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Anestesia Classificação dos tipos e atuação da Enfermagem

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Anestesia: Classificação dos tipos e atuação da Enfermagem
Ensino clínico em Centro cirúrgico
7° Período – Enfermagem
Nomes: Geovana, Josiane, Lharyssa, Natally, Olívia e Wanderléia. 
	Anestesia é uma palavra de origem grega e que significa perda total ou parcial da sensibilidade, especialmente da tátil. Implica tambem na ausência da dor e de outras sensações para a realização de cirurgias e procedimentos terapêuticos e diagnósticos.
Anestesia: classificação dos tipos e atuação da Enfermagem
	Existem vários objetivos relacionados ao ato anestésicos, sendo três primordias: 
Suprimir a sensibilidade dolorosa do paciente durante todo o procedimento cirúrgico, mantendo ou não sua consciência; 
Promover relaxamento muscular e; 
Proporcionar condições ideais para a atuação do médico-cirurgião.
Objetivos e critérios de escolha em anestesia
 A Associação Americana de Anestesiologistas (ASA), definiu a classificação para paciente de acordo com seus hábitos de vida e estado físico, sendo divididos em 6 classes.
ASA I – Pacientes saudáveis (Não fumante, nenhum ou consumo mínimo de álcool);
ASA II – Paciente com doença sistêmica leve (fumante diário, uso de álcool socialmente, obesidade);
ASA III – Paciente com doença sistêmica grave (Uma ou mais doenças moderadas a grave: DM e HAS mal controladas, DPOC, Obesidade mórbida);
ASA IV – Paciente com doença sistêmica grave com ameaça constante à vida (AVC, IAM recente);
ASA V – Paciente moribundo que não sobreviverá sem a cirurgia (Ruptura de aneurisma abdominal/torácico, trauma massivo);
ASA VI – Paciente com morte cerebral cujos órgãos estão sendo removidos para doação;
Classe E – Paciente que requer cirurgia de emergência (Agrega-se a letra E para qualquer uma das classes citadas anteriormente no caso de haver necessidade de realização de uma intervenção cirúrgica de emergência).
Anestesia geral: Inalatória, venosa total e balanceada (inalatória e venosa total);
Anestesia Regional (Peridural, Raquidiana e bloqueio de plexos nervosos;
Anestesia combinada: geral e regional;
Anestesia local.
Tipos de anestesias
Anestesia Geral
É caracterizada pela :
Inconsciência reversível ( hipnose );
Imobilidade ( relaxamento muscular);
Analgesia ( ausência de dor );
Bloqueio dos reflexos autônomos.
Com finalidade de promover a depressão irregular e reversível do sistema nervoso central ( SNC), por meio de administração de fármacos, que determinarão graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição.
A Anestesia geral pode ser administrada pelas vias :
Inalatória
Venosa total
Ou ambas ( anestesia geral balanceada )
Anestesia Geral
Os fármacos anestésicos voláveis são administrados sob pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge a concentração adequada no cérebro.
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA 
Hipnose;
Analgesia;
Relaxamento muscular;
Bloqueio neurovegetativo.
ANESTESIA GERAL VENOSA TOTAL
Anestesia Geral
A anestesia geral ocorre em três períodos: indução, manutenção e reversão.
Ínicio do procedimento anestésico, administração dos fármacos, seguido da intubação orotraqueal.
