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TEORIA PURA DO DIREITO HANS KELSEN CAPITULO VI DIREITO E ESTADO ALESSANDRO GERALDO DA SILVA CESAR FILHO BARROSO PAIVA IVAN MANIGUARI LOMANT JEFFERSON JOSÉ DA SILVA FIGUEIREDO PAULA ELAINE VAROTO DOS SANTOS THIAGO VIEIRA DE CARVALHO COMPONENTES FORMA DO DIREITO E FORMA DO ESTADO TEORIA DINÂMICA (escalonada) TEORIA ESTÁTICA DO DIREITO. As formas do Direito encontram-se dentro das DINSTINÇÕES das normas jurídicas. PARTICIPA O INDIVÍDUO CRIADAS SEM COMPARTICIPAÇÃO. QUE VAI SER OBRIGADO. FORMA DO DIREITO E FORMA DO ESTADO SUBENTENDIDO A DISTINÇÃO PRINCÍPIO DA LIBERDADE (SENTIDO DA AUTODETERMINAÇÃO). FORMA DO DIREITO E FORMA DO ESTADO A FORMA DO ESTADO É um caso especial da forma do Direito Geral. É a escala mais elevada de método de criação jurídica. Esta no domínio da Constituição. Direito reduzido a leis FORMA DO DIREITO E FORMA DO ESTADO BUSCA-SE UMA DISTINÇÃO ENTRE DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO. DIREITO PUBLICO E DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO RELAÇÃO ENTRE UM SUJEITO SUPRAORDENADO E UM SUJEITO SUBORDINADO. UM TEM EM FACE DO OUTRO, UM VALOR JURÍDICO SUPERIOR. DIREITO PUBLICO E DIREITO PRIVADO DIREITO PRIVADO REPRESENTA UMA RELAÇÃO ENTRE SUJEITOS EM POSIÇÃO DE IGUALDADE. SUJEITOS QUE TEM JURIDICAMENTE O MESMO VALOR. DIREITO PUBLICO E DIREITO PRIVADO SE CONCEBERMOS D. PÚBLICO E D. PRIVADO DISTINÇÃO DE 2 MÉTODOS DE CRIAÇÃO DO DIREITO RECONHECERMOS NOS ATOS PÚBLICOS DO ESTADO OS MESMOS ATOS JURÍDICOS QUE APARECEM NOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PRIVADOS QUE NOS ATOS QUE FORMAM O FATO PRODUTOR DE DIREITO APENAS SÃO EM AMBOS OS CASOS A FORMAÇÃO DA VONTADE ESTATAL QUE TAMBEM NO NEGÓCIO JURÍDICO PRIVADO APENAS REALIZA A INDIVIDUALIZAÇÃO DE UMA NORMA GERAL OU LEI ADMINISTRATIVA. CARATER IDEOLÓGICO O DUALISMO DE DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO CARATER IDEOLÓGICO O DUALISMO DE DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO O DUALISMO NÃO TEM CARATER TEORÉTICO MAS UM CARATER IDEOLÓGICO. Desenvolvido pela doutrina constitucional. Pretende garantir ao Governo e ao setor Administrativo uma liberdade. Liberdade não em face do Direito mas em face das normas gerais criadas pela representação popular. PRINCIPIO DA LEGALIDADE Constitui uma real limitação ao poder estatal de interferir na esfera de liberdades individuais, ou seja garantia do individuo contra o Estado, que jamais pode ser usado pelo Estado contra o individuo. ART.5 inciso II C.F/88 “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” CARATER IDEOLÓGICO O DUALISMO DE DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO O ESTAO É INDEPENDENTE DO DIREITO E PREEXISTE AO MESMO E QUE NO ESTADO PREEXISTENTE CRIAVA-SE A ORDEM JURIDICA E POSTERIORMENTE, SE SUBMETIA A ELA PARA ENTÃO ATRIBUIR OS DIREITOS ATRAVÉS DO SEU PROPRIO DIREITO. O DUALISMO TRADICIONAL DE ESTADO E DIREITO O ESTADO DEVE SER REPRESENTADO COMO UMA PESSOA DIFERENTE DO DIREITO, PARA QUE DEPOIS O DIREITO POSSA JUSTIFICAR O ESTADO, QUE CRIA O DIREITO E SE SUBMETE. O DIREITO JUSTIFICA O ESTADO QUANDO É PRESSUPOSTO COMO UMA ORDEM ESSENCIALMENTE DIFERENTE DO DIREITO. ASSIM O ESTADO DEIXA DE SER UM SIMPLES FATO DE PODER, PARA SER UM ESTADO DE DIREITO. FUNÇÃO IDEOLÓGICA DO DUALISMO DE ESTADO E DIREITO Baseado na conduta humana, não mais em elementos ideológicos. Organização política/ordem jurídica visando a coação de indivíduos através de ordem por ele estatuída Estado é uma ordem jurídica, mas ordem jurídica não necessariamente é estado. A identidade do Estado e do Direito Órgãos funcionando sob o princípio da divisão de trabalho Ordem jurídica relativamente centralizada Estado como ordem jurídica Descentralizada Confere poder aos súditos para aplicar as sanções pelas ordens estatuídas Ordem pré-estadual e supra-estadual População Conjunto de indivíduos subordinados à mesma ordem jurídica estadual Sem distinção de língua, crença e etc. Território Espaço tridimensional composto de subsolo, espaço aéreo e superfície do globo, delimitado juridicamente pela ordem jurídica estadual. Descentralização administrativa através de municípios e fragmentos do estado. Composição do Estado como comunidade social PODER Poder visto como soberano e coativo, onde o estado utiliza da força para que haja uma maior observância das normas estatuídas. Composição do Estado como comunidade social Subordina-se à ordem jurídica internacional, sendo assim possuidor de direitos e deveres, sendo estes divididos entre interno e externo. O Estado como pessoa jurídica O que vem á sua mente quando se ouve a palavra órgão do