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Trabalho 4º semestre pronto

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Educação Física – Licenciatura 
andressa docarmo da silva
dalyson de sousa gomes 
edson teixeira júnior
Emanuelle Aparecida da Silva bispo
iago machado pacheco
vitor de oliveira teixeira 
 Desafios profissionais na Educação Física no trabalho com esportes adaptados.
Sete Lagoas
2018
andressa docarmo da silva
dalyson de sousa gomes 
edson teixeira júnior
Emanuelle Aparecida da Silva bispo
iago machado pacheco
vitor de oliveira teixeira 
Desafios profissionais na Educação Física no trabalho com esportes adaptados.
Trabalho de Educação Física – 
Licenciatura apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, 
como requisito parcial para a obtenção 
de média bimestral nas disciplinas de 
Metodologia do Ensino do Futsal e Futebol,
Aprendizagem Motora e Psicomotricidade,
Metodologia do Ensino do Basquetebol,
Atividade Física e Esportes Adaptados.
Orientador: Diego
Sete Lagoas
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................6
3 CONCLUSÃO........................................................................................................12
4 REFERENCIAS.....................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
A Educação física vem sendo desenvolvida e modificada ao passar do tempo, o que antes era voltada para a ideia de corpo perfeito, bonito, saudável, produtivo, de rendimento e técnica. Passa a trabalhar a possibilidade de desenvolver habilidades de pessoas então vistas como imperfeitas segundo os padrões físicos e mentais. Dessa forma passamos a falar sobre a Educação física adaptada que visa à inclusão do portador de deficiências tanto em parâmetros escolares como sociais.
Enquanto aos padrões sociais podemos falar sobre a inclusão de jovens com algum tipo de deficiência nos esportes, aos quais se identificam diante de suas limitações físicas ou mentais, para que não o submeta a realizar atividades onde seu corpo não esteja preparado. 
A partir do momento que passamos a ver portadores de necessidades especiais (PNEs) que antes vistos como seres incapazes, realizar atividades e desenvolver- se em um tipo de esporte adaptado a sua realidade, percebendo as diferenças e valorizando a potencialidade dos deficientes fez com que novas possibilidades fossem planejadas, concretizando-se os jogos Paraolímpicos. 
O esporte adaptado é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização com pessoas portadoras e não portadoras de deficiências, torna o indivíduo mais independente para a realização de suas atividades diárias e faz com que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima das pessoas portadoras de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Embora a educação física possibilite a reabilitação dos PNes, inserção nas práticas esportivas e sociais, um dos fatores mais importante é o reconhecimento dos limites aos quais os portadores de deficiências especiais serão submetidos ao realizar determinada atividade, visando a integridade física, mental e suprindo suas necessidades especiais. Além da própria aceitação do deficiente, reconhecendo suas limitações e acreditando no seu potencial, quebrando as barreiras criadas pela sua necessidade especial e imposta pela sociedade. Não se desmotivando pelos pequenos desafios encontrados em sua trajetória e sim acreditando na possibilidade de percorrer novos caminhos.
2 DESENVOLVIMENTO
SITUAÇAO PROBLEMA 1
O basquete em cadeira de rodas tem muitas semelhanças como basquete tradicional. A quadra tem de medidas 28 metros de comprimento por 15 metros de largura, é delimitada por linhas, todas as linhas são iguais e o cesto está a mesma altura que a do basquetebol normal, a 3,05 metros do chão. 
A maneira de ensinar os alunos que são usuários de cadeira de rodas é conhecer mais a respeito do Basquete Paraolímpico. Ampliar suas experiências de movimentos. Coordenar diferentes movimentos com os braços e com as pernas, interagindo com o espaço, com os materiais e com seus colegas.
As regras desses dois tipos de jogo são as mesmas, com algumas adaptações, por exemplo: A cada dois toques na cadeira o atleta deve quicar, passar, ou arremessar a bola, o toque na cadeira é contado como um passo do atleta que joga em pé, associada a mudanças rápidas de direção, exige por parte dos atletas nas cadeiras de roda. O arremesso é composto por cinco fases: Fase de preparação, fase de elevação da bola, fase de estabilidade, fase de lançamento, fase de inércia, nessa ordem. No estudo do movimento de todas as fases, é possível verificar que os membros inferiores têm uma função estabilizadora do corpo durante o arremesso, na fase de arremesso tais membros têm uma função de elevar o corpo, para projeção da bola com mais força, necessitando uma adaptação em tal fundamento no basquetebol para cadeirantes
Os participantes lesados medulares que praticavam basquetebol em cadeira de rodas apresentaram escores significativamente superior em relação aos aspectos referentes à capacidade funcional, aspectos físicos e vitalidade da qualidade de vida quando comparados de indivíduos com lesão medular não praticantes de basquetebol em cadeira de rodas.  Considera-se que o basquetebol em cadeira de rodas pode ser uma importante estratégia terapêutica capaz de influenciar a qualidade de vida de seus praticantes.
