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1 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 O olho é composto por três túnicas: fibrosa, vascular e nervosa Forma a resistente camada externa, que recebe as inserções dos músculos extrínsecos do olho. É constituída pela esclera e pela córnea. ESCLERA: Tecido conjuntivo denso modelado rico em fibras colágenas do tipo I e elásticas, fibroblastos alongados e achatados, melanócitos É a parte branca e opaca do olho, cobre os 5/6 posteriores do globo ocular. É composta por fibras de colágeno tipo I (que é acidófilo por tanto cora em rosa) entrelaçadas com fibras elásticas – constituída de tecido conjuntivo denso modelado fibroso. Praticamente não possui vasos sanguíneos. A esclera dá forma ao olho, forma essa que é mantida pela pressão intraocular, dada pelo humor aquoso {anterior ao cristalino} e corpo vítreo {posterior ao cristalino}. Temos fibroblastos (células alongadas e achatadas) e melanócitos na região mais profunda da esclera. A camada superficial de tecido conjuntivo denso da esclera (onde se inserem os tendões músculos extrínsecos do olho) é envolvida pela Cápsula de Tenon {bainha fascial que cobre o nervo óptico e o globo ocular}, separa o globo ocular da gordura periorbital e esta ligada à esclera pela episclera (tecido conjuntivo frouxo) Esclera: • CÓRNEA: é transparente, incolor e saliente, constitui o 1/6 anterior do globo ocular. É avascular e muito inervada, um pouco mais espessa que a esclera. Constituída por 5 camadas distintas: Epitélio corneano, membrana de Bowman, Estroma {limbo, rede trabecular e canal de Schelemm}, Membrana de Descemet e endotélio corneano. Epitélio corneano: continuação da membrana mucosa que cobre a esclera anterior e reveste a superfície interna das pálpebras, a conjuntiva. Ou seja, cobre a córnea ▪ é um epitélio estratificado pavimentoso não- queratinizado, com 5 a 7 camadas de células. Resumo baseado no Gartner 2 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 ▪ as células superficiais possuem microvilos e zônulas de oclusão ▪ as demais células possuem interdigitações e formam desmossomos umas com as outras ▪ ricamente inervado ▪ rápida renovação, e vemos mitoses em lâminas, lesões na córnea são reparadas rápido por células que migram para a lesão e a cobrem ▪ transfere água e íons do estroma para o saco conjuntival Membrana de Bowman: fica logo abaixo do epitélio corneano. ▪ constituída de colágeno tipo I ▪ acredita-se que é sintetizada pelo epitélio corneano e pelo estroma subjacente ▪ fibras sensitivas passam por ela pra chegar ao epitélio Estroma: transparente e a mais espessa da córnea ▪ tecido conjuntivo composto com fibras de colágeno do tipo I paralelas dentro das lamelas; ▪ fibras elásticas imersas em substância fundamental rica em condroitina e sulfato de queratano. ▪ Longos fibroblastos delicados (queratócitos) ▪ Em caso de inflamação também há presença de linfócitos e neutrófilos - Na junção esclerocorneana ( limbo): há um sulco da esclera que no estroma (face interna) tem uma depressão contendo uma série de espaços revestidos por endotélio, a rede trabecular (ou espaço de Fontana), que conduz ao Canal de Schlemm {local por onde o humor aquoso sai da câmara anterior do olho e passa pro sistema venoso} Membrana de Descemet: espessa membrana basal que fica entre o estroma e o endotélio corneano. É delgada nos mais jovens, mas nas pessoas mais velhas torna-se mais espessa com estriações transversais. Endotélio corneano: reveste a superfície interna (posterior) da córnea. ▪ Epitélio simples pavimentoso (uma camada de células um pouco achatadas) ▪ Síntese de proteínas para membrana de Descemet ▪ Suas células possuem muitas vesículas de pinocitose e suas membranas tem bombas de sódio que botam Na+ para dentro da câmara anterior; assim os íons são acompanhados pelo Cl- e água. ▪ O excesso de líquido do estroma é reabsorvido pelo