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EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

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EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE – YURI
Reabilitação: artigo 93 a 95. Ocorre depois que o sujeito cumpriu toda a pena e não cometeu nenhum crime mais. Não é muito utilizado porque tem poucos advogados nessa área. É o instituto que declara que o preso está ressocializado. Ocorre depois que extinguiu sua punibilidade. Trata-se de um instrumento declaratório. É emitido pelo juiz. Precisa ser requerido pelo advogado. Quem tem direito? Todos os ex presos. A pessoa condenada que teve extinta sua punibilidade, que já cumpriu sua pena – após 2 anos. 
Instrumento declaratório;
Requerimento: advogado;
Juiz: condenação;
2 anos após a extinção da punibilidade;
Requisitos: moradia fixa no Brasil, bom comportamento social e familiar, ressarcimento do dano. 
Penas: privativa de liberdade; restritiva de direito; multa. A reabilitação pode ser concedida para qualquer uma dessas penas. A Revogação serve apenas para a privativa de liberdade e restritiva de direito, multa não. É revogado por nova condenação ou reincidência. 
Finalidade da reabilitação: registros sobre o processo (antecedentes). Sigilo da certidão dos antecedentes – ninguém pode acessar, apenas o juiz. Ela serve para manter sigiloso o processo e os antecedentes criminais. Atinge os efeitos extrapenais. 
Medida de segurança: artigos 96 a 99. O direito penal é para quem cometeu crime. Imputáveis são as pessoas com mais de 18 anos e que possuem plena capacidade mental. O artigo 27 CP diz que pessoas com mais de 18 anos podem ser condenadas e sofrem responsabilização penal. Os adolescentes até 14 anos seguem o ECA para serem responsabilizados. A medida de segurança é apenas para maiores de 18 anos. Os inimputáveis são os doentes mentais. Ébrios, indígenas, menos de 18 anos. Os semi imputáveis são pessoas normais descompensadas na data do crime e voltam a ser normais depois, exemplo: mulher que comete infanticídio no estado puerperal. 
Exemplo: pessoa semi imputável cometeu crime 121 CP, a pena é de 6 anos, ela pode ser reduzida para 3 anos ou ser aplicado medida de segurança. Quem verifica é a pericia medica. Pode ser aplicado pena com redução ou medida de segurança. 
Internação: reclusão – regime fechado e semiaberto
Tratamento ambulatorial: detenção – regime semiaberto e aberto 
Artigo 121, 163 – pericia.
Artigo 97, paragrafo 2, 3, 4: a qualquer momento através da pericia medica, pode mudar de tratamento ambulatorial para internação. 
São medidas de segurança a internação e a sujeição a tratamento ambulatorial. O prazo mínimo é de 1 a 3 anos. Prazo determinado pela sumula STJ 527. 
Durante muito tempo a pena e a medida de segurança eram consideradas iguais. Depois a medida de segurança passou a ser considerada um tratamento. A reforma do CP adotou o sistema vicariante ou unitário, no qual as medidas de segurança só podem ser aplicadas isoladamente e não cumuladas com a pena privativa de liberdade. 
Na hipótese do agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não ser inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento poderá, caso necessite de especial tratamento curativo, ter a pena privativa de liberdade substituída pela internação pelo prazo mínimo de 1 a 3 anos. 
Sumula 525 STF – a medida de segurança não será aplicada em segunda instancia quando só o réu tenha recorrido. 
Ação penal: artigo 100 a 106. Tem a pública (artigo 121) e a privada (artigo 236). Na publica tem incondicionada e condicionada (representação e requisição). Na privada: personalíssima; subsidiaria da pública; propriamente dita. Ação penal tem natureza mista no CP e CPP.
Ação penal pública: (sempre MP) – incondicionada MP (denuncia) artigo 121 e 140. Condicionada representação (ofendido) 145. Condicionada requisição (min da justiça) 145. Na condicionada é privado + MP porque tem 6 meses para decidir se vai querer entrar com a ação ou não. A titularidade é ministro da justiça e MP. Prazo é prescricional.
Ação penal pública incondicionada: MP denuncia.
Ação penal publica condicionada: representa ofendido – requisição M. justiça. 
Ação penal privada: lei expressamente a declara. Advogado – queixa (236). Sempre privado (advogado). Quando for expressamente declarado em lei. Pode ser desistida a qualquer momento, menos depois da sentença. Propriamente dita; personalíssima. Só uma pessoa pode entrar com a ação, apenas o ofendido. Subsidiaria – quando o MP ainda não entrou com o processo da pública. O ofendido é o CADI. Prazo decadencial de 6 meses. A titularidade é do ofendido na personalíssima. Ofendido + CADI nas outras. 
Princípios da ação penal pública: 
Obrigatoriedade: artigo 28, CPP. Exemplo: uma pessoa furtou 1 chocolate, outra furtou uma TV. O MP não pode fazer nada. A polícia monta o inquérito policial, manda para o MP que pode arquivar ou oferecer a denúncia. O MP tem obrigatoriedade em agir, em oferecer a denúncia. 
Indisponibilidade: artigo 42 CPP. O MP não pode desistir da denúncia. 
Oficialidade: artigo 144, CF 129 CF. tudo deve ser com ofícios, prazos, documentos, etc. 
Autoridade: somente as autoridades podem fazer o inquérito policial – policia e MP. 
Oficiosidade: artigo 100 e 55 CP, 24 CPP. O MP sabendo da ação deve oferecer denúncia, salvo quando oferecer representação. 
Indivisibilidade: 5 pessoas cometeram crime, mas o MP só sabe o nome de 3 pessoas. Na denuncia ele coloca que tem mais 2 pessoas que estão sendo apuradas. 
Intranscêndencia: a pena não pode passar da figura do criminoso. Somente quem cometeu o delito é responsabilizado. 
Princípios da ação penal privada: 
Oportunidade: artigo 5, paragrafo 5 CPP. Se alguém me ofende ou agride eu tenho o prazo de 6 meses para decidir se entro com a queixa ou não. 
Disponibilidade: artigo 51 e 60 CPP. Perdão, perempção. Artigo 60: perempção – não ir em audiência quando deveria ir. Ocorre depois de movimentar o processo. Causa de extinção de punibilidade. Perdão: instituto só da ação privada. Pode ocorrer em qualquer fase do processo. 
Indivisibilidade: artigo 46 e 48 CPP. Principio segundo o qual a denuncia contra um implica a denuncia contra os demais autores do mesmo crime. 
Intranscêndencia: artigo 5, XLV CF. é o mesmo principio que rege a ação penal pública tratado alhures, não havendo nada a acrescentar. 
TENHO UMA AÇÃO PENAL QUANDO O JUIZ RECEBE A DENUNCIA. 
Extinção da punibilidade: artigo 107 CP. Conceito de perdão: é a manifestação da vontade expressa ou tácita do ofendido ou de seu representante legal no sentido de desistir da ação privada já iniciada, ou seja, é a desistência manifestada após o oferecimento da queixa. A renuncia é anterior a queixa. O perdão é posterior a queixa. 
Cabimento: o perdão só cabe na ação exclusivamente privada, não cabe na pública. 
Oportunidade: o momento de se fazer o perdão tácito ou expresso é após a queixa. 
Formas de perdão: Processual: concedido nos autos – expressa. Extraprocessual: fora dos autos. Expresso: escrito, assinado pelo ofendido, assinado pelo advogado ou o representante legal. Tácito: resulta na pratica de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação penal. A aceitação do perdão é um ato bilateral. 
Renúncia: abdicação do direito de promover ação privada = ofendido ou representante legal. 
Oportunidade: só antes de iniciada ação privada. Antes da queixa. 
Cabimento: só na exclusivamente privada. Na subsidiaria tem natureza pública. 
Formas: expressa ou tácita. 
Recebimento: indenização – não caracteriza. Renúncia – juizados – sim. 
Perdão ofendido: perempção: causa de extinção de punibilidade. Consiste em uma sanção processual ao querelante desidioso, que deixa de dar andamento normal a ação privada.
Cabimento: ação exclusivamente privada, não cabe subsidiaria. 
Hipóteses: 1) querelante deixa de dar andamento – 30 dias. 2) deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato que deva estar presente. 3) deixa de formular pedido nas alegações finais. 
Crime complexo: representa a simbiosede 2 tipos penais sem sempre perseguidos pela mesma espécie de ação penal. O roubo é a junção de furto + lesão corporal + ameaça ou constrangimento ilegal. Se um dos crimes for perseguido por ação penal todo crime complexo também o será. Observação: tal artigo, 101 CP tem pouca utilidade haja vista que nas ações privadas a própria lei especifica o tipo de ação.

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