SITUAÇÃO PROBLEMA 2
O futebol de 7 é praticado por atletas com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou de acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m,com balizas de 5m x 2m. A marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol.
Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 10. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. 
CLASSIFICAÇÃO
A partir de janeiro de 2018, a classificação funcional passou a dividir os atletas do futebol de 7 para paralisados cerebrais em três novas classes funcionais: FT1, FT2 e FT3. Estas novas classes levam em consideração os graus de comprometimento dos atletas das antigas classes C5, C6 e C7, já que dentro de cada uma delas existe uma grande variação no impacto nas performances dos mesmos. Por exemplo, um atleta que hoje possui uma hemiplegia e é da classe C7, se tiver muito pouco comprometimento, será classificado como FT3. Se for muito comprometido, será da classe FT1. A classe FT2 será um meio termo entre as duas outras. Os atletas que hoje são da classe C8 automaticamente serão alocados na classe FT3, ou podem até serem considerados inelegíveis.
Na regra atual é obrigatório que exista sempre pelo menos um atleta da classe FT1 em campo. Caso não seja possível, o time deve jogar com seis ou cinco jogadores. Cada equipe só pode contar com no máximo um atleta da classe FT3 em campo, durante toda a partida.
SITUAÇÃO PROBLEMA 3
A síndrome de Down, ou Trissomia 21, é uma doença genética causada por uma mutação no cromossomo 21 que faz com que
o portador não tenha um par, mas um trio de cromossomos, e por isso no total não possui 46 cromossomos, mas 47.
Essa alteração do cromossomo 21 faz com que a criança nasça com características específicas, como implantação mais baixa das orelhas, olhos puxadinhos para cima e língua grande, por exemplo. Como a síndrome de Down é o resultado de uma mutação genética, ela não tem cura, não existindo nenhum tratamento específico para ela. Porém, alguns tratamentos como a Fisioterapia, a estimulação psicomotora e a Fonoaudiologia são importantes para estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança portadora da Trissomia 21.
Alguns recursos estão sendo utilizados para estimular o desenvolvimento das capacidades coordenativas, desenvolvendo a aptidão física e também as habilidades motoras. Vamos conhecê-los a seguir:
Atividades artesanais
Atividades manuais, como artesanato, reciclagem e pintura ajudam no desenvolvimento motor fino das pessoas com Down, melhorando também sua coordenação, criatividade e concentração. Integrar estas atividades ao cotidiano das pessoas com Down oferece estímulos que facilitam a sua interação social, e a descoberta de novas habilidades
Atividades físicas orientadas
A prática de exercícios físicos vem demonstrando resultados positivos no desenvolvimento motor de pessoas com Down, principalmente quando estas atividades são iniciadas já na infância, respeitando as particularidades da criança, e avançando conforme ela vai se desenvolvendo.
Atividades lúdicas que possibilitem o fortalecimento muscular são os mais indicados para auxiliar na melhora postural e no conhecimento do próprio corpo. Além disso, a participação em jogos de grupos também facilita o desenvolvimento social e afetivo da criança.
Terapia ocupacional
Realizada quando a criança com Down já está mais crescida, a terapia ocupacional ajuda a desenvolver habilidades que ela precisa para realizar as atividades diárias, como beber no copo, comer com a colher, usar o banheiro e ainda brincar com os brinquedos que são apropriados para sua idade.
Dessa forma, a criança com Síndrome de Down aprende a se relacionar com o ambiente em que vive e sua família descobre como adaptar este ambiente para ajudá-la a se integrar e conquistar confiança.
Sabemos que para uma criança com Down, o desenvolvimento de certas capacidades é um pouco mais lento. Mas o progresso acontece, e pode ser adiantado com a realização das atividades que conhecemos neste artigo.
Para incentivar o desenvolvimento das capacidades coordenativas em crianças e pré-adolescentes são necessários alinhar três coisas:
Habilidades Simples: Habilidades que a criança já domina e tem facilidade, de maneira que não serão um desafio.
