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As instituições políticas da República Romana 
As instituições básicas da República eram o Senado, as Magistraturas e a 
Assembleia Centuriata. 
O Senado era o órgão principal de governo, composto pelos patrícios mais 
ilustres. Conduzia a política interna e externa. Escolhia os magistrados e 
controlava o tesouro público. Os senadores eram vitalícios, mas não 
hereditários. 
Os magistrados, escolhidos pelo Senado, eram referendados 
pela Assembleia Centuriata. Eram anuais (não podiam repetir a 
magistratura), de origem patrícia e nunca em número de apenas um para 
cada cargo. 
Entre as magistraturas, o Consulado era a mais importante, com dois 
cônsules dotados de iguais poderes: dentro de Roma, o poder civil 
(potestas); fora de Roma, o poder militar (imperium). Assim, 
neutralizavam-se mutuamente, não havendo perigo de um deles assumir 
o poder absoluto. Em caso de crise interna ou externa excepcionalmente 
grave, os cônsules eram substituídos por um ditador. A ditadura era uma 
magistratura legal. Um só homem tinha poderes absolutos delegados pelo 
Senado, por um prazo máximo de seis meses, improrrogáveis. 
Outros magistrados completavam o quadro das magistraturas: Questores, 
arrecadadores de impostos; Pretores, incumbidos da justiça civil; Edis, 
que cuidavam das obras públicas; Pontífices, encarregados das 
cerimônias religiosas oficiais. Estas magistraturas existiam em 509 a.C. 
Posteriormente surgiram os Censores, que faziam o recenseamento da 
população e vigiavam a moral pública, e os Tribunos da Plebe, 
representantes da plebe junto ao Senado. 
As conquistas da plebe na República Romana 
O monopólio do poder pelos patrícios acarretou problemas para a plebe: 
constantes mobilizações para a guerra, impostos elevados, 
endividamento e escravidão por dívidas. Para os patrícios, a guerra trazia 
espólios em terras e escravos. Por isso a plebe começou a fazer 
reivindicações. 
Para forçar os patrícios às concessões, os plebeus fizeram greves e 
ameaçaram abandonar a cidade. Por esse meio, obtiveram várias 
concessões: os Tribunos da Plebe 494 a.C.); a Lei das Doze Tábuas (450 
a.C.), que transformava as leis orais em escritas; a Lei Canuleia (445 a.C.), 
que autorizava o casamento interestamental, até então proibido. Mais 
tarde, os plebeus obtiveram o direito de ocupar as magistraturas 
inferiores até chegar ao consulado e à ditadura. A Lei Licínia Sextia 
proibia a escravidão por dívidas; a Assembleia da Plebe (Comitium 
Plebis), enfim, escolhia os tribunos plebeus e discutia decisões senatoriais 
do interesse da plebe, votando o plebiscito. 
A expansão da república romana 
As vitórias da plebe deram-lhe, praticamente, a igualdade política junto 
aos patrícios; mas isso ocorria nos meados do III século a.C. Nessa época, 
os romanos já haviam conquistado toda a Itália e estavam iniciando 
as Guerras Púnicas. Tais conquistas estavam mudando de tal maneira a 
economia, a sociedade e a vida política de Roma que o sentido da vitória 
política da plebe tomou-se praticamente nulo. 
Em sua expansão imperialista, Roma inicialmente venceu seus vizinhos 
mais próximos: sabinos, albanos, équos, samnitas. Depois conquistou as 
colônias gregas do Sul da Itália (Magna Grécia), batendo a cidade de 
Tarento. Começaram então as Guerras Púnicas, travadas contra Cartago. 
Na primeira guerra (264 – 241 a.C.), Roma anexou a Sicília; na segunda 
guerra (218 – 202 a.C.), Aníbal invadiu a Itália, mas foi vencido por Cipião, 
e Roma ocupou a Espanha e o norte da África, exceto o Reino da Numídia 
e Cartago; na terceira guerra (150 – 146 a.C.), Cipião Emiliano destruiu 
Cartago e escravizou seus habitantes. Estava dominado o Mediterrâneo 
Ocidental. A essa altura, Roma já encetara a conquista do Mediterrâneo 
Oriental: venceu, sucessivamente, a Macedônia, Grécia, Síria, Ásia Menor, 
Palestina e, finalmente, o Egito, em 30 a.C. 
O comércio interligava Roma às suas províncias em toda a orla do 
Mediterrâneo. As atividades agrícolas nas províncias foram estimuladas. 
Na própria Itália, contudo, a agricultura praticamente desapareceu. Os 
campos ficaram incultos ou subocupados. Uma classe de comerciantes, 
banqueiros, cobradores de impostos (publicanos) surgiu, sendo 
denominados homens novos ou cavaleiros (equestres). Os patrícios 
dependentes da exploração fundiária empobreceram, passando a 
depender dos cargos públicos para manter seu nível social. 
A plebe, marginalizada pelo aumento do número de escravos, passou a 
ser sustentada pelos “homens novos” ou pelo Estado, que distribuíam 
trigo e proporcionavam espetáculos circenses gratuitamente. 
Frequentemente os plebeus serviam como agregados aos mals ricos em 
troca de proteção e alimentos, recebendo a denominação de clientes 
(neste caso, já com uma conotação diferente dos antigos clientes, que 
eram parentes afastados dos patrícios). Os escravos eram 
numerosíssimos e baratos, sendo considerados seres inferiores, apenas 
“instrumentos falantes” (instrumenta vocalia). 
Veja mais: Consequências da Expansão Romana. 
As guerras civis e a crise da República Romana 
As instituições políticas da República começaram a se desintegrar. Não 
mais se adequavam às novas condições de um império universal. A crise 
da República evidenciou- se durante as guerras civis, no fim das quais foi 
implantado o Império. 
As forças políticas que se defrontaram durante as guerras civis eram as 
seguintes: os patrícios, que procuravam manter a República e os seus 
privilégios; os cavaleiros, que almejavam o controle do poder político; os 
clientes, que serviam de instrumento na luta política; e o Exército que, 
reformado a partir de 105 a.C., tomou-se profissional, constituindo 
igualmente um instrumento político nas mãos dos generais. 
Os primeiros sinais da crise apareceram com a tentativa dos irmãos 
Gracos — Tibério e Caio — que pretendiam realizar uma reforma agrária 
a fim de libertar a plebe de seu estado de submissão. Foram abatidos 
pelos nobres e cavaleiros unidos. 
