PIM VII processos gerenciais

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
Régis Weber 
RA 1603105 
 
 
 
PETROBRAS TRANSPORTE S.A. 
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VII 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
Régis Weber 
RA 1603105 
 
 
 
PETROBRAS TRANSPORTE S.A. 
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VII 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII apresentado 
à Universidade Paulista – UNIP Interativa, como 
parte da avaliação para obtenção do certificado 
de Tecnólogo em Processos Gerenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
 
 
 
RESUMO 
A Transpetro como empresa de logística especializada no transporte de cargas, 
petróleos e derivados. É uma empresa subsidiária da Petrobras e com esta, faz cerca 
de 40% de todo o transporte. A empresa também realiza o transporte de cargas à 
longa distância, aquelas relacionadas a outros países. A companhia possui um 
sistema de logística integrada, na qual é capaz de envolver vários processos desde o 
carregamento da carga até a chegada do produto ao consumidor. De forma geral, a 
Transpetro possui uma visão sócio ambiental em que relaciona, não apenas as suas 
produções, como também a preservação do meio ambiente e a segurança e saúde de 
todos os ligados direta e indiretamente a companhia. 
Palavras-chave: ambiente, segurança, saúde, logística, consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 05 
2.1 Logística Integrada .............................................................................................. 05 
 2.1.1 Indicadores de Desempenho ................................................................. 05 
 2.1.2 Gestão de Custos .................................................................................. 06 
 2.1.3 Gestão de Riscos ................................................................................... 06 
 2.1.4 Roteirização .......................................................................................... 07 
 2.1.5 Rastreamento ........................................................................................ 08 
 2.1.6 Questão ambiental na gestão de transporte .......................................... 09 
 2.1.7 Política de Renovação de Frota ............................................................. 10 
 2.1.8 Gerenciamento da Cadeia de Suprimento ............................................. 11 
 2.1.9 Gestão de Produção ............................................................................. 13 
 2.1.10 Sistemas de Produção e Arranjo Físico ............................................... 14 
2.2 Gerenciamento de Sistema de Informação .......................................................... 15 
2.3 Desenvolvimento Sustentável ............................................................................. 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................19 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................20 
 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 É uma empresa brasileira, de nome Petrobras Transporte S.A – Transpetro, 
que atua no transporte de cargas, inclusive aquelas relacionadas aos produtos da 
Petrobras. 
 Ela foi criada em 1998 com base na lei 9.478/97, a chamada Lei do Petróleo, 
que autorizava a Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras à criação de subsidiárias para a 
realização de atividades previstas nesta, desde o armazenamento de granéis, 
petróleos e derivados, utilizando de dutos, terminais ou embarcações próprias ou de 
terceiros à construção e operação de novos dutos, terminais e embarcações. 
 Ela faz o armazenamento e o transporte de produtos do tipo petróleo e 
derivados, etanol e biocombustíveis. E também, os transportes de cargas para 
distribuidoras de combustíveis e de gás natural, indústrias, usinas termelétricas e 
refinarias. 
 Vale ressaltar que a Transpetro atua em consonância com o Sistema 
Petrobras. Este é um grupo de empresas que atuam de forma integrada na cadeia de 
produção e distribuição de combustíveis e derivados do petróleo. O Sistema Petrobras 
é composto pela própria companhia, Liquigás, Petrobrás Biocombustíveis e Gaspetro. 
A Liquigás atua na distribuição, engarrafamento e comercialização de gás liquefeito 
de petróleo. 
 A Petrobrás Combustíveis, tem a missão de produzir biocombustíveis, 
contribuindo para a matriz energética brasileira e a redução da emissão dos gases do 
efeito estufa e o desenvolvimento das regiões em que atua. E, a Gaspetro possui um 
relacionamento direto à ampliação do gás natural em todo o país, ela faz o transporte 
do gás natural por meio de distribuidoras estaduais, entregando para residências, 
indústrias, comércios, usinas e veículos automotivos. 
