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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA ROTEIRO DAS AULAS DE ESTRATIGRAFIA A – 1ª PROVA Professora: Alice Costa Aula 1 – Introdução ao curso e revisão: Intemperismo e a origem dos sedimentos (ciclo sedimentar) Fontes de consulta • Decifrando a Terra, cap. 8 (pg. 139 a 165) e cap. 9 (pg. 167 a 190) • Para entender a Terra, cap. 7, cap. 8 (pg. 195-224) • Geologia Sedimentar, 2003 - Kenitiro Suguio. Capítulo 2 e 3 Tópicos principais Intemperismo: Definição, principais parâmetros físico-químicos envolvidos na alteração das rochas (pH, eH), tipos de intemperismo (físico e químico), fatores que controlam o intemperismo, o que determina o modo como as rochas se fragmentam? (Alívio de pressão, termoclastia, crioclastia, haloclastia, atividade físico-biológica), reações do intemperismo químico (oxidação, hidratação, hidrólise, dissolução, acidólise), produtos do intemperismo. Erosão: Definição, principais tipos de erosão. Transporte: Definição e principais agentes de transporte. Sedimentação: Definição, processos que controlam a deposição (subsidência e nível de base). Diagênese: Definição e principais processos diagenéticos. Aula 2: A origem do grão e classificação dos sedimentos Fontes de Consulta • Decifrando a Terra, cap. 8 (pg. 139 a 165) e cap. 9 (pg. 167 a 190) • Para entender a Terra, cap. 7, cap. 8 (pg. 195-224) • Geologia Sedimentar, 2003 - Kenitiro Suguio. Capítulo 2, 3 e 7 Tópicos principais Componentes de sedimentos e rochas sedimentares (Grão, matriz, cimento e poros). UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Classificação de grãos (Terrígenos, Aloquímicos, Ortoquímicos e Biogênicos) Classificação baseada na origem dos sedimentos: reflete a composição (siliciclásticos, carbonáticos, vulcanoclásticos, evaporíticos) Conceitos gerais: Alóctone x Autóctone, Piroclasto x Epiclasto, Extraclasto x Intraclasto. Tipos de grãos carbonáticos: oólitos, intraclastos, bioclastos. Aula 3: Aspectos texturais dos sedimentos Fonte de Consulta • Geologia Sedimentar. Kenitiro Suguio, 2003. Capítulo 5 Tópicos principais Definição textura: A textura é uma propriedade física do grão. Um elemento descritivo importante na classificação da rocha, interpretação do mecanismo deposicional e ambiente. Envolve a granulometria, seleção, morfometria e textura superficial dos grãos. Granulometria: definição, escala granulométrica de Wentworth (1922), o problema da escala granulométrica e como medir os diferentes grãos, significado geológico da granulometria Grau de seleção: definição, significado geológico. Morfometria: definição de arredondamento e esfericidade. Forma do grão de partículas com o mesmo grau de esfericidade (tabular ou oblato, equidimensional, laminar, prolato), significado geológico. Textura superficial dos grãos: Superfície lustrosa (textura polida e textura fosca), caso do verniz do deserto, feições de microrrelevo. Fábrica, grau de empacotamento e como influenciam na porosidade e permeabilidade. Aulas 4 e 5: Maturidade textural e composicional, classificação de rochas sedimentares Fontes de consulta • Geologia Sedimentar. Kenitiro Suguio, 2003. Capítulo 7 – pág. 172 a 174 • Rochas sedimentares. 2012. In: Petrografia Macroscópica das Rochas Ígneas, Sedimentares e Metamórficas, Sgarbi, G.N.C. pp. 307-382. Tópicos principais Maturidade textural: definição e significado geológico, forma de avaliação no sedimento, conforme o esquema abaixo. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Maturidade composicional: definição, significado geológico, exemplos de ambientes e tipo de maturidade composicional. Classificação das rochas sedimentares: detríticas, químicas e biogênicas. Mineralogia das rochas sedimentares e fatores controladores. Classificação das rochas sedimentares detríticas: Ruditos (Conglomerados e brechas), diamictitos, Arenitos (quartzoarenito, arcóseo, litoarenito, wacke), Pelitos (argilito, siltito), folhelho, ritimito. Classificação das rochas químicas e biogênicas: calcário, dolomito, evaporito, sílex, fosforito, rochas ricas em ferro, carvão. Aula 6: Padrões de escoamento de fluidos, geração das formas de leito e estruturas sedimentares Fontes de consulta UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA • Geologia Sedimentar, 2003 - Kenitiro Suguio. Capítulo 3. Itens 3.1 e 3.2( pág 29 a 37), Cap. 8 (Itens 2.4.3 a 2.4.8) e capítulo 6 • Press, F. et al. 2006. Para entender a Terra – Cap. 14 páginas 341 a 345 • Tucker, M.E., 2014. Rochas Sedimentares: guia geológica de campo. Capítulo 5. • Sedimentology and Stratigraphy, 2009 – Gary Nichols. Capítulo 4. Itens 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 Tópicos principais Como as partículas se movem em um fluido? – Rolamento e deslizamento (tração), saltação e suspensão, formando a carga de leito e carga de suspensão. Forças que movem o grão: Forças de corpo (peso, empuxo), força de superfície (coesão, fricção, esforço tangencial e ascendente), efeito Bernoulli. Relação entre velocidade do fluxo e movimento das partículas: Gráfico de Hjusltrom. Lei de Stokes e velocidade de decaimento das partículas Comportamento dos fluidos: densidade, viscosidade, competência, capacidade Tipos de fluxos: Laminar e turbulento, número de Reynolds, Número de Froude, regime de fluxo inferior e regime de fluxo superior: definição, características e geração das formas de leito. Agentes transportadores: Transporte de grãos livres: fluidos de baixa viscosidade e a interação dos grãos adjacentes não comprometem a trajetória do movimento: Água e Ar Transporte gravitacional: fluidos de alta viscosidade devido a alta concentração e maior interação entre as partículas transportadas: Gravidade e Gelo Características de cada agente transportador (fluxo unidirecional ou bidirecional, turbulento ou laminar, regime de fluxo e ambientes encontrados) Água – quatro tios de fluxo: Corrente, oscilatório ou ondas, marés e correntes oceânicas. Características do transporte por vento. Formas de leito: definição, fatores que influenciam na geração das formas de leito, importância de estudá-las. Origem das formas de leito e processo de migração de formas de leito UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Gráfico de estabilidade das formas de leito por corrente: ripples, dunas, camada plana, antidunas Formas de leito x condições de fluxo: As ripples 2D (retas) são formadas em águas profundas por correntes de baixa velocidade. As ripples 3D (sinuosas) são associadas aos ambientes de águas rasas e altas velocidades de correntes. Definição das estruturas sedimentares e importância de estudá-las. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS/ DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Estruturas sedimentares deposicionais ou geradas por fluxo: definição de acamamento, laminação, estratificação, set, coset, forset, bottom set, top set. Estruturas formadas por corrente: estratificação horizontal, estratificação cruzada tabular, tangencial, acanalada, estratificação cruzada sigmoidal) Estruturas formadas por fluxo influenciado por regime de maré: estratificação cruzada espinha de peixe, acamamento heterolítico (flaser, wavy, lenticular). Estruturas formadas por fluxo oscilatório: wave ripple Estruturas formadas por ondas de tempestade: estratificação cruzada hummocky e estratificaçãocruzada swaley). Outras estruturas deposicionais: acamamento maciço, gradação interna (normal e reversa). Obs.: Todas as estruturas devem conter modo de formação, morfologia e desenhos esquemáticos ilustrativos. Estruturas geopetais: Qualquer feição da rocha que indica a relação de topo e base do tempo de formação da rocha. Estratificação cruzada, Estratificação gradacional, ripples, pillow lavas Saber definir a direção em que as camadas são mais jovens (empilhamento estratigráfico) e saber o sentido e direção de paleocorrente.
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