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FINALIZADO SALIM

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Ana Laura Abreu e Silva - R.A. N452692
Leandra Silva Santos - R.A. D861212
Melissa de Melo Vidal - R.A. D953JC-4
Tayná Costa de Almeida - R.A. N433027
Vivian Kalynytschenko - R.A. D894595
Reflexão Estudo de Caso - Situação Problema: Salim
São Paulo – Campos Anchieta
2019
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Ana Laura Abreu e Silva - R.A. N452692
Leandra Silva Santos - R.A. D861212
Melissa de Melo Vidal - R.A. D953JC-4
Tayná Costa de Almeida - R.A. N433027
Vivian Kalynytschenko - R.A. D894595
Reflexão Estudo de Caso - Situação Problema: Salim
Trabalho apresentado para disciplina
Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital,
sob a orientação da Professora Regina Mena.
São Paulo – Campos Anchieta
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho acadêmico, propõe uma compreensão crítica, consistente e minuciosa sobre o desenvolvimento humano ressaltado na primeira, segunda e terceira infância. Informações adquiridas durante as aulas da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento, artigos científicos, livros acadêmicos e teorias desenvolvidas por autores conceituados. A base essencial para nossa discussão será centralizada na situação problema do caso Salim, uma criança de 8 anos que está no ensino fundamental e vem passando por problemas comportamentais dentro e fora do núcleo familiar e de aprendizado. É importante realçar que seus pais estão em processo de divórcio e procuram urgentemente uma orientação psicológica para ajudar Salim a passar por essa fase. Mediante as reflexões e fundamentos justificados procuramos ao máximo nos distanciarmos do senso comum, opinativo e do julgamento, desenvolvendo desta forma um pensamento crítico e formal e expandindo nossos conhecimentos e nossa forma de olhar sobre o outro.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DA PRIMEIRA INFÂNCIA
Aspecto físico: É crescente o autodomínio da criança os seus pés são firmes e mais ágeis, caminha em posição ereta, adquiriu também um considerável domínio inibitório dos esfíncteres e é capaz de ir sozinha ao banheiro quando preciso. Desenvolveu uma particularidade importante, é capaz de abotoar e desabotoar os seus botões sem os arrancar, prova de seu autocontrole e coordenação.
Aspecto cognitivo: Sabemos que o desenvolvimento que ocorre em função de maturação de algumas coisas para a construção de habilidades perceptivas está ligado ao desenvolvimento físico e psicomotor. A criança nesta idade assimila a maior parte do que ouve e seu discurso é compreensível para aqueles que os cercam, utiliza a imaginação, como por exemplo, jogos de faz-de-conta. Sabe o nome, o sexo e a idade, começa a ter a noção das relações de causa e efeito, desenvolve a percepção e atenção aos números, podendo reproduzir até três algarismos, chega a representar desenhos geométricos como círculo retângulo e triangulo. Todas as aptidões citadas acima são estimuladas e cultivadas na família e pré-escola, onde também dará início as relações interpessoais.
Linguagem: Para a pouca idade que tem a criança desenvolve uma habilidade de comunicação avançada, essa capacidade é adquirida com a observação constante que é direcionada as ações e termos utilizados pelos adultos. Através da compreensão emprega as palavras com confiança e com uma inflexão inteligente, elabora situações para ser mais bem compreendida, como por exemplo, peças teatrais para experimentar e aplicar as novas palavras adquiridas em seu vocabulário.
Personalidade: Aos três anos de idade a criança encontra-se totalmente submissa, procura aprovação dos pais e afeto, seu comportamento é baseado na observação daqueles que estão a sua volta, é capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo, desenvolvendo certo nível de independência e autoconfiança. Entanto, quando chega aos três anos e meio este quadro muda completamente, ela parece encontrar o seu maior prazer em recusar,insistir que as coisas aconteçam da sua maneira.
Família e social: É validado ressaltar que é no âmbito familiar que acontece o desenvolvimento das primeiras habilidades e ensinamentos, considerando que é por meio da educação familiar que este, desde bem pequeno, aprende a conviver e respeitar as regras,sendo de extrema importância que essa relação seja saudável e proporcione saúde física e mental aos membros. Segundo Kaloustian (1998, p. 12). É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários a desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal. Sendo em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DA SEGUNDA INFANCIA
Aspecto físico: A criança é equilibrada e tem uma grande atividade motora, tem um rápido desenvolvimento muscular, já consegue escovar os dentes, pentear-se e vestir-se com pouca ajuda. Faz menos movimentos em extensão do que aos quatro anos e gestos menos violentos, ela dá impressão de mais moderada e menos ativa porque se mantém numa posição durante períodos mais longos
Aspecto cognitivo: Consegue seguir instruções e aceita supervisão. Compreende as diferenças entre a realidade e a fantasia, começa a compreender que os desenhos e símbolos podem representar objetos reais e consegue reconhecer padrões entre os objetos: objetos redondos, macios, animais...