 A Petrobras Transporte S.A – Transpetro é dita como a empresa brasileira de 
atuação global que opera em um total de 14,87 mil quilômetros de oleodutos e 
gasodutos, quarenta e sete terminais, sendo vinte terrestres e vinte e sete aquaviários, 
assim como cinquenta e seis navios para armazenamento e transporte de produtos. 
5 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Logística Integrada 
 Grande parte do transporte realizado pela Transpetro é chamado de 
cabotagem, no qual a mercadoria é escoada dentro do próprio território, sendo 
transferida para portos locais. Ainda assim, ela também realiza navegações de longo 
curso, sendo caracterizadas pelas navegações entre países. 
 É impossível estruturar o que existe dentro de uma empresa sem o 
conhecimento de sua estrutura, porquanto a apresentação de um organograma é 
necessária para averiguar quais os departamentos são excelências nos termos de 
pesquisa. A empresa possui departamentos que atuam desde a gestão financeira dos 
seus bens de transporte à operações de manutenção desses. 
 A Transpetro possui uma frota de navios que operam no Brasil e no exterior, 
viabilizando a operacionalização do transporte de petróleo, derivados e gás liquefeitos 
de petróleo, na cabotagem e no longo curso, as atividades de exportação e importação 
desses produtos, cujas atividades ocorrem sob a gestão do Diretor de Transporte 
Marítimo. Por ser uma empresa que atua especificamente com transporte de cargas, 
o seu bem principal são os meios de transporte, a exemplo de navios e caminhões. 
2.1.1 Indicadores de Desempenho. 
 Para a obtenção de um estudo sobre o desempenho, estudiosos afirmam que 
são precisos observar algumas categorias sendo elas as da qualidade, quantidade, 
relações e modo. 
 A combinação desses conceitos pode se entender como sendo um arranjo de 
categorias de dado sujeito ou sistema. Adequando esses aspectos as atividades 
diárias, é possível observar que um serviço de entrega urbana terá desempenho 
medido com base em combinações de atributos considerados importantes para o 
objetivo. 
 Assim, é possível averiguar que o transporte, possui como sua principal 
característica o deslocamento da mercadoria, dando utilidade ao espaço físico. Deste 
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modo, é possível mediro desempenho nos serviços de transporte com relação as 
entradas e saídas à demanda dos clientes. Com base nesses indicadores, são obtidas 
as informações de que os navios da Transpetro transportam anualmente, 
aproximadamente um total de 40% da carga movimentada por via marítima em todo 
o sistema Petrobras. 
 No ano de 2016, a Transpetro e sua subsidiária TIBV, movimentaram pelo 
transporte marítimo um montante de 78,7 milhões de toneladas de petróleo e seus 
derivados. Em relação ao ano de 2015, o desempenho desse sistema de transporte 
foi 18,8% menor. 
 A frota da Transpetro possui um índice de eficiência operacional relacionado 
ao Índice de Disponibilidade Operacional (IDO), que mede as horas em que a 
embarcação esteve operando ou pronta para operar, atingindo as expressivas marcas 
de 99,26% sem docagem e 94,79% com docagem, que são as paradas obrigatórias 
dos navios. 
2.1.2 Gestão de Custos. 
 Com o relatório administrativo da empresa do ano de 2016 foi possível observar 
que a empresa fez um investimento de R$ 884 milhões na construção de navios no 
país. Também sendo investidos em docagem dos navios um total de R$ 134 milhões. 
 Há alguns tipos principais de navios, podendo ser porta-contêineres, que 
possuem a especialização no transporte de cargas acondicionadas em contêineres, 
cargueiros, graneleiros para graneis secos, entre outros. 
Desses valores apresentados, há o destaque para a construção de três navios 
gaseiros e um Suez Max, que é um navio petroleiro, podendo ser um tanque de granel 
líquido ou um ore-oil, com dimensões que permitem a passagem pelo canal de Suez. 
Consequentemente, correspondem um total de 83% de todo o investimento da 
empresa realizado no ano de 2016. 
