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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Campus Itapina Disciplina: Fitopatologia I- Curso: Agronomia Professora: Data: 23 Entregana aula do dia 01/12/15, ou por email. Nome: Beatriz Antoneli de Souza Atividade proposta: Faça a leitura dos textos propostos e responda os questionamentos? Texto 1: Mosaico Amarelo do Pimentão em Tomateiro (PepYMV) a) Quais os sintomas induzidos na planta de tomate quando infectadas por esta virose? R: Os sintomas característicos nas plantas infectadas são de “mosaico amarelo”, as plantas muito afetadas tornam-se definhadas e improdutivas, e os frutos que se formam perdem o valor comercial, registrando-se assim perdas elevadas. Muitas vezes em função das cultivares plantada, os sintomas da doença são de mosaico difuso a leve, o que dificulta o diagnóstico no campo. As plantas se tornam infectadas ao longo da fileira. Geralmente os primeiros sintomas da doença no campo são observados quando as plantas apresentam entre 15 a 30 dias após o transplantio. Na fase inicial da doença, os sintomas são por vezes confundidos com deficiências nutricionais, o que tem levado alguns produtores ao uso intensivo de adubos foliares sem necessidade, causando desequilíbrios e tornando as plantas mais suscetíveis. b) Descreva as formas de disseminação desta virose. R: O vírus é transmitido por afídeos (pulgões), que quando sugam as plantas doentes, levam o vírus para as plantas sadias. Algumas plantas daninhas são também infectadas pelo vírus e servem de fonte de inóculo. c) Quais são as estratégia para o controle desta virose? R: Não existem produtos químicos para controlar o vírus nas plantas doentes, e atualmente todas as cultivares e híbridos de tomate plantados no Estado são suscetíveis, variando a severidade. Assim as medidas de manejo a seguir devem ser adotadas pelos produtores para minimizar as perdas: produzir as mudas em locais protegidos por tela à prova de insetos (tela antiafídica), para evitar a contaminação; pelo modo de transmissão do vírus as pulverizações com inseticidas são ineficientes, bem como não adianta fazer barreiras com lonas ou telas nas lavouras no campo; evitar o plantio escalonado na mesma área, ou seja, plantios novos muito próximos de lavouras na fase de colheita; evitar o cultivo continuado de tomate e de pimentão, que também é susceptível, durante o ano na mesma região; eliminar as plantas doentes (roguing), na fase inicial de plantio, reduzindo assim as fontes de inóculo e a disseminação do vírus na lavoura; eliminar imediatamente após a fase de colheita as lavouras improdutivas. Esta prática deve ser feita por todos os produtores da região, uma vez que os restos de cultura no campo podem estar infectados e servirem de fonte de inóculo para as outras lavouras. Texto 2: Virus do mosaico da bananeira a) Como identificar esta doença nas mudas de banana? R: A identificação da doença e observada nas folhas, onde geralmente aparecem listras verdes- claras entremeadas com listras verdes escuras dano o aspecto de mosaico, ondulações nas bordas das folhas e redução do limbo foliar. Nos pecíolos das folhas, também pode ocorrer estrias verdes escuras. As plantas infectadas geralmente apresentam uma redução no crescimento, ocorrendo à produção de cachos pequenos e sem valor comercial. Na identificação da doença em campo, deve se ter o cuidado de não se confundir os sintomas causados pelo vírus com aqueles provocados por deficiências micronutrientes ou fitotoxidez causada por herbicidas. b) Quais são as formas de disseminação do patógeno? R: As mudas infectadas são a principal forma de disseminação do vírus. Os pulgões alfideos, que se alimentam de plantas doentes, também transmitem o vírus para plantas sadias. Mais de 60 espécies de pulgões são capazes de transmitir este vírus. E a contaminação de ferramentas utilidadas nos tratos culturais também são meios de disseminação do vírus. c) Que estratégias você adotaria para o manejo desta virose? R: Usar sempre mudas sadias, provenientes de viveiro credenciado; Eliminar imediatamente as plantas com sintomas da doença, para evitar a disseminação, erradicar toda touceira uma vez que apenas o corte da planta adulta não é suficiente para eliminar o vírus, já que as novas brotações já crescem doentes; fazer a defecção das ferramentas usadas os tratos culturais; Evitar cultivar leguminosas, curcubitáceas e outras plantas hospedeiras do vírus em consorcio com a banana. Texto 3: Nematoides das galhas radiculares da goiabeira a) O que podemos dizer deste patógeno introduzido no nosso Estado? R: Podemos disser que o nematóide-das-galhas, Meloidogyne mayaguensis, é um dos Aprincipais fatores limitantes à produção e à qualidade dos frutos da goiabeira em várias partes do mundo. A constatação, em 2006, pela primeira vez no Estado do Espírito Santodessa espécie de nematóide em pomares comerciais de goiabeiras da cv. Paluma traz grande preocupação àsustentabilidade dessa cultura, uma vez que o nematóide compromete as funções do sistema radicular (absorção e translocação), além da resposta inadequada às práticas de adubação. utro agravante da presença do nematóide é a inexistência, até ao momento, de Omedidas eficazes de controle, o que vem reduzindo a vida útil dos pomares infestados no País. Essas características, aliadas ao amplo número de hospedeiros e sua dispersão nacional, já presente em mais de oito estados, estão trazendo uma grande preocupação aos técnicos e produtores envolvidos no agronegócio goiaba. b) Como conviver com a doença? R: Fazendo o manejo correto, adquirir mudas de viveiristas credenciados e exigir o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), bem como a nota fiscal de compra das mudas; escolher áreas livres do nematóide, mediante análise nematológica do solo; utilizar, em qualquer etapa dos tratos culturais, máquinas e equipamentos agrícolas desinfestados.
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