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Fichamento texto "O sacerdote" de John Sheid

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Panorama do texto “O sacerdote” de John Scheid
 John Scheid é um historiador francês e especialista em Roma Antiga, doutorado pela Universidade de Estrasburgo. Os últimos trabalhos de Scheid foram em pesquisas arqueológicas e escavações, sendo Membro da Comissão Consultiva Francesa para a Pesquisa Arqueológica no Exterior e Codiretor das escavações arqueológicas em Jebel Oust, Tunísia. Também é professor no Collège de France, Presidente em Religião, Instituições e Sociedade na Roma Antiga. 
 Nesse texto o autor debate sobre o caráter influenciador e extenso da religião romana nos âmbitos públicos, levados também para a vida privada. A discussão principal é a respeito da similaridade entre as funções sacerdotais e as do magistrado, não havendo uma hierarquia religiosa clara para distinguir ambos os personagens.
A religião romana
 A religião romana sendo uma manifestação da estabilidade do Estado ligada também ao fator político é a responsável pelo elo social em torno do culto. Configurada em uma plano de dogmas, cerimônias e divindades multiformes, a orientação religiosa romana não possuía unidade, cultuando não somente os deuses do panteão romano mas figuras ilustres responsáveis por grandes feitos na urbe. Considerados como deuses após a morte, tornando-se guardiões do território romano, a ossada desses indivíduos marcavam a fixidez de sua alma no local, passando a integrar o grupo de divindades cultuadas pelos cidadãos de uma cidade. Assim, cada urbe conservava seus deuses, seus próprios livros litúrgicos, orações, práticas cultuais e um corpo sacerdotal local. Sendo Júpiter o deus predominantemente cultuado nos templos de Vesta.
 Apesar da religião romana ser local, a nomeação de alguns deuses seria a mesma em algumas áreas, mas não representariam a mesma divindade, sendo figuras distintas. A crença que os deuses não abandonariam Roma se ofertados com sacrifícios brindou à cerimônia pública, acompanhada de atividades cultuais, o caráter de comunicação entre o povo romano e os deuses. 
 Para os romanos a cidade é um local de convivência entre os deuses onde a religião é a forma de expressão dessa relação, elevando o caráter de supremacia dos deuses, com trocas de favores e um constante diálogo. Devido a esse caráter de exclusividade, o homem só conheceria as divindades da sua urbe, integrando-se a religião como parte do corpo social. A participação dos estrangeiros na vida religiosa romana estava presente de forma regrada sob a autorização senatorial.
 Honrados e contemplados, os deuses zelavam pela urbe onde seus templos eram os mais enriquecidos. A derrota militar de uma cidade significava que o seu deus havia falhado ou abandonado o local, sendo assim, a culpabilização da divindade seria feita com a queda de altares e apedrejamento de templos. Nesse contexto surge o ideal romano que acredita que uma cidade não poderia ser tomada na presença de sua divindade. Havia casos em que uma fórmula de chantagem e apelo ao deus da urbe inimiga serviria para afasta-lo, outras situações em que as estátuas divinas eram sequestradas. A medida para combater tais ocorrências voltavam-se para o sigilo da divindade local e o acorrentamento de estátuas. 
Participação feminina no âmbito sacerdotal
 A Constituição Republicana resultou na tradição romana de evitar a concentração de poderes nas mãos de um só indivíduo, culminando na divisão dos poderes religiosos e políticos. Sendo assim, os cargos religiosos eram confiados ao magistrado e aos sacerdotes romanos, com acesso restrito aos cidadãos romanos selecionados por estatuto social e não por competência. Outra característica da estrutura religiosa romana é o atributo masculino a essas funções, onde a presença feminina aparece em segundo plano. 