Momento desde o ínicio ao término do proc. Cirúrgico. Momento da infusão contínua dos fármacos.
Momento da supressão dos fármacos adm. durante a cirurgia.
Despertar do paciente e a subsequente extubação
FÁRMACOS COMBINADOS 
Hipnóticos: para promover a inconsciência e a amnésia;
Opióides: promove a analgesia e a proteção contra os reflexos autonômicos;
Bloqueadores neuromusculares : promove a imobilidade do paciente
Anestesia Geral
	A anestesia regional é definida como a perda reversível da sensibilidade. Sendo sua função de bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo.
	Temos como exemplos de anestesia regional, a anestesia raquidiana e peridural.
Bloqueios Regionais
Anestesia raquidiana e peridural 
Anestesia raquidiana, intradural, bloqueio subaracnoideo ou raquianestesia
RAQUIANESTESIA
Anestésico é injetado no espaço subaraquinoideo;
Decúbito lateral ou sentado;
Solução hiperbárica;
Bloqueio estabiliza depois de 10 a 15 minutos;
EFEITOS COLATERAIS
HIPOTENSÃO;
PARADA RESPIRATÓRIA;
CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO.
Anestesia peridural, epidural ou extradural
Baseia-se na aplicação de um anestésico no espaço virtual, entre o ligamento amarelo e a dura-máter.
Anestesia peridural, epidural ou extradural
Vantagens:
Menos incidência de cefaleia (cefaleia pós raquionestesia)
Anestesia peridural continua, com utilização de cateter (Analgesia pós operatória prolongada)
Não causa deslocamentos gravitacional do fármaco
Desvantagens:
Maior possibilidade de toxidade (volume maior que na raquionestesia)
Menor intensidade
Maior tempo de latência
Anestesia peridural, epidural ou extradural
Complicações e Problemas:
Bloqueios insuficientes e falhas
Dor, reflexos viscerais
Dificuldade de passar o cateter epidural
Punção inadvertida da dura-máter
Parada cardíaca 
Abscesso peridural 
Hipotensão.
Bloqueio de nervos periféricos
Uma grande variedade de nervos periféricos pode ser bloqueada eficazmente por meio da injeção de um anestésico local nas proximidades de um plexo nervoso, como braquial, cervical, lombossacral e femoral.
As complicações são causadas pela injeção acidental intravascular ou pela aplicação de uma superdose do anestésico local. Raramente ocorre lesão do nervo por traumatismo, ocasionada pela agulha ou por compressão, em razão do volume excessivo de anestesia. 
Anestesia regional intravenosa
Em 1908, Augusto Bier, utilizou pela primeira vez 
a anestesia regional intravenosa.
Utilizada em extremidades inferiores e superiores.
Anestesia regional intravenosa
 índice de efeitos colaterais e início de ação 
O garrote pneumático é insuflado até o desaparecimento do pulso arterial do paciente. A liberação da área garroteada ocorre por períodos de 15 segundos, sendo seguida de novo garroteamento com duração de 2 a 4 minutos.
Anestesia local 
A anestesia local funciona bloqueando os receptores para dor na pele e os nervos mais superficiais, impedindo que os mesmos consigam enviar sinais doloroso para o cérebro.
Tópica ou infiltrativa
Anestesia local
Monitorar os sinais vitais;
Acesso venoso calibroso para a infusão de medicamentos e soluções em situações de emergência;
Ao término do termino, avaliar as condições clinicas do paciente.
	