2.1.3 Gestão de Risco. 
7 
 
 
 
 O termo gerenciamento de riscos é a adoção de um conjunto de técnicas 
preventivas que visam identificar, avaliar e evitar ou até minimizar os efeitos de perdas 
ou danos que possam ocorrer no transporte de mercadorias nas atividades 
empresariais e de transporte. 
 Como gestão de risco, a Transpetro detalha o seu planejamento instaurado no 
ano de 2017 com planos para até o período final de 2021. Esse plano de negócios e 
gestão, detalha o planejamento operacional com foco em segurança e o planejamento 
financeiro para os próximos cinco anos, definindo duas métricas principais para a 
orientação da estratégia da companhia. 
 O plano prevê a adoção de novas medidas para a redução de custos, os 
chamados gastos operacionais gerenciáveis, por poderem ser previstos e calculados. 
 Dessas ações, são destacados a implantação de ferramentas de gestão como 
o Orçamento Base Zero (OBZ). Assim, a Transpetro definiu uma base de 8% para ser 
reduzida em comparação com os valores estimados no plano anterior. 
2.1.4 Roteirização. 
 A roteirização é a forma como um produto será escoado a partir de um ponto 
específico. Esse processo deve ser seguido por uma rota determinada, passando por 
outros locais e obedecendo uma sequência de paradas que deverá ser cumprida pelo 
veículo da frota. O objetivo é visitar um conjunto de pontos geograficamente dispersos 
em locais predeterminados que necessitem de atendimento e recebimento de 
mercadorias. 
 A Transpetro, como uma empresa que faz da utilização de hidrovias, também 
sobre com a roteirização definida de acordo com o curso desta ou para cargas de 
longa distância, assim, adentrando a um dos principais problemas da roteirização. 
 Um dos principais problemas da roteirização de veículos é a definição de rotas 
que minimizem o custo total de atendimento, tendo cada, um início e um término no 
depósito ou base de veículos, assegurando que um ponto seja visitado apenas uma 
vez e a demanda em qualquer rota não exceda a capacidade do veículo atendido. 
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 Uma grande parcela referente aos custos do sistema de transporte e 
distribuição estão relacionadas com o problema da roteirização e programação de 
veículos. Assim, esses setores ligados a logística de transporte e distribuição de 
cargas são observados sobre três fatores. 
 O primeiro é relacionado às decisões que envolvem a determinação de quais 
clientes serão atendidos por cada veículo e quais as rotas e programações devem ser 
cumpridas no serviço de distribuição da carga.Por conseguinte, o objetivo é a redução 
dos custos de operação e de investimento, sem que seja comprometido o nível de 
serviço acordado e exigido pelo cliente na contratação. 
 E, relativamente as restrições associadas às rotas que dizem respeito ao tempo 
máximo de viagem permitido, observando a capacidade de carga do veículo, as 
regulamentações, os recursos disponíveis, o máximo de paradas, entre outros pontos 
principais. 
2.1.5 Rastreamento. 
 O sistema de rastreamento é fundamental para quando a mundialização dos 
mercados comerciais torna difícil a identificação da origem das matérias primas e das 
circunstancias em que se realiza a produção dos alimentos em face do aumento da 
cadeia produtiva. 
 Essa indicação permite a identificação de lotes defeituosos ou contaminados 
para o bem de definir a responsabilidade de cada um dos intervenientes na produção. 
Capaz de permitir uma rápida intervenção em prol de uma eficácia maior. 
 Roteirização e rastreamento são dois segmentos interconectados, para tanto, 
é possível salientar que um bom sistema que compreende esses dois pontos é aquele 
em que apoia o transportador no momento de sua saída e dá suporte para o seu 
retorno à base com segurança. 
 Atualmente, um meio extremamente comum de rastreamento é pelo GPS. 
Sendo uma ferramenta que auxilia o acompanhamento da carga e do veículo, o 
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sistema consiste basicamente em uma central de controle e uma conexão de 
comunicação entre este e a central. 