Surgiram em seguida generais políticos, primeiro Mário e depois Sila; 
apoiados na plebe e no Exército, exerceram o poder de forma absoluta 
durante anos. Por volta de 60 a.C., César, Pompeu e Crasso formaram o 
Primeiro Triunvirato, impondo-o à aceitação do Senado. Crasso morreu 
na Pérsia; Pompeu. vencido por César, foi assassinado no Egito, cuja 
rainha, Cleópatra, recebeu a proteção do vencedor. Em Roma, César 
procurou legalizar o seu poder, obtendo a ditadura. O Senado cumulou-o 
de títulos, mas César queria a hereditariedade que só o título de “rei” lhe 
proporcionaria. Por isso foi assassinado por um grupo de senadores 
liderados por Brutus e Cássio. 
Marco Antônio, general amigo de César, uniu-se ao sobrinho deste, Caio 
Otávio e, juntamente com Lépido, formaram o Segundo Triunvirato. 
Venceram os assassinos de César na Macedônia e dividiram a República 
entre si. Mais tarde, Otávio afastou Lépido, venceu Antônio e Cleópatra e 
se apoderou do Egito. Os tesouros pilhados propiciaram-lhe um exército 
numeroso e celeiros abarrotailos de trigo para distribuir à plebe em seu 
https://www.coladaweb.com/historia/consequencias-da-expansao-romana
nome. Voltou para Roma e foi recebido como salvador da República; na 
verdade, seria o fundador do Império. 
 
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo 
do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica, expandiu-se 
para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo,[1] com uma estimativa de 50 a 90 
milhões de habitantes (cerca de 20% da população global na época[2][3]) e cobrindo 6,5 
milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos I e II.[4][5][6] 
Em seus cerca de doze séculos de existência, a civilização romana passou de 
uma monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada vez 
mais autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele passou a dominar a Europa 
Ocidental e Meridional, a Ásia Menor, o Norte da África e partesda Europa 
Setentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a região do Mediterrâneo e foi 
uma das mais poderosas entidades políticas do mundo antigo. É muitas vezes agrupada 
na Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga e culturas e sociedades 
semelhantes, que são conhecidas como o mundo greco-romano. 
A sociedade romana antiga contribuiu para o governo, o direito, a política, a engenharia, as 
artes, a literatura, a arquitetura, a tecnologia, a guerra, as religiões, as línguas e as 
sociedades modernas. Como uma civilização altamente desenvolvida, Roma 
profissionalizou e expandiu suas forças armadas e criou um sistema de governo 
chamado res publica, a inspiração para repúblicas modernas,[7][8][9] como os Estados 
Unidos e a França. Conseguiu feitos tecnológicos e arquitetônicos impressionantes, tais 
como a construção de um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a 
construção de grandes monumentos, palácios e instalações públicas. Até o final da 
República (27 a.C.), Roma tinha conquistado as terras em torno do Mediterrâneo e além: 
seu domínio se estendia do oceano Atlântico à Arábia e da boca do Reno ao norte da 
África. O Império Romano surgiu com o início da ditadura de Augusto que encerrou o 
período da República. Os 721 anos de Guerras Romano-Persas começaram em 92 
a.C. com a sua primeira guerra contra o Império Parta. Este se tornaria o mais longo 
conflito da história humana e teve grandes efeitos e consequências duradouros para 
ambos os impérios. Sob Trajano, o Império atingiu o seu pico territorial. Os costumes e as 
tradições republicanas começaram a diminuir durante o período imperial, com guerras civis 
tornando-se um prelúdio comum para o surgimento de um novo imperador.[10][11][12] 
Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir temporariamente o império 
durante a crise do terceiro século. Atormentado pela instabilidade interna e atacado 
pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império fragmentou-se no século V, o que é 
visto como um marco pelos historiadores, que usam para dividir a Antiguidade 
Tardia da Idade das Trevas na Europa. A parte oriental do império permaneceu como uma 
potência durante toda a Idade Média, até a sua queda em 1453. Embora os cidadãos do 
império não fizessem tal distinção, o Império Oriental é mais comumente referido como 
"Império Bizantino" para diferenciá-lo do Estado da Antiguidade no qual ele nasceu.[13] 
História 
Ver artigo principal: História de Roma 
Ver também: Cronologia da Roma Antiga 
Fundação 
Ver artigos principais: Fundação de Roma e Constituição do Reino de Roma 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_povos_it%C3%A1licos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_Mediterr%C3%A2neo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_It%C3%A1lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_maiores_imp%C3%A9rios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-McEvedy-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-HistoricalEstimates-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-Frank-5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-size-6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autocr%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assimila%C3%A7%C3%A3o_cultural
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Meridional
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Menor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Setentrional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Setentrional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Oriental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade_Cl%C3%A1ssica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_greco-romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_romano
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquedutos_romanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_Atl%C3%A2ntico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Reno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Romano-Persas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_romano-partas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Parta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_humana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trajano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-11
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-12
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_de_Palmira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_terceiro_s%C3%A9culo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%B5es_dos_povos_b%C3%A1rbaros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_do_Imp%C3%A9rio_Romano_do_Ocidente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade_Tardia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade_Tardia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_das_Trevas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Bizantino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_de_Constantinopla
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-13
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_Roma_Antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_do_Reino_de_Roma
Loba capitolina: Segundo a lenda, o animal teria 
amamentado os gêmeos Rômulo e Remo 
Os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos, integram o grupo de populações 
indo-europeias originárias da Europa Central que vieram para a península Itálica em ondas 
sucessivas em meados do milênio II a.C.; Velho Lácio (Latium Vetus) era o antigo território 
dos latinos, atualmente o sul do Lácio; em caso de perigo, as habitações latino-sabinas 
uniam-se em confederações para enfrentar seus inimigos.[b] As colinas de Roma 
começaram a ser ocupadas nos primórdios do milênio I a.C.; restos arqueológicos datados 
entre os séculos XIV-X a.C. são as primeiras evidências de habitação no 
monte Palatino.[14][15] Três recintos muralhados sucessivos sobrepostos foram datados no 
local, dois dos séculos VIII-VII a.C. e um dos séculos VII-VI a.C..[16] 
Mito 
Ver artigos principais: Eneias, Rômulo e Remo e Rômulo 
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras literárias 
romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a fundação da Cidade"), 
de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio, Eneias, príncipe troiano filho de Vénus, fugindo 
de sua cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um 
rei latino. Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade 
de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio Tibre. 
Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em seguida, encontrados 
por camponeses. Conta aindaa lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram a Alba 
Longa, depuseram Amúlio e em seguida fundaram Roma, em 753 a.C.. A data tradicional 
da fundação (21 de abril de 753 a.C.[17]) foi convencionada bem mais tarde por Públio 
Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações 
correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o irmão e se 
transformou no primeiro rei de Roma.[18] 
Reino 
Ver artigo principal: Reino de Roma 
Afresco etrusco na Necrópole de Monterozzi, século V a.C. 
A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o 
que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas 
anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como 
representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma). A região 
do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loba_capitolina
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo_e_Remo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latinos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabinos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indo-europeus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indo-europeus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_It%C3%A1lica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Velho_L%C3%A1cio&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1cio
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Palatino
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-Salles114-16
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eneias
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo_e_Remo
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ab_Urbe_condita_libri
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tito_L%C3%ADvio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eneida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Virg%C3%ADlio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eneias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Troia
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_(mitologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gregos
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1cio
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B3mulo_e_Remo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reia_S%C3%ADlvia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alba_Longa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marte_(mitologia)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tibre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lupa_Capitolina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-17
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblio_Ter%C3%AAncio_Varr%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblio_Ter%C3%AAncio_Varr%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_reis_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-18
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etruscos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Necr%C3%B3pole_de_Monterozzi
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4mulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Virg%C3%ADlio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eneida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tito_L%C3%ADvio
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1cio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latinos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etruscos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Capitoline_she-wolf_Musei_Capitolini_MC1181.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Etruscan_Painting_1.jpg
importante na história da monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem 
etrusca.[19] 
O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (r. 534–509 a.C.) que, em razão de 
seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou sendo 
expulso da cidade e também assassinado. Este foi o fim da monarquia em Roma. Durante 
esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era 
auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, 
decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.[19] 
República 
Ver artigos principais: Queda da monarquia romana, Constituição da República 
Romana e República Romana 
Busto associado a Lúcio Júnio Bruto, que liderou a revolta contra o 
último rei de Roma 
Museus Capitolinos 
De acordo com a tradição e escritores posteriores como Tito Lívio, a República Romana foi 
fundada por volta de 509 a.C.,[20] quando o último dos sete reis de Roma, Tarquínio, o 
Soberbo, foi deposto por Lúcio Júnio Bruto e um sistema baseado em magistrados eleitos 
anualmente e em várias assembleias representativas foi 
estabelecido.[21] Uma constituição estabeleceu uma série de pesos e contrapesos e 
a separação de poderes. Os magistrados mais importantes eram os dois cônsules, que 
juntos exerciam autoridade executiva, como o imperium, ou o comando militar.[22] Os 
cônsules tiveram que trabalhar com o senado, que inicialmente era um conselho consultivo 
da nobreza, ou patrícios, mas cresceu em tamanho e poder.[23] 
Outros magistrados da república 
incluem tribunos, questores, edis, pretores e censores.[24] As magistraturas eram 
originalmente restritas a patrícios, mas depois foram abertas para pessoas comuns ou 
plebeus.[25] Assembleias republicanas de votação incluíam a assembleia das centúrias, que 
votava sobre assuntos de guerra e paz e elegia homens para os cargos mais importantes, 
e a assembleia tribal, que elegia cargos menos importantes.[26] 
No século IV a.C., Roma havia sido atacada pelos gauleses, que agora estendiam seu 
poder na península Itálica além do vale do Pó e através da Etrúria. Em 16 de julho de 390 
a.C., um exército gaulês sob a liderança de um chefe tribal chamado Breno encontrou os 
romanos às margens do rio Ália, a apenas 16 quilômetros ao norte de Roma. Breno 
derrotou os romanos e os gauleses marcharam diretamente para a cidade de Roma. A 
maioria dos romanos tinha fugido, mas alguns se trancaram no Capitólio para uma última 
resistência. Os gauleses saquearam e incendiaram a cidade, depois cercaram o monte 
Capitolino.[27] 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-Reino-19
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Capitoline_Brutus_Musei_Capitolini_MC1183.jpg
Cícero denuncia Catilina, afresco que representa 
o senado romano reunido na Cúria Hostília 
Palazzo Madama, Roma 
O cerco durou sete meses, os gauleses concordaram em dar paz aos romanos em troca 
de 1 000 libras de ouro. Segundo uma lenda posterior, os romanos que supervisionavam a 
pesagem notaram que os gauleses estavam usando falsas escamas. Os romanos 
pegaram em armas e derrotaram os gauleses; seu general vitorioso, Marco Fúrio Camilo, 
comentou: "Com ferro, não com ouro, Roma compra sua liberdade".[27] 
Os romanos gradualmente subjugaram os outros povos na península Itálica, incluindo 
os etruscos.[28] A última ameaça à hegemonia romana na Itália veio quando Tarento, uma 
importante colônia grega, recrutou a ajuda de Pirro de Épiro em 281 a.C., mas este esforço 
também fracassou.[28][29] Os romanos garantiram suas conquistas fundando colônias 