Linguagem: A criança já fala fluentemente, utilizando corretamente o plural, os pronomes e os tempos verbais, também demonstra grande interesse pelas palavras e pela linguagem (pode ocorrer de gaguejar se estiver nervosa ou muito cansada). Já tem capacidade para memorizar historias e repeti-las e também começa a entender os conceitos de “antes” e “depois”, “em cima” e “em baixo” e conceitos de tempo: “ontem”, “hoje”, “amanha”
Personalidade: A criança de 5 anos é mais pragmática do que romântica. Define as coisas em termos de utilidade: “um cavalo é para montar. Um garfo é para comer”. Contos de fadas, com excessivas irrealidades, deixam ela confusa. É de uma grande inocência no domínio das relações causais e lógicas.
Família e social: Na maioria das vezes prefere a presença da mãe e tem maneiras encantadoras de mostrar a adoração que sente por ela. A criança é amiga do pai, tem orgulho, pode ser que lhe obedeça mais do que a mãe, mas não aceita tão bem os castigos do pai como aceita da mãe. Quando acorda, na insegurança noturna, quem mais deseja ver junto de si é a mãe. Gosta de brincar com outras crianças; quando está em grupo, poderá ser seletiva com seus companheiros. Está aprendendo a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro e gosta de imitar as atividades dos adultos.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DA TERCEIRA INFANCIA
Aspecto físico: A criança de oito anos já consegue se movimentar deforma ágil e ligeira, além de estar atenta a sua postura – podendo adapta-lá às necessidades - e dos demais que estiverem a sua volta. Se apoia com certa frequência sobre os braços e cotovelos diante de mesas, observa a situação antes de agir e tende a fazê-lo com rapidez. A criança nessa idade consegue se satisfazer e se divertir tanto em brincadeiras mais despojadas (esconde-esconde, correr, pular, etc), quanto em atividades mais organizadas (futebol, natação, beisebol, entre outras). É ativa, cheia de energia e está disposta a aprender novas maneiras de entreter-se.
Aspecto perceptual: É mais perceptiva as reações alheias. Escuta com atenção os diálogos entre os adultos presentes na sua rotina. Examina as expressões fisionômicas, está sempre no aguardo de alguma amostra e/ou indício que venha á auxilia-lo no convívio social. Compreende que seu mundo não é similar ao do adulto e, com isso, faz seus próprios ajustes.
Aspecto cognitivo: É mais curiosa e expansiva. O ritmo psicomotor da criança de 8 anos está mais acelerado que anteriormente. Tendea ler, falar, escrever, fazer as lições de violão, tudo com rapidez. Na escola, deixa de depender tanto da professora. Em seu grupo escolar, as crianças dessa idade, controlam suas atividades, desenvolvem suas próprias obrigações, que são nítidas. Contudo, a criança de oito anos ainda não entende regras muito complicadas nem a continuidade de um grupo. Dessa forma, suas relações podem ser de curta duração e, as regras em brincadeiras, criadas de última hora. Tem tendência a cooperar e superar suas divergências.
Linguagem: É comunicativa. É possível conversar com uma criança de oito anos num tom menos condescendente, já que ela está crescendo e percebe isso (assim como o adulto com quem ela dialoga). O contato com o mundo exterior é vigente, até mesmo com pessoas mais velhas que ela. Se errada, admite a sua culpa, entretanto, sempre tenta se justificar, dando a entender que foi levada àquela situação. Nessa idade,meninas e meninos tem interesse pela dramaturgia no que diz respeito a representações teatrais. Fala bem ao telefone e já tem capacidade de anotar simples recados.
Personalidade: Não é ingenuamente submissa, muito menos dócil. Sabe da sua posição tanto na escola quanto em casa. Se zanga quando recebe ordens diretas, opta por sugestões de escolha, dicas e espera ser elogiada. Já com a noção de vergonha, se sente incomodada quando riem das suas limitações. Reivindicam a atenção da mãe e são suscetíveis ao ciúme para com ela. É a mãe também que deixa a criança de oito anos mais sensível principalmente no que se refere às suas críticas (implícitas ou diretas).
