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EMBRIOLOGIA- sistema urogenital

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EMBRIOLOGIA 
…....………...​Sistema Urogenital ​…….….…… 
 
O sistema urogenital é dividido funcionalmente 
em duas partes embriologicamente diferentes: 
 
1. Sistema urinário: 
2. Sistema genital; 
 
 OBS: esses dois sistemas estão associados. 
 
O sistema urogenital inclui todos os órgãos 
reprodutivos e urinários. 
● Se desenvolve a partir do ​mesênquima 
intermediário (tecido conjuntivo 
embrionário primordial que consiste de 
células mesenquimais) que são derivadas 
da parede corporal dorsal do embrião. 
○ OBS: o mesênquima é 
principalmente responsável pela 
formação do rim e da genitália 
interna e de seus ductos. 
● Durante o dobramento do embrião no plano 
horizontal o mesênquima é movido 
ventralmente e perde sua conexão com os 
somitos​. 
● Uma elevação longitudinal do mesoderma, 
crista urogenital forma-se em cada lado da 
aorta dorsal. 
● A parte da crista que dá origem ao sistema 
urinário é o ​cordão nefrogênico​, e a parte 
da crista que da origem ao sistema genital 
é a ​crista gonadal​. 
 
_ DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA       
URINÁRIO​.  
 
O sistema urinário começa a se desenvolver antes 
do sistema genital, e consiste em: 
● Rins:​ que produzem e excretam urina; 
● Ureteres: que transportam urina dos rins 
para a bexiga urinária; 
● Bexiga urinária: que armazena 
temporariamente a urina; 
● Uretra: conduz externamente a urina da 
bexiga; 
 
...DESENVOLVIMENTO DE RINS E URETERES... 
 
Três conjuntos de rins sucessivos desenvolvem-se 
nos embriões: 
1. Primeiro conjunto: os pronefros é ⇒ 
rudimentar 
2. Segundo conjunto: os mesonefros ⇒ 
funciona brevemente durante o período 
fetal inicial. 
3. Terceiro conjunto: metanefros forma ⇒ 
os rins permanentes. 
 
_______________​PRONEFROS​______________ 
 
● São estruturas transitórias bilaterais que 
aparecem inicialmente na 4ª semana. 
● São coleções de células e estruturas 
tubulares na região do pescoço em 
desenvolvimento. 
● Os ductos pronéfricos percorrem 
caudalmente e se abrem dentro da cloaca, 
a câmara dentro da qual o intestino 
posterior e o alantóide se esvaziavam. 
● Os ​pronefros logo se degeneram ⇒ 
mas a maioria das partes dos ductos 
persiste e é usada pelo segundo conjunto 
de rins. 
 
 
______________​MESONEFRON​______________ 
 
● São órgãos excretores grandes, alongados, 
aparecem no final da 4º semana, caudais 
aos pronefros. 
● Funcionam como rins temporários​, 
durante 4 semanas, até os rins 
permanentes se desenvolvam e funcionem. 
● Os rins mesonéfricos consistem em 
glomérulos (10-50 por rim) e túbulos 
mesonéfricos Os túbulos se abrem para ⇒ 
dentro de ductos mesonéfricos bilaterais, os 
quais eram originalmente os ductos 
pronéfricos. Os ductos mesonéfricos se 
abrem dentro da cloaca. ​Os mesonefros 
degeneram em torno do final ​da 12º 
semana, porém, o​s túbulos mesonéfricos 
se tornam os ductos eferentes dos 
testículos. 
_______________​METANEFRO​______________ 
 