romanas em áreas estratégicas, estabelecendo assim um controle estável sobre a região 
da Itália que já haviam conquistado.[28] 
Guerras Púnicas 
Ver artigo principal: Guerras Púnicas 
República Romana e Império Cartaginês (em azul) 
antes da Segunda Guerra Púnica 
No século III a.C., Roma enfrentou um novo e formidável adversário: Cartago, uma rica e 
próspera cidade fenícia que pretendia dominar a região do mar Mediterrâneo. As duas 
cidades eram aliadas nos tempos de Pirro, que era uma ameaça para ambas, mas com a 
hegemonia de Roma na Itália continental e a talassocracia cartaginesa, essas cidades se 
tornaram as duas maiores potências no Mediterrâneo Ocidental e sua disputa pela região 
levou ao conflito. A Primeira Guerra Púnica começou em 264 a.C., quando a cidade 
de Messana pediu a ajuda de Cartago em seus conflitos com Hierão II de Siracusa. Após a 
intercessão cartaginesa, Messana pediu a Roma para expulsar os cartagineses. Roma 
entrou nessa guerra porque Siracusa e Messana estavam muito próximas das recém-
conquistadas cidades gregas do sul da Itália e Cartago agora podia fazer uma ofensiva 
através do território romano; junto com isto, Roma poderia estender seu domínio sobre 
a Sicília.[30] Embora os romanos tivessem experiência em batalhas terrestres, para derrotar 
este novo inimigo, batalhas navais eram necessárias. Cartago era uma potência marítima 
e a falta de navios de experiência naval entre os romanos tornariam o caminho da vitória 
longo e difícil para a República Romana. Apesar disto, depois de mais de 20 anos de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cicero_Denounces_Catiline_in_the_Roman_Senate_by_Cesare_Maccari_-_3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Rome_and_Carthage_at_the_start_of_the_Second_Punic_War-pt.svg
guerra, Roma derrotou Cartago e um tratado de paz foi assinado. Entre as razões para 
a Segunda Guerra Púnica[31] estavam as reparações de guerra subsequentes em que 
Cartago aceitou no final da Primeira Guerra Púnica.[32] 
Aníbal e seus homens cruzando o rio Ródano 
A Segunda Guerra Púnica começou com a audaciosa invasão da Hispânia por Aníbal, o 
general cartaginês que liderara as operações na Sicília na Primeira Guerra Púnica. Aníbal, 
filho de Amílcar Barca, rapidamente marchou através da Hispânia para os Alpes italianos, 
causando pânico entre os aliados italianos de Roma. A melhor maneira encontrada para 
derrotar o propósito de Aníbal de causar os italianos a abandonar Roma foi para atrasar os 
cartagineses com uma guerra de atrito, uma estratégia proposta por Fábio Máximo, que 
seria apelidado Cunctator ( "retardado", em latim). Devido a isso, o objetivo de Aníbal foi 
inalterado: ele não poderia fazer com que cidades itálicas em número suficiente se 
revoltassem contra Roma e reabastecer seu exército cada vez menor, sendo assim, ele 
não tinha as máquinas e os recursos humanos para sitiar Roma. Ainda assim, a invasão 
de Aníbal durou mais de 16 anos, devastando a Itália. Finalmente, quando os romanos 
perceberam que os suprimentos de Aníbal estavam acabando, eles enviaram Cipião 
Africano, que havia derrotado o irmão de Aníbal, Asdrúbal, na Hispânia, para invadir o 
interior cartaginês desprotegido e forçar Aníbal a voltar para defender Cartago. O resultado 
foi o final da Segunda Guerra Púnica pela famosa e decisiva Batalha de Zama, em outubro 
de 202 a.C., que deu a Cipião seu agnome Africano. A grande custo, Roma obteve ganhos 
significativos: a conquista da Hispânia por Cipião e de Siracusa, o último reino grego na 
Sicília, por Marcelo.[33] 
Quando em 151 a.C., a Numídia, um Estado cliente de Roma, invadiu Cartago, a cidade 
pediu intercessão romana. Embaixadores foram enviados para Cartago, entre eles Marco 
Pórcio Catão, que depois de ver que Cartago poderia voltar a recuperar sua importância 
política e militar, passou a terminar todos os seus discursos, não importa qual assunto 
fosse, dizendo: Ceterum censeo Carthaginem esse delendam ("Além disso, penso que 
Cartago deve ser destruída"[34]). Como Cartago lutou contra a Numídia sem o 
consentimento romano, a Terceira Guerra Púnica começou quando Roma declarou guerra 
em 149 a.C.. Cartago resistiu bem no primeiro ataque, com a participação de todos os 
habitantes da cidade. No entanto, ela não suportou ao ataque de Cipião Emiliano, que 
destruiu inteiramente a cidade e suas muralhas, escravizou e vendeu todos os cidadãos e 
ganhou o controle daquela região, que se tornou a província da África Proconsular. Todas 
essas guerras resultaram nas primeiras conquistas ultramarinas de Roma (Sicília, Hispânia 
e África) e a ascensão de Roma como uma potência imperial significativa, o que deu início 
ao fim da democracia.[35][36] 
César e Primeiro Triunvirato 
Ver artigosprincipais: Júlio César e Primeiro Triunvirato 
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Vercingetórix se rende a Júlio César durante 
as Guerras da Gália 
Depois de derrotar os impérios Macedônio e Selêucida no século II a.C., os romanos se 
tornaram o povo dominante do mar Mediterrâneo.[37][38] A conquista dos reinos helenísticos 
aproximou as culturas romana e grega e a elite romana, antes rural, tornou-se luxuosa e 
cosmopolita. Naquela época, Roma era um império consolidado - na visão militar - e não 
tinha grandes inimigos. O domínio estrangeiro levou a conflitos internos. Os senadores 
ficam ricos às custas das províncias; os soldados, na maioria agricultores de pequena 
escala, estavam fora de casa por mais tempo e não podiam manter suas terras; e o 
aumento da dependência de escravos estrangeiros e o crescimento dos latifúndios 
reduziram a disponibilidade de trabalho remunerado.[39][40] 
A renda do espólio de guerra, o mercantilismo nas novas províncias e a criação de 
impostos criaram novas oportunidades econômicas para os ricos, formando uma nova 
classe de comerciantes, chamada de ordem equestre.[41] A lex Claudia proibiu os membros 
do senado de se engajarem no comércio e, apesar dos equestres teoricamente poderem 
se juntar ao senado, eles eram severamente restringidos do poder político.[41][42] Gangues 
violentas de desempregados urbanos, controladas por senadores rivais, intimidavam o 
eleitorado por meio da violência. A situação chegou ao auge no final do século II a.C. sob 
os irmãos Gracos, um par de tribunos que tentaram aprovar uma legislação de reforma 
agrária que redistribuiria as principais propriedades patrícias entre os plebeus. Ambos os 
irmãos foram mortos e o Senado aprovou reformas revertendo as ações deles.[43] 
Cleópatra e César 
Por Jean-Léon Gérôme, 1866 
Em meados do século I a.C., a política romana estava inquieta. As divisões políticas em 
Roma eram identificadas em dois grupos, populares (que esperavam o apoio do povo) e 
os optimates (os "melhores", que queriam manter o controle aristocrático 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vercinget%C3%B3rix
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_agr%C3%A1ria
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Populares
https://pt.wikipedia.org/wiki/Optimates
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cleopatra_and_Caesar_by_Jean-Leon-Gerome.jpg
exclusivo). Sula derrubou todos os líderes populistas e suas reformas constitucionais 
removeram poderes (como os do tribuno da plebe) que apoiaram abordagens populistas. 
