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1 June 4, 2015 1 Redes de Computadores Prof. Esp. Jean Tomáz da Silva 2 June 4, 2015 VISÃO GERAL n Comunicação fim a fim; n Tipos de serviço de transporte; n Endereçamento; n Portas e Sockets; n Segmentação; n Controle de erro fim a fim; n Início e término de conexões; n Controle de fluxo; 2 3 June 4, 2015 CAMADA DE TRANSPORTE 4 June 4, 2015 INTRODUÇÃO n A principal função desta camada é a comunicação fim a fim entre processos transmissor e receptor; n Permite a comunicação entre origem e destino como se não existisse rede de interconexão; n Os protocolos TCP e UDP são responsáveis pela comunicação fim a fim no modelo Internet; n Comunicação fim a fim utiliza o conceito de portas e sockets no modelo Internet para endereçamento na camada de transporte; 3 5 June 4, 2015 COMUNICAÇÃO FIM A FIM n Um processo pode ser definido como o ambiente em que uma aplicação é executada; n O conceito de processo relaciona-se com o sistema operacional; n Sempre que o usuário deseja executar uma aplicação, é necessário criar um processo para tal; n A camada de transporte tem a preocupação de conectar uma aplicação que está sendo executada no host de origem a uma aplicação que está sendo executada no host de destino; 6 June 4, 2015 COMUNICAÇÃO FIM A FIM Transporte Rede Enlace Física Transporte Rede Enlace Física PA PB Host A Host B R2-R3-R4 R1 R5 Rede de interconexão 4 7 June 4, 2015 COMUNICAÇÃO FIM A FIM n A camada de transporte torna transparente para as aplicações os detalhes da camada de rede, como a complexidade da rede de interconexão, o tipo de roteamento utilizado e a localização física dos dispositivos; n Os roteadores dentro de uma rede de interconexão não possuem uma camada de transporte, mas apenas as três primeiras camadas: física, enlace e rede; n Os protocolos da camada de transporte são processados nos hosts de origem e destino; 8 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n A camada de transporte pode oferecer dois tipos de serviços para a camada de aplicação: serviço orientado a conexão e serviços não orientado a conexão; n O tipo de serviço irá determinar as características da comunicação fim a fim entre as aplicações; 5 9 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Serviço orientado e não orientado a conexão 10 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Serviço orientado a conexão; q Estabelece uma conexão lógica entre origem e destino antes da transmissão; q Garante a entrega e sequência dos dados transmitidos; q Ex de aplicações: Transferência de arquivos e Web; q Implementação extremamente complexa e acarreta atrasos à transmissão; q O protocolo é o TCP(Transmission Control Protocol); 6 11 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Serviço não orientado a conexão; q Não há uma conexão lógica entre origem e destino antes da transmissão; q Não garante a entrega e sequência dos dados transmitidos; q Não a controle de erro rígido caso um dado seja perdido; q Indicado para aplicações onde o desempenho é maior que a confiabilidade; q O protocolo é o UDP(User Datagram Protocol) 12 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Modelo Internet TCP IP Acesso à rede Aplicação UDP Rede Transporte 7 13 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Segmento TCP Porta de origem Porta de destino Número de seqüência Número do reconhecimento TC Checksum 0 8 16 247 15 23 31 Opções Dados (opcionais) Ponteiro de urgência Reservado Tamanho da janelaFI N SY N R ST PS H AC K U R G 14 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Datagrama UDP Porta de origem Porta de destino Tamanho do datagrama 0 8 16 247 15 23 31 Dados (opcionais) Checksum 8 15 June 4, 2015 TIPOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE n Protocolos de Aplicação e Transporte 16 June 4, 2015 ENDEREÇAMENTO n O endereçamento na camada de rede tem o objetivo de identificar um dispositivo e permitir o roteamento de um pacote entre a origem e destino; n O endereçamento na camada de transporte te o objetivo de identificar cada aplicação individualmente; n Existem apenas um endereço de rede e N endereços de transporte, e cada endereço de transporte identifica uma aplicação individualmente; 9 17 June 4, 2015 ENDEREÇAMENTO n O endereçamento na camada de transporte ET1 Endereço de rede AP1 Transporte ET2 AP2 ET3 AP3 ETn APn ... Rede Aplicação Host 18 June 4, 2015 PORTAS E SOCKETS n Por exemplo, um servidor possui o endereço de rede IPs e oferece 3 serviços: Web(SW),E- mail(SC) e