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LIVRO BRUNO RESUMO

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RESUMO DO LIVRO BRUNO
O que o prólogo explicita no livro, é a espontaneidade do terapeuta e sua disponibilidade perante a criança. A compreensão de uma comunicação infraverbal, da sua relação consigo, com o Outro e com os objetos. O caso Bruno expõe a evolução da terapia psicomotora.
No capítulo 1— O passado de Bruno, a criança conhece Aucouturier aos sete anos e é descrito como um menino que não fala e há uma descrição de seus antecedentes, sendo a sua gravidez conturbada e nascimento traumatizante, utilizado fórceps. O bebê Bruno segundo o pai não apresentava reflexos arcaicos, somente o de sucção e era percebido atraso no desenvolvimento motor.
Bruno não brinca, tem um “agir” bloqueado. Mostra-se certo afastamento devido à doença da mãe, não tendo contato. Aos três anos têm dificuldade de se inserir socialmente, onde também há uma dinâmica psicoafetiva particular que entra no jogo das dificuldades da criança.
No capítulo 2— Primeiro contato e observação, há uma descrição do comportamento de Bruno, de sua marcha pesada e sua tonicidade, onde mostra dificuldade de contato com os objetos. O sintoma é caracterizado pela ausência da fala e a emissão de gritos. O texto fala sobre as possibilidades de trabalho, como proposto por Aucouturier, ao se colocar ao nível da criança. E pontos positivos no comportamento de Bruno:
* Posição quadrúpede;
* O desejo de estabelecer o contato com o corpo do outro;
* Gritos de Bruno, como meio de estabelecer contato.
Assim, os princípios fundamentais do trabalho é o da imitação e da noção de “comunicação”. Mostra-se diferentes etapas de comunicação do paciente. O prazer primitivo é destacado no texto e faz renascer um esboço referências de tensões tônicas. Uma comunicação real com Bruno apenas pode ser estabelecida ao nível que ele consegue.
No capítulo 3— Terapia psicomotora, é uma descrição do primeiro ano da terapia de Bruno, a fala se dá pelo simbólico, uma relação infraverbal quando Bruno anda pela sala é uma forma de reconhecimento do espaço e a proibição da fala num primeiro momento como uma empatia. A imobilidade de Aucouturier é um continente a ser dado e exposto, assim houve uma necessidade de contato corporal com Bruno, assim a importância de um eixo corporal.
O contato físico com o terapeuta impregna a relação com a transferência, como a experiência de montar em Aucouturier permitisse a Bruno entrar em contato com experiências primitivas. E esse contato foi um decisivo fator de convicção para o paciente como também para o terapeuta. A transferência é uma tentativa de Bruno no sentido de reviver e novamente colocarem cena a situação analítica e na relação com o terapeuta, fantasias infantis.
O grito aparece como contato de si. Há a introdução do objeto para desviar uma parte da afetividade da criança. Através dos gritos a linguagem evolui para Bruno. Há um lançar do paciente e do terapeuta. O objeto intercalado no contato direto, é um mediador de contato. Bruno reproduz movimentos de Aucouturier com o objeto carregado de afetividade.
O som das bolinhas de ping-pong agradam Bruno e o contato corporal com o terapeuta está presente. O paciente começa a realizar gestos como resposta motora com sentido dado ao estímulo do terapeuta. Bruno permite-se ver a Aucouturier.
Quando o paciente pronuncia “TAMBOR” ele expressou a palavra no real, em sua ação em usar o instrumento musical. Foi através da terapia psicomotora que houve um reavivamento de maneira simbólica da fala e assim permitiu expressá-la verbalmente. Bruno reencontrou o domínio do seu desejo com a espontaneidade da palavra dita há uma exteriorização do desejo reprimido que se transforma em latente.
A relação de cooperação, complementa a relação paciente terapeuta. Para mediar mais a comunicação há a introdução de um objeto fixo neutro. Bruno morde o terapeuta reencontrando sua agressividade, assim se acalma , após tendo um diálogo tônico com Bernard. Bruno expressa seu ser-no-mundo e possibilidade de existir na situação da esponja úmida.
São introduzidos objetos duros, frios, assinalando uma tomada de distância afetiva assim, com a ideia de estabelecer uma relação de utilização construtiva. O paciente quando olha e sorri neste momento busca uma cumplicidade tática com Aucouturier. Quando Bruno descobre a cooperação, passou pela atividade destrutiva espontânea para uma atividade construtiva refletida, que constitui um passo para a socialização.
No capítulo 4— A evolução posterior, a questão deste capítulo é se o desbloqueio obtido por Bruno foi durável. Mas, pode-se constatar que na ausência do desejo positivo, não há evolução possível. Bruno ficou três anos em terapia quando tinha dez anos e meio o colocaram em um semi-internato numa cidade vizinha. O equilíbrio de Bruno melhorou, podendo mantê-lo em superfícies pequenas com pouca ajuda. Houve progressão em sua motricidade fina, controle maior dos gritos, sendo que sua compreensão da linguagem melhorou muito estruturando frases que expressão desejo de ação, como por exemplo, “ eu quero tomar água”. Assim com o aparecimento do pronome “eu” assina-la a ligação de sua identidade com seu eu corporal.
Referências Bibliográficas
AUCOUTURIER, B & LAPIERRE, A. Bruno: Psicomotricidade e Terapia. Tradução: Alceu Edir Fillman. Rio de Janeiro: Ed. Artes Médicas 1986.
BASES PSICOMOTORAS 
JUNHO, 2014
PROFESSORA: CLAUDIA GRAÇA

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