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GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Transporte de sedimentos
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Transporte de partículas por 
fluidos
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Tipos de fluxo
• Fluxo laminar
• Fluxo turbulento
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Número de Reynolds:
Re = V x L x d / u
Onde V = velocidade do fluxo
L = Profundidade do canal ou diâmetro de um cano
u = viscosidade 
D= densidade do fluido
Se Re < 500 o fluxo é laminar
Se Re >2000 é turbulento
Há uma faixa de transição.
Fluxos naturais laminares incluem fluxos de lama e derrames de lava 
(devido a sua alta viscosidade).
Água e ar são normalmente turbulentos.
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Fluxos canalizados
Número de Reynolds (Re):
Re < 500 (laminar)
500 < Re < 2000 (transição)
Re > 2000 (turbulento)
Re = VLd/u
V
L
d – densidade
u ­ viscosidade
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Fluxo laminar passando a 
turbulento
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Fluxo de água em um canal
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Subleito viscoso e turbulência
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Transporte de partículas 
sedimentares
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Modos de transporte
• Arrasto e rolamento
• Saltação
• Suspensão
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Modos de transporte
• Arrasto e rolamento
• Saltação
• Suspensão
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Carga de fundo
Rolamento
Filmes
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Diagrama de Hjüstron-Sundborg
*Leito coesivo
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Diagrama de Bagnold
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Velocidades de transporte e 
deposição
*Segregação granulométrica
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Regimes de Fluxo
Se um fluxo tem velocidade superior à velocidade de propagação de ondas 
em sua superfície, ele é chamado supercrítico. Se não, é subcrítico.
Esses dois tipos de fluxo têm características diferentes e implicam em 
formas de leito diferentes.
Para reconhecer o regime de um fluxo, basta determinar seu 
número de Froude.
Se Fr > 1, o fluxo é supercŕitico.
Se Fr < 1, o fluxo é subcrítico.
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Regimes de Fluxo
Deduzindo regimes de fluxo:
Ek= mv²/2
Ep=mgh
Considerando­se a lâmina d'água para uma dada posição do canal, com a altura do fundo fixa.
Et= hLρv²/2+hLρgh
V*h é constante para vazão constante = Q
v=Q/hL
Et=(hLρ*(Q/h)²*1/2)+(Lgρh²)
Et=Lρ*((Q²/2h)+(h²g))
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Regimes de Fluxo
0.05
0.2
0.35
0.5
0.65
0.8
0.95
1.1
1.25
1.4
1.55
1.7
1.85
2
2.15
2.3
2.45
2.6
2.75
2.9
3.05
3.2
3.35
3.5
3.65
3.8
3.95
4.1
4.25
4.4
4.55
4.7
4.85
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Energia total por altura
Velocidade crítica (Fr=1)
Estados possíveis
altura da superfície da água
E
ne
rg
ia
 to
ta
l
Comparando com o 
gráfico do h crítico 
para froude=1
Vc=1*(gh)^1/2
Então:
Et=3/2*h²*g
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Salto Hidráulico
A passagem do fluxo supercrítico para o subcrítico é brusca, causando
o salto hidráulico
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Velocidade de ondas de superfície
Velocidade de ondas de superfície na água:
Se a profundidade é maior que L/2 ­ Ondas de águas profundas  ­> C=(gL/2π)^1/2
Onde L é o comprimento de onda.
Se a profundidade é menor que L/2 – Ondas de águas rasas   C=(gD)^1/2→
Onde D é a profundidade
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Regimes de Fluxo
Fluxo Superior Fluxo Inferior
N Froude > 1 <1
relação superfície da água 
/ topografia do fundo
Em fase Fora de fase
turbulência alta moderada
ocorrência Águas muito rasas ou 
grandes enchurradas
Maior parte das correntes 
naturais
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Formas de leito e estratificações 
geradas por fluxo unidirecional
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Origem das formas de leito
O transporte de grãos por saltação gera acumulações provisórias de 
Sedimento no fundo, conhecidas como formas de leito.
Os fluxos estáveis geram formas de leito previsíveis, relacioanadas
Às características do fluxo (velocidade, profundidade, regime de fluxo)
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Separação de fluxo
A separação do fluxo pelas formas de leito gera áreas de deposição
preferencial.
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Formas de leitos comuns
­ Ondulações
Por corrente
Por ondas
­ Dunas subaquáticas
­ Leito plano
­ Antidunas
­ Barras compostas
Normais (monolitológicas)
Heterolíticas
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Formas de leitos comuns
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Velocidade do fluxo e formas de leito
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Filmes
Migração de ondulações de corrente
Ondulações cavalgantes
Anti­dunas
Leito Plano
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Migração de formas de leito e 
formação de estratificações
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estruturas sedimentares formadas
por migração de formas de leito
­Acamadamento – planos visíveis, marcados por diferença de granulação ou 
composição.
Estratificação – camadas de mais de 1 cm de espessura.
Laminação – camadas de menos de 1 cm de espessura (lâminas)
Série – conjunto de lâminas ou estratos
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estruturas sedimentares formadas
por migração de formas de leito
­ Marcas onduladas (preservadas)
Laminação cruzada
Laminação cruzada cavalgante
­ Dunas subaquáticas – estratificação cruzada
Acanalada
Tabular
­Dunas eólicas
Acanalada Tabular
­ Leito plano – laminação plana
­ Praia – estratificação inclinada
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014 Leito plano 
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Lineação de corrente
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Ondulação e laminação cruzada
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Laminação cruzada cavalgante
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Duna de crista sinuosa
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estratificação cruzada acanalada
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014Estratificação cruzada acanalada (Aa)
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Dunas de cristas retas
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estratificação cruzada tabular
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Line drawings to show an interpreted spectrum of 
sedimentary structures representative of the upper flow 
regime, from transitional dunes, through plane bed, 
transitional antidunes and antidunes, to chute and pool 
bedform states. Note that the drawings are intended to be 
scale­independent. Parting lineation is present on the 
bedding planes of many if not all of these structures.
Fielding (2006)
Transição entre os regimes de fluxo e estruturas de 
RFS
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
 Photographs of cross­bedding structures considered representative of the transition from dune to upper plane bed phase. A) Small­scale, washed out dunes, showing 
flat, eroded tops.  B) “Humpback cross­bedding” set, showing preservation of the complete bedform, reworking of the stoss side by small dunes or ripples, sigmoidal 
foreset geometry and flattening out of the lee side into an extensive bottomset.  C) Example of humpback cross­bedding transitional to flat lamination, showing flattening 
out of foreset bedding downdip and upward through the set, culminating in a convex upward (hummocky) bedform.
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Bacia do Tucano
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Photographs of test section (1á5 m wide) in Run 2 with water ˉow from right to left. (A) standing water­surface wave and 
developing antidune, (B) asymmetrical water­surface wave and antidune, with ˉow separation zone on upstream side of antidune 
prior to wave breaking,
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
(C) a breaking wave and (D) asymmetrical bedform migrating into antidune trough after wave breaking.
Alexander et al. (2001)
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estratificação por desestabilização de antidunas (Alexander, 2001)
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Formas de leito - Exemplos
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
Estratificações – Exemplos
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
   
GSA0621 ­ Princípios de Geologia Sedimentar ­ 2014
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