 Nos tempos antigos temos uma totalidade da dominação masculina nas práticas sociais, e na religião em Roma não era diferente. O poder sacerdotal, era um atributo dos homens tanto nos cultos públicos como nos privados, cabendo apenas à mulher o serviço domiciliar. No entanto, principalmente entre as religiões do Hindu e da Grécia e Roma, temos a imagem da mulher nos cultos, além de sua representação no símbolo familiar, sendo importantes na vida religiosa também, logo que muitos homens não podiam exercer suas funções se não estivesse acompanhados de suas esposas.
 Contudo, podemos perguntar: Qual a participação da mulher nas funções sacerdotais em Roma? Já que é sabido que as mesmas desempenhavam poucas funções na sociedade e eram atribuídos a elas apenas tarefas domésticas, além de serem afastadas por inúmeras regras da época dos atos sacrificais, acreditavam que “o ato sacerdotal não podia ser confiado a uma mulher, considerada incapaz de representar outrem que não ela mesma” (Scheid, 1992, p.52).Porém, as mulheres desempenhavam funções secundárias, como o casal do flâmine de Júpiter onde a flamínia era conhecida por ser assistente do marido, então desempenhava funções paralelas a dele, o complementando. Outra representação feminina no âmbito sacerdotal é a estrangeira Sibila de Cumas que compôs os livros sibilinos, um oráculo que previa o destino das urbes. 
 O casal flâmine, como uma função sacerdotal, não precisava passar por uma iniciação, eram considerados mais romanos que os outros cidadãos sendo um modelo de vida conjugal. O casal cumpria o ofício até a morte do seu cônjuge, sendo a mulher vetada de se divorciar e em caso da morte da companheira o flâmine deixaria de exercer seu poder. Os consortes estavam em ativa participação na cidade, envolvidos no contexto sacral seus corpos também eram considerados sagrados, considerados como ídolos representavam o poder de Júpiter. Por esse caráter sacral, os flâmines deveriam mostrar atitude de defensiva quando tocados nas cerimônias públicas, proibidos de se envolverem com questões fúnebres manifestando a sacralidade também comportamental. 
 As matronas eram mulheres que possuíam cidadania romana e que casaram com um homem que também a possuía, ela era responsável pela educação dos filhos e pelo lar, sendo incapaz no plano religioso, havendo exceções. Poderiam realizar cultos autônomos e não sangrentos, no geral os rituais femininos eram feitos em sigilo, sem a presença masculina mostrando a marginalização feminina no contexto cultual. A festa de Vênus Verticórdia é um exemplo de cerimônia pública promovida pelas matronas com a integração de mulheres de todos os estatutos que celebravam a fecundidade.
 As virgens vestais desempenhavam nem a função de matrona nem flamínica, diríamos que esteja entre ambas as ocupações, subordinadas a autoridade do pontífice máximo e do colégio pontifical, tinham a função de vigiar o fogo da lareira pública. A vestais eram um grupo de seis sacerdotisas que cultuavam a deusa Vesta, moravam próximo ao seu santuário, um templo significativo que segundo as tradições romanas guardava o fogo que garantia a paz romana. O processo de seleção rigoroso das vestais era chamado de captio comandado pelo pontífice máximo, as moças escolhidas deveriam idade entre seis e dez anos, não apresentando nenhuma deficiência. Os pais da moça deveriam estar vivos e não poderiam ser ex-escravos, a família deveria ser romana e tinha que ser ativa nas cerimônias religiosas e cultos.
 Iniciavam na puberdade e serviam por 30 anos, “sua castidade simbolizava a pureza da Vesta, a chama pura da lareira” (Basílio, 2003, p.129). Assim, as vestais deveriam conservar a sua castidade, vinculada ao fogo público, caso o fogo se extinguisse era entendido que maus augúrios cercariam a cidade sendo as vestais culpadas sendo mortas enterradas vivas pois acreditavam que a fogueira central da cidade simbolizava a conexão com os deuses e ela sempre acesa traria proteção à cidade. Essa obrigação de castidade da função sacerdotal feminina ligada a estabilidade social remete as tradições arcaicas que consideram a relação sexual uma porta para a violência na sociedade. 