Enquanto isso, os estresses social e econômico continuaram a crescer; Roma havia se 
tornado uma metrópole com uma aristocracia super rica, aspirantes endividados e um 
grande proletariado, frequentemente de fazendeiros empobrecidos. Os últimos grupos 
apoiaram a Conspiração Catilinária - um fracasso retumbante, já que o cônsul Marco Túlio 
Cícero rapidamente prendeu e executou os principais líderes da conspiração.[44] 
Sobre esta cena turbulenta surgiu Caio Júlio César, de uma família aristocrática de riqueza 
limitada. Sua tia Júlia era a esposa de Caio Mário[45] e César identificou-se com 
os populares. Para alcançar o poder, César reconciliou os dois homens mais poderosos de 
Roma: Marco Licínio Crasso, que financiara grande parte de sua carreira anterior, e o rival 
de Crasso, Gneu Pompeu Magno (ou Pompeu), com quem sua filha se casou. Ele os 
formou em uma nova aliança informal, que incluía ele mesmo e era chamada de Primeiro 
Triunvirato ("três homens"). Isso satisfez os interesses de todos os três: Crasso, o homem 
mais rico de Roma, tornou-se ainda mais rico e finalmente alcançou o alto comando militar; 
Pompeu passou a exercer mais influência no senado; e César obteve o consulado e o 
comando militar na Gália. Enquanto pudessem concordar, os três eram os governantes de 
facto de Roma.[46] 
A Morte de César 
Vincenzo Camuccini, 1805 
Em 54 a.C., a filha de César, esposa de Pompeu, morreu no parto, desvendando um elo 
da aliança. Em 53 a.C., Crasso invadiu o Império Arsácida e foi morto na Batalha de 
Carras. O triunvirato desintegrou-se com a morte de Crasso, que atuava como mediador 
entre César e Pompeu. Sem ele, os dois generais passaram a atacar um ao outro pelo 
poder. César conquistou a Gália, obtendo imensa riqueza, respeito em Roma e a lealdade 
de legiões endurecidas pela batalha. Ele também se tornou uma clara ameaça para 
Pompeu e era detestado por muitos optimates. Confiante de que César poderia ser 
impedido por meios legais, o partido de Pompeu tentou tirar de César suas legiões, um 
prelúdio para o julgamento, o empobrecimento e o exílio de César.[47] 
Para evitar esse destino, César atravessou o rio Rubicão e invadiu Roma em 49 a.C.. 
Pompeu e seu grupo fugiram da Itália, perseguidos por César. A Batalha de Farsalos foi 
uma brilhante vitória para César e nesta e em outras campanhas ele destruiu todos os 
líderes dos optimates: Metelo Cipião, Catão, o Jovem, e o filho de Pompeu, Cneu Pompeu. 
Pompeu foi assassinado no Egito em 48 a.C.. César era agora dominante sobre Roma, o 
que atraiu a amarga inimizade de muitos aristocratas. Ele recebeu muitoscargos e honras. 
Em apenas cinco anos, ele obteve quatro consulados, duas ditaduras comuns e duas 
ditaduras especiais: uma por dez anos e outra pela perpetuidade. Ele foi 
assassinado em 44 a.C., nos idos de março pelos Liberatores.[48] 
Otaviano e Segundo Triunvirato 
Ver artigos principais: Augusto, Segundo Triunvirato e Última Guerra Civil da República 
Romana 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Triunvirato
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Altima_Guerra_Civil_da_Rep%C3%BAblica_Romana
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vincenzo_Camuccini_-_La_morte_di_Cesare.jpg
A República Romana em 44 a.C. 
O assassinato de César causou tumulto político e social em Roma; sem a liderança do 
ditador, a cidade era governada por seu amigo e colega, Marco Antônio. Logo 
depois, Otaviano, a quem César adotou por sua vontade, chegou a Roma. Otaviano 
(historiadores consideram Otávio como Octaviano devido às convenções de nomenclatura 
romana) tentou se alinhar com a facção cesariana. Em 43 a.C., junto com Antônio e Marco 
Emílio Lépido, o melhor amigo de César,[49] ele estabeleceu legalmente o Segundo 
Triunvirato. Esta aliança duraria cinco anos. Após sua formação, 130 a 300 senadores 
foram executados e suas propriedade foram confiscadas, devido ao suposto apoio 
aos Liberatores.[50] 
Em 42 a.C., o senado deificou Júlio César como "Divino Júlio"; Otaviano tornou-se 
assim Divino Filho,[51] o filho do deificado. No mesmo ano, Otaviano e Antônio derrotaram 
os assassinos de César e os líderes dos Liberatores, Marco Júnio Bruto, o Jovem e Caio 
Cássio Longino, na Batalha de Filipos. O Segundo Triunvirato foi marcado pelas proibições 
de muitos senadores e equestres: depois de uma revolta liderada pelo irmão de 
Antônio, Lúcio Antônio, mais de 300 senadores e equestres envolvidos foram executados 
no aniversário dos Idos de Março, embora Lúcio tenha sido poupado.[52] O triunvirato 
proscrevia vários homens importantes, incluindo Cícero, a quem Antônio odiava;[53] Quinto 
Túlio Cícero, o irmão mais novo do orador; e Lúcio Júlio César, primo e amigo do 
aclamado general, por seu apoio a Cícero. No entanto, Lúcio foi perdoado, talvez porque 
sua irmã Júlia tenha intervindo por ele.[54] 
A Batalha de Ácio (1672), por Lorenzo A. Castro, Museu Marítimo 
Nacional Augusto, o primeiro Imperador Romano
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_romana_de_nomes
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9pido
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Italy-Vatican_-_Creative_Commons_by_gnuckx_(3491808805).jpg
A família flaviana representada em Triunfo de Tito 
Lawrence Alma-Tadema, 1885 
O triunvirato dividiu o império entre os triúnviros: Lépido foi encarregado da África, Antônio 
das províncias orientais e Otaviano permaneceu na Itália e controlava a Hispânia e 
a Gália. O Segundo Triunvirato expirou em 38 a.C., mas foi renovado por mais cinco anos. 