 Muito comum, o sistema de rastreamento GPS está bastante inserido na 
segurança de veículos tanto de transporte como de passeio. Assim como no uso nas 
atividades de logística aplicada, no gerenciamento de frotas não apenas urbanas, mas 
também aéreas, subterrâneas e aquaviárias. 
 A Transpetro também utiliza de rastreamento por GPS para manter a sua 
segurança em relação ao transporte de suas cargas valiosas. Dessa forma, eles são 
capazes de precisar a localização, a distância percorrida e a distância restante para o 
local de descarga. 
 A companhia também disponibiliza o sistema de rastreabilidade dos seus 
produtos para com seus clientes, afim de manter a identificação e o monitoramento, 
um conjunto de medidas que permite controlar as movimentações da carga. 
2.1.6 Questão ambiental na gestão de transporte. 
 A Transpetro possui o objetivo de aprimorar a segurança de suas operações e 
prevenir lesões e doenças que possam a vir causar pelo transporte de cargas e 
preservar o meio ambiente. Assim, ela atua por meio da disseminação de 
fundamentos, conceitos e práticas que se desdobram em programas e ações com 
compromisso ambiental e social. 
 A companhia possui um objetivo e compromisso socioambiental, assim, ela 
atua na recuperação de áreas da mata atlântica localizadas na Floresta Nacional de 
Goytacazes, em Linhares (ES), na área de influência do seu oleoduto Cacimbas-
Vitória. 
 Ela também mantém um hectare de restinga e manguezal na localidade de 
Campo Grande, em São Mateus (ES), localizado próximo ao Terminal Norte 
Capixaba. A companhia busca um desenvolvimento sustentável em que as 
necessidades da atual geração possam ser alcançadas sem o desvio e a quebra de 
integridade possa ocorrer para com as gerações futuras. 
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 Essa busca do não esgotamento de recursos, tem carácter não apenas social, 
mas também político e financeiro, tendo em vista que o governodispõe de insumos 
para empresas que utilizem de técnicas e demonstrem a busca pela preservação e 
continuidade do meio ambiente. 
2.1.7 Política de renovação da frota. 
 Renovação de frota é um objetivo obrigatório para empresas que atuam nas 
áreas de transporte, tendo em vista que a movimentação da carga é o meio de lucro 
da empresa, é preciso substituir e adicionar novas opções que condizem com as 
tecnologias de ponta capazes de auferirem lucro e convidar novos clientes para a 
empresa. 
 O Programa de Modernização e Expansão de Frota – PROMEF foi instaurado 
pelo Governo Federal no ano de 2004. Com um investimento inicial de R$ 11,2 bilhões 
para a construção de quarenta e nove navios e vinte comboios hidroviários. 
 Até o final do ano de 2015 a Transpetro já havia recebido a sua 12ª 
embarcação, sendo este um navio Suez Max Marcílio Diaz. A carteira de 
investimentos do Programa de Negócios e Gestão 2017-2021 da Transpetro totaliza 
um total de US$ 1,497 bilhão. 
 Desse total, é priorizado um montante de US$ 870,1 milhões, o equivalente à 
58% para a PROMEF, sendo esse valor apenas para a construção e renovação da 
frota da companhia. Do valor total, também é separado 14% para a docagem e 25% 
para a manutenção dos navios e da infraestrutura do sistema da Transpetro. 
 A Transpetro possuindo o objetivo de reduzir a idade média da sua frota, no 
ano de 2016 alienou dois navios, assim a idade média da sua frota caiu de 15,4 anos 
para 14,3 anos em 2016. 
 Hoje a companhia possui uma das maiores frotas de navios petroleiros do 
mundo. Ela também conta com a terceira maior frota mundial de navios de 
posicionamento dinâmico, com embarcações com idade média de 9,2 anos, sendo 
uma das menores entre as frotas mundiais. 
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 É importante observar que a companhia depende de uma renovação de frota 
para angariar o máximo de clientes possíveis. Assim como qualquer outra empresa 
necessita de um equipamento moderno e funcional, não apenas para demonstração 
aos clientes, mas, também para a utilização de equipamentos econômicos. 
2.1.8 Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. 
 A logística é um processo importante para a fabricação de todo e qualquer 
produto atualmente. Ela faz referência desde a aquisição da matéria prima à entrega 
do produto para o consumidor final. 
 Jacobsen (2003) é capaz de dizer que a logística integrada busca pela 
aproximação não apenas do consumidor final, mas também do fornecedor. Assim, 
trabalhando em conjunto na promoção da qualidade, podendo ser do produto ou do 
atendimento prestado. 
 Ching (1999) diz que há uma corrida pela integralização da cadeia logística. 
Assim, se tornando evidente a necessidade de estender a lógica da integração para 
com as fronteiras da empresa e a inclusão de fornecedores e clientes. 
 Ainda nesse mesmo pensamento, Novaes (2004) explica que a moderna 
logística procura incorporar alguns segmentos necessários, como os prazos 
previamente acertados e cumpridos integralmente, a integração efetiva e sistêmica 
entre os setores da empresa, e vários outros pontos importantes. 
 Bertaglia (2009, p.5) refere-se a cadeia de suprimento como um conjunto de 
processos requeridos para a obtenção de materiais capazes de agregar valor de 
acordo com a concepção dos clientes e consumidores, assim como disponibilizar 
produtos para o local e data dos quais os consumidores desejam. 
 Assim, é possível observar que Bertaglia demonstra que os processos 
envolvem fornecedores e clientes, assim como ligam empresas desde o ponto inicial 
da obtenção da matéria prima até o momento em que o produto será consumido. 
 Fleury (2000) também descreve os processos de implantação do conceito de 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento como tendo um total de sete fases, destas 
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estão: o relacionamento com os clientes; o serviço aos clientes; a administração da 
demanda; o atendimento de pedidos; a administração do fluxo de produção; as 
compras de suprimentos; e, a fase de desenvolvimento de novos produtos. 
 Na cadeia de suprimentos as logísticas de abastecimento fazem referência ao 
fornecedor, já a logística de distribuição chega a fazer referência ao distribuidor do 
produto e ao cliente final. A fábrica é referenciada pela logística interna. 
 Para a implementação desse sistema de logística, e para que este seja bem-
sucedido, é necessário que alguns elementos sejam observados, desde a confiança 
do cliente ao produto, entre outros. 
 As relações de longo prazo também são estratégias que permitem a renovação 
de contratos com fornecedores e o desempenho de acordo com o que foi acordado. 
 O compartilhamento de informações e as forças individuais da organização 
fazem referência aos clientes e fornecedores. Dessa forma, podem haver troca de 
informações relacionadas aos produtos e valores, podendo tornar essa troca lucrativa. 
 Na primeira, as informações podem incluir desde as especificações a novos 
produtos ao planejamento e a programação de uma base de dados do cliente, assim 
tornando um sistema completo com informações necessárias. 
 Na segunda, faz-se referência a uma relação de longo prazo com o fornecedor, 
assim, permanecendo no mercado por bastante tempo. Dessa forma, os dois estarão 
sempre em contato para garantir um sistema lucrativo. 
 Esse sistema de logística faz parte da Transpetro desde o momento da busca 
da carga para o transporte até a fábrica, assim como até o fornecedor. Podemos 
utilizar como exemplo a forma como a produção e o transporte de combustível 
automobilístico é feita. 
 Dessa forma, a Transpetro faz o transporte do petróleo dos terminais da 
Petrobras, muita das vezes esses localizados no mar, para o direcionamento à 
fabricas. Ela também é responsável pela entrega do combustível aos fornecedores 
finais, realizando esta entrega a partir de veículos terrestres. 
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2.1.9 Gestão de Produção. 
 Desde muitos anos atrás a gestão de produção já é empregada para a 
construção de grandes projetos. De uma forma que o sistema não possa sofrer muitas 
percas, a gestão da produção gera sofisticação e requer uma grande coordenação 
com outras áreas. 
