5 PAPER 2018 PONTES TRELIÇA (2)

Prévia do material em texto

����
� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
	
RESUMO
Palavras-chave: Gestão de projetos. Reciclagem. Vassoura ecológica
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o uso das embalagens PET (politereftalato de etileno) está crescendo e substituindo embalagens como: latas de flandres, vidros, multilaminados (tipo “longa vida” ou “caixinha”) e até de outros plásticos. Hoje é comum observar o PET em garrafas de suco, refrigerantes, óleos vegetais, água mineral.
No Brasil temos várias formas de coleta destas embalagens PET que depois de coletadas por um sistema seletivo, estas embalagens passam por uma triagem para separá-las por cor. Para viabilizar o transporte para as fábricas recicladoras é necessário, em muitos casos, o enfardamento, utilizando prensas hidráulicas ou manuais.
O processo de reciclagem do PET se dá através de moagem e lavagem das embalagens, daí os polímeros são novamente transformados em grânulos, os chamados grãos ou pellets.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 PRINCIPAIS TIPO SISTEMAS ESTRUTURAIS DE TRELIÇA 
Como sabemos, o sistema que trataremos nesse estudo visa a solução estrutural simples para transpor vão de diversas tamanhos, o sistema de funcionamento básico de uma treliça está condicionado a aplicação de duas forças: uma que comprime a barra e a outra que traciona, como essas barras são articuladas entre sí e considerando o peso suportados pelas barras podemos dizer que a força e distribuída pela tração e compressão, gerando um equilíbrio é resistência considerável na estrutura, desde que leve-se em consideração o vão máximo que a treliça vai ligar, estrutura dos triângulos se serão planas ou tubulares, material utilizado e construção das junções (nós).
Segundo Moraes (2007), a escolha do tipo de treliça é determina pela necessidade de se reduzir, na medida do possível, o comprimento das peças solicitadas à compreensão e, além disso, o número de nós da treliça deve ser menor possível, evitando a deformação e facilitando a construção.
As aplicações do sistema de treliça são mundialmente aplicadas e disseminados entre os engenheiros e arquitetos, sempre em busca de superar obstáculos e problemas construtivos, no ramo da engenharia muitas empresas de engenharia e montagem industrial perseguem as melhores soluções como por exemplo:
“ As treliças são econômicas, com alturas variando de 1/8 a 1/15 do vão. E são usadas para vãos de 50m a 120m, não impedindo a construção de vãos ainda maiores” (REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICAS ...2009, p. 10, 11).
De acordo com o problema a ser resolvido, podemos recomendar alguns modelos de estruturas de treliça como base em suas características distintas:
2.1.1 Treliças Pratt
A treliça Pratt é considerado o modelo mais comum aplicado em pontes, na sua origem sua construção era basicamente constituída de madeira e com o avanço da tecnologia o metal vem substituindo a antiga madeira e possibilitando a aplicação do sistema Pratt é uma gama maior de soluções. 
Basicamente o que distingue o sistema de treliça Pratt é a forma de “V” dentro de um quadrado como observado na Figura 1.
 FIGURA 1 – TRELIÇA PRATT
 FONTE: (BRAINLY 2016)
2.1.2 TRELIÇA HOWE
O Sistema de treliça Howe é inverso ao sistema Pratt, onde os elementos diagonais são instalados na direção inversa ao centro do suporte, como podemos observar na Figura 2, aumentando consideravelmente o limite de força de compreensão, sendo necessário a utilização de perfis maiores e de materiais mais maláveis e resistentes, encarecendo a construção.
 FIGURA 2 – TRELIÇA HOWE - PONTE
 FONTE: (BRAINLY 2016)
Conhecendo os principais sistemas estruturais de treliça, utilizando da material madeira, podemos concluir que o sistema construtivo Howe para construções de ponte de madeira, será o mais eficiente, em consulta a uma revista especializada da área de engenharia essa escolha fica cada vez mais sustentada:
“ treliça Howe é o inverso da Pratt, ideal para madeira” (REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICAS ...2009, p. 11)
2.2 PONTES DE MADEIRA 
Como explanado anteriormente no decorrer da pesquisa, a aplicação de madeira na construção de pontes, remontando ao início da evolução da civilização e a sua necessidade crescente de locomoção, entretanto sua implementação e modernização dos sistemas construtivos, teve um crescimento exponencial a partir do século XVI e vindo a declinar na atualidade pela inserção e materiais mais modernos, conforme demonstra Vitório (2002):
Foram as primeiras pontes registradas na história e tiveram o seu período áureo entre o século XVI e o início do século XIX. Na Europa e nos Estados Unidos foram construídas obras que resistiram durante séculos. 
Com o tempo, as pontes de madeira foram sendo substituídas por outras, construídas com os novos materiais que foram surgindo. Atualmente a madeira é utilizada apenas na construção de pontilhões para a travessia de riachos e córregos, em caráter provisório, ou em estradas da zona rural com reduzido volume de tráfego e pequenas cargas. A exceção é para a região amazônica, onde a abundância de madeira faz com que esse material predomine na construção das pontes, que chegam a ter comprimentos de até 50m. (VITÓRIO, 2002, p 10)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Nesse capitulo, demonstraremos de maneira simplificada todas as etapas percorridas pelo grupo, objetivando o melhor custo benefício possível com as premissas estabelecidas pelo paper:
3.1 GESTÃO DE PROJETO
Visando a otimização de todos os recursos e objetividade na finalização do projeto, foi necessário estabelecer uma ordem de ações e prazos, considerando as seguintes premissas:
Determinar quais as restrições básicas do projeto;
Relacionar as principais ações a serem tomaras;
Inventário dos recursos necessários;
Definir as interlocuções entre tarefas;
Crie um cronograma do projeto;
Estabeleça reuniões de follow up;
3.2 PROJETO PONTE EM TRELIÇA SISTEMA ESTRUTURAL HOWE
 FIGURA 3 - PROJETO PONTE TRELIÇA DE PALITO DE PICOLÉ
 FONTE: Autor
3.3 ESTIMATIVAS DE MATERIAIS
Para construção de uma ponte de treliça tipo plana com palitos de picolé, nas dimensões especificadas na Figura 03 Planta Ponte Treliça de Palito de Picolé, se estimou que o recurso de palitos giraria na ordem de 100 unidades e 5 bastões de cola quente.
	 