Atividades Lúdicas: Interagir de forma lúdica é fundamental para manter o interesse e a pratica de forma correta.
Exigências: Sugerir um ou outro passo que seja desafiante a princípio e trabalha-lo até que seja feito com facilidade.
São exemplos de atividades possíveis, de acordo com o nível da criança:
Atividades com pneus como obstáculo;
Correr ao redor de um objeto e mediante comando toca-lo;
Saltar de um local pouco elevado e cair sobre colchões.
Análise de barreiras para a prática de atividade física da pessoa com deficiência 
Rampa
A rampa está relacionada ao direito de ir e vir das pessoas portadoras de deficiência, essa mudança na estrutura do ambiente possibilita a maior facilidade de acessos tanto para cadeirantes quanto aos que possuem mobilidade reduzida.
Banheiros adaptados:
O banheiro adaptado deve atender a todos os tipos de portadores de deficiências ou necessidades especiais, incluindo pessoas adultas e crianças. Para atender a essas pessoas são realizadas algumas adaptações necessárias no ambiente, tais como: bacia sanitária, lavatório, boxe do chuveiro, porta, barras de apoio, bancos articulados, dentre outros.
Pisos táteis direcionais:
Os pisos táteis devem ser utilizados no sentido de deslocamento, serve como auxilio para os deficientes visuais indicando o caminho a ser percorrido. As cores dos pisos táteis devem ser vermelhas, possibilitando que o contraste seja percebido por pessoas com visibilidade baixa.
Elevadores:
Utilizado como forma de acesso para cadeirantes e outros tipos de portadores de necessidades especiais, o elevador é uma forma para que as pessoas tenham mais mobilidade no acesso a Edifícios com mais de um pavimento.
Portas:
As portas e portões de acesso possuem medidas especiais acima dos padrões, tendo como função a facilidade no acesso para cadeirantes e outros tipos de necessidade especiais.
Além de barreiras estruturais voltadas aos portadores de necessidades especiais, podemos citar a dificuldade encontrada no ensino relacionado à formação profissional e adaptação nas aulas.
Diante dessas mudanças no ensino, o profissional deve ter uma melhor capacitação para lidar com ensino adaptado voltado as pessoas portadoras de deficiências. Saber identificar as necessidades de cada um em relação a suas particularidades, possibilitando a inclusão com outros alunos nas aulas é um fator importante a ser abordado. A necessidade de comunicação com os alunos requer o conhecimento da linguagem utilizada por eles, em caso particular podemos citar a Libra, que é utilizada com alunos e pessoas com deficiência auditiva. O conhecimento de libras torna o profissional da educação capaz de repassar de forma eficaz o conhecimento e atividades a serem desenvolvidas aos alunos.
As aulas adaptadas são tão importantes quanto a comunicação do profissional com seu aluno portador de deficiência, pois são nessas aulas que entra a inclusão dos alunos PNEs. Na aula de educação física adaptada permite uma interação maior entre os alunos proporcionando a vivencia da realidade dos alunos PNEs, fazendo com que se socializem entre si e que o portador de deficiência pratique exercícios físicos sem que se sinta excluído ou diminuído por outras pessoas. 
3 CONCLUSÃO 
Pela observação dos aspectos analisados, é possível dizer que embora a Educação física seja uma das matérias que mais se desenvolveu com o tempo, criando adaptações e aceitando novos padrões. Ainda tem muito a oferecer a sociedade como um todo, principalmente aos portadores de necessidades especiais, seja como forma de reabilitação, lazer ou de ensino. É imprescindível que todos se conscientizem de que para haver mudança é necessário mudar, adaptar, levando em conta o fator inclusão, facilitando o acesso de todos na pratica de atividades física e esportiva. A partir de novas leis criadas para assegurar os direitos de PNEs essas mudanças vem se concretizando, levando a capacitação de profissionais para atender a todos de forma efetiva. Logo, as mudanças refletem na sociedade, passando a acreditar na potencialidade dos portadores de necessidades especiais, quebrando as barreiras e abrindo portas para um presente e futuro onde a inclusão esteja acima de qualquer deficiência seja ela corporal ou mental. 
4 REFERENCIA
https://www.colegioweb.com.br/curiosidades/deficientes-fisicos-e-acessibilidade-dia-dia.html
http://www.incluo.com.br/blog/6-atividades-fisicas-para-estimular-criancas-com-sindrome-de-down/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/viewFile/236/238
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v27n4/aop_1013.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbce/v37n3/0101-3289-rbce-37-03-0214.pdf

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