 Uma das contribuições de Henri Ford para com a gestão de produção diz 
respeito a sua montagem de carros, seu sistema de produção, dessa forma havia uma 
coordenação estonteante a fim de estabelecer um progresso durante a construção. 
 De acordo com Bertaglia (2009) o termo produção remete-se a um conjunto de 
plantas, equipamentos e linhas de montagem. 
 Dessa forma, as organizações produtivas possuíam o foco na gestão da 
manufatura, enfatizando as técnicas e os métodos, atividades repetidas e a 
capacidade de desenvolvimento e maior produtividade. 
 Assim, as atividades de produção que são capazes de se enquadrar no modelo 
de entrada de recursos e na transformação, são capazes de serem denominadas 
recursos de transformação. 
 Há características que devem ser analisadas para com relação a gestão de 
produção de qualquer que seja o produto. De forma com que essas características 
possam ser diversas e contribuírem com materiais físicos e informações aos 
consumidores. 
 As propriedades físicas são os materiais transformados assim como as suas 
características físicas, como formato e composição quando alteradas. 
 A localização diz respeito ao transporte, podendo fazer referência também a 
transmissão de dados. 
 A armazenagem tem como principal característica a estocagem de algum 
produto. A Transpetro realiza a estocagem de produtos provenientes dos seus 
clientes, assim como o transporte para uma área de estocagem privada. 
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 A posse, estado fisiológico e psicológico são referentes as característicasde 
compra, venda, pessoas envolvidas e a visão de entretenimento psicológico. 
2.1.10 Sistemas de Produção e Arranjo Físico. 
 De acordo com Moreira (2000) o sistema de produção deve ser definido como 
um conjunto de atividades inter-relacionadas, envolvidas na produção de bens (caso 
de indústrias) ou de serviços. 
 Alguns elementos são necessários para com estas classificações da gestão de 
produção, dentre elas estão os elementos constituintes, aqueles capazes de converter 
insumos através de um subsistema de conversão em produtos ou serviços. 
 Moreira (2000) refere-se aos elementos constituintes de forma que estão 
ligados sob o subsistema de controle, tendo as entradas e saídas todas convergindo-
se em relação a transformação. 
 Os insumos podem ser variados entre externos, de mercado ou primários. 
Dessa forma, cada um dos insumos é classificados de acordo com o caráter da 
informação que possuem, com a legislação, economia, produto, desejo dos clientes, 
e recursos empregados. 
 O subsistema de conversão e transformação é o que transforma os insumos 
em produtos finais e está diretamente ligado ao tipo de entrada a ser transformada, 
ela pode ser desde um processamento de materiais, um processamento de 
informação ou um processamento de consumidores. 
 O subsistema de controle faz referência ao conjunto de atividades que visa 
assegurar as programações estabelecidas, assim como o seu cumprimento. Padrões 
estabelecidos e recursos também podem ser formas eficazes de implementação de 
um sistema qualitativo. 
 As saídas podem ser diretas ou indiretas, de forma que os produtos gerados 
causem receita, sejam bens tangíveis ou serviços. 
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 Arranjo físico segundo Slack (2002) é uma operação produtiva que se preocupa 
com o posicionamento físico dos recursos de transformação, assim, pode-se dizer que 
o arranjo cuida de colocar em ordem todas as instalações, máquinas, equipamentos 
e pessoal da produção. 
 Dessa forma, a orientação física das instalações, máquinas, equipamentos e o 
pessoal de produção acaba por ser mais eficiente. Também é determinado a maneira 
como os recursos transformados fluem pela operação. 
 Pela Transpetro, o sistema de arranjo físico faz total sentido quando é aplicado 
ao transporte dos insumos da Petrobras, para com o fornecedor final. Dessa forma, o 
processo de produção traz valores agregados verticalmente à companhia. 
2.2 Gerenciamento de Sistema de Informação. 
A substituição da habilidade e das formas de esforço humano, em caráter da 
utilização de máquinas de informação, também é apresentado em forma de uma 
gestão comercial, podendo ser aplicadas dentro da visão comercial, distributiva e 
industrializada do mercado atual. 