● São os primórdios dos ​rins permanentes​, 
começam a se desenvolver na 5ª semana, 
e se tornam funcionais aproximadamente 4 
semanas mais tarde. 
● A formação da urina continua durante toda 
a vida fetal, a urina é secretada dentro da 
cavidade amniótica e forma um dos 
componentes do líquido amniótico. 
● os rins se desenvolvem a partir de duas 
fontes: 
○ broto uretérico ​(divertículo 
metanéfrico) é um divertículo ⇒ 
(evaginação) do ducto mesonéfrico 
próximo da sua entrada na cloaca. 
Origina o ureter, pelve renal, cálices 
maiores e menores e túbulos 
coletores. 
○ blastema metanefrogênico (massa 
metanéfrica de mesênquima) é ⇒ 
derivado da parte caudal do cordão 
nefrogênico, a medida que o broto 
uretérico se alonga, ele penetra no 
blastema, uma massa de 
mesênquima metanéfrica. Origina 
os néfrons. 
● O ​pedículo do broto uretérico se torna o 
ureter. A parte cranial do broto sofre 
ramificação repetitiva, o que resulta na 
diferenciação do broto nos túbulos 
coletores, as quatro primeiras gerações de 
túbulos aumentam e se tornam confluentes 
para formar os ​cálices maiores, e as 
segundas gerações de túbulos aumentam 
para formar os c​álices menores. 
● A extremidade de cada túbulo coletor 
arqueado induz uma coleção de células 
mesenquimais no blastema 
metanefrogênico e formarem pequenas 
vesículas metanéfricas. Essas vesículas se 
alongam e se tornam túbulos metanéfricos. 
● A medida que ocorre ramificações, algumas 
das células do mesênquima metanéfrico se 
condensam e formam uma capa de células 
de mesênquima que sofrem transição ⇒ 
de mesenquimais para epiteliais e se 
desenvolvem na maior parte do epitélio do 
néfron. 
○ Constituintes do néfron​: 
glomérulos, túbulos contorcidos 
proximal e distal, alça de Henle, 
cápsula glomerular. 
● Um túbulo urinífero consiste em duas 
partes diferentes: 
○ nefron: derivado do blastema 
metanefrogênico. 
○ túbulo coletor: derivado do broto 
uretérico 
● os rins fetais são divididos em lobos 
A lobulação usualmente desaparece no 
fim do primeiro ano da infância a medida que os 
néfrons aumentam e crescem. 
● O aumento no tamanho do rim após o 
nascimento resulta no alongamento dos 
túbulos contorcidos proximais bem como 
um aumento do tecido intersticial. 
● A formação de néfrons está completa ao 
nascimento exceto em bebês prematuros. 
Embora a filtração glomerular começa na 9º 
semana fetal. 
● A ramificação do broto uretérico é 
dependente da indução pelo mesênquima 
metanéfrico​. A diferenciação dos néfrons 
dependem da i​ndução pelos túbulos 
coletores. 
● O broto uretérico e o blastema 
metanefrogênico interagem e induzem um 
ao outro a indução recíproca, a fim de 
formar os rins permanentes. 
 
 
MUDANÇAS POSICIONAIS DOS RINS 
 
● Inicialmente os rins primordiais se situam 
próximos um do outro na pelve, ventrais ao 
sacro. 
● Conforme o abdome e a pelve cresce os 
rins se posicionam no abdome e se 
afastam. 
● Os rins atingem sua posição adulta durante 
o começo do período fetal. Que acontece 
pois o embrião cresce caudalmente e se 
afasta dos rins. 
● Inicialmente o hilo de cada rim situa-se 
ventralmente, mas com a medida que os 
rins mudam de posição, o hilo roda 
medialmente quase 90º. 
● Na 9ª semana os hilos se encontram 
direcionados anteromedialmente. E se 
tornam estruturas retroperitoneais na 
parede abdominal posterior. na 9ª semana 
os rins entram em contato com as 
glândulas suprarrenais. 
 
 
ALTERAÇÕES NO SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
DOS RINS 
 
● Inicialmente os rins recebem o suprimento 
das artérias renais, que são ramos das 
artérias ilíacas comuns. 
● Mas tarde os rins recebem seu suprimento 
diretamente da artéria aorta abdominal em 
sua parte mais distal. 
OBS: os ramos mais caudais dos vasos renais 
sofrem involução e desaparecem. 
● A posição dos rins se tornam fixam quando 
entram em contato com as glândulas 
suprarrenais. 
● Os rins recebem o suprimento através das 
artérias renais, advindas da artéria aorta 
abdominal. 
OBS: a artéria direita é mais longa e às vezes está 
posicionada mais superiormente do que a 
esquerda. 
 
ARTÉRIAS RENAIS ACESSÓRIAS: 
As variações comuns no suprimento sanguíneo 
dos rins refletem a maneira pela qual o suprimento 
sanguíneo se altera continuamente durante a vida 
embrionária e fetal inicial. 
● 25% dos rins adultos têm duas a quatroartérias renais 
● Artérias renais acessórias 
(supranumerárias) se originam da aorta 
superior ou inferior a artéria renal principal. 
● As artérias acessórias podem entrar nos 
rins diretamente, pelo pólo superior ou 
inferior. 
● Uma artéria acessória para o polo inferior 
(artéria renal polar) pode cruzar 
anteriormente ao ureter e obstruí lo, 
causando hidronefrose, ou distensão da 
pelve e cálices renais com urina. 
● As artérias renais acessórias são terminais, 
sendo assim, se alguma artéria for 
danificada ou ligada, a parte do rim suprida 
por ela se tornará isquêmica. 
● As artérias acessórias são 
aproximadamente 2X mais comuns que as 
veias acessórias. 
 
 
FIGURA: A) Artérias renais múltiplas. B) Obstrução 
do ureter → aumento da pelve renal. C e D) Veias 
renais supranumerárias. 
 
ANOMALIAS CONGÊNITAS DOS RINS E 
URETERES 
● Algum tipo de defeitos ocorrem dos rins e 
nos ureteres entre 3% a 4% nos 
recém-nascidos. Defeitos em forma e 
posição são mais comuns. 
● Os defeitos podem ser detectados antes do 
nascimento por ultrassonografia. 
 
