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DIREITOS REAIS 8 SEMESTRE ED RESPOSTA

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Modulo 1
1
	Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. O direito protege a posse, situação de fato, porque presumivelmente o possuidor é também o proprietário.
II. O possuidor atribui ao bem uma finalidade social, o que é de interesse público.
III. Em larga escala, a não utilização dos bens é prejudicial a toda a sociedade.
IV. O possuidor não tem ação contra o proprietário do bem.
São corretas somente as proposições:
	A
	I e IV.
	B
	II e III.
	C
	I, II e III.
	D
	I, III e IV.
	E
	II e IV.
A lei reconhece como possuidor tanto quem tem a posse direta quanto quem tem a posse indireta; e ambos podem recorrer aos interditos para proteger a sua posição ante terceiros. 
Ex: cada qual pode utilizar seus remédios possessórios contra o outro, para defender sua posse, quando se encontrar ameaçado.
2
	Possuidor é aquele que atua em relação à coisa como se fosse proprietário, pois exerce algum dos poderes inerentes ao domínio. A posse é, então, exteriorização da propriedade.
Desse modo, é certo afirmar que:
	A
	A posse depende sempre da apreensão material da coisa.
	B
	A posse é sinônimo de detenção.
	C
	Apenas o proprietário é possuidor.
	D
	A posse é direito real, para os doutrinadores em unanimidade.
	E
	É possível que o possuidor indireto proteja a sua posse.
É possível que o possuidor indireto proteja a sua posse. Nos termos do artigo 1.210 do Código Civil, sendo possuidor, você pode defender a sua posse.
3
	“animus” e conserva a coisa em nome do novo proprietário.
PORQUE
Não há posse sem o elemento material, sem o corpus, em hipótese alguma.
Pode-se afirmar que:
	A
	As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Apenas a primeira proposição é correta.
	D
	Apenas a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são falsas.
Disposta no art, § único do CC, porque podems ter posse indireta em que a pessoa não detém a coisa em seu poder ou seja, podemos ter um possuidor indireto. 
4 
	A posse pode ser adquirida:
	A
	Pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
	B
	Somente pela pessoa que a pretende.
	C
	Pela pessoa que a pretende ou por representante, desde que este tenha procuração.
	D
	Apenas pela pessoa que a pretende ou por seu representante legal.
	E
	Por qualquer pessoa, desde que haja mandato.
É o que está previsto no artigo 1.205 do Código Civil a respeito da aquisição da posse, a posse será adquirida, pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
5 
	Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Direito real é o direito que se prende à coisa, prevalecendo sobre todos, independendo da colaboração de outrem para o seu exercício e conferindo ao seu titular a possibilidade de buscar a coisa onde quer que se encontre, e sobre ela exercer o seu direito.
II. Direito real é relação entre pessoa e coisa: seu exercício não depende de colaboração de terceiros.
III. O direito pessoal somente pode ser usufruído com a colaboração forçada ou espontânea do devedor.
	A
	Somente I e II são corretas.
	B
	Somente I e III são corretas.
	C
	Somente II e III são corretas.
	D
	Todas são corretas.
	E
	Todas são incorretas.
A afirmativa I nos apresenta o conceito de direito real, na afirmativa II tem uma da características do Direito Real que o diferencia do direito pessoal, da mesma forma que na afirmativa III tem as características do direito pessoal que diferenciam do direito real. 
6 
	Assinale a alternativa correta:
	A
	O direito real vale erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser respeitada por todos.
	B
	O direito real tem como único exemplo o direito de propriedade.
	C
	A posse é uma das espécies do rol de direitos reais no Código Civil.
	D
	         O direito real sobre imóvel não depende de registro, pois gera ao seu titular a prerrogativa da sequela.
	E
	       A posse e a propriedade são direitos reais que recaem sempre sobre coisas imóveis.
O direito real é oponível contra todos, isto é, vale erga omnes, pois representa uma prerrogativa de seu titular, que deve ser respeitada.
7
	Examine as proposições que seguem e assinale a alternativa correta:
Para a constituição de direitos reais sobre imóveis é necessária a inscrição no Registro Imobiliário
PORQUE
A sociedade precisa tomar conhecimento da existência do direito real, o que é possível pelo registro, que confere ao ato a devida publicidade.