 De uma forma geral, esses conceitos são bastante antigos, sendo atingidos por 
uma grande quantidade de tempo, de forma a aplicar uma maior capacidade de 
implementação no mercado antigo e atual. 
Podemos verificar juntamente com a revolução industrial, e a busca por fontes 
de energia potentes e ilimitadas, além da substituição da carga humana utilizada, por 
formas mais tecnológicas. 
 Chiavenato (2003) diz que a tecnologia sempre influenciou poderosamente o 
funcionamento das organizações a partir da Revolução Industrial. Ele foi capaz de 
afirmar que, a partir do século XVIII os avanços foram constantes, desde a criação da 
máquina de escrever e a invenção do telefone no fim do século XIX, o que promoveu 
a expansão e a descentralização das organizações, que rumaram para novos 
mercados. 
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 Com a invenção e a disseminação dos computadores, a forma de atuação das 
companhias receberam um grande aumento de atividade. Isso, pela capacidade de 
gerenciamento e operação de números expressivos para cada negócio, além da 
facilidade na forma de operação. 
Com isso, essa aplicabilidade e confiabilidade empregada na tecnologia, 
muitas das vezes, abrange diversas atividades, com uma grande facilidade e 
capacidade de automação, juntamente com aquelas operacionalizadas pela 
comercialização de produtos de forma online. 
 Para a utilização das formas de tecnologia, no meio comercial e geracional de 
produtos e serviços, deve levar em conta alguns fatores de viabilidade, dentro de 
custeio e benefícios mensuráveis e não mensuráveis. Com isso, é possível considerar 
uma realidade econômica que possa vir a agregar valor político-social para a atuação 
da companhia, que possua uma maior visão em gestão de TI. 
 Ainda assim, dentro desses meios, temos que utilizar de técnicas de sistemas 
de informação para a centralização das atividades comerciais, com uma grande 
implementação de formas de TI e de propriedades empresariais, gerando um menor 
impacto para a empresa e uma melhor observância dos seus princípios operacionais, 
no mercado de atuação. 
“A governança abrange diferentes aspectos da gestão de TI: os princípios da 
estratégia de TI, sua relação com a estratégia organizacional e a arquitetura 
sobre a qual são baseadas as corporações de TI. Trata também das 
integrações e das padronizações, as políticas associadas à infraestrutura de 
TI, suas aplicações, incluindo a forma de diagnósticos e o atendimento das 
diferentes necessidades organizacionais, convertendo nos investimentos em 
TI” (AKABANE, 2012). 
 Como Akabane observa, os princípios, integrações e padronizações da 
governança de TI, podem e devem ser utilizados para uma melhor operacionalização 
do mercado e da forma de atuação da companhia. Com isso, temos que a empresa 
possui um maior envolvimento com a gestão operacional e estrategista, com 
operações que levam todos os pontos necessários em utilização. 
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2.3 Desenvolvimento Sustentável. 
 O desenvolvimento sustentável começou a ser difundido a partir do século 20, 
período em que a industrialização provocou uma alta concentração populacional, 
consumo excessivo e a contaminação dos recursos naturais. 
 A partir dessa época, a intensificação dos problemas econômicos e a 
relevância dos problemas ambientais foram crescendo e desencadeando a visão da 
sustentabilidade. 
 A Transpetro possui objetivos que visam a segurança, o meio ambiente e a 
saúde não apenas dos seus funcionários, mas também de todos os envolvidos 
indiretamente durante as ações da empresa. 
 Ela busca aprimorar a segurança durante as operações, a prevenção de lesões 
e doenças, a preservação do meio ambiente, a atuação em meios de disseminação 
de fundamentos e conceitos que possam se desdobrar em um desenvolvimento válido 
para a sociedade e o meio ambiente. 
 A companhia, em seu cumprimento do compromisso socioambiental, investe 
na recuperação de áreas de influência dos seus oleodutos e inaugura viveiros em 
várias regiões do país, em busca da conservação da biodiversidade. 