 Na narrativa mitológica,
Héstia (figura grega de Vesta) foi fruto da relação entre Cronos e Reia, sendo a primeira filha a ser devorada pelo titã e a última a ser salva por Zeus (figura grega de Júpiter). Após ser salva pelo irmão, Héstia pede que nunca fosse permitido tirar sua virgindade que poderia culminar em guerras e conflitos para desposá-la. Grato pelo posicionamento da irmã, Zeus ofereceu a ela um lugar nos lares e cidades sendo associada ao fogo que aquece os romanos. Outro símbolo associado a Vesta é o burro ou o asno. Segundo a mitologia, após uma festividade Vesta descansava em um campo quando foi vista pelo deus Príapo que queria ter relações com ela pensando que a mesma era uma ninfa. Sendo alertada por um burro, a deusa conseguiu fugir e conservar a sua virgindade. 
 Nenhum sacrifício poderia ser realizado com a ausência das Vestais, suas atividades apesar de pequenas permitia o diálogo entre os homens e os deuses. Elas detinham de alguns direitos atribuídos aos homens, como por exemplo participar do sacrifício público e em algumas ocasiões como ajudantes dos Pontífices. Também eram responsáveis pela produção de alguns elementos utilizados nos sacrifícios. Mas não apenas as Vestais tinham essa possibilidade, a esposa do sacerdote, a flamínia de Júpiter e regina sacrorum (esposa do rei dos ritos sagrados) também poderiam sacrificar, dependendo da autorização masculina em alguns casos. 
 A desvalorização da mulher em Roma, vinha desde berço. A filha nunca era almejada tanto como um filho, acreditava-se que com uma criança do sexo masculino, o pai pagaria sua dívida com os seus ancestrais, além de garantir sua imortalidade, por isso logo no seu nascimento era realizado uma cerimônia o dedicando aos deuses. Esse contraste continua na repartição das heranças, o filho herda, a filha não. Na verdade, por lei a mulher era assegurada, no entanto na prática a herança era inalcançável, se casadas elas não tinham nem direito, logo que acreditavam que no casamento a mulher renuncia o culto do pai para abraçar a do marido, abnegando aos bens ligados ao seu genitor.
 Não podemos negar a representatividade, por mais que pequena, delas na sociedade. Algumas funções sacerdotais como flâmines de Júpiter e o rex sacrorum só podiam ser executadas por homens que tinham esposas e algumas cerimônias também só podiam ser efetuadas se fossem assistidas por mulheres, “sem as vestais, a própria Roma já não podia desempenhar o seu papel na História” (Scheid, 1992, p.53). Entretanto, elas não são as senhoras do fogo, sua religião não vem do berço e sim apenas iniciada pelo casamento ou pelo ensino do seu pai. 
 Vale ressaltar que tanto homens quanto as mulheres eram submetidos ao poder dos Colégios Sacerdotais, onde detinham o poder na religião quanto na vida privada e pública. Imaginam que essas crenças tenham surgido pelos próprios familiares, mas é algo imaginável para uma sociedade moderna igual a nossa, a família representava uma pequena instituição organizada, que tinha seu chefe e seu governo, o pai tem um papel muito além de apenas representar um homem forte, ele é visto como digno de ser respeitado e obedecido, ele é o sacerdote, o dono do fogo, “ o herdeiro do fogo doméstico, o continuador dos antepassados, o tronco dos descendentes, o depositório dos ritos... toda a religião nele reside”(Coulanges, 2009, p.75). 
Figuras e funções dos Colégios Sacerdotais e o Magistrado
 A divisão das tarefas religiosas entre magistrado e o sacerdócio posicionou tais representantes em patamares semelhantes. Nomeados pelo termo sacerdos, que representava aqueles que estavam investidos de autoridade sacral, os sacerdotes eram os responsáveis por deter competências e poderes considerados sagrados. Essa autoridade sacral, desprendida de políticas religiosas em comum, realizava cultos para suas respectivas comunidades e apesar da diversidade cultual entre as cidades do território romano elas seguiam os mesmos princípios divergindo no número de membros e cargos vitalícios. 