No entanto, a relação entre Otaviano e Antônio se deteriorou e Lépido foi forçado a se 
aposentar em 36 a.C., depois de trair Otaviano na Sicília. No final do triunvirato, Antônio 
vivia no Egito ptolomaico, um reino independente e rico governado por sua 
amante, Cleópatra VII. O caso de Antônio com Cleópatra era visto como um ato de traição, 
já que ela era rainha de outro país. Além disso, Antônio adotou um estilo de vida 
considerado muito extravagante e helenista para um estadista romano.[55] 
Após as Doações de Alexandria feitas por Antônio, que deram a Cleópatra o título de 
"Rainha dos Reis" e aos filhos de Antônio e Cleópatra os títulos régios dos recém-
conquistados territórios orientais, eclodiu a guerra entre Otaviano e Antônio. Otaviano 
aniquilou as forças egípcias na Batalha de Ácio em 31 a.C.. Antônio e Cleópatra se 
suicidaram, o Egito havia sido conquistado pelo Império Romano e, para os romanos, uma 
nova era havia começado. 
Império 
Ver artigo principal: Império Romano 
Ver também: História do Império Romano e Constituição do Império Romano 
Em 27 a.C. e com a idade de 36 anos, Otaviano era oúnico líder romano. Naquele ano, 
ele tomou o nome de Augusto. Esse evento é geralmente considerado pelos historiadores 
como o início do Império Romano - embora Roma fosse um estado "imperial" desde 146 
a.C., quando Cartago foi arrasada por Cipião Emiliano e a Grécia foi conquistada por Lúcio 
Múmio. Oficialmente, o governo era republicano, mas Augusto assumiu poderes 
absolutos.[56][57] Sua reforma do governo provocou um período de dois séculos 
coloquialmente referido pelos romanos como Pax Romana.[58] 
Dinastia júlio-claudiana 
Ver artigo principal: Dinastia júlio-claudiana 
A dinastia júlio-claudiana foi estabelecida por Augusto. Os imperadores desta dinastia 
foram: Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. A dinastia é assim chamada devido 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_flaviana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_Alma-Tadema
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%ADgula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_Triumph_of_Titus_Alma_Tadema.jpg
às gente Júlia, a família de Augusto, e as gente Cláudia a família de Tibério. Os júlio-
claudianos iniciaram a destruição dos valores republicanos, mas, por outro lado, 
impulsionaram o estatuto de Roma como a principal potência do mundo antigo.[59] 
Enquanto Calígula e Nero são geralmente lembrados como imperadores disfuncionais na 
cultura popular, Augusto e Cláudio são lembrados como imperadores que tiveram sucesso 
na política e nas forças armadas. Esta dinastia instituiu a tradição imperial em Roma[60] e 
frustrou qualquer tentativa de restabelecer a República.[61] 
Dinastia flaviana 
Ver artigo principal: Dinastia flaviana 
Os flavianos foram a segunda dinastia a governar Roma. Por volta do ano 68, ano da 
morte de Nero, não houve chance de retorno à antiga e tradicional República Romana, 
assim um novo imperador teve que se levantar. Após o tumulto no Ano dos Quatro 
Imperadores, Tito Flávio Vespasiano (ou Vespasiano) assumiu o controle do Império e 
estabeleceu uma nova dinastia. Sob o domínio dos flavianos, Roma continuou sua 
expansão e o Estado permaneceu seguro.[62][63] 
Dinastia nerva-antonina 
Império em seu auge sob Trajano em 117 
Ver artigo principal: Dinastia nerva-antonina 
A dinastia nerva-antonina, que governou entre 96 a 192, foi o domínio dos 
imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, Lúcio Vero e Cômodo. 
Durante seu governo, Roma atingiu seu apogeu territorial e econômico. Este foi um 
momento de paz para Roma. Os critérios para escolher um imperador eram as qualidades 
do candidato e não mais laços de parentesco; Além disso, não houve guerras civis ou 
derrotas militares neste período.[64] 
Após o assassinato de Domiciano, o Senado rapidamente nomeou Nerva para manter a 
dignidade imperial. Esta foi a primeira vez que os senadores escolheram o imperador 
desde que Otaviano foi honrado com os títulos de príncipe e Augusto. Nerva tinha uma 
ascendência nobre e servira como conselheiro de Nero e dos flavianos. Seu governo 
restaurou muitas das liberdades assumidas por Domiciano e iniciou a última era de ouro 
de Roma.[65] 
Dinastia severa 
Ver artigo principal: Dinastia severa 
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Caracala e Geta 
Lawrence Alma-Tadema,1907 
Cômodo foi morto por uma conspiração envolvendo Quinto Emílio Leto e sua esposa 
Marcia no final de 192. O ano seguinte é conhecido como o Ano dos Cinco Imperadores, 
durante o qual Públio Hélvio Pertinax, Dídio Juliano, Pescênio Níger, Clódio 
Albino e Septímio Severo mantiveram a dignidade imperial. Pertinax, um membro do 
Senado que havia sido um braço direito de Marco Aurélio, foi a escolha de Leto e ele 
governou de forma vigorosa e judiciosa. Leto logo ficou com ciúmes e instigou o 
assassinato de Pertinax pela guarda pretoriana, que então leiloou o império para o maior 
lance, Dídio Juliano, por 25 000 sestércios por homem.[66] 
O povo de Roma ficou horrorizado e apelou às legiões de fronteira para salvá-lo. As 
legiões de três províncias fronteiriças - Britânia, Panônia Superior e Síria - ressentiam-se 
de serem excluídas do "donativo" e respondiam declarando que seus generais individuais 
eram imperadores. Lúcio Septímio Severo Geta, o comandante da Panônia, subornou as 
forças adversárias, perdoou os guardas pretorianos e instalou-se como imperador. Ele e 
seus sucessores governaram com o apoio das legiões. As mudanças nas cunhagens e 