AGENESIA RENAL: ​ocorre quando os brotos 
uretéricos não se desenvolvem ou primórdios 
(pedículos dos brotos), dos ureteres degeneram. A 
falha dos brotos em penetrar no blastema 
metanefrogênico resulta em falha do 
desenvolvimento do rim. A causa da agenesia 
renal tem causa multifatorial. Estudos alegam que 
a involução in utero completo de rins policísticos 
(muitos cistos) poderia levar a agenesia renal, com 
um ureter com uma terminação cega no mesmo 
lado. 
↳ ​Agenesia (ausência) renal unilateral: ocorre 
1/1.000 recém nascidos. Afeta mais o sexo 
masculino, e o rim esquerdo em geral é o que está 
ausente. Essa doença pode ser assintomática, pois 
o outro rim sofre hipertrofia compensatória e 
executa a função do outro rim que está faltando. 
OBS: deve-se se suspeitar de agenesia renal 
unilateral quando o RN tem apenas uma artéria 
uma única artéria umbilical. 
 
↳ Agenesia renal bilateral​: é associado a 
oligoidrâmnio, se desenvolve pois pouca ou 
nenhuma urina é excretada para a cavidade 
amniótica. Ocorre 1/3000 RN e é incompatível com 
a vida pós-natal. Cerca de 20% dos casos de 
síndrome de Potter são causados por agenesia 
renal bilateral. Os RN com agenesia renal bilateral 
geralmente morrem logo após o nascimento de 
hipoplasia pulmonar que leva à insuficiência 
respiratória. 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA: 
● síndrome de potter: os RN têm 
características como os olhos são 
largamente separados e apresentam 
pregas palpebronasais (pregas 
epicânticas), as orelhas estão em posição 
baixa, o nariz é largo e chato, o queixo é 
recuado, e há anormalidades dos membros 
respiratórios. 
 
RIM MAL ROTADO: Se o rim deixa de rotar o hilo 
fica posicionado anteriormente (o rim fetal retém 
sua posição embrionária). Se o hilo se posicionar 
posteriormente, a rotação do rim prosseguiu 
excessivamente. Se ele der face lateralmente, 
ocorreu rotação lateral em vez de medial. Essa má 
rotação dos rins é associado aos rins ectópicos. 
 
RINS ECTÓPICOS: Podem ocorrer em um ou em 
ambos rins. A maioria dos rins ectópicos estão 
localizados na pelve, mas alguns ficam na parte 
inferior do abdome. Rins ectópicos e rins pélvicos 
resultam da falha dos rins em ascender. Rins 
ectópicos recebem o suprimento sanguíneo de 
vasos perto deles (artérias ilíacas ou externas e/ou 
aorta abdominal), são supridos por vários vasos. 
Às vezes um rim cruza para o outro lado, o que 
resulta em ​ectopia renal cruzada e 90% desses 
rins são fundidos. Um tipo incomum de rim anormal 
é o rim fundido unilateral. ​Nesses casos os rins 
em desenvolvimento se fundem após deixarem a 
pelve, e um rim atinge sua posição normal, 
carregando consigo o outro rim. 
↳ ​Rins pélvicos: são próximos um do outro e 
usualmente se fundem para formar um rim discóide 
(panqueca). 
 
RIM EM FERRADURA: em 0,2% da população os 
rins são fundidos, a maioria das vezes os pólos 
inferiores que se fundem. O que evidencia o rim 
em forma de U, geralmente localiza na região 
púbica, anterior às vértebras lombares inferiores. A 
causa dos rins fundidos é porque eles ficam presos 
pela raiz da artéria mesentérica inferior. O rim em 
ferradura é assintomático, pois o sistema coletor se 
desenvolve normalmente e os ureteres entram na 
bexiga, porém se o fluxo de urina dor impedido, 
pode aparecer sinais e sintomas de obstrução e/ou 
infecção. Aproximadamente 7% das pessoas com 
síndrome de Turner​ têm rins em ferradura. 
 
 
DUPLICAÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
 
Duplicações da parte abdominal do ureter e pelve 
renal são comuns. Esses defeitos resultam da má 
divisão do broto uretérico, essa divisão incompleta 
resulta em um rim dividido com um ureter bífido, os 
ureteres separados. Um rim supranumerário com 
seu próprio ureter, o que é raro, resulta na 
formação de dois brotos uretéricos. 
 
 
 
URETER ECTÓPICO: não se abre na bexiga 
urinária. 
● Em homens: o ureter se abrirá no colo da 
bexiga ou na parte prostática da uretra, 
também pode entrar no ducto deferente, 
utrículo prostático ou glândula seminal. 
● Em mulheres: o ureter ectópico pode se 
abrir no colo da bexiga ou na uretra, vagina 
ou vestíbulo (cavidade) da vagina. 
A incontinência é a queixa comum resultante de 
um ureter ectópico porque o fluxo da urina pelo 
orifício do ureter não entra na bexiga, em vez disso 
ela está gotejando continuamente. 
Um ureter ectópico resulta quando o ureter não é 
incorporado no trígono entre as aberturas dos 
ureteres na parte posterior da bexiga urinária. Em 
vez disso ele é carregado caudalmente com o 
ducto mesonéfrico e é incorporado na parte pélvica 
média da parte vesical do seio urogenital. 
 