 Em relação a indicadores de meio ambiente, o volume de vazamento de óleo e 
derivados da Transpetro, ficaram enquadrados abaixo do limite de alerta, dessa forma, 
buscando que suas atividades não agridam de forma generalizada o meio ambiente. 
 O Sistema de Gestão de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança (SGI 
de QSMS) da Transpetro, por meio de processo de auditoria externas, obteve a 
renovação pela quarta vez, das certificações nas normas ISO 9.001 (Qualidade), ISO 
14.001 (Meio Ambiente), OHSAS 18.001 (Saúde e Segurança). 
 A ISO 9.000 estabelece diretrizes para selecionar qual a norma deve ser usada 
em determinada empresa. Dito isso, a ISO 9.000 é uma norma que determina qual a 
especificação ou requisitos a empresa deve seguir e atender para que possa obter a 
certificação por meio de uma auditoria de um organismo certificador. 
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 A ISO 9.001 diz respeito a garantiada qualidade oferecida pela empresa. 
Todas elas possuem características que visam a sustentabilidade, formas de 
preservar o meio ambiente e expandir a empresa. 
 A série ISO 14.000 é um conjunto de normas que visam o sistema de gestão 
ambiental, isso abrange um total de seis áreas, sendo o sistema de gestão ambiental, 
as auditorias ambientais, a avaliação de desempenho ambiental, a rotulagem 
ambiental, os aspectos ambientais nas normas de produtos e a análise do ciclo de 
vida do produto. 
 Essas normas não estabelecem níveis de desempenho ambiental, mas 
especificam os requisitos que um sistema de gestão deve cumprir. Dessa forma, 
referem o que deverá ser feito na organização para diminuir o impacto de suas 
atividades no meio ambiente. 
 A ISO 14.001 obtida pela Transpetro diz respeito ao Sistema de Gestão 
Ambiental – Especificações e Diretrizes para Uso. Dessa forma, eles possuem a 
certificação de que a empresa possui conhecimento e trabalha em prol desta 
observação. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A Transpetro como uma empresa especializada em transporte de cargas é 
capaz de gerir todos os seus processos de logísticas a fim de sanar qualquer problema 
ocasionado durante os seus serviços. 
 Sistemas desde rastreamento a gestão de riscos são empregados para sanar 
qualquer adversidade corrente. Também são empregados investimentos a fim de 
aperfeiçoar e completar os serviços oferecidos pela companhia. 
 Relacionado a logística integralizada, a Transpetro a utiliza durante todo o 
manuseio dos produtos, desde o primeiro momento com a carga até a entrega ao 
consumidor final. 
 A empresa também possui um grande pensamento em relação ao meio 
ambiente. Com várias certificações ISO, ela é conhecida por estar impactada com as 
causas relacionadas ao meio ambiente, a segurança e a saúde dos seus funcionários, 
assim como àqueles envolvidos indiretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São 
Paulo: Saraiva, 2009. 
BRASIL. Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997. Dispõe sobre a política energética 
nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho 
Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras 
providências. Brasília, DF, 1997. 
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas, 
1999. 
JACOBSEN, M. Logística empresarial. Itajaí: Univali, 2003. 
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 
2000. 
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, 
operação e avaliação. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
PETROBRAS – BR. A Petrobras Distribuidora: O sistema Petrobras. Disponível em: 
<http://www.br.com.br/pc/a-petrobras-distribuidora/o-sistema-petrobras/>. Acesso 
em: 12 fev. 2018. 
SILVA, Altair. Gerenciamento de Transporte. São Paulo: Editora Sol, 2013. 
TRANSPETRO. Instrumento de Governança: Lei de Criação da Transpetro. 
Disponível em: <http://www.transpetro.com.br/pt_br/quem-somos/transparencia-
publica/instrumentos-de-governanca/lei-de-criacao-da-transpetro.html>. Acesso em: 
07 fev. 2018.