3.4 MATÉRIAS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO 
 Tabela 1 – MATERIAIS APLICADO
 Fonte: Autores
3.5 CONSTRUÇÃO E INTERLOCUÇÃO ENTRE AS ETAPAS:
 FIGURA 4 - MATERIAIS UTILIZADOS
 FONTE: Autor
 FIGURA 5 - CONSTRUÇÃO DAS TRELIÇAS LATERAIS HOWE
 FONTE: Autor	
 FIGURA 6 - CONSTRUÇÃO DO PISO
 FONTE: Autor
 FIGURA 7 - PONTE CONSTRUÍDA
 FONTE: Autor
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados do desenvolvimento prático foram além das expectativas. A ponte seguiu até final o layout esboçado na Figura – 03 entretanto algumas mudanças acarretaram alterações na posições da vigas e demais estruturas, adaptando o comprimento total e a altura do arco, que foram modificados para um melhor desempenho na relação de peso suportado peso do projeto.
Foi realizado teste de cargas sequenciais com gradual aumento de aplicação de carga sobre a ponte chegando a deformar em 7 kg.
5. CONCLUSÃO
A partir da construção da ponte foi possível aplicar na prática os conceitos aprendidos na disciplina resistência das matérias, pesquisa operacional, engenhariada qualidade e gestão de projetos, nos fazendo pensar como as forças atuam em uma estrutura real e com necessidade de resistência superior, todas essa resistência com a aplicação mínima de trabalhadores e materiais. 
Como ficou provado nesse estudo, o sistema construtivo “TRELIÇA” mesmo que construído de matérias considerados inferiores, tem capacidade de multiplicar em muito a resistência dos matérias e distribuição das forças, fazendo com que uma estrutura de palitos de picolé juntados com cola quente possa aguentar dezenas de vezes seu próprio peso.
Um dos principais desafios observados em planejamento e a efetivação de um projeto seja ele qual for, é a garantia da qualidade do material especificado em projeto, trazendo para realidade desse estudo, muitos dos palitos aplicados a estrutura não seguiam nenhum padrão, muitos deles tendo diversos tamanhos, espessuras, e até mesmo quebrados. Essa falta de padronização e fiscalização da qualidade em nosso projeto, impacta no resultado final, gerando perdas com retrabalho em até 10%.
Pôde-se ainda adquirir uma visão de como são projetadas pontes e estruturas reais, que, além do que foi trabalhado, exigem atenção para a deformação com a variação da temperatura, a escolha do material a se utilizar, dadas suas propriedades e custo, e também o tipo de ambiente.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICA. São Paulo: ABCEM – Associação Brasileira de Construção Metálica, edição 92, maio 2009. 48 p. edição especial.
Starr, Martin K. "Administração da Produção": Sistemas e Sinteses: Editora Edgard Blucher LTDA, 2ª Edição 1988
Reis, Américo. "Administração da Produção": Editora Atlas S.A. 1ª Edição 1978
Heizer, Jay; Render Barry. "Operations Management": Prentice-Hall Edition, 6ª Edição, ISBN 13018604
VITÓRIO, AFONSO. Pontes rodoviárias. Recife, 2002. 1° edição.
MOARES, V. M. (2007) Ponte mista de madeira-concreto em vigas treliçadas de madeira. Ilha Solteira. UNESP. Dissertação (Mestrado de Estruturas). Universidade Estadual Paulista de Ilha Solteira – UNESP. São Paulo, 2007.
MÜLLER, Antônio José (Org.) et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
http://www.academia.edu/9469660/Trabalho_treli%C3%A7as. Acesso em: 30/09/2018 ás 14:00
GESTÃO DE PROJETOS – VASSOURA ECOLÓGICA
O presente estudo visa demonstrar como funciona o ciclo em torno da gestão de um projeto desde a sua concepção, calculando custos, elaborando treinamentos até que seja efetuada a entrega ao cliente final. O produto escolhido para execução deste projeto foi uma vassoura ecológica, objeto fabricado a partir de garrafas pet, e que neste estudo detalharemos todas as etapas necessárias para que este produto chegue ao consumidor final, de maneira clara e objetiva assim tornando seu uso fácil e prático.
1 – Alunos: Marconi Magalhães, Miguel Monteiro, Gildasio Botelho, Tiago Scouto Crescêncio
2 – Tutor Externo: Elaine Gavilan
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (ENG° 034) – Prática do Módulo V – 15/11/2018
����