endotélio, mantendo-o relativamente desidratado, contribuindo para a qualidade refrativa da córnea. É a túnica média do olho, sendo constituída por 3 partes: a coróide, corpo ciliar e íris. CORÓIDE É a porção posterior pigmentada da túnica média {tecido conjuntivo frouxo rico em melanócitos}, e fica frouxamente aderida à túnica fibrosa e está separada da retina pela membrana de Bruch. ▪ Pigmentada, bem vascularizada ▪ Constituída de tecido conjuntivo frouxo, com fibroblastos ▪ Presença de muitos melanócitos – dando a coloração negra da coróide ▪ Camada coriocapilar: superfície interna da coróide contendo pequenos vasos sanguíneos, que fornecem nutrição para a retina. ▪ Membrana de Bruch: separa a coróide da retina, é constituída por fibras elásticas e colágenas (seria o P?) 3 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 CORPO CILIAR É uma porção meio triangular da coróide (cuneiforme), situado no lúmen do globo ocular, entre a íris e o corpo vítreo; projetando-se ao cristalino. ▪ Ocupa o espaço entre a ora serrata da retina e a íris ▪ Uma das superfícies vai para esclera (junção esclerocorneana), outra para o corpo vítreo e a medial se projeta em direção ao cristalino – formando curtas projeções digitiformes que são os processos ciliares ▪ Constituído por tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas, vasos sanguíneos e melanócitos ▪ A superfície interna do corpo ciliar é revestida pela parte ciliar da retina – camada pigmentada da retina? composta por DUAS camadas de células: Camada celular externa voltada pro lúmen do globo ocular “epitélio ciliar não- pigmentado” {epitélio cilíndrico não pigmentado}, e a camada Interna é constituída pelo “epitélio ciliar pigmentado” rico em melanina {epitélio simples cilíndrico pigmentado} ▪ Fibras da zônula ciliar {fibras do sistema elástico compostas por microfribilas de fibrilina} saem dos processos ciliares e se inserem na capsula do cristalino – formando os ligamentos suspensores do cristalino, que mantêm o cristalino em seu lugar. ▪ camada interna não pigmentada (voltada pro lúmen do globo) tem muitas invaginações e interdigitações; transporta um filtrado do plasma pobre em proteínas – o Humor Aquoso para dentro da câmara posterior do olho ▪ O Humor aquoso flui da câmara posterior do olho para a câmara anterior passando pela abertura da pupila, sai da câmara anterior, passa pra rede trabecular próxima ao limbo e entra canal de Schlemm - termina no sist. venoso ▪ O humor aquoso fornece nutrientes e oxigênio para cristalino e para córnea. ▪ Músculo Ciliar é formado por três feixes de musculo liso do corpo ciliar; um dos feixes distende a coróide alterando a abertura do canal de Schlemm para drenagem do humor aquoso; os outros dois feixes funcionam reduzindo a tensão da zônula ciliar; As contrações do músculo ciliar são mediadas por fibras parassimpáticas do nervo OCULOMOTOR, distendem a coróide reduzindo a tensão dos ligamentos suspensores do cristalino (deixando ele mais gordinho) torna-se mais espesso e convexo – permite o foco de objetos próximos que é a chamada acomodação visual. Se relaxamos os três feixes do músculo aumenta a tensão na zônula e o cristalino fica mais plano (alongado) permitindo focar objetos distantes {VER MIOPIA E PRESBIOPIA} 4 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 Uma lente convergente puxa a imagem para frente – e uma lente que Diverge leva a imagem mais para trás – algo divergente é algo q se afasta portanto fica mais longe do ponto inicial. – Miopia não enxerga bem de longe (vista curta); Hipermetropia dificuldadeem ver de perto. ÍRIS É a extensão anterior colorida da coróide, sendo um diafragma contrátil que controla a abertura da pupila ▪ Situa-se entre as câmaras posterior e anterior do olho, cobrindo totalmente o cristalino. ▪ É mais espessa no meio ▪ SUPERFÍCIE ANTERIOR é irregular com sulcos de contração (bem visíveis com a pupila dilatada), sendo composta por dois anéis concêntricos: zona pupilar (mais próxima da pupila OBVIO) e a zona ciliar (mais larga). Possui uma camada incompleta de células pigmentadas e fibroblastos. Abaixo dessa camada (citada acima) fica o estroma de tecido conjuntivo, pouco vascularizado com muitos fibroblastos e melanócitos {a qual se segue uma zona de tecido conjuntivo frouxo bem vascularizado} ▪ SUPERFICIE POSTERIOR é lisa, a superfície voltada para o cristalino tem células muito pigmentadas que bloqueiam a passagem de luz através da íris (exceto na pupila) e também dão cor aos olhos. Já as células epiteliais voltadas para o estroma da íris têm extensões que formam o músculo dilatador da pupila. ▪ Temos também o musculo esfíncter da pupila que forma um anel em torno dela; ▪ A contração desses músculos lisos muda o diâmetro da pupila; o dilatador da pupila é inervado pelo sistema nervoso simpático, e o musculo esfíncter da pupila é inervado por fibras parassimpáticas do nervo Oculomotor, diminuindo a pupila. Correlações clínicas O glaucoma é uma condição que resulta do aumento prolongado da pressão intra-ocular devido a uma drenagem deficiente do humor aquoso da câmara anterior do olho. Sendo uma das principais causas de cegueira no mundo. Se permanecer ocorre lesão progressiva do olho {principalmente retina} 5 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 É um disco biconvexo transparente situado atrás da pupila, focaliza os raios de luz sobre a retina. É constituído por células epiteliais e suas secreções; composto por três componentes: a cápsula do cristalino, o epitélio subcapsular e as fibras do cristalino. Cápsula do cristalino: é uma lâmina basal, contendo colágeno do tipo IV e glicoproteínas, que cobre as células epiteliais e envolve o cristalino; Epitélio subcapsular: presente só na parte anterior e lateral do cristalino, fica logo abaixo da cápsula do cristalino. ▪ Formado por uma camada de células cúbicas, que se comunicam com junções comunicantes ▪ Ápice voltado para as fibras do cristalino, se interdigitando Fibras do cristalino: equivale a maior parte do cristalino, ficam imediatamente abaixo do epitélio subcapsular e da cápsula do cristalino. ▪ Suas células se alongam durante toda a vida, e esse processo é denominado maturação; assim ficam preenchidas por cristalinas {proteínas do cristalino que aumentam o índice de refração das fibras do cristalino} É um gel transparente e retrátil que preenche a cavidade do olho (câmara vítrea ou postrema) que fica atrás do cristalino. Componentes: Água (99%), Eletrólitos, fibras colágenas e ácido hialurônico (1%) Raros macrófagos e hialócitos (Sintetizam ácido hialurônico e colágeno) – não é preservado no processamento histológico • Canal hialóide: cheio de líquido é um canal estreito que era ocupado pela artéria hialóide no feto, percorre todo corpo vítreo – do disco óptico até o cristalino. - ▪ É responsável pela fotorrecepção (receptores especializados); constituída por 10 camadas ▪ É a terceira e mais interna túnica do olho, sendo a parte nervosa que contém as células fotorreceptoras. ▪ Formada por uma camada pigmentar externa (cobre toda a superfície interna do olho), e a retina propriamente dita é a parte nervosa da retina (termina na ora serrata). Correlações clínicas As moscas volantes (opacidade do corpo vítreo) são pontos escuros/nuvens, que representam pequenos resíduos ou restos no corpo vítreo, causados pela desidratação. Esses objetos fazem sombra na retina e o cérebro interpreta como objetos na frente dos olhos. Correlações clínicas A presbiopia é a incapacidade do olho de focalizar objetos próximos (acomodação) causada pela diminuição da elasticidade do cristalino (tem a ver com a idade) pode ser corrigida com óculos. A catarata também tem a ver com idade, e o cristalino fica opaco (exposição excessiva a radiação UV), pode levar a cegueira, mas pode ser corrigido com cirurgia 6 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 ▪ Contem células epiteliais que formam seu epitélio pigmentar da retina na sua parte mais externa voltada para a coróide), de fora pra dentro – uma única fila de células cúbicas baixas ▪ A camada de fotorreceptores é a porção diretamente associada na transdução de energia luminosa em energia elétrica ▪ Retina propriamente dita vai até a ora serrata, e após disso só se tem um epitélio com duas camadas baixas de células cúbicas ▪ Os capilares ficam atrás do epitélio pigmentar (próximos a coróide) ▪ Barreira hematoretiniana é formada pelo epitélio pigmentar, controlando a nutrição e oxigenação da retina - quase tudo deve passar através desse epitélio em direção as células nervosas ▪ Exame com oftalmoscópio temos o ponto cego, uma área de interrupção de camadas da retina para passagem das fibras nervosas que compõem o nervo óptico (não contém células fotorreceptoras, ou seja não é sensível a luz) ▪ Disco óptico situa-se na parte posterior do olho e é o local de saída do nervo óptico (É O PONTO CEGO) – 2,5 mm lateralmente ao disco optico temos a mácula lútea (mancha amarelada) que tem em seu centro a fóvea central {depressão oval onde a acuidade visual é maior} é uma área especializada da retina contendo apenas CONES, bem compactados e com as outras camadas da retina deslocadas. camadas Epitélio Pigmentar De fora pra dentro a primeira é o epitélio pigmentar da retina formado por células cúbicas (a cilíndricas) com várias microvilosidades em seu ápice que abraçam os segmentos externos das células fotorreceptoras (cones tem segmentos externos triangulares e mais largos e os bastonetes mais estreitos); A porção apical das células do epitélio pigmentar possui coloração acastanhada, presença de grânulos de melanina (absorve boa parte da luz, mas nem toda, a outra parte é absorvida pela coroide). Essas células são presas a Membrana de Bruch {situada entre a coroide e as células pigmentares} com muitas invaginações, e com presença de muitas mitocôndrias nessa área. Desmossomas, zônulas de oclusão e zônulas de adesão estão presentes na membrana plasmática lateral dessas células, formando a barreira hematorretiniana; além disso possuem junções comunicantes no mesmo local permitindo a comunicação intercelular. Essa camada representa um suporte, vemos muitas mitocôndrias nas células fotorreceptoras no segmento interno; discos membranosos com RER e REL bem desenvolvidos (esterificação de vitamina A), fazem absorção e renovação de restos citoplasmáticos ou discos membranares de cones e bastonetes {e não só de bastonetes como diz o Gartner – segundo Alexandre}; Além de absorver a luz impedindo que ela seja refletida pelas túnicas, essas células pigmentares fagocitam continuamente discos membranosos descartados pelas extremidades dos fotorreceptores.; também estão 7 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 relacionadas a uma função ativa da visão esterificando derivados da vitamina A. Não fica bem aderida às células fotorreceptoras podendo gerar descolamento de retina, perdendo então parte da nutrição e oxigenação da retina, ocorrendo alguns pontos cegos no paciente (se ñ tiver boa correção cirúrgica) Camada de cones e bastonetes é exclusivamente a camadade segmentos externos dessas células, não sendo as células inteiras • Cones: visão colorida e luz intensa, resposta mais rápida; seus discos tem lamelas ligadas a membrana plasmática (justifica a resposta rápida); existem 3 tipos de cones, reciclagem do seu fotopigmento não necessita de células pigmentares da retina • Bastonetes = visão em luz baixa e resposta mais lenta; lamelas não ligadas a membrana; a reciclagem do seu pigmento necessita das células pigmentares da retina membrana limitante externa, Camada que corresponde a uma linha, é uma região de zônulas de adesão entre as células de Müller e os fotorreceptores Camada nuclear externa tem núcleos de células receptoras cones e bastonetes (cones- núcleos maiores menos corados e bastonetes- núcleos menores e bem corados), vemos mais núcleos de bastonetes sempre a não ser na área de fóvea central Camada plexiforme externa Sinapses axodendriticas entre axônios de células fotorreceptoras e dendritos de células bipolares e horizontais Camada nuclear interna Constituída de núcleos de células de Müller (sustentação) e núcleos de neurônios bipolares, células horizontais; e na parte mais externa temos núcleos de células amácrinas (na região mais próxima entre a camada 6 e 7 – funcionam como um mecanismo de feedback) porque as células horizontais que tem núcleos mais achatados, fazem modulação da conexão sináptica das células fotorreceptoras com as células bipolares {permite o somatório de sinais luminosos – baixa intensidade} e células ganglionares As células de Müller são células da neuroglia que se estendem entre o corpo vítreo e os segmentos internos dos cones e bastonetes, fazendo zônulas de adesão com as células fotorreceptoras formando a membrana limitante externa, sendo portanto células de sustentação para as células da retina nervosa. Camada plexiforme interna sinapses axodendríticas entre os axônios de células bipolares e ganglionares e amácrinas (segundo gartner) Camada de células ganglionares uma camada com os corpos celulares das células ganglionares, a hiperpolarização dos cones e bastonetes ativam as células ganglionares que sinalizam o cérebro Camada de fibras do nervo optico (camada 9) formada por fibras ainda amielínicas, formadas por axônios das células ganglionares (frase de Alexandre) – ou seja axônios amielínicos das células ganglionares -> esses axônios tornam-se mielínicos após o nervo atravessar a esclera Limitante interna é a lâmina basal das células de Müller (sustentação) e é acidófila interconexões ▪ ocorre uma diminuição de células envolvidas na condução do impulso elétrico, sendo uma condução convergente (muitos bastonetes para poucas células ganglionares?) como acontece a transdução? O bastonete está associado a visão monocromática em ambientes de baixa luminosidade e cones pela policromática em ambientes com alta luminosidade (se ocorre hiperpolarização dos bastonetes, as células que vão ser despolarizadas são os cones); 8 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 No ambiente de baixa luminosidade a membrana plasmática está despolarizada a -40 mv, com as bombas de K+ e Na+ funcionando normalmente, e alta concentração de GMPc intracelular; Em maior luminosidade, a luz ativa a rodopsina, e ocorre um desprendimento da molécula de retinal que gera o branqueamento, temos então a cascata intracelular com uma queda significativa da concentração de GMPc no meio interno, fechando o canal de Na+, e o de K+ permanece aberto, e com isso a membrana do bastonete hiperpolariza a -70mv, ocorrendo uma queda na liberação de neurotransmissor; (é a hiperpolarização que leva a transmissão do sinal até as células ganglionares} Na micrografia do slide: temos os discos membranosos no segmento externo, vemos mitocôndrias para produção de energia necessária, e vemos um cílio fazendo conexão do segmento externo com o interno Disco óptico (ponto cego) Como ocorre interrupção da retina ela não é fotossensível, vemos a também a artéria oftálmica Mácula lútea aproximadamente 2,5 mm lateral ao disco ótico temos uma manchinha amarela, associada a ela temos uma depressão na retina chamada de fóvea central (local de maior acuidade visual, vem na direção certinha do cristalino) há um deslocamento de todas camadas mais internas após as camadas de células fotorreceptoras, a luz vai diretamente nos cones (apenas eles), e vai diminuindo aos poucos a quantidade de cones para bastonetes, chegando a porporção de 1 para 6.; lesão na fóvea pode estar associada a perda da visão central. Degeneração macular associada com a idade, processo inflamatório comprometendo