DOENÇAS RENAIS CÍSTICAS: 
↳ ​Doença policística renal autossômica 
recessiva​: 1/20.000 nascidos vivos resultam em 
insuficiência renal. A morte do RN pode ocorrer 
logo após ao nascimento, com 25% associado a 
hipoplasia pulmonar, porém mais de 80% dos RN 
tem sobrevivência além de 1 ano de vida devido a 
diálise pós-natal e transplante renal. 
↳ ​Doença renal displasia multicística: resulta 
de dismorfologia, é um desenvolvimento anormal 
do sistema renal. Doença unilateral em 75% dos 
casos. São visto menos cistos do que na doença 
de rins policísticos autossômicos recessiva, e eles 
variam em tamanho de alguns milímetros e muitos 
centímetros no mesmo rim. A causa do cisto é a 
falha do broto uretérico em se unir aos túbulos 
derivados do blastema metanefrogênico. As 
estruturas císticas são amplas dilatações de partes 
contínuas dos néfrons (nas alças de Henle). 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA URINÁRIA 
 
● O seio urogenital é dividido em 3 partes: 
○ uma parte vesical: que forma a 
maior parte da bexiga urinária e é 
contínua com o alantóide. 
○ uma parte pélvica: que se torna a 
uretra no colo da bexiga; a parte 
prostática da uretra em homens e a 
uretra interna nas mulheres. 
○ uma parte fálica: que cresce na 
direção do tubérculo genital 
(primórdio do pênis ou clitóris). 
 
● A bexiga se desenvolve principalmente a 
partir da parte ​vesical do seio urogenital. 
O epitélio da bexiga é derivado do 
endoderma da parte vesical do ​seiourogenital​, ou parte ventral da cloaca. As 
outras camadas da parede se desenvolvem 
do mesênquima esplâncnico adjacente. 
 
● Inicialmente a bexiga é contínua com a 
alantóide (membrana fetal desenvolvida a 
partir do intestino posterior). A alantóide 
logo se constringe e se torna um cordão 
fibroso espesso, o ​úraco​, que se estende 
do ápice da bexiga ao umbigo, nos adultos 
o úraco é o l​igamento umbilical mediano​. 
 
● A medida que a bexiga aumenta, partes 
distais dos ductos mesonéfricos são 
incorporados a sua parte dorsal. Esses 
ductos contribuem para a formação do 
tecido conjuntivo no ​trígono da bexiga. 
Esses ductos são absorvidos, os ureteres 
se abrem separadamente para dentro da 
bexiga. 
● Em crianças e bebês a bexiga é encontrada 
no abdome, mesmo vazia. Ela começa a 
entrar na pelve maior, por volta de 6 anos, 
e apenas entra na pelve menor depois da 
puberdade. 
● O ápice da bexiga em adultos é contínuo 
com o ligamento umbilical mediano, que se 
estende posteriormente ao longo da 
superfície posterior da parede abdominal 
anterior. 
 
DEFEITOS CONGÊNITOS DO ÚRACO: em RN 
um remanescente da luz pode persistir na parte 
inferior do úraco, em 50% a luz é contínua com a 
cavidade da bexiga. Remanescentes do 
revestimento epitelial do úraco pode dar origem a 
cistos do úraco. A extremidade inferior patente do 
úraco pode ser dilatar e formar um seio do úraco, 
que se abre para dentro da bexiga. A parte da luz 
superior do úraco pode permanecer patente e 
formar um seio do úrado que se abre no umbigo. 
Mas raro o úraco interno permanecer patente e 
formar uma fístula do úraco que permite que a 
urina escape pelo orifício umbilical. 
 
FIGURA: anomalias do úraco. ​A- ​cisto do úraco, o 
local comum deles é na extremidade superior do 
úraco, imediatamente inferior ao umbigo. ​B- ​dois 
tipos de seio do úraco estão mostrados: um se 
abre para a bexiga e outro se abre para o bexiga. 
C- ​uma fístula de úraco conecta a bexiga e o 
umbigo. 
MEGACISTE CONGÊNITA​: uma bexiga 
patologicamente grande, megacisto (megalócito), 
se resulta de uma afecção congênita do broto 
uretérico, a qual é associada a dilatação da pelve 
renal. Também pode resultar de válvulas uretrais 
posteriores. Muitos bebês com megacistos sofrem 
de insuficiência renal no início da infância. 
 