	A
	As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Apenas a primeira proposição é correta.
	D
	Apenas a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são falsas.
Para a constituição de direitos reais sobre imóveis é necessária a inscrição no 
Registro Imobiliário – art. 1227, CC, sendo que os registros públicos estão disciplinados por lei especial, que cuida dos atos suscetíveis de inscrição e da maneira como está se faz. E se as partes criarem novo direito real, o agente não encontrará na lei permissão para fazer tal registro social. 
problema burocrático. Dessa forma, levantará “dúvida” ao juiz, quanto à possibilidade de 
inscrição, e a “dúvida” será julgada procedente, impossibilitando a inscrição, por falta de interesse 
8
	Quanto à proteção da posse, assinale a alternativa incorreta:
	A
	Admite o desforço direto.
	B
	Contra a ameaça é cabível o interdito proibitório.
	C
	Em caso de esbulho, deve ser proposta a ação de manutenção de posse.
	D
	Para a turbação deve ser ajuizada a ação de manutenção de posse.
	E
	As ações possessórias têm caráter dúplice.
A proteção possessória pode ser invocada tanto pelo que tem posse justa, como injusta, de boa-fé ou má-fé. ... O possuidor de boa-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias e ainda, exercer o direito de retenção até o pagamento.
9 
	Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
A maioria das espécies de direitos reais refere-se a direitos reais que recaem sobre coisa própria, coisa do próprio titular
PORQUE
     É raro que os direitos reais recaiam sobre coisa alheia, evidenciando um desmembramento da propriedade.
Pode-se afirmar que:
 
	A
	As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Apenas a primeira proposição é correta.
	D
	Apenas a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são falsas.
Não é correto que a maioria das espécies de direitos reais refere -se a direitos reais que recaem sobre coisa própria, coisa do próprio titular e não é raro que os direitos reais recaiam sobre coisa alheia, evidenciando um desmembramento da propriedade. 
10 
	Examine as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. A idade da posse não é relevante no Direito Brasileiro.
II. O legislador faz distinção entre posse nova e posse velha porque o período de ano e dia é necessário para consolidar a situação de fato, tornando o possuidor o real proprietário.
III. O período de ano e dia é irrelevante para purgar a posse dos defeitos de violência e clandestinidade.
Pode-se afirmar que:
	A
	Somente I e II são verdadeiras.
	B
	Somente II e III são verdadeiras.
	C
	Somente I e III são verdadeiras.
	D
	Todas são verdadeiras.
	E
	Todas são falsas.
O legislador faz tal distinção porque o período de ano e dia é necessário para consolidar a situação de fato, purgando a posse do s defeitos de violência e clandestinidade, como visto. E ainda: se a posse tiver ano e dia, o possuidor será nela mantido, até que seja provada a falta de sua legitimidade.
11 
	Não se pode caracterizar a posse como:
	A
	 Exteriorização do domínio.
	B
	 Um dos meios para o alcance do direito real de propriedade.
	C
	 Exercício plenodos direitos inerentes ao domínio.
	D
	 Publicidade que se confere a um direito real.
	E
	 Exercício do direito de propriedade.
Não se considera possuidor todo aquele que tem de direito o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
12 
	Tradição é modo derivado de apossamento da coisa, significando entrega.
É correto afirmar, quanto a tradição:
	A
	Somente pode ser efetiva ou material, como no caso de o alienante transferir ao alienatário o “animus” e o “corpus”. Ex.: o vendedor entrega ao comprador o objeto móvel vendido.
	B
	A traditio longa manu ocorre quando o transmitente da posse mostra ao adquirente a coisa, apontando a área do imóvel e seus limites, por exemplo, indicando a coisa, suas pertenças e extensão. O objeto é mostrado ao adquirente e colocado à sua disposição.
	C
	A tradição simbólica ou ficta decorre de atitudes, gestos que mostram a intenção de transferir a posse, mas não é aceita no direito brasileiro.
	D
	O constituto possessório e a traditio brevi manu são exemplos de tradições de coisas não corpóreas.
	E
	O constituto possessório ocorre quando alguém aliena bem de sua propriedade e imediatamente entrega a posse direta deste bem ao adquirