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Espécies Tributárias

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2º Aula
São cinco espécies tributárias:
	(i) Imposto - modalidade de tributo em que o legislador escolhe um tipo tributário para que seja o fato gerador (fato típico tributário (verbo ser) + complemento), havendo esse fato gerador, o fisco se torna cabível para prestação desse tributo sem contrapartida (a não ser levar dinheiro para o cofre público, para destinação do tributo - PPA/LDO/LOA). O legislador elege uma conduta, um verbo próprio. É compulsório, simplesmente elege a conduta e depois elege a distribuição do imposto.
Ex: IPVA - o fato gerador é ser proprietário de veículo automotor (carro, moto, barco, aeromóvel).
 ISS - prestou serviço, paga ess tributo.
Legislador elege uma conduta, grafa na Lei, determina fato gerador.
	
	(ii) Taxa - Só existe em razão de uma prévia atuação do Estado em favor do utente (nós). Vinculada a uma prévia atuação do Estado. O Estado tem uma prática do contribuinte e em razão desta prática ele tem o aval para cobrança desse tributo, ou seja, ou o Estado presta um serviço público a nosso favor ou exerce o poder de polícia, e em razão desses dois pontos, o Estado cobra pra isso. A contrapartida é algo que o Estado oferece para os contribuintes. Quem pratica o fato gerador da Taxa é o Estado.
Dois fatores fundamentais:
Taxa tem que ser divisível e individual - ou seja, se não dividir o imposto entre os contribuintes, não há como cobrar, a base de cálculo será de acordo com o que cada contribuinte gasta especificamente;
Potencialmente dada, não precisa ser efetiva - ainda que não seja efetivamente usado, o oferecimento daquele serviço está à disposição para os contribuintes usá-los.
Ex: Lixeiro, iluminação de ruas. 
	(iii) Contribuição de melhoria - vinculado a uma prévia atuação do Estado, porém há uma melhoria envolvida promovida pelo Estado por meio de uma obra pública que traga um avanço uma melhoria ao imóvel do contribuinte. Necessariamente precisa haver a melhoria no imóvel.
Ex: Novas instalações de metrô. Casos em que há instalação de de outras obras públicas que não gerem melhoria de fato ao imóvel, ou seja, construção de presídios, fundação casa e etc, não há a aplicação de contribuição de melhoria. 
O fisco delimita a área em que os contribuintes serão beneficiados pela melhoria, é trazido em Lei. Se não houve um benefício direto, a incidência não ocorrerá. Pelo princípio da legalidade, o valor a ser cobrado para a contribuição de melhoria é decorrente diretamente da obra pública, da diferença entre o valor originário do imóvel, e após a valorização do imóvel após a obra pública. 
			
			Dois limites:
A contribuição de todos beneficiários não pode ser maior que o valor da obra;
Não pode ultrapassar o valor individual de cada contribuinte (esse valor é determinado em Lei).
Caso a aplicação do imposto caia no caso primeiro, diminui-se o valor do segundo caso. Se o limite total não atingiu o limite total da obra, ou seja, somando o avanço patrimonial de cada pessoa deu um valor menor que o total da obra, vai ficar faltando, prejuízo para empreiteira.
(iv) Empréstimo Compulsório - a cobrança não pode ocorrer em qualquer momento, mas sim nas situações elencadas no artigo 148 da CF:
A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Mediante somente à Lei Ordinária. matéria específica,, busca complementar, assuntos constitucionais, é necessário verificar se o que motivou está nas previsões da CF. 
Como é um empréstimo, o pagamento do empréstimo tem que ser devolvido com correção monetária. 
Não é possível nos negarmos a emprestar o dinheiro ao governo, pois, de acordo com o artigo 3º do CTN, "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória".
Ex: Plano Collor foi um empréstimo compulsório inconstitucional. 
(v) Contribuições - prevista na no artigo 195 da CF, tem objetivo de abastecer o cofre da previdência, caso contrário é imposto. O fato gerador é levar o dinheiro para previdência, análogo à Imposto, que leva dinheiro ao cofre público, mas o destinatário é claramente diferente.
Por tanto, Taxa e Contribuição de melhoria, são vinculados à uma prévia atuação do Estado, e Imposto, Empréstimo Compulsório e não são vinculados.
Fontes do Direito Tributário
1º Constituição Federal - a partir do artigo 145
2º Código Tributário Nacional
3º Leis Complementares

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