EXTROFIA DA BEXIGA: é raro, ocorre 1/10.000 a 
40.000 RN. A extrofia (eversão) da bexiga 
usualmente ocorre em homens. A exposição ou a 
protrusão da superfície mucosa da parede 
posterior da bexiga caracteriza esse defeito. O 
trígono da bexiga e os orifícios uretéricos são 
expostos e a urina goteja na bexiga evertida. 
A extrofia da bexiga é uma deficiência da parede 
abdominal anterior, e é causada pelo fechamento 
médio incompleto da parte inferior da parede. Esse 
defeito acaba comprometendo ambas: a parede 
abdominal e a parede anterior da bexiga urinária. 
Esse defeito resulta em falha da migração do 
mesoderma entre o ectoderma e o endoderma da 
parede abdominal, com isso as partes inferiores 
dos músculos retos são ausentes e os músculos 
oblíquo externo, interno e transverso do abdome 
são deficientes. 
Nenhum m.m ou tecido conjuntivo se forma na 
parede anterior do abdome sobre a bexiga urinária. 
A r​uptura da membrana cloacal resulta em 
comunicação ampla entre o exterior e a membrana 
mucosa da bexiga. A ruptura da membrana antes 
da ruptura da membrana cloacal produz ​extrofia 
da cloaca​, resultando em exposição da parede 
posterior da bexiga. 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA URETRA 
 
● O epitélio da maior parte da uretra 
masculina e da uretra feminina é derivado 
do endoderma do seio urogenital. 
 
● A parte distal da uretra na glande do pênis 
é derivado de um cordão sólido de células 
ectodérmicas, a qual cresce para dentro a 
partir da extremidade da glande do pênis e 
se une ao resto da uretra esponjosa.Sendo 
assim, o epitélio da parte terminal da uretra 
é derivado do ectoderma da superfície. 
 
● O tecido conjuntivo e o m.m liso da uretra 
em ambos os sexos são derivados do 
mesênquima esplâncnico. 
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL  
 
● O sexo cromossômico de um embrião é 
determinado na fecundação pelo tipo de 
espermatozoide (X ou Y) que fecunda o 
oócito. 
● As características sexuais só começam se 
desenvolver a partir da 7ª semana. 
● Os sistemas genitais nos dois sexos são 
similares, porém o período inicial do 
desenvolvimento genital é um estágio 
indiferente do desenvolvimento sexual. 
 
____ DESENVOLVIMENTO DAS 
GÔNADAS​_____ 
 
● As gônadas (testículos ou ovários) são os 
órgãos que produzem as células sexuais 
(espermatozóides ou oócitos). 
● As gônadas são derivadas de 3 fontes: 
○ ​Mesotélio (epitélio mesodérmico) 
revestindo a parede abdominal 
posterior. 
○ Mesênquima subjacente (tecido 
conjuntivo embrionário). 
○ Células germinativas primordiais 
(primeiras células sexuais 
indiferenciadas). 
 
GÔNADAS INDIFERENCIADAS 
 
● O estágio inicial do desenvolvimento 
gonadal ocorre durante a 5ª semana, 
quando uma área espessada do 
mesotélio ​se desenvolve no lado medial do 
mesonefro (rim primitivo). A proliferação 
desse epitélio do mesênquima subjacente 
produz uma saliência no lado medial dos 
mesonefros, as​ cristas gonadais​. 
● Cordões epiteliais digitiformes, crescem 
para dentro do mesênquima subjacente. 
● As ​gônadas indiferenciadas (órgãos 
primordiais antes da diferenciação) 
consistem em um córtex e medula. 
● Em embriões com o ​complexo 
cromossômico sexual XX​, o córtex se 
diferencia em ovário, e a medula regride, já 
em embriões com o ​complexo 
cromossômico sexual XY a medula se 
diferencia em testículo, e o córtex regride. 
___​CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS 
___ 
● São células sexuais grandes e esféricas 
que são reconhecíveis 24 dias após a 
fecundação, entre as células endodérmicas 
da vesícula umbilical, perto da origem do 
alantóide. 
● Durante o dobramento do embrião, a parte 
dorsal da vesícula umbilical é incorporada 
no embrião. Com isso as células 
germinativas primordiais migram ao longo 
do mesentério dorsal do intestino posterior 
para as cristas gonadais. 
● Durante a 6ª semana, as células 
germinativas primordiais penetram no 
mesênquima subjacente e são 
incorporadas aos ​cordões gonadais​. 
 
 ​________​DETERMINAÇÃO DO SEXO​_________ 
 
● A determinação do sexo depende de um 
espermatozoide contendo um cromossomo 
X ou Y fecundar um oócito que contem um 
cromossomo X. 
● Antes da sétima semana, as gônadas dos 
dois sexos são idênticos em aparência, e 
são chamadas de gônadas 
indiferenciadas. 
● Os cordões gonadais se diferenciam em 
cordões seminíferos (primórdios dos 
túbulos seminíferos), sob influência do 
cromossomo Y que determina a 
diferenciação testicular. 
● A ausência do cromossomo Y resulta na 
formação do ovário. 
● A testosterona produzida pelos testículos 
fetais, a diidrotestosterona e o hormônio 
antimulleriano (HAM), determinam a 
diferenciação masculina normal, a qual 
começa na 7ª semana. 
● O desenvolvimento ovariano começa por 
volta de 12ª senna. 
● A diferenciação sexual feminina não 
depende de hormônios, pois ocorre mesmo 
se os ovários estiverem ausentes. 
 
____​DESENVOLVIMENTODE TESTÍCULOS​____ 
 
● O fator determinante dos testículos induz 
cordões seminíferos a se estenderem 
para dentro da medula da gônada 
indiferenciada, na onde se ramificam e se 
anastomosam para formar a ​rede 
testicular. 
● A conexão dos ​cordões seminíferos com 
o epitélio de superfície é perdida quando 
uma cápsula fibrosa espessa ​(túnica 
albugínea) ​se desenvolve. O 
desenvolvimento dessa tûnica é 
característico do desenvolvimento 
testicular. 
● O testiculo aumento se separa do 
mesonefro em degeneração e é suspenso 
pelo próprio mesentério (​mesórquio​). 
● Os cordões seminíferos se desenvolvem 
nos túbulos seminíferos, túbulos retos e 
rede testicular. 
● Os túbulos seminíferos são separados pelo 
mesênquima que dá origem a células 
intersticiais. 
● Na 8ª semana as células intersticiais 
(células de Leydig) começam a secretar 
hormônios androgênicos, ​testosterona e 
androstenediona​, que induzem a 
diferenciação masculina dos ductos 
mesonéfricos e da genitália externa. 
● A produção de testosterona é estimulada 
pela gonadotrofina coriônica humana, que 
atinge o pico entre a 8ª até a 12ª semana 
● Os testículos produzem uma glicoproteína 
chamada ​hormônio antimulleriano (HAM) 
ou ​substância inibidora mulleriana ​(SIM), 
esse hormônio é produzido pelas células 
de sustentação (células de Sertoli). Esse 
hormônio é produzido até a puberdade 
● Os túbulos seminíferos não tem luz até a 
puberdade, 
● As paredes dos túbulos seminíferos são 
compostas de dois tipos de células: 
○ Células de Sertoli​: que sustentam 
a espermatogênese, são derivadas 
do epitélio de superfície do testiculo. 
Essas células constituem a maior 
parte do epitélio seminífero no 
testículo fetal. 
○ Espermatogônias: que são células 
espermáticas primordiais, são 
derivadas das células germinativas 
primordiais 
● Durante o desenvolvimento fetal tardio, o 
epitélio de superfície do testículo se achata 
para formar o mesotélio (uma camada de 
células) sobre a superfície externa dos 
testículos. 
● A rede testicular torna-se contínua com 15 
a 20 ​túbulos mesonéfricos que se tornam 
os ​ductos eferentes​. Esses ductos são 
conectados com o ducto mesonéfrico, que 
se torna o ​ducto do epidídimo​. 
 
____DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS______ 
 
● O desenvolvimento gonadal ocorre 
lentamente em embriões femininos. 
● O cromossomo X possui genes que 
codificam o desenvolvimento ovariano. 
● O ovário não é identificado 
histologicamente até a 10ª semana. 
● Os ​cordões gonadais não são 
proeminentes no ovário em 
desenvolvimento, mas eles se estendem 
dentro da medula e formam um ​rete ovarii 
rudimentar, essa rede de cordões 
geralmente desaparecem. 
● Os ​cordões corticais estendem-se do 
epitélio de superfície do ovário em 
desenvolvimento para dentro do 
mesênquima subjacente o período fetal 
inicial. Esse epitélio é derivado do 
mesotélio do peritônio. A medida que os 
cordões corticais aumentam em tamanho, 
as ​células germinativas primordiais são 
incorporadas neles. Com 16 semanas, 
esses cordões começam a se romper em 
grupos de células isoladas, chamados 
folículos primordiais​, que contém uma 
oogônia (​célula germinativa primordial​). 
● Os folículos são rodeados por uma cama 
única de células foliculares achatadas 
derivadas do epitélio de superfície. 
● A mitose ativa das oogônias ocorre durante 
a vida fetal, produzindo os ​folículos 
primordial. 
● Não se forma oogônias após ao 
nascimento. E muitas oogônias degeneram 
antes do nascimento. Porém 2 milhões de 
oogônias permanecem o que tornam os 
oócitos primários​. 
● Após o nascimento, o epitélio de superfície 
do ovário se achata para formar uma única 
camada de células contínuas com o 
mesotélio do peritônio no ​hilo ovariano​, no 
qual os vasos e os nervos entram ou saem. 
O epitélio de superfície se torna separado 
dos folículos no córtex por uma cápsula 
fibrosa fina, a ​túnica albugínea​. 
● A medida que o ovário se separa do 
mesonefro em regressão, ele fica suspenso 
por um mesentério, o ​mesovário​. 
 