Estado? O Estado como pessoa jurídica Estado como agente no sentido figurado e sua representação; A função e conduta do Estado; Pensamento Jurídico da personificação do Estado; O Estado como sujeito agente: O órgão do Estado Regulação do Estado e de sua personificação; O Estado como observador do Direito; Estado jurídico e Estado Administrativo; Os órgãos do Estado e suas formas; Executivo, Legislativo e Judiciário. O Estado como sujeito agente: O órgão do Estado Os órgãos do Estado e suas formas; Executivo, Legislativo e Judiciário. O Estado como sujeito agente: O órgão do Estado Representação’’ significa o mesmo que atuação em vez ou no lugar de’’. Kelsen acredita ter achado a essência da Representação no fato de a vontade do representante ser a vontade do representado, crê-se que o representante, crê-se que o representante, através da sua atuação, realiza a sua própria vontade, mas a vontade do representado. REPRESENTAÇÃO Os deveres e direitos do Estado como pessoa jurídica aonde a sua estrutura é analisada não são os que são impostos ou conferidos ao Estado por uma ordem jurídica superior e sim os deveres e direitos que são estatuídos pela ordem jurídica estatal. O ESTADO COMO SUJEITO DE DIREITOS E DEVERES Em sua essência, encontrasse tal conceito, e especialmente o conceito aqui aceito, segundo o qual existe um dever jurídico de observar uma determinada conduta oposta um ato coercivo a título de sanção, então não existe normalmente qualquer dever jurídico atribuível ao estado, mas apenas um dever ético-político. DEVERES DO ESTADO: DEVER ESTADUAL E ILÍCITO ESTADUAL; RESPONSABILIADE DO ESTADO A violação do direito cai fora da autorização ou competência conferida a um órgão do estado e não é, por isso, atribuível ao Estado. Um Estado que praticasse o ilícito seria contraditório. Ilícito não é - como se presume ao rejeitar a concepção de um ilícito estadual - a negação do Direito, mas, como já se mostrou um pressuposto ao qual o Direito liga determinadas consequências. DEVERES DO ESTADO: DEVER ESTADUAL E ILÍCITO ESTADUAL; RESPONSABILIADE DO ESTADO O Estado como pessoa jurídica pode, de acordo com o uso linguístico dominante, praticar um ilícito, não cumprindo uma obrigação de prestar que lhe e imposta pela ordem jurídica estadual e, portanto, violando esse seu dever de prestar; mas a execução forçada do patrimônio do Estado, que a ordem jurídica estadual liga a este ilícito do Estado como sanção, não é interpretada como sendo dirigida contra a pessoa do Estado. DEVERES DO ESTADO: DEVER ESTADUAL E ILÍCITO ESTADUAL; RESPONSABILIADE DO ESTADO Os direitos do Estado é o direito do individuo que por ser órgão do Estado pode este exercitar o poder jurídico. Pode-se considerar, o individuo não só como órgão do Estado, mas como órgão do povo que forma o Estado são o povo os indivíduos que pertence à comunidade jurídica (individuo e estado) os direitos em questão são considerados direitos coletivos. DIREITOS DO ESTADO O direito a punir o delinquente é um direito reflexo que existe quando a dever jurídico para suporta a pena que foi aplicada esta ligada uma nova pena. DIREITOS DO ESTADO E importante citar a importância dos direitos reais e particularmente os direitos de propriedade do Estado. Estes direitos formam o núcleo do patrimônio do Estadoque se considera patrimônio do Estado. Que desempenha o principal papel na atribuição operada em relação ao Estado como aparelho burocrático e também na função como administração, estadual imediata entre outro DIREITOS DO ESTADO Existe como “realidade social independente do Direito” (KELSEN, 1999 pg.218). “Um Estado não submetido ao Direito é impensável” ” (KELSEN, 1999 pg.218). Exemplo de “Auto-obrigação do Estado” “O Estado é reconhecido como uma ordem jurídica” fica claro na expressão “todo Estado é um Estado de Direito” (KELSEN, 1999 pg.218). A chamada auto-obrigação do Estado; o Estado de Direito Centralização - ordenamento único e exclusivamente de normas que regem para todo o território do Estado; Descentralização - e normas que apenas vigoram para domínios (territoriais) parcelares. Centralização e Descentralização Normas ou certas normas vigoram para territórios parcelares, Descentralização completa – Pura descentralização A criação das normas jurídicas e sua aplicação Centralização e Descentralização Estado ser reconhecido como ordem de conduta humana Dualismo de ordem jurídica e de pessoa do Estado Superação metodológico-crítica do dualismo Estado-Direito A superação do dualismo de Direito e Estado KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1999, cap. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS