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Histologia do olho e visão resumo do Gartner com anotaçes de aula MEDICINA tratado de histologia em cores

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1 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
O olho é composto por três túnicas: fibrosa, vascular e 
nervosa 
Forma a resistente camada externa, que recebe as inserções 
dos músculos extrínsecos do olho. É constituída pela esclera e 
pela córnea. 
ESCLERA: Tecido conjuntivo denso modelado rico 
em fibras colágenas do tipo I e elásticas, fibroblastos 
alongados e achatados, melanócitos 
 É a parte branca e opaca do olho, cobre os 5/6 posteriores 
do globo ocular. É composta por fibras de colágeno tipo I (que 
é acidófilo por tanto cora em rosa) entrelaçadas com fibras 
elásticas – constituída de tecido conjuntivo denso modelado 
fibroso. Praticamente não possui vasos sanguíneos. A esclera 
dá forma ao olho, forma essa que é mantida pela pressão 
intraocular, dada pelo humor aquoso {anterior ao cristalino} 
e corpo vítreo {posterior ao cristalino}. Temos fibroblastos 
(células alongadas e achatadas) e melanócitos na região mais 
profunda da esclera. A camada superficial de tecido 
conjuntivo denso da esclera (onde se inserem os tendões 
músculos extrínsecos do olho) é envolvida pela Cápsula 
de Tenon {bainha fascial que cobre o nervo óptico e o 
globo ocular}, separa o globo ocular da gordura periorbital e 
esta ligada à esclera pela episclera (tecido conjuntivo frouxo) 
 
 Esclera: 
 
 
 
 
• CÓRNEA: é transparente, incolor e saliente, 
constitui o 1/6 anterior do globo ocular. É avascular e 
muito inervada, um pouco mais espessa que a esclera. 
Constituída por 5 camadas distintas: Epitélio corneano, 
membrana de Bowman, Estroma {limbo, rede trabecular 
e canal de Schelemm}, Membrana de Descemet e 
endotélio corneano. 
Epitélio corneano: continuação da membrana 
mucosa que cobre a esclera anterior e reveste a 
superfície interna das pálpebras, a conjuntiva. Ou seja, 
cobre a córnea 
▪ é um epitélio estratificado pavimentoso não-
queratinizado, com 5 a 7 camadas de células. 
Resumo baseado no Gartner 
 
2 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
▪ as células superficiais possuem microvilos e zônulas 
de oclusão 
▪ as demais células possuem interdigitações e formam 
desmossomos umas com as outras 
▪ ricamente inervado 
▪ rápida renovação, e vemos mitoses em lâminas, 
lesões na córnea são reparadas rápido por células 
que migram para a lesão e a cobrem 
▪ transfere água e íons do estroma para o saco 
conjuntival 
Membrana de Bowman: fica logo abaixo do 
epitélio corneano. 
▪ constituída de colágeno tipo I 
▪ acredita-se que é sintetizada pelo epitélio corneano e 
pelo estroma subjacente 
▪ fibras sensitivas passam por ela pra chegar ao epitélio 
Estroma: transparente e a mais espessa da córnea 
▪ tecido conjuntivo composto com fibras de colágeno do 
tipo I paralelas dentro das lamelas; 
▪ fibras elásticas imersas em substância fundamental 
rica em condroitina e sulfato de queratano. 
▪ Longos fibroblastos delicados (queratócitos) 
▪ Em caso de inflamação também há presença de 
linfócitos e neutrófilos 
- Na junção esclerocorneana ( limbo): há um sulco 
da esclera que no estroma (face interna) tem uma 
depressão contendo uma série de espaços revestidos 
por endotélio, a rede trabecular (ou espaço de Fontana), 
que conduz ao Canal de Schlemm {local por onde o humor 
aquoso sai da câmara anterior do olho e passa pro 
sistema venoso} 
Membrana de Descemet: espessa membrana 
basal que fica entre o estroma e o endotélio corneano. É 
delgada nos mais jovens, mas nas pessoas mais velhas 
torna-se mais espessa com estriações transversais. 
Endotélio corneano: reveste a superfície interna 
(posterior) da córnea. 
▪ Epitélio simples pavimentoso (uma camada de células 
um pouco achatadas) 
▪ Síntese de proteínas para membrana de Descemet 
▪ Suas células possuem muitas vesículas de pinocitose 
e suas membranas tem bombas de sódio que botam 
Na+ para dentro da câmara anterior; assim os íons 
são acompanhados pelo Cl- e água. 
▪ O excesso de líquido do estroma é reabsorvido pelo 
endotélio, mantendo-o relativamente desidratado, 
contribuindo para a qualidade refrativa da córnea. 
É a túnica média do olho, sendo constituída por 3 partes: 
a coróide, corpo ciliar e íris. 
CORÓIDE 
É a porção posterior pigmentada da túnica média {tecido 
conjuntivo frouxo rico em melanócitos}, e fica frouxamente aderida 
à túnica fibrosa e está separada da retina pela membrana 
de Bruch. 
▪ Pigmentada, bem vascularizada 
▪ Constituída de tecido conjuntivo frouxo, com 
fibroblastos 
▪ Presença de muitos melanócitos – dando a coloração 
negra da coróide 
▪ Camada coriocapilar: superfície interna da coróide 
contendo pequenos vasos sanguíneos, que fornecem 
nutrição para a retina. 
▪ Membrana de Bruch: separa a coróide da retina, é 
constituída por fibras elásticas e colágenas (seria o P?) 
 
3 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
CORPO CILIAR 
É uma porção meio triangular da coróide (cuneiforme), 
situado no lúmen do globo ocular, entre a íris e o corpo 
vítreo; projetando-se ao cristalino. 
 
 
 
▪ Ocupa o espaço entre a ora serrata da retina e a íris 
▪ Uma das superfícies vai para esclera (junção 
esclerocorneana), outra para o corpo vítreo e a medial 
se projeta em direção ao cristalino – formando curtas 
projeções digitiformes que são os processos ciliares 
▪ Constituído por tecido conjuntivo frouxo com muitas 
fibras elásticas, vasos sanguíneos e melanócitos 
▪ A superfície interna do corpo ciliar é revestida pela 
parte ciliar da retina – camada pigmentada da retina? 
composta por DUAS camadas de células: Camada celular 
externa voltada pro lúmen do globo ocular “epitélio ciliar 
não- pigmentado” {epitélio cilíndrico não pigmentado}, e 
a camada Interna é constituída pelo “epitélio ciliar 
pigmentado” rico em melanina {epitélio simples cilíndrico 
pigmentado} 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Fibras da zônula ciliar {fibras do sistema 
elástico compostas por microfribilas de fibrilina} saem 
dos processos ciliares e se inserem na capsula do 
cristalino – formando os ligamentos suspensores do 
cristalino, que mantêm o cristalino em seu lugar. 
 
 
 
▪ camada interna não pigmentada (voltada 
pro lúmen do globo) tem muitas invaginações e 
interdigitações; transporta um filtrado do plasma pobre 
em proteínas – o Humor Aquoso para dentro da câmara 
posterior do olho 
▪ O Humor aquoso flui da câmara posterior do olho 
para a câmara anterior passando pela abertura da pupila, 
sai da câmara anterior, passa pra rede trabecular 
próxima ao limbo e entra canal de Schlemm - termina no 
sist. venoso 
▪ O humor aquoso fornece nutrientes e oxigênio para 
cristalino e para córnea. 
▪ Músculo Ciliar é formado por três feixes de 
musculo liso do corpo ciliar; um dos feixes distende a 
coróide alterando a abertura do canal de Schlemm para 
drenagem do humor aquoso; os outros dois feixes 
funcionam reduzindo a tensão da zônula ciliar; As 
contrações do músculo ciliar são mediadas por fibras 
parassimpáticas do nervo OCULOMOTOR, distendem a 
coróide reduzindo a tensão dos ligamentos suspensores 
do cristalino (deixando ele mais gordinho) torna-se mais 
espesso e convexo – permite o foco de objetos próximos 
que é a chamada acomodação visual. Se relaxamos os 
três feixes do músculo aumenta a tensão na zônula e o 
cristalino fica mais plano (alongado) permitindo focar 
objetos distantes {VER MIOPIA E PRESBIOPIA} 
 
 
 
4 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
Uma lente convergente puxa a imagem para frente – e 
uma lente que Diverge leva a imagem mais para trás – 
algo divergente é algo q se afasta portanto fica mais 
longe do ponto inicial. – Miopia não enxerga bem de longe 
(vista curta); Hipermetropia dificuldadeem ver de perto. 
ÍRIS 
É a extensão anterior colorida da coróide, sendo um 
diafragma contrátil que controla a abertura da pupila 
▪ Situa-se entre as câmaras posterior e anterior do 
olho, cobrindo totalmente o cristalino. 
▪ É mais espessa no meio 
▪ SUPERFÍCIE ANTERIOR é irregular com sulcos de 
contração (bem visíveis com a pupila dilatada), 
sendo composta por dois anéis concêntricos: zona 
pupilar (mais próxima da pupila OBVIO) e a zona 
ciliar (mais larga). Possui uma camada incompleta de 
células pigmentadas e fibroblastos. Abaixo dessa 
camada (citada acima) fica o estroma de tecido 
conjuntivo, pouco vascularizado com muitos 
fibroblastos e melanócitos {a qual se segue uma 
zona de tecido conjuntivo frouxo bem 
vascularizado} 
▪ SUPERFICIE POSTERIOR é lisa, a superfície 
voltada para o cristalino tem células muito 
pigmentadas que bloqueiam a passagem de luz 
através da íris (exceto na pupila) e também dão 
cor aos olhos. Já as células epiteliais voltadas 
para o estroma da íris têm extensões que 
formam o músculo dilatador da pupila. 
▪ Temos também o musculo esfíncter da pupila 
que forma um anel em torno dela; 
▪ A contração desses músculos lisos muda o 
diâmetro da pupila; o dilatador da pupila é 
inervado pelo sistema nervoso simpático, e o 
musculo esfíncter da pupila é inervado por fibras 
parassimpáticas do nervo Oculomotor, diminuindo 
a pupila. 
Correlações clínicas 
O glaucoma é uma condição que resulta do aumento 
prolongado da pressão intra-ocular devido a uma 
drenagem deficiente do humor aquoso da câmara 
anterior do olho. Sendo uma das principais causas de 
cegueira no mundo. Se permanecer ocorre lesão 
progressiva do olho {principalmente retina} 
 
5 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
É um disco biconvexo transparente situado atrás da pupila, 
focaliza os raios de luz sobre a retina. É constituído por 
células epiteliais e suas secreções; composto por três 
componentes: a cápsula do cristalino, o epitélio subcapsular 
e as fibras do cristalino. 
Cápsula do cristalino: é uma lâmina basal, 
contendo colágeno do tipo IV e glicoproteínas, que cobre 
as células epiteliais e envolve o cristalino; 
Epitélio subcapsular: presente só na parte 
anterior e lateral do cristalino, fica logo abaixo da cápsula 
do cristalino. 
▪ Formado por uma camada de células cúbicas, que 
se comunicam com junções comunicantes 
▪ Ápice voltado para as fibras do cristalino, se 
interdigitando 
 
 
 
Fibras do cristalino: equivale a maior parte do 
cristalino, ficam imediatamente abaixo do epitélio subcapsular 
e da cápsula do cristalino. 
▪ Suas células se alongam durante toda a vida, e esse 
processo é denominado maturação; assim ficam 
preenchidas por cristalinas {proteínas do cristalino que 
aumentam o índice de refração das fibras do cristalino} 
É um gel transparente e retrátil que preenche a cavidade 
do olho (câmara vítrea ou postrema) que fica atrás do 
cristalino. Componentes: Água (99%), Eletrólitos, fibras 
colágenas e ácido hialurônico (1%) Raros macrófagos 
e hialócitos (Sintetizam ácido hialurônico e colágeno) – 
não é preservado no processamento histológico 
• Canal hialóide: cheio de líquido é 
um canal estreito que era 
ocupado pela artéria hialóide no 
feto, percorre todo corpo 
vítreo – do disco óptico até o 
cristalino. 
- 
▪ É responsável pela fotorrecepção (receptores 
especializados); constituída por 10 camadas 
▪ É a terceira e mais interna túnica do olho, sendo 
a parte nervosa que contém as células 
fotorreceptoras. 
▪ Formada por uma camada pigmentar externa 
(cobre toda a superfície interna do olho), e a 
retina propriamente dita é a parte nervosa da 
retina (termina na ora serrata). 
Correlações clínicas 
As moscas volantes (opacidade do corpo vítreo) são 
pontos escuros/nuvens, que representam pequenos 
resíduos ou restos no corpo vítreo, causados pela 
desidratação. Esses objetos fazem sombra na retina 
e o cérebro interpreta como objetos na frente dos 
olhos. 
Correlações clínicas 
A presbiopia é a incapacidade do olho de focalizar objetos 
próximos (acomodação) causada pela diminuição da 
elasticidade do cristalino (tem a ver com a idade) pode ser 
corrigida com óculos. A catarata também tem a ver com idade, 
e o cristalino fica opaco (exposição excessiva a radiação UV), 
pode levar a cegueira, mas pode ser corrigido com cirurgia 
 
6 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
▪ Contem células epiteliais que formam seu epitélio 
pigmentar da retina na sua parte mais externa 
voltada para a coróide), de fora pra dentro – 
uma única fila de células cúbicas baixas 
▪ A camada de fotorreceptores é a porção 
diretamente associada na transdução de energia 
luminosa em energia elétrica 
▪ Retina propriamente dita vai até a ora serrata, 
e após disso só se tem um epitélio com duas 
camadas baixas de células cúbicas 
▪ Os capilares ficam atrás do epitélio pigmentar 
(próximos a coróide) 
▪ Barreira hematoretiniana é formada pelo epitélio 
pigmentar, controlando a nutrição e oxigenação 
da retina - quase tudo deve passar através 
desse epitélio em direção as células nervosas 
▪ Exame com oftalmoscópio temos o ponto cego, 
uma área de interrupção de camadas da retina 
para passagem das fibras nervosas que 
compõem o nervo óptico (não contém células 
fotorreceptoras, ou seja não é sensível a luz) 
▪ Disco óptico situa-se na parte posterior do olho 
e é o local de saída do nervo óptico (É O PONTO 
CEGO) – 2,5 mm lateralmente ao disco optico 
temos a mácula lútea (mancha amarelada) que 
tem em seu centro a fóvea central {depressão 
oval onde a acuidade visual é maior} é uma área 
especializada da retina contendo apenas CONES, 
bem compactados e com as outras camadas da 
retina deslocadas. 
camadas 
Epitélio Pigmentar De fora pra dentro a 
primeira é o epitélio pigmentar da retina formado por 
células cúbicas (a cilíndricas) com várias microvilosidades em 
seu ápice que abraçam os segmentos externos das células 
fotorreceptoras (cones tem segmentos externos 
triangulares e mais largos e os bastonetes mais estreitos); 
A porção apical das células do epitélio pigmentar possui 
coloração acastanhada, presença de grânulos de melanina 
(absorve boa parte da luz, mas nem toda, a outra parte é 
absorvida pela coroide). Essas células são presas a 
Membrana de Bruch {situada entre a coroide e as células 
pigmentares} com muitas invaginações, e com presença de 
muitas mitocôndrias nessa área. 
Desmossomas, zônulas de oclusão e zônulas de adesão 
estão presentes na membrana plasmática lateral dessas 
células, formando a barreira hematorretiniana; além disso 
possuem junções comunicantes no mesmo local 
permitindo a comunicação intercelular. 
Essa camada representa um suporte, vemos muitas 
mitocôndrias nas células fotorreceptoras no segmento 
interno; discos membranosos com RER e REL bem 
desenvolvidos (esterificação de vitamina A), fazem 
absorção e renovação de restos citoplasmáticos ou 
discos membranares de cones e bastonetes {e não só 
de bastonetes como diz o Gartner – segundo Alexandre}; 
Além de absorver a luz impedindo que ela seja refletida 
pelas túnicas, essas células pigmentares fagocitam 
continuamente discos membranosos descartados pelas 
extremidades dos fotorreceptores.; também estão 
 
7 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
relacionadas a uma função ativa da visão esterificando 
derivados da vitamina A. 
Não fica bem aderida às células fotorreceptoras podendo 
gerar descolamento de retina, perdendo então parte da 
nutrição e oxigenação da retina, ocorrendo alguns pontos 
cegos no paciente (se ñ tiver boa correção cirúrgica) 
 Camada de cones e bastonetes é 
exclusivamente a camadade segmentos externos dessas 
células, não sendo as células inteiras 
• Cones: visão colorida e luz intensa, resposta mais rápida; 
seus discos tem lamelas ligadas a membrana plasmática 
(justifica a resposta rápida); existem 3 tipos de cones, 
reciclagem do seu fotopigmento não necessita de 
células pigmentares da retina 
• Bastonetes = visão em luz baixa e resposta mais lenta; 
lamelas não ligadas a membrana; a reciclagem do seu 
pigmento necessita das células pigmentares da retina 
membrana limitante externa, Camada 
que corresponde a uma linha, é uma região de zônulas de 
adesão entre as células de Müller e os fotorreceptores 
Camada nuclear externa tem núcleos de 
células receptoras cones e bastonetes (cones- núcleos 
maiores menos corados e bastonetes- núcleos menores e 
bem corados), vemos mais núcleos de bastonetes sempre 
a não ser na área de fóvea central 
Camada plexiforme externa Sinapses 
axodendriticas entre axônios de células fotorreceptoras e 
dendritos de células bipolares e horizontais 
Camada nuclear interna Constituída de 
núcleos de células de Müller (sustentação) e núcleos de 
neurônios bipolares, células horizontais; e na parte mais 
externa temos núcleos de células amácrinas (na região 
mais próxima entre a camada 6 e 7 – funcionam como um 
mecanismo de feedback) porque as células horizontais que 
tem núcleos mais achatados, fazem modulação da conexão 
sináptica das células fotorreceptoras com as células 
bipolares {permite o somatório de sinais luminosos – baixa 
intensidade} e células ganglionares 
As células de Müller são células da neuroglia que se 
estendem entre o corpo vítreo e os segmentos internos 
dos cones e bastonetes, fazendo zônulas de adesão com 
as células fotorreceptoras formando a membrana 
limitante externa, sendo portanto células de sustentação 
para as células da retina nervosa. 
Camada plexiforme interna sinapses 
axodendríticas entre os axônios de células bipolares e 
ganglionares e amácrinas (segundo gartner) 
Camada de células ganglionares uma 
camada com os corpos celulares das células ganglionares, 
a hiperpolarização dos cones e bastonetes ativam as 
células ganglionares que sinalizam o cérebro 
Camada de fibras do nervo optico 
(camada 9) formada por fibras ainda amielínicas, formadas 
por axônios das células ganglionares (frase de Alexandre) 
– ou seja axônios amielínicos das células ganglionares -> 
esses axônios tornam-se mielínicos após o nervo 
atravessar a esclera 
Limitante interna é a lâmina basal das células 
de Müller (sustentação) e é acidófila 
interconexões 
▪ ocorre uma diminuição de células envolvidas na 
condução do impulso elétrico, sendo uma condução 
convergente (muitos bastonetes para poucas 
células ganglionares?) 
como acontece a transdução? 
O bastonete está associado a visão monocromática em 
ambientes de baixa luminosidade e cones pela 
policromática em ambientes com alta luminosidade (se 
ocorre hiperpolarização dos bastonetes, as células que 
vão ser despolarizadas são os cones); 
 
8 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
No ambiente de baixa luminosidade a membrana 
plasmática está despolarizada a -40 mv, com as 
bombas de K+ e Na+ funcionando normalmente, e alta 
concentração de GMPc intracelular; 
Em maior luminosidade, a luz ativa a rodopsina, e ocorre 
um desprendimento da molécula de retinal que gera o 
branqueamento, temos então a cascata intracelular 
com uma queda significativa da concentração de GMPc 
no meio interno, fechando o canal de Na+, e o de K+ 
permanece aberto, e com isso a membrana do 
bastonete hiperpolariza a -70mv, ocorrendo uma 
queda na liberação de neurotransmissor; (é a 
hiperpolarização que leva a transmissão do sinal até as 
células ganglionares} 
Na micrografia do slide: temos os discos membranosos 
no segmento externo, vemos mitocôndrias para 
produção de energia necessária, e vemos um cílio 
fazendo conexão do segmento externo com o interno 
Disco óptico (ponto cego) Como ocorre 
interrupção da retina ela não é fotossensível, vemos a 
também a artéria oftálmica 
 
 
 
Mácula lútea aproximadamente 2,5 mm lateral 
ao disco ótico temos uma manchinha amarela, associada 
a ela temos uma depressão na retina chamada de fóvea 
central (local de maior acuidade visual, vem na direção 
certinha do cristalino) há um deslocamento de todas 
camadas mais internas após as camadas de células 
fotorreceptoras, a luz vai diretamente nos cones 
(apenas eles), e vai diminuindo aos poucos a quantidade 
de cones para bastonetes, chegando a porporção de 1 
para 6.; lesão na fóvea pode estar associada a perda da 
visão central. Degeneração macular associada com a 
idade, processo inflamatório comprometendo o tecido 
conjuntivo bem vascularizado, espessamento da 
membrana de Bruch e comprometendo a passagem dos 
nutrientes e oxigênio através do epitélio pigmentar, dano 
à visão central. – Pode estar associado ao uso de 
fármacos ou exposição a radiação UV 
Membrana de bruch: membrana onde ocorre difusão de 
oxigênio e nutrientes; 
Conjuntiva é uma membrana mucosa 
transparente que reveste as pálpebras internamente e 
se reflete sobre a esclera da superfície anterior do olho 
(superfície voltada para o saco conjuntival) vai até a 
junção esclerocorneana – não pode ter conjuntiva em 
cima da córnea OBVIAMENTE; componentes: epitélio 
estratificado cilíndrico (duas camadas de células) com 
células caliciformes superficiais {película protetora sobre 
a superfície anterior do olho e interna das pálpebras} e 
uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo (onde 
ocorre a conjuntivite bacteriana/viral). Na juncao 
esclerocorneana (limbo) onde começa a córnea, a 
conjuntiva é continua com o epitélio corneano 
(estratificado pavimentoso não queratinizado) destituído 
de células caliciformes 
 
9 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
Pálpebras pregas da pele que funcionam como 
barreiras protetoras para a superfície anterior dos olhos 
{externamente cobertas pela pele e internamente pela 
conjuntiva}; exibem cílios em suas bordas. Glândulas de 
Moll {sudoríparas} de Meibomio e de Zeis {são glândulas 
sebáceas}. 
Na sua parte externa temos tecido epitelial estratificado 
queratinizado (equivalente a pele) e presença de folículos 
pilosos. O revestimento de um lado é pele e de outro é 
conjuntiva. No centro temos tecido conjuntivo denso 
associado ao musculo orbicular (mais acidófilo) o tarso ele 
envolve grandes glândulas sebáceas com ductos que 
desembocam já nos ápices das pálpebras sem 
desembocar no folículo piloso (glândulas de Meibomio) 
Glândulas sudoríparas, delicados pêlos e glândulas 
sebáceas estão localizadas na pele na pálpebra 
• Glândulas de Moll: glândulas sudoríparas 
modificadas 
• Glândulas de Meibomio: glândulas sebáceas 
modificadas situadas no tarso de cada pálpebra 
• Glândulas de Zeis: glândulas sebáceas menores 
associadas aos cílios 
 
Aparelho lacrimal: a glândula lacrimal é 
serosa, ou seja contém muita água, íons e muita lisozima 
(quebra a parede do peptídeo glicano das 
bactérias/proteção) suas unidades secretoras são 
ácinos serosos, só que as células serosas não são tão 
coradas como as do pâncreas e a outra Glândula lá que 
eu não ouvi (pois não produzem tanta proteína); sistema 
de ductos converge para 6 a 12 ductos que desembocam 
no saco conjuntival liberando as lágrimas; pontos lagrimais 
superior e inferior são o início dos canalículos lacrimais 
constituídos de epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado. Saco lacrimal e nasolacrimal são 
constituídos por um Epitelio respiratório 
pseudoestratificado ciliado, com células caliciformes e 
células cilíndricas ciliadas ( que dão proteçãopara adesão 
de poeira – e as ciliadas movimentam essa película de 
muco em direção a faringe para a deglutição ou 
expectoração); Ducto nasolacrimal drena pro meato 
inferior 
Portanto (VAMOS RECAPITULAR DE MANEIRA 
ORGANIZADA COM O GARTNER), o aparelho lacrimal é 
constituído por: 
• Glândula lacrimal: glândula serosa, acinosa 
composta, semelhante à glândula parótida que 
secreta as lagrimas 
• Canalículos lacrimais que removem o liquido 
lacrimal da superfície do olho, comunica-se com 
os pontos lacrimais, se unindo e diringindo-se 
para o saco lacrimal 
• Saco lacrimal: porção dilatada do ducto 
nasolacrimal, revestido pelo epitélio pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado 
• Ducto nasolacrimal: é a continuação inferior do 
saco lacrimal, também revestido por epitélio 
pseud.o-estratificado cilíndrico ciliado -> conduz o 
fluido para o meato inferior da cavidade nasal 
Fim, em caso de erros ou 
coisas para acrescentar 
falem comigo, Bjs

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