 
_DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS 
GENITAIS_ 
● Durante a 5ª e 6ª semana o sistema genital 
está em estágio indiferenciado, e estão 
presentes dois ductos genitais. 
○ Os ductos mesonéfricos ​(ductos 
de Wolf): que desempenham uma 
parte importante no 
desenvolvimento do sistema 
reprodutor masculino. 
○ Os ductos paramesonéfricos 
(ductos de muller): tem papel 
condutor no desenvolvimento do 
sistema reprodutor feminino. Se 
desenvolvem laterais as gônadas e 
aos ductos mesonéfricos, em cada 
lado a partir de invaginações 
longitudinais do mesotélio nos 
aspectos laterais dos mesonefros 
(rins primordiais). As bordas desses 
sulcos se aproximam uma da outra 
e se fundem para formar os ductos 
paramesonéfricos. As extremidades 
craniais desses ductos se abrem 
para dentro da cavidade peritoneal. 
Caudalmente, os ductos 
paramesonéfricos correm paralelos 
aos ductos mesonéfricos até eles 
atingirem a futura região pélvica do 
embrião. Na onde se cruzam 
ventralmente aos ductos 
mesonéfricos, aproximam-se um do 
outro no plano mediano, e se 
fundem para formar um primórdio 
uterovaginal em forma de Y. Essa 
estrutura tubular se projeta para a 
parede dorsal do seio urogenital e 
produz uma elevação chamada de 
tubérculo do seio. 
_______ DESENVOLVIMENTO DE DUCTOS E 
GLÂNDULAS GENITAIS MASCULINAS ________ 
 
● Os testículos fetais produzem hormônios 
masculinizantes (testosterona e SIM. 
● As células de Sertoli produzem SIM com 6 
a 7 semanas. 
● As células intersticiais começam a produzir 
testosterona na 8ª semana. 
● A testosterona estimula os ductos 
mesonéfricos a formar ductos genitais 
masculinos, enquanto a HAM faz os ductos 
paramesonéfricos regrediram. 
● Com a influencia da testosterona na 8ª 
semana, a parte proximal de cada ducto 
mesonéfrico se torna altamente convoluta 
para formar o ​epidídimo. 
● A medida que o mesonefro degenera, 
alguns túbulos persistem e são 
transformados em ​dúctulos eferentes​, 
esses ductulos se abrem no ​ducto 
epidídimo​. 
● Distal ao epidídimo, o ducto mesonéfrico 
adquire um revestimento espesso de mm 
liso e se torna o ​ducto deferente​. 
 
GLÂNDULAS SEMINAIS​: evaginações laterais da 
extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico 
tornam-se as glândulas (vesículas) seminais. Que 
produzem uma secreção que constitui a maior 
parte do líquido no ejaculado e nutre os 
espermatozoides. A parte do ducto mesonéfrico 
entre o ducto dessa glândula e da uretra se torna o 
ducto ejaculatório​. 
 
PRÓSTATA: múltiplas evaginações do endoderma 
surgem da parte prostática da uretra e crescem 
dentro do mesênquima circulante. O epitélio 
glandular se diferencia a partir dessas células 
endodérmicas, e o mesênquima associado 
diferencia-se no ​estroma (arcabouço de tecido 
conjuntivo) e no mm liso da próstata. As secreções 
da próstata contribuem para o ​sêmem​ (ejaculado). 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: são do tamanho 
de uma ervilha, e se desenvolvem a partir de 
evaginaçãoes pareadas derivadas da parte 
esponjosa da uretra. As fibras mm lisas e o 
estroma se diferenciam do mesênquima adjacente. 
As secreções dessas glândulas também 
contribuem para o sêmem. 
 
____ DESENVOLVIMENTO DE DUCTOS E 
GLÂNDULAS GENITAIS FEMININOS _____ 
 
● Os ​ductosmesonéfricos dos embriões 
femininos regridem devido a ausência de 
testosterona, porém permanecem alguns 
remanescentes não funcionais. 
● Os ​ductos paramesonéfricos 
desenvolvem devido a ausência de SIM. E 
formam a maior parte do trato genital 
feminino. As tubas uterinas se desenvolvem 
a partir de partes craniais não fundidas 
desses ductos. A parte funcional dos ductos 
formam o ​primórdio uterovaginal, que da 
origem ao útero e a parte superior da 
vagina. 
● A ​fusão dos ductos paramesonéfricos 
também forma uma prega peritoneal que se 
torna o ligamento largo e forma dois 
compartimento peritoneais, a ​bolsa 
retouterina​ e a ​bolsa vesicouterina​. 
● O estroma endometrial e miométrio são 
derivados do mesênquima esplâncnico. 
● O desenvolvimento sexual femino durante o 
período fetal não depende da presença de 
ovários ou hormônios. 
● Estrogênios produzidos pelos ovários 
materno e pela placenta estimulam o 
desenvolvimento das tubas uterinas, do 
útero e da parte superior da vagina. 
 
GLÂNDULAS GENITAIS AUXILIARES 
FEMININAS: evaginações da uretra para dentro do 
mesênquima formam as glândulas bilaterais 
uretrais e parauretrais secretoras de muco. 
Evaginações do seio urogenital forma as glândulas 
vestibulares maiores no terço inferior dos grandes 
lábios. Essas glândulas tubuloalveolares também 
secretam muco e são homólogas às glândulas 
bulbouretrais nos homens. 
 