o tecido conjuntivo bem vascularizado, espessamento da membrana de Bruch e comprometendo a passagem dos nutrientes e oxigênio através do epitélio pigmentar, dano à visão central. – Pode estar associado ao uso de fármacos ou exposição a radiação UV Membrana de bruch: membrana onde ocorre difusão de oxigênio e nutrientes; Conjuntiva é uma membrana mucosa transparente que reveste as pálpebras internamente e se reflete sobre a esclera da superfície anterior do olho (superfície voltada para o saco conjuntival) vai até a junção esclerocorneana – não pode ter conjuntiva em cima da córnea OBVIAMENTE; componentes: epitélio estratificado cilíndrico (duas camadas de células) com células caliciformes superficiais {película protetora sobre a superfície anterior do olho e interna das pálpebras} e uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo (onde ocorre a conjuntivite bacteriana/viral). Na juncao esclerocorneana (limbo) onde começa a córnea, a conjuntiva é continua com o epitélio corneano (estratificado pavimentoso não queratinizado) destituído de células caliciformes 9 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 Pálpebras pregas da pele que funcionam como barreiras protetoras para a superfície anterior dos olhos {externamente cobertas pela pele e internamente pela conjuntiva}; exibem cílios em suas bordas. Glândulas de Moll {sudoríparas} de Meibomio e de Zeis {são glândulas sebáceas}. Na sua parte externa temos tecido epitelial estratificado queratinizado (equivalente a pele) e presença de folículos pilosos. O revestimento de um lado é pele e de outro é conjuntiva. No centro temos tecido conjuntivo denso associado ao musculo orbicular (mais acidófilo) o tarso ele envolve grandes glândulas sebáceas com ductos que desembocam já nos ápices das pálpebras sem desembocar no folículo piloso (glândulas de Meibomio) Glândulas sudoríparas, delicados pêlos e glândulas sebáceas estão localizadas na pele na pálpebra • Glândulas de Moll: glândulas sudoríparas modificadas • Glândulas de Meibomio: glândulas sebáceas modificadas situadas no tarso de cada pálpebra • Glândulas de Zeis: glândulas sebáceas menores associadas aos cílios Aparelho lacrimal: a glândula lacrimal é serosa, ou seja contém muita água, íons e muita lisozima (quebra a parede do peptídeo glicano das bactérias/proteção) suas unidades secretoras são ácinos serosos, só que as células serosas não são tão coradas como as do pâncreas e a outra Glândula lá que eu não ouvi (pois não produzem tanta proteína); sistema de ductos converge para 6 a 12 ductos que desembocam no saco conjuntival liberando as lágrimas; pontos lagrimais superior e inferior são o início dos canalículos lacrimais constituídos de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Saco lacrimal e nasolacrimal são constituídos por um Epitelio respiratório pseudoestratificado ciliado, com células caliciformes e células cilíndricas ciliadas ( que dão proteçãopara adesão de poeira – e as ciliadas movimentam essa película de muco em direção a faringe para a deglutição ou expectoração); Ducto nasolacrimal drena pro meato inferior Portanto (VAMOS RECAPITULAR DE MANEIRA ORGANIZADA COM O GARTNER), o aparelho lacrimal é constituído por: • Glândula lacrimal: glândula serosa, acinosa composta, semelhante à glândula parótida que secreta as lagrimas • Canalículos lacrimais que removem o liquido lacrimal da superfície do olho, comunica-se com os pontos lacrimais, se unindo e diringindo-se para o saco lacrimal • Saco lacrimal: porção dilatada do ducto nasolacrimal, revestido pelo epitélio pseudo- estratificado cilíndrico ciliado • Ducto nasolacrimal: é a continuação inferior do saco lacrimal, também revestido por epitélio pseud.o-estratificado cilíndrico ciliado -> conduz o fluido para o meato inferior da cavidade nasal Fim, em caso de erros ou coisas para acrescentar falem comigo, Bjs
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