Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professora Doutora Aparecida Alves do Nascimento Sistemas Renais: Pronéfrico, Mesonéfrico e Metanéfrico. É representado por grupos de 7 a 10 células na região cervical. O PRONEFRO surge no início da 4ª semana. A maioria dos DUCTOS PRONÉFRICOS permanece e é utilizada pelo próximo conjunto de rins. Presente em embriões de vertebrados. O pronefro é o rim persistente das larvas de anfíbios e de alguns teleósteos. São localizados caudalmente aos PRONEFROS rudimentares. Os MESONEFROS, aparecem no Fim da 4ª semana de desenvolvimento. Os MESONEFROS degeneram no final do 1º Trimestre. Presente em embriões de répteis, aves e mamíferos. Este tipo de rim é funcional em anfíbios e na maioria dos peixes. Evolução do Mesonefro: canalização e formação do canal de Wolff. Seus túbulos tornam-se os ductos eferentes dos testículos, no homem. � Começam a se desenvolver no início da 5ª semana. � Começam a funcionar cerca de quatro semanas mais tarde. Este rim é funcional em répteis, aves e mamíferos adultos. METANEFROS Embrião 21 dias Embrião 25 dias Formação dos Túbulos Néfricos e Glomérulos Externos e Internos. Embrião 5ª semana Embrião Final da 5ª semana O Sistema Coletor - se origina do broto ureteral, que dá origem: ao ureter, à pelve renal, aos cálices e a todo o sistema coletor. Desenvolvimento da Pelve Renal, Cálices e Túbulos Coletores do Metanefro. Embrião de 5ª semana Embrião Final da 6ª emana Embrião de 7ª semana Embrião de 8ª semana Desenvolvimento de uma Unidade Excretora metanéfrica • Cada túbulo coletor recém-formado é recoberto em sua extremidade distal por um capuz tecidual metanéfrico. • Sob a influência indutiva do túbulo, as células do capuz tecidual formam pequenas vesículas renais, que dão origem, a pequenos túbulos em forma de S. • Os capilares crescem numa extremidade do S e diferenciam-se em glomérulos. • Os túbulos, juntamente com seus glomérulos, formam néfrons. • A extremidade proximal de cada néfron forma a cápsula de Bowman. Cápsula de Bowman Primitiva • Os néfrons são formados até o nascimento. • A produção de urina começa no início da gestação, logo após a diferenciação dos capilares glomerulares, que começam a se formar por volta da 10ª semana. r m e n t e a u m a p o s i ç ã o m a i s c e f á l i c a n o o r p o r a l e p e l o c r e s c i m e n t o d o c o r p o n a s Embrião na 6ª semana Embrião na 7ª semana Embrião na 8ª semana Embrião na 9ª semana Rotação medial e “ascensão” dos rins da pelve para o abdome. Ascensão dos Rins O Rim Definitivo formado a partir do Metanefro torna-se funcional por volta da 12ª semana. Durante a vida fetal, os rins não são responsáveis pela eliminação de produtos de excreção, pois a placenta executa essa função. Divisões da cloaca dando origem ao Seio Urogenital e ao Canal Anorretal. Final da 5ª semana 7ª semana 8ª semana A parte superior do Seio Urogenital é a Bexiga. Desenvolvimento do Seio Urogenital primitivo em: Bexiga e Seio Urogenital definitivo. Relação entre os Ureteres e os Ductos Mesonéfricos durante o desenvolvimento Os ureteres são formados inicialmente por uma evaginação do Ducto mesonéfrico. Notar o trígono da bexiga Rim pélvico unilateral mostrando a posição da glândula supra-renal do lado afetado. Rins em ferradura mostrando a posição da artéria mesentérica inferior. O Sistema Genital consiste em: Gônadas ou Glândulas Sexuais Ductos Genitais Genitália Externa As gônadas aparecem inicialmente como um par de cristas longitudinais, as cristas genitais ou gonadais. Elas são formadas pela proliferação do epitélio e por uma condensação do mesênquima subjacente. As células germinativas, aparecem no início da 4ª semana, entre as células endodérmicas na parede do saco vitelino, próximo do alantóide. As células germinativas só aparecem nas cristas genitais por volta da 6ª semana do desenvolvimento. O ducto paramesonéfrico origina-se como uma invaginação longitudinal do epitélio, na superfície anterolateral da crista urogenital. 