nos gastos militares foram a raiz da crise financeira que marcou a crise do terceiro 
século.[66] 
Crise do terceiro século 
Ver artigos principais: Crise do terceiro século e Peste de Cipriano 
As divisões internas do Império Romano formaram 
o Império de Palmira (em amarelo) e o Império das Gálias (em verde) 
Um cenário desastroso surgiu após a morte de Alexandre Severo: o Estado romano foi 
atormentado por guerras civis, invasões externas, caos político, pandemias e depressão 
econômica.[35][67] Os antigosvalores romanos haviam entrado em decadência e 
o mitraísmo e o cristianismo começaram a se espalhar pela população. Os imperadores 
não eram mais homens ligados à nobreza; eles geralmente nasceram em classes baixas 
de partes distantes do Império. Esses homens alcançaram proeminência através das 
fileiras militares e tornaram-se imperadores através de guerras civis.[68] 
Houve 26 imperadores em um período de 49 anos, um sinal de instabilidade 
política. Maximino Trácio foi o primeiro imperador da época e governou por apenas três 
anos. Outros governaram apenas por alguns meses, como Gordiano I, Gordiano 
II, Balbino e Hostiliano. A população e as fronteiras foram abandonadas, uma vez que os 
imperadores estavam mais preocupados em derrotar seus rivais e em estabelecer seu 
domínio. A economia também sofreu durante essa época. Os enormes gastos militares do 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caracala
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_Alma-Tadema
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Ancient_Rome_271_AD-pt.svg
Severo causaram uma desvalorização das moedas romanas. A hiperinflação veio também 
nesse momento. A Praga de Cipriano estourou em 250 e matou uma grande parte da 
população.[69][70] 
Em 260, as províncias da Síria Palestina, Ásia Menor e Egito separaram-se do resto do 
Estado romano para formar o Império de Palmira, governado pela rainha Zenóbia e 
centrado na cidade de Palmira. Nesse mesmo ano, o Império Gálico foi criado 
por Póstumo, mantendo controle sobre a Britânia e a Gália.[71] Estas regiões do império 
separaram-se de Roma depois da captura do 
imperador Valério pelos sassânidas da Pérsia, o primeiro governante romano a ser 
capturado por seus inimigos; foi um fato humilhante para os romanos.[69] A crise começou a 
retroceder durante os reinados de Cláudio Gótico (268-270), que derrotou os 
invasores godos, e Aureliano (271-275), que reconquistou os Impérios Gálico e de 
Palmira.[72][73] A crise foi superada durante o reinado de Diocleciano.[68] 
Dominato 
Ver artigos principais: Dominato e Constituição do Dominato 
Diocleciano 
Fólis de Diocleciano 
Em 284, Diocleciano foi saudado como imperador pelo exército oriental. Diocleciano 
resolveu a crise através de mudanças políticas e econômicas. Uma nova forma de governo 
foi estabelecida: a Tetrarquia. O Império foi dividido entre quatro imperadores, dois no 
Ocidente e dois no Oriente. Os primeiros tetrarcas foram Diocleciano (no 
Oriente), Maximiano (no Ocidente) e dois imperadores júnior, Galério (no Oriente) e Flávio 
Constâncio (no Ocidente). Para ajustar a economia, Diocleciano fez várias reformas 
tributárias.[74] 
Diocleciano expulsou os persas que saquearam a Síria e conquistaram algumas tribos 
bárbaras com Maximiano. Ele adotou muitos comportamentos de monarcas orientais, 
como usar pérolas, sandálias e vestes douradas. Qualquer um na presença do imperador 
tinha agora que se prostrar[75] - um ato comum no Oriente, mas nunca praticado em Roma 
antes. Diocleciano não usou uma forma disfarçada de República, como os outros 
imperadores desde Augusto fizeram.[76] Entre 290 e 330, meia dúzia de novas capitais 
haviam sido estabelecidas pelos membros da Tetrarquia, oficialmente ou 
não: Antioquia, Nicomédia, Tessalônica, Sírmio, Mediolano (atual Milão) e Augusta dos 
Tréveros (atual Tréveris).[77] 
Diocleciano também foi responsável por uma significativa perseguição aos cristãos. Em 
303, ele e Galério iniciaram a perseguição e ordenaram a destruição de todas as igrejas e 
proibiram o culto cristão.[78] Diocleciano abdicou em 305 juntamente com Maximiano, 
assim, ele foi o primeiro imperador romano a renunciar ao cargo. Seu reinado terminou a 
forma tradicional de governo imperial, o Principado (de príncipe) e iniciou 
o Dominato (de Dominus, "Mestre").[79] 
Constantino e Cristianismo 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Dominato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga#cite_note-79
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DiocletianusFollis-transparent.png
Ver artigos principais: Declínio do politeísmo greco-
romano, Cristianização, Constantino, Constantinismo, Reviravolta de Constantino, Edito de 
Milão, Édito de Tessalónica e Igreja estatal do Império Romano 
Maquete de Roma durante o reinado 
de Constantino (306-337) 
Constantino assumiu o império como um tetrarca em 306. Ele conduziu muitas guerras 
contra os outros tetrarcas. Em primeiro lugar, ele derrotou Maxêncio em 312. Em 313, ele 
emitiu o Edito de Milão, que concedia liberdade para os cristãos professarem sua religião. 
Constantino foi convertido ao cristianismo, reforçando a fé cristã. Ele começou 
a cristianização do Império e da Europa - um processo concluído pela Igreja 
Católica durante a Idade Média.[80][81] 
Ele foi derrotado pelos francos e pelos alamanos entre 306 e 308. Em 324, ele derrotou 
outro tetrarca, Licínio, e passou a controlar todo o império, como era antes de Diocleciano. 
