alimenta (acumula cutícula da L2) e possui esôfago filarióide, sendo a forma infectante. O suíno ingere então a L3 e ela adentra a mucosa do ID ou IG, onde faz a muda L3L4. A L4 sai do nódulo e na luz do ID ou IG torna-se L5; essa ultima na luz do IG torna-se o adulto.
Trichuris suis
Os vermes adultos estão no IG do suíno, eles copulam e liberam junto com as fezes ovos bioperculados com massa amorfa (forma de bola de futebol americano). No ambiente, a L1 se desenvolve dentro do ovo e essa é a forma infectante. O suíno ingere então o ovo com L1 e ela adentra as glândulas de Lieberkuhn saem e vão para o IG, onde penetram na parede e realizam todas as mudas até adulto (L1L2L3L4L5adulto).
Metastrongylus
Vermes adultos estão nos brônquios e copulam liberando ovos larvados. Esses ovos saem nas fezes e são ingeridos por minhocas (HI). No coração das minhocas ocorre a muda de L1L2L3, sendo que as formas infectantes são minhocas com L3. O suíno as ingere e a L3 adentra na mucosa intestinal, cai na circulação linfática e vai aos linfonodos, onde realiza a muda L3L4. A L4 passa pelo ducto torácico e adentra na circulação sanguínea indo para o pulmão, onde se tornam L5 e adultos.
Stephanurus dentatus
Caso haja ingestão de L3: se o suíno ingerir a L3 ou as minhocas paratênicas com L3, elas irão penetra na parede intestinal, cairão na corrente sanguínea indo para o sistema porta hepático; chegam ao fígado, onde migram e depois vão ao peritoneo e em seguida ao tecido peri-renal (entero-hepato-renal)
Caso haja penetração na pele por L3: se a L3 penetrar ativamente pela pele, ela já cai direto na corrente sanguínea e vai para o coração, depois para o pulmão, depois voltam ao coração, adentram a aorta e vão para o fígado; no fígado elas migram, depois adentram o peritoneo e tecido peri-renal (hepato-renal). É nesses casos que geralmente ocorre transmissão transplacentária, pois quando vai para a aorta a L3 pode ir para a placenta também.
As mudas de L3L4L5 adulto ocorrem nos rins. Os adultos copulam e liberam ovos morulados na urina; no ambiente, sai do ovo a L1 que depois se tornará L2 e L3, sendo que a ultima não se alimenta e possui esôfago filarióide (forma infectante).
Macracanthorynchus hirudinaceus
Vermes adultos copulam no ID e liberam os ovos com acântor nas fezes do hospedeiro. Esse ovo é ingerido por besouros (HI) e neles a larva se desenvolve: acântoracantelacistacanto. O suíno ingere então o besouro com cistacanto (forma infectante) e o cistacanto no ID do suíno torna-se adulto. (sem migração)
	Condenam o fígado:
Thysanosoma actinoides
Fasciola hepatica
Toxocara vitulorum
Taenia hydatigena
Echinococcus granulosus
Ascaris suum
Stephanurus dentatus
	Transmissão transplacentária:
Fasciola hepatica
Strongyloides papillosus
Strongyloides ransomi
Stephanurus dentatus
	Transmissão transmamária:
Toxocara vitulorum
Strongyloides ransomi
Resistência: está associada a realização de tratamentos realizados em curtos períodos (< que o PPP do parasita; a alteração de principio ativo em tempo inferior a um ano; utilizar produtos de ação prolongada mais de 3 vezes no ano; adquirir animais infectados com parasitas resistentes e tratar rebanho todo impedindo aparecimento de refugia.
OPG: você realiza uma vez e depois de 10 dias (tratamentos convencionais)ou 14 dias (lactonas) realiza uma segunda vez. Faz relação entre média dos OPG’s do grupo tratado sobre grupo controle, a porcentagem obtida avalia se o tratamento está sendo eficaz (se der < que 90% indica que houve resistência).
ANTI-HELMÍNTICOS:
Benzimidazóis: 
Ex: Albendazol, fenbendazol, tiabendazol. Interrompem a formação de microtúbulos no interior das células por meio da ligação da ᵦ-tubulina, assim, há inibição do transporte de vesículas secretoras e da absorção e digestão de nutrientes, fazendo a morte por inanição. Interferem no metabolismo energético do parasita, por inibir a absorção de glicose. Bloqueia a polimerização da tubulina, interrompendo o fuso mitótico e a divisão celular. Inibe a enzima fumarato redutase.
→Pró-benzimidazóis
Ex: Febantel, Netobimin. Modo de ação semelhante à dos benzimidazóis, sendo biotransformados em benzimidazóis no organismo.
→Imidatiazóis
Ex: Tetramidazole e Levamisole. São agonistas nicotínicos da Ach, matando o animal por paralisia espástica. O parasita é eliminado vivo nas fezes.
→Tetraidropirimidinas
Ex: Pirantel, Morantel e Oxantel. São semelhantes a imidatiazóis, sendo agonistas nicotínicos da Ach.
→Lactonas macrocíclicas
Ex: Avermectinas (Ivermectinas, Abamectina) e Milbemicinas (Moxidectin, Milbemicina D). Seu mecanismo de ação envolve a ligação aos canais de Cl potencializados por GABA e Glutamato. A célula fica hiperpolarizada e o parasita morre por paralisia flácida.
→Organofosforados
Ex: Diclorvos, trichlorfon, halozon. Bloqueiam a ação da Achcolinesterase sobre a Ach, evitando hidrólise do neurotransmissor e matando o helminto por paralisia espástica.
→Grupo de Substitutos fenólicos e Salicilanilidas
Ex: Substitutos fenólicos: Nitroscanato, Disofenol. Salicilanidas: Closantel, Niclosamida.
São desacopladores da fosforilação oxidativa mitocondrial, interferindo no metabolismo energético do parasita, ocorrendo morte por inanição.
→Pirazinoisoquinolonas
Ex: Praziquantel. Efeito sobre o potencial de membrana das células musculares, alterando o fluxo de Ca, ocorrendo vacuolização e desintegração do tegumento do helminto. (cestodas e schistossoma).
Método Famacha: 
Foi desenvolvido com o intuito de identificar individualmente animais que precisam ou não ser tratados para a verminose causada por Haemonchus contortus. O método foi desenvolvido traçando correlação da coloração da conjuntiva de ovinos com o hematócrito (grau de anemia). Existem 5 graus de coloração, sendo que animais que se enquadram no 3, 4 e 5 necessitam ser tratados. Esse procedimento é usado com o objetivo de diminuir a resistência nos rebanhos, já que como existirão animais não tratados, aumentará a refugia.
Refugia compreende os estágios livres nas pastagens que ainda possuem o seu caráter suscetível (nunca entrarão em contato com anti-helmínticos), diluindo, dessa forma, os genes de resistência. Assim, animais ainda terão a chance de ingerir larvas suscetíveis, não só resistentes.
*Atentar que a coloração da mucosa dos caprinos é diferente, esperar 5 segundos após exposição.

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