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Caso 8 Aquisição da propriedade móvel

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Caso Concreto 
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 
2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e 
ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz 
que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há 
mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados 
ou roubados podem ser objeto de usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua 
resposta. 
R: Sim, Adriano poderá adquirir a propriedade do veículo por usucapião ainda que 
conheça a origem do ato ilícito do objeto e, desde que preenchidos os requisitos entre os 
arts. 1.260 a 1.264 do CC, em que se referem as regaras do usucapião, quais sejam: a posse 
mansa, pacífica e ininterrupta e lapso temporal por mais de 5 anos independentemente de 
justo título e boa-fé. 
 
Questão objetiva 1 
Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, 
ordinária, extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
Quais são corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas. 
 
Questão objetiva 2 
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que: 
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez 
que resulta da intenção de assenhorar-se do bem. 
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação. 
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que 
pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. 
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto 
recair sobre universalidade ou quota-parte de bens.

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