Para celebrar suas vitórias e a relevância do cristianismo, ele reconstruiu Bizâncio e 
renomeou-a como a Nova Roma; mas a cidade logo ganhou o nome informal 
de Constantinopla ("Cidade de Constantino").[82][83] 
Bizâncio serviu como uma nova capital para o Império, sendo que Roma havia perdido sua 
importância central desde a crise do terceiro século - Mediolano foi a capital ocidental de 
286 a 330, até o reinado de Honório, quando Ravena foi transformada em capital, 
no século V.[84] As reformas administrativas e monetárias de Constantino, que reuniram o 
Império sob um imperador e reconstruíram a cidade de Bizâncio, mudaram o mundo 
antigo.[81] 
Colapso 
Ver artigos principais: Império Romano do Ocidente, Queda do Império Romano do 
Ocidente e Invasões bárbaras 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decl%C3%ADnio_do_polite%C3%ADsmo_greco-romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decl%C3%ADnio_do_polite%C3%ADsmo_greco-romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianiza%C3%A7%C3%A3o
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Edito_de_Mil%C3%A3o
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https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Tessal%C3%B3nica
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O Saque de Roma em 410, perpetrado pelos visigodos. Foi 
a primeira vez em 800 anos que a capital romana caiu para um inimigo estrangeiro 
Sob os últimos imperadores da dinastia constantiniana e da dinastia valentiniana, Roma 
perdeu batalhas decisivas contra o Império Sassânida e os bárbaros germânicos: em 363, 
o imperador Juliano, o Apóstata, foi morto na Batalha de Samarra contra os persas e a 
desastrosa Batalha de Adrianópolis custou a vida do imperador Valente (364-378); os 
vitoriosos godos nunca foram expulsos nem assimilados pelo Império.[85] O imperador 
seguinte, Teodósio I (379-395), deu ainda mais força à fé cristã e, após sua morte, o 
Império foi dividido em Império Romano do Oriente, governado por Arcádio, e o Império 
Romano do Ocidente, comandado por Honório, ambos dos quais eram filhos de Teodósio. 
No final dos séculos IV e V, o Império Romano do Ocidente entrou em um estágio crítico 
que culminou em seu colapso.[86] 
A situação tornou-se mais crítica em 408, após a morte de Estilicão, um general que tentou 
reunir o Império e repelir a invasão bárbara nos primeiros anos do século V. O exército 
profissional entrou em colapso. Em 410, a dinastia teodosiana viu os visigodos saquearem 
Roma.[87] Durante o século V, o Império do Ocidente experimentou uma redução 
significativa de seu território. Os vândalos conquistaram o norte da África, os visigodos 
reivindicaram a Gália, a Hispânia foi tomada pelos suevos, a Britânia foi abandonada pelo 
governo central e o Império sofreu ainda mais com as invasões de Átila, líder 
dos hunos.[88][89][90][91][92][93] 
O general Orestes recusou-se a atender às exigências dos "aliados" bárbaros que agora 
formavam o exército e tentou expulsá-los da Itália. Infeliz com isso, seu 
chefe Odoacro derrotou e matou Orestes, invadiu Ravena e destronou Rômulo Augusto, 
filho de Orestes. Este evento, ocorrido em 476, geralmente marca o fim da Antiguidade 
Clássica e início da Idade Média na Europa.[94][95] 
Após cerca de 1 200 anos de independência e quase 700 anos como uma grande 
potência, o governo de Roma no Ocidente acabou.[96] Várias razões para a queda de Roma 
foram propostas desde então, incluindo o fim do republicanismo, a decadência moral, a 
tirania militar, a guerra de classes, a escravidão, a estagnação econômica, as mudanças 
ambientais, o surgimento de pandemias e o declínio do povo romano, assim como o 
inevitável fluxo e refluxo que todas as civilizações da história já experimentam. Na época, 
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muitos pagãos argumentavam que o cristianismo e o declínio da religião romana 
tradicional eram os responsáveis pelo colapso do império; alguns 
pensadores racionalistas da era moderna atribuem a queda a uma mudança de uma 
religião marcial para uma religião mais pacifista, que diminuiu o número de soldados 
disponíveis; enquanto cristãos, como Agostinho de Hipona, argumentavam que a natureza 
pecaminosa da própria sociedade romana tinha sido a culpada pelo declínio.[97] 
Império do Oriente (ou Bizantino) 
Ver artigo principal: Império Bizantino 
O Império Bizantino em seu auge no ano de 555, 
durante o período de Justiniano 
O Império do Oriente teve um destino diferente. Ele sobreviveu por quase mil anos após a 
queda de sua contraparte ocidental e se tornou o reino cristão mais estável da Idade 
Média.[98] O Oriente foi poupado das dificuldades enfrentadas pelo Ocidente no século V, 
em parte devido a uma cultura mais urbana e a mais recursos financeiros[99] que lhe 
permitiram evitar invasões pagando tributos e 
contratando mercenários estrangeiros. Teodósio II (r. 408–450) comissionou em 
Constantinopla as muralhas que levaram seu nome (408–413),[100] o que deixou a cidade 
imune à maior parte dos ataques; as muralhas mantiveram-se inexpugnáveis até 
1204.[101] Com o fim da ameaça huna, o Império do Oriente viveu um período de paz, 
enquanto o Império do Ocidente continuou seu lento declínio em decorrência da expansão 
dos povos germânicos: por esta altura muitos de seus antigos territórios já haviam sido 
perdidos, terminando por ser completamente conquistado em 476 pelo oficial de origem 
germânica Odoacro, que forçou o imperador Rômulo Augusto (r. 475–476) a abdicar.[102][103] 
Em 480, o imperador Zenão (r. 474–491) aboliu a divisão do império, tonando-se 
imperador único. Odoacro (r. 476–493), agora governando a Itália como rei, foi 
nominalmente subordinado de Zenão, mas atuou com completa autonomia e acabou por 
apoiar uma rebelião contra o imperador.[104] Para recuperar a Itália, Zenão negociou a 
reconquista com o rei ostrogótico da Mésia, Teodorico, o Grande (r. 474–526), a quem 
enviou como mestre dos soldados da Itália, a fim de depor Odoacro. Ele foi assassinado 
por Teodorico durante um banquete em 493 e Teodorico fundou o Reino Ostrogótico, do 
qual tornou-se rei (493–526),[105] embora nunca tenha sido reconhecido como tal pelos 
imperadores orientais.[104] Em 491, Anastácio I (r. 491–518), um oficial civil de origem 
romana, tornou-se imperador. No âmbito militar foi bem sucedido em suprimir, em 497, 
uma revolta isaura que havia eclodido em 492,[106] bem como numa guerra contra o Império 
Sassânida. Atualmente desconhecem-se os termos do tratado de paz que terminou este 
último conflito.[107][108] No âmbito administrativo mostrou-se um reformador enérgico e um 
administrador competente — aperfeiçoou o sistema de cunhagem de Constantino, através 
do estabelecimento definitivo do peso do fólis, a moeda utilizada na maioria das 
transações diárias,[109] e reformou o sistema tributário, abolindo permanentemente o 
imposto Crisárgiro. O Tesouro do Estado dispunha da enorme quantia de 150 000 quilos 
de ouro quando ele morreu em 518.[110] 
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