 A ausência de um clero para a celebração dos ritos resultou em uma grande expansão das funções sacerdotais, mas esse número continuou assimétrico em comparação a população, tornando o culto de abrangência pública sendo realizado de forma privada apenas nos matrimônios dos patrícios. Assim, os compromissos sacerdotais encaixavam-se como uma responsabilidade pública, mas não eram atribuídos à ajuda e monitoramento populacional. 
 Nesse contexto vale ressaltar a presença do Cristianismo no mundo oriental de forma não tão ampla o que não interferiu no aumento de cargos sacerdotais fazendo com que a expressividade e a influência do culto público prevalecessem de forma rigorosa. Cabia ao conjunto sacerdotal o controle da ordem religiosa e de sua administração, auxiliados pelo Senado. O saber sacerdotal era essencial para a formação de Roma por vincular o direito romano com o panorama global da realidade. 
 O texto John Sheid trás consigo a definição do sacerdote, e a discussão que diferencia o magistrado do sacerdócio. O sacerdócio trazia não apenas o seu dever, mas também uma definição, como diz John Scheid: “mais do que uma vocação, era essencialmente um estatuto social.” (1991, p.53), que se assemelhavam inclusive a cargos políticos, já que até os membros mais importantes dos colégios sacerdotais, como os pontífices e áugures, chegavam às suas posições por votação pública. 
 Para chegar a tal vida pública vale salientar o que diz Mary Beard, que até mais importantes colégios sacerdotais de Roma eram como um acessório para o Senado, utilizando as palavras de Nelson d. P. Bondioli: “isto é subcomitês, que entravam em ação quando, e somente quando, solicitado.” (2014, p. 34), vale sempre lembrar que as relações entre o senado e o sacerdócio eram em sincronia e paz, em acordo, já que boa parte dos membros desses colégios se tornavam senadores.
 Abordando a história dos Sacerdotes, vemos que um homem além de participar de uma escola sacerdotal sabendo que em um futuro pode se tornar parte do Senado, também pode fazer parte do magistrado e do sacerdócio ao mesmo tempo. Um exemplo que temos disso pode ser o imperador Augusto, que quando no poder, faz decisões e mudanças que afetam diretamente o sacerdócio.
 O imperador não fazia parte apenas de todas as escolas sacerdotais, mas também ocupava a posição de pontifex maximux, a posição mais alta que um sacerdote poderia alcançar. Com o tempo que passa no poder de Roma, Augusto “ressuscita” colégios sacerdotais que passaram por um longo período de inatividade, no caso os flâmines de Júpiter e as virgens vestais, como conta Sheid em The Cambridge Companion to the Age of Augustus. O imperador tenta causar uma mudança religiosa não apenas em Roma mas em toda a Península Itálica, restaurando templos e espalhando a religião.
 É importante ressaltar que essas mudanças não tinham como intenção causar apenas no cenário religioso, mas também no político. A ideia de restaurar templos e revitalizar escolas sacerdotais serviam para passar uma ideia de que Roma havia voltado a sua estabilidade, já que como já foi dito, a religião está totalmente ligada à política 
 A relação entre os sacerdotes e a população é de cunho religioso, onde os primeiros têm a função de estabelecer a comunicação entre o povo e os deuses de suas específicas Urbes, realizando sacrifícios, cerimônias, e cultos públicos. Assim, a população influenciava na vida desses religiosos determinando quem faria parte desse meio a partir de uma votação.
 Os colégios sacerdotais eram instituições muito procuradas pelos magistrados, que estavam em busca de assistência nas questões religiosas. Os sacerdotes se dividiam em quatro colégios. O primeiro colégio é dos Pontífices, em que os próprios pontífices orientavam sobre as tradições cultuais e o direito sagrado, controlavam lugares sagrados e organizavam o calendário e no mesmo colégio pertencem os flâmines, sacerdotes mais antigos de Roma que representavam
uma determinada divindade, que celebravam o culto e que ofereciam presentes às divindades pelas quais eram responsáveis e também havia as Vestais que mantinham o fogo público aceso. Os sacerdotes pertencentes ao Colégio de Áugures tinham a função de controlar os auspícios, competência religiosa que era consultada para a determinação de um ato importante da vida pública (Scheid, 1992, p.54), assistir aos magistrados na leitura dos signos e realizar as inaugurações. Os Quindecênviros tinham o dever de usar os Livros Sibilinos como consulta e também conservá-los e cuidar das aplicações dos oráculos sibilinos. Os colégios dos Septênviros trabalhavam com o controle dos jogos romanos. (Scheid, 1998, p.113-115).
 O controle sobre o sistema religioso era um poder não só usufruído pelos sacerdotes, mas também era dividido com o magistrado, instituição que além de sua função religiosa, tinha que exercer uma vertente política. Os magistrados possuíam seus poderes sacerdotais através de uma eleição popular (Scheid, 1992, p.56) e formavam um conselho com o Senado e antigos magistrados.
 As funções religiosas dos magistrados eram direcionadas aos cônsules e os pretores, os cônsules, de acordo com Scheid (1992, p.54), tinham o dever de celebrar uma parcela considerável de sacrifícios que pertenciam ao calendário citadino, que começavam no dia primeiro de Janeiro, que eram “realizados para cumprir os votos pronunciados no ano anterior predecessores, pela saúde da res pública e, durante o Império, pela do príncipe reinante.” e após o sacrifico feito, os votos eram renovados. Logo após a posse do cargo, os cônsules tinham que realizar um antigo sacrifício federal no Monte Albano, no período das “Feriae Latinae”, antes de sacrificarem em Lavínio. Já aos pretores, era designado o trabalho de garantir sacrifícios em honra de Hércules na Ara máxima e reger aos outros jogos, e esses magistrados também serviam se caso houvesse um impedimento dos cônsules, eles iriam substitui-los nas funções sacerdotais (Scheid, 1992, p.54).
 Os meios para preparar um sacrifício só eram possíveis com as medidas tomadas pelos magistrados que, segundo Scheid, eram: “fornecer vítimas, formar uma equipe de assistentes sacrificiais, pedir ajuda a um colega e eventualmente a um sacerdote e, sobretudo, significava passar uma grande parte do dia cívico no local do sacrifício.” (1992, p.54). O magistrado era quem oficiava os sacrifícios e mesmo que possuía o auxílio de um sacerdote especializado, continuava sendo considerado o mestre de consulta.
 Além das obrigações já citadas dos cônsules, eles possuíam uma importância um pouco maior. Eles possuíam o direito de intervir em questões religiosas, se dirigiam ao senado à procura de um auxílio aos problemas religiosos que existiam ou das inovações que eram necessárias. O senado, que era constituído por um conselho de antigos magistrados, possuía um caráter sacerdotal, por aconselhar os magistrados no momento de executar medidas no âmbito religioso (Scheid, 1992, p.54).
Referências bibliográficas 
MONTERO, Santiago. Deusas e adivinhas :mulher e adivinhação na Roma Antiga. São Paulo: Musa, 1999.
COULANGES, Fustel. A cidade antiga :estudos sobre o culto, o direito e as instituições da Grécia e de Roma. São Paulo: Edipro, 2009.
BONDIOLI, Nelson de Paiva. Religião Romana nas Fronteiras da Romanidade :um estudo sobre a construção e manutenção de identidades romanas durante o principado. Assis, 2014
ALBA, Andre. Roma. São Paulo: Mestre Jou, 1964.
PARRA, Amanda Giacon. As religiões em Roma no Principado :Petrônio e Marcial (séculos I e II d.C). Assis, 2010.
BASÍLIO, Valéria Cristina. Mulher e religião em Roma :representações femininas no I século do império. Assis: 2003
SAUTER, Juliano. As vestais virgens de Roma: novidade na historiografia a partir de Mary Beard. 2017.

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