Terminal Remoto(ST); n Dessa forma um cliente que acessar vai acessar o servidor através de 3 aplicações: cliente Web(CW), cliente de e-mail(CC) e cliente de terminal remote(CT); n Para cada serviço no servidor e aplicação no cliente deve ter um endereço associado; n O protocolo TCP e UDP utilizam o conceito de porta como forma de endereçamento; 10 19 June 4, 2015 PORTAS E SOCKETS n Endereçamento utilizando portas IPs SW Servidor Aplicação Transporte Rede SC ST IPc CT Cliente CC CW 20 June 4, 2015 PORTAS E SOCKETS n Uma porta identifica unicamente uma aplicação em determinado host e cada host pode ter de 0 a 65535 portas; n De 0 até 1023 são portas reservadas; 11 21 June 4, 2015 PORTAS E SOCKETS n O socket é formado por duas informações básicas: o endereço IP do host e a porta em que a aplicação está associada; SW Servidor Aplicação Transporte Rede SC ST IPc CT Cliente CC CW IPs (IPs,80) (IPs,25) (IPs,23) (IPs,1503) (IPs,1502) (IPs,1501) Conexões lógicas 22 June 4, 2015 SEGMENTAÇÃO n Quando uma aplicação grava dados em um socket, está na verdade, transferindo dados para da aplicação para um buffer na camada de transporte, chamado buffer de transmissão; n Quando uma aplicação lê dados de um socket, está transferindo dados do buffer para uma aplicação, chamdo buffer de recepção; n No TCP como a comunicação é full-duplex, cada socket possui dois buffers, um para transmissão e outro para recepção; 12 23 June 4, 2015 SEGMENTAÇÃO n Buffer de transmissão e recepção Rede Acesso PA PB Host A Host B Aplicação Transporte BT BR Grava Lê Rede Acesso Transporte 24 June 4, 2015 SEGMENTAÇÃO n O processo de segmentação é dividir os dados que estão armazenados no buffer de transmissão em pedaços menores, chamados segmentos; n Os segmentos são reencaminhados pela camada de rede; n No destino, a camada de transporte recebe esses segmentos e remonta o dado original no buffer de recepção; 13 25 June 4, 2015 SEGMENTAÇÃO n Transmissão de segmentos Rede Acesso PA PB Host A Host B Aplicação Transporte BT BRS S S S Grava Lê S S Rede Acesso Transporte 26 June 4, 2015 CONTROLE DE ERRO FIM A FIM n Nos protocolos não orientados a conexão, como o UDP, o único modo de controle de erro é o uso do checksum do cabeçalho(opcional); n Nos protocolos orientados a conexão, como o TCP, todos os problemas da rede de interconexão, como duplicação de pacotes, datagramas com erro, pacotes fora de ordem e perda de datagramas, devem ser resolvidos; n O TCP implementa o reconhecimento positivo(ACK) e negativo(NACK), restransmissão por timeout, janeladeslizante, restransmissão seletiva, etc; 14 27 June 4, 2015 CONTROLE DE ERRO FIM A FIM n Reconhecimento no protocolo TCP 1-1024 ACK 3 073 Host A Host B 1-1024 1025-2048 1025-2048 2049-3072 2049-3072 ACK ACK 28 June 4, 2015 INÍCIO E TÉRMINO DE CONEXÕES n No serviço orientado a conexão, no caso o TCP, é necessário que seja implementado um mecanismo que permita o início e o término de uma conexão lógica; n Ex: Duas aplicações que estejam no host A e B, respectivamente, desejam se comunicar; n Para realizar uma transmissão é preciso antes estabelecer uma conexão lógica entre os dois processos; n Depois de criado a conexão os dados são transmitidos; n Não tendo mais dados, a conexão é encerrada; 15 29 June 4, 2015 INÍCIO E TÉRMINO DE CONEXÕES n Conexão estabelecida Sx SYN+ ACK S x Host A Host B Sx Sz Sz Sy Sy SYN ACK Sy Início do pedido Confirmação do pedido Conexão estabelecida 30 June 4, 2015 INÍCIO E TÉRMINO DE CONEXÕES n Pedido de desconexão Sx ACK S x Host A Host B Sx S S S S FIN ACK Sy Pedido de desconexão Desconexão do host A Desconexão do host B FIN Sy Sy Pedido de desconexão 16 31 June 4, 2015 CONTROLE DE FLUXO FIM A FIM n Preocupa-se com o volume de dados transferidos entre as aplicações; n Considerando que uma aplicação PA transmite dados para uma aplicação PB e PB para lê os dados recebidos no buffer, o buffer ficará cheio e os novos dados serão descartados; n No TCP o controle de fluxo é implementado com o mecanismo de janela deslizante; n Sempre que um segmento é reconhecido, o receptor informa para o transmissor o número de bytes disponíveis no seu buffer; 32 June 4, 2015 CONTROLE DE FLUXO FIM A FIM n O UDP não implementa controle de fluxo; n A informações de controle de fluxo são usadas para o controle de congestionamento; Rede Acesso PA PB Host A Host B Aplicação Transporte BT BR Grava Lê Rede Acesso Transporte 17 33 June 4, 2015 34 June 4, 2015 Próxima Aula n Camada de Aplicação;
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