Família e social: Meninas e meninos tem predisposição a admirar demasiadamente suas pais, expondo seus sentimentos com palavras ou gestos. A criança de oito anos é fácil de lidar em casa, mas é ainda melhor fora dela. Gosta de ajudar nas tarefas específicas em casa, mas somente quando está disposta. A relação entre mãe e filho é mais intensa e significativa. A relação com os irmãos mais novos é boa, porém instável. Começam a surgir os amigos considerados “verdadeiros” e é principalmente na escola que essas relações são fortalecidas (buscam, geralmente, colegas do mesmo sexo e idade), discussões são comuns e frequentes, levando em consideração que a criança nessa idade valoriza essa relação.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Salomão e Romana vão a sua procura para tentar resolver um problema prático com seu filho Salim, que tem atualmente 8 anos. O casal resolveu se separar e busca uma orientação sobre o filho, pois tem dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento. 
Para poder orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da criança até aquele momento, para conhece-lo melhor. 
Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível, buscava dormir na cama com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois, e eles, muito sonolentos, nada faziam. 
Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia busca-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pega-lo, ele armava uma gritaria na porta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia das atividades ele se saía muito bem.
O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora, com a separação, sabem que o padrão econômico de vida de ambos será reduzido pela metade, e com isso estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da separação, pois Romana não quer abandonar os pais, a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema.
Atualmente, Salim está no 3º ano do ensino fundamental, mas a coordenação da escola já comunicou que se ele não se dedicar mais, provavelmente será retido, já que no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe, que considerou as dificuldades dos pais na sua educação. Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender multiplicação e divisão) e em português (troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”). Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras.
Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.
REFLEXÃO
Quando se trata de analisar algo acreditamos que o mais difícil é você se “anular”, sem julgamentos, para tentar entender de uma outra forma independentemente dos conhecimentos resultantes do senso comum. Aprendemos socialmente que querer chamar a atenção, fazer birra que é a imagem que temos de Salim ao longo do texto é condenável. 
Antes de fazer julgamentos precisamos entender o que está se passando na vida dessa criança, em qual fase a mesma se encontra. O fato de seus pais estarem em processo de separação afeta a vida social e escolar dessa criança passando então a não ser mais um caso simples de birra ou mal crianção. 
Porém ao aprofundar esse tema descobrimos que Salim uma criança, uma pessoa, um sujeito em desenvolvimento, que ainda não conta com maturidade para expressar seus sentimentos e necessidades. Uma criança precisa do olhar e da aprovação dos pais e cuidadores, embora às vezes os busque de maneiras que os grandes já não entendem.
Um indivíduo que tem necessidade de trocar de amor, que entende presença como afeto. Que está, ainda, em uma fase bastante egocêntrica, em que se crê – e em certa medida precisa ser – o centro do próprio mundo e dos adultos de referência.
O importante é dedicar alguma energia para ver um pouco além, tentar escutar qual é a necessidade que a criança está expressando. 
Devemos constituir novo modo de ver e compreender as coisas e, ao mesmo tempo, contribuir para novos conhecimentos.
CONCLUSÃO
No decorrer desse trabalho tivemos contato com a vida de Salim, um garoto que atualmente tem oito anos de idade, onde pudemos perceber que apesar ter os aspectos físicos esperados, lamentavelmente o garoto sofre de alguns problemas que dificultam sua comunicação e desenvolvimento ao longo da vida, como analisado em seu relacionamento com os pais e colegas da escola. 
A família e a escola tem papel essencial na gestão dessa circunstância dando assistência e a atenção necessária, pois todos necessitamos de ensinamentos, restrições e ouvir alguns “nãos” faz parte da vida pois ajuda na formação de cada indivíduo, influenciando até mesmo o caráter de cada um. Esse trabalho aprofundou nosso conhecimento sobre desenvolvimento da primeira, segunda e terceira infância, de acordo com cada aspecto, fazendo com que pudéssemos treinar nossas habilidades como observadores não apenas pelo senso comum e sem julgamento, mas tendo como fundamento uma teoria e uma explicação de todas essas coisas.
REFERÊNCIAS
BESSIA, J.F. & RIBEIRO, N.V. As contribuições da família para o desenvolvimento da criança na educação infantil. Tese(Livre-docência). Graduação em Psicologia, FAACZ, Espírito Santo, 2015.
GESELL, A. A criança do 0 aos 5 anos. (pp.231-249). São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 2003.
GESELL, A. A criança do 5 aos 10 anos. (pp.48-62). São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 2002.
GESELL, A. A criança do 5 aos 10 anos. (pp.146-165). São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 2002.

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