	Sistema de administração de anestesia tem como finalidade suprir a mistura de gases anestésicos e promover a sustentação da vida do individuo anestesiado com segurança.
	O sistema integrado de anestesia permite o monitoramento constante e simultânea de todos os parâmetros vitais e emite alarmes caso haja alguma alteração fora do padrão desejado.
	A verificação do sistema de administração de anestesia deve ser verificado diariamente, sempre antes de cada cirurgia, garantindo assim a segurança do paciente.
	
Aparelho de anestesia e monitoração do paciente
Aparelho de anestesia e monitoração do paciente
Principais fármacos utilizados em anestesia
A maioria dos procedimentos cirúrgicos requer: 
INCONSCIENCIA;
ANALGESIA;
AMNESIA;
RELAXAMENTO NEUROMUSCULAR;
CONTROLE RESPIRATORIO,
CONTROLE DOS REFLEXOS AUTONOMICOS;
BLOQUEIO DA CONDUÇÃO INPULSOS EM TECIDOS NERVOSOS;
NÃO EXISTE UM ÚNICO FARMACO
ASSOCIAÇÃO DE DIVERSOS
MEDICAMENTOS
ANESTÉSICOS INALATORIOS
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS MAIS USADOS BRASIL E NO MUNDO
GASES: REPRESENTADOS EXCLUSIVAMENTE PELO OXIDO NITROSO;
VAPORES: ONDE A PREDOMINANCIA DOS ETERES HALOGENADOS
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS SÃO OS MAIS UTILIZADOS NA MANUTENCAO DA ANESTESIA.
Anestésicos intravenosos:
São fármacos utilizados para anestesia, administrados pela via intravenosa. Podem ser divididos de acordo com os seus grupos farmacológicos em : barbitúricos, opiodes e outros.
Barbitúrios : são fármacos que deprimemo SNC, com atuação direta. Pode variar desde a sedação leve até a inconsciência e apneia .
Opiodes: são fármacos analgésicos que aliviam a dor, sem promover a perda da consciência.
Outros: pode-se incluir o propofol, a cetamina e o etomidato, que são medicações de diferentes grupos farmacológicos.
Principais fármacos utilizados em anestesia
Benzodiazepínicos: caracterizados como ansiolíticos , são potentes redutores da ansiedade e , por isso, são administrados como pré- anestésicos.
Relaxantes musculares : medicações que facilitam a intubação e oferecem condições cirúrgicas ideais em planos menos profundos do que a anestesia geral.
Antagonistas dos opióides : fármaco que tende a anular a ação do outro, revertendo rapidamente a analgesia e a depressão respiratória, induzidas pelos opioides .
FÁRMACO
CLASSIFICAÇÃO
VANTAGEM
DESVANTAGEM
Propofol
Anestésico:rápidametaboliazação
Permite infusão contínua. Ausência de efeito cumulativo. Despertar breve.
Alergia. Dor durante a infusão. Depressão respiratória. Redução de PA e do DC.
Morfina
Opioide
Alívio rápido da dor.
Sedação
Depressão respiratória
Náuseas e vômitos
Cosntipação
Hipotensão
CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
Anestésicos locais e regionais
Principais fármacos utilizados em anestesia
	As anestesias raquidiana e peridural tem em comum o emprego de praticamente os mesmos anestésicos (bupivacaína,ropivacaína,lidocaína), locais de punção e posicionamento; porém as doses variam consideravelmente.
	
Na raquioanestesia o fármaco se mistura com o líquor e se difunde mais rapidamente, as doses aplicadas são consideravelmente menores do que na anestesia peridural, cujos medicamentos são aplicados no espaço virtual
O nível do bloqueio dos anestésicos locais depende dos seguintes fatores:
Volume, concentração e dose do anestésico
Local e velocidade de infusão
Posição do paciente
Adição de vasoconstritores
Densidade da solução
Vias aéreas difícies
Uma via aérea é considerada difícil quando:
Não é possível visualizar nenhuma parte das cordas vocais
A intubação requer ou mais de uma tentativa, ou a troca da lâmina, ou uma adjunto da laringoscopia direta, ou o uso de alternativas; 
Há a necessidade de mais de três tentativas, ou duração superior a dez minutos, para o correto posicionamento do tubo traqueal, utilizando-se laringoscopia convencional. 
  
 
A VAD pode ser prevista e não prevista.
Assistência de enfermagem durante o procedimento anestésico
Em alguns países como EUA e alguns da Europa, o enfermeiro tem a possibilidade de realizar um curso de especialização e obter a certificação para o exercício da anestesia como profissional independente. 
Diferentemente no Brasil, onde a legislação vigente, apenas o médico anestesiologista tem competência para a prática da anestesia.
 
Competência do Enfermeiro Brasileiro em Anestesia
Visita pré anestésica, com aplicação e assinatura de termo de consentimento e orientação ao paciente. 
Verificação de funcionamento e disponibilidade de materiais e equipamentos para anestesia e cirurgia. 
Competência do Enfermeiro Brasileiro em Anestesia
Verificação completa dos documentos presentes no prontuário do paciente (termos de consentimento, visita pré anestésica, exames disponíveis) e da identificação.
Auxílio na monitoração e no controle dos parâmetros hemodinâmicos no intraoperatório.
Auxílio na intubação anestésica e no procedimento cirúrgico.
Controle da profundidade anestésica e da dor, registro completo da assistência e das intercorrências durante o procedimento anestésico. 
Acompanhamento da reversão anestésica
Competência do Enfermeiro Brasileiro em Anestesia
Competência do Enfermeiro Brasileiro em Anestesia
Portanto a atuação do enfermeiro no procedimento anestésico é essencial para o planejamento e a organização de materiais e equipamentos, trabalho conjunto com o anestesiologista durante a anestesia, e também para o acompanhamento do paciente ao término do procedimento anestésico-cirúrgico.

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