6ª semana Inicialmente os embriões, tanto masculino como feminino, têm dois pares de ductos genitais: ductos mesonéfricos (de Wolff) e ductos paramesonéfricos (de Muller). MulherHomem Influência das células germinativas primordiais sobre a gônada indiferenciada. � � � hormônio antimülleriano Regressão dos ductos de Müller Testículo testosterona Evolução do ductos de Wolff epidídimo, duto deferente, vesículas seminais e dutos ejaculatórios. diidrotestosterona Células de intersticiaisCélulas de Sertoli induz o tubérculo genital, as pregas genitais, as intumescências genitais e o seio urogenital a se tornarem pênis, escroto e a próstata. Região de determinação sexual do cromossomo Y (SRY) Fator de determinação testicular (FDT) 5α-redutase Sexo Gonádico XY� Diferenciação das gônadas do macho = testículos 8ª semana Sexo Fenotípico Túbulos seminíferos No sexo masculino, a partir do 2º mês, a gônada começa a se diferenciar em testículo, época em que se notam as seguintes modificações: Cessa a proliferação do epitélio germinativo; o mesênquima envolvente espessa-se formando a albugínea, que envia septos que dividem a glândula em lobos. Os cordões celulares crescem e produzem os túbulos seminíferos, que se fundem nas suas extremidades, formando a rede testicular, que estabelece comunicação com o ducto mesonéfrico, por intermédio dos túbulos mesonéfricos. Os tecidos que constituem o testículo diferenciam-se da seguinte maneira: • As células germinativas transformam-se em espermatogônias e vão produzir a linhagem germinativa; • Do epitélio germinativo derivam as células de Sertoli; • Do mesênquima origina-se o tecido intersticial do testículo com seus vasos, tecido conjuntivo e células Intersticiais. Ausência do hormônio antimülleriano Evolução dos ductos de Muller se tornam as tubas uterinas, útero, cérvix e o terço superior da vagina. Ausência da diidrotestosterona induz o tubérculo genital, as pregas genitais, as intumescências genitais e o seio urogenital a se tornarem lábios superiores e inferiores, clitóris e os dois terços inferiores da vagina. Sexo Gonádico Sexo Fenotípico XX � Regressão dos ductos de Wolff Ausência do (FDT) e a presença do gene (DAX1) - um membro da família dos receptores nucleares localizado no cromossomo X. Não ocorre a diferenciação das células de Sertoli e das células Intersticiais Diferenciação das gônadas da fêmea = ovários 10ª semana Forma-se na pelve uma prega transversa Forma-se o ligamento largo do útero Nos ovários, as células germinativas dão origem às ovogônias, e o epitélio germinativo às células foliculares. Do mesênquima originam-se os vasos, tecido conjuntivo do ovário e células das tecas interna e externa. Com a descida do ovário: - As duas primeiras partes destes ductos se desenvolvem na tuba uterina; - As partes caudais destes ductos se fundem para formar o canal uterino. Final do 2º mês Ductos Genitais após a descida dos ovários. 9 semanas Final do 3º mês Recém-nascido Logo depois que a extremidade sólida dos ductos paramesonéfricos chega ao seio urogenital, os bulbos sinovaginaiscrescem originando-se da parte pélvica do seio urogenital. Os bulbos sinovaginais, proliferam e formam uma placa vaginal sólida. 9 semanas Final do 3º mês Recém-nascido Falo primordial Cranialmente as pregas se unem para formar o tubérculo genital. Caudalmente as pregas se subdividem nas pregas uretrais e nas pregas anais. As elevações genitais formam as elevações escrotais nos homens e os grandes lábios nas mulheres. As células mesenquimais originadas da região da linha primitiva migram em torno da membrana cloacal e formam um par de pregas da cloaca. Ocorre o alongamento rápido do tubérculo genital, que passa ser denominado falo. Ao final do 3º mês as duas pregas uretrais se fecham sobre a placa uretral, formando a uretra peniana. � O Desenvolvimento está sob a influência dos androgênios Desenvolvimento da Próstata e Vesícula seminal � O seio urogenital definitivo se desenvolve em uretra peniana. � A próstata é formada por brotos provenientes da uretra. � As vesículas seminais se constituem por brotamento a partir do ducto deferente. 5º mês Recém-nascido O peritônio da cavidade abdominal forma uma evaginação que acompanha o trajeto do gubernáculo. O Ligamento diafragmático se converte no ligamento suspensor do testículo O Ligamento inguinal passa a ser o gubernáculo do testículo Durante o 2º mês Meados do 3º mês No 7º mês Após o nascimento � Os testículos chegam à região inguinal � migram pelo canal inguinal � chegam ao escroto em torno da 33ª semana de gestação O testículo desce pelo anel inguinal e por sobre a orla do osso do púbis. Falha de Fechamento do Processo Vaginal Hernia Inguinal Hidrocele Hernia Inguinal
Compartilhar