______ DESENVOLVIMENTO DA VAGINA 
______ 
 
● a parede fibromuscular da vagina se 
desenvolve a partir do mesênquima 
circulante. 
● o contato do primórdio uterovaginal com o 
seio urogenital, formando o tubérculo do 
seio, induz a formação de um par de 
projeções do endoderma, os ​bulbos 
sinovaginais​. Esses bulbos se estendem a 
partir do seio urogenital até a extremidade 
caudal do primórdio uterovaginal. 
● Os bulbos sinovaginais se fundem para 
formar uma placa vaginal. Mas tarde as 
células centrais dessa placa se 
decompõem formando a ​luz da vagina. ​O 
epitélio da vagina é derivado das células da 
placa vaginal. 
● Até o final da vida fetal, a luz da vagina é 
separada da cavidade do seio urogenital, 
por uma membrana chamada ​hímen​. Essa 
membrana é formada pela invaginação da 
parede posterior do seio urogenital, 
resultando de uma expansão da 
extremidade caudal da vaginal. 
● O hímem se rompe deixando uma pequena 
abertura durante o período perinatal (antes, 
durante ou após o nascimento), e 
permanece como uma fina prega de 
membrana mucosa no interior do orifício 
vaginal. 
 
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA 
 
● Até a 7ª semana, as genitálias são 
semelhantes em ambos os sexos. 
● As características distintas começam a 
aparecer durante a 9ª semana. Porém não 
são completamente diferenciada. 
● No início da 4º semana o mesênquima em 
proliferação produz um ​tubérculo genital 
(primórdio do pênis ou clitóris​)em ambos 
os sexos na extremidade cranial da 
membrana cloaca​l. 
● As ​saliências labioescrotais e as pregas 
urogenitais logo se desenvolvem em cada 
lado da membrana cloacal. 
● O t​ubérculo genital se alonga formando 
um f​alo primordical ​(pênis ou clitoris) 
● A ​membrana urogenital reside no 
assoalho de uma fenda mediana, o ​sulco 
uretral​, que é limitado pelas pregas 
uretrais. 
● Em fetos femininos, a uretra e a vagina se 
abrem para uma cavidade comum, 
chamada de vestíbulo da vagina. 
 
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA 
MASCULINA 
 
● é induzida pela testosterona, que é 
produzida pelas células intersticiais dos 
testículos fetais. 
● A medida que o fato primordial aumenta e 
se alonga para formar o pênis, as pregas 
uretrais formam as paredes laterais do 
sulco uretral na superfície ventral do pênis. 
Esse sulco é revestido por uma proliferação 
de células endodérmicas, a placa uretral, a 
qual se estende a partir da parte fálica do 
seio urogenital. 
● as pregas uretrais se fundem um com a 
outra ao longo da superfície ventral do 
pênis para formar a uretra esponjosa. 
● o ectoderma superficial se funde no plano 
mediano do pênis, formando a ​rafe 
peniana e confina a uretra esponjosa 
dentro do pênis. 
● na extremidade da glande peniana, 
acontece uma invaginação ectodérmica e 
forma um cordão ectodérmico, que cresce 
em direção a raiz do pênis para encontrar a 
uretra esponjosa. 
● durante a 12ª semana, uma invaginação 
circular de ectoderma ocorre na periferia da 
glande peniana. Quando essa invaginação 
se decompõe, ela forma o ​prepúcio​, uma 
prega de pele. 
● O corpo cavernoso do pênis (uma de duas 
colunas de tecido erétil) e o corpo 
esponjoso do pênis (coluna mediana do 
tecido erétil entre os dois corpos 
cavernosos), se desenvolvem a partir do 
mesênquima do falo. 
● As duas saliências labioescrotais crescem 
uma em direção a outra e se fundem para 
formar o escroto. A linha de fusão dessas 
pregas são o rafe escrotal. 
 
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA 
FEMININA 
 
● O fato primordial no feto feminino se torna o 
clitóris. O clitórias é grande até a 18º 
semana. 
● as pregas uretrais não se fusionam, exceto 
posteriormente, e formam o frênulo dos 
pequenos lábios. 
● as partes não fusionadas das pregas 
urogenitais formam os pequenos lábios. 
● as pregas labioescrotais se fundem 
posteriormente para formar a comissura 
labial posterior e anteriormente para formar 
a comissura labial anterior e o monte do 
púbis. 
● a maior parte das pregas labioescrotais 
permanecem não fusionadas, mas se 
desenvolvem em duas grandes pregas de 
pele, os grandes lábios. 
 
 
AULA 28-09-2020 
● Genitália ambígua - quando não se sabe o 
sexo do RN. 
● determinação sexual: ​através da genética 
(cromossômico) XX e XY, ​Gonádica: ovário 
ou testículo, ​genital interno: útero e 
próstata. ​Genital externo:​ penis e vagina. 
● Padrão do desenvolvimento sexual​: 
feminino 
 
 
● cromossomo Y é importante pro 
desenvolvimento masculino 
● o que determina o sexo é a presença ou 
ausencia do Y. 
● o fato determinante testicular (FDT) 
● SRY é o gene responsável pelas 
características masculinas, e está 
localizado no braço curto do cromossomo 
Y. 
● pseudoautossômica: falso autossômico, 
cromossomos autossômicos são os 
numerados de 1 a 22. o cromossomo Y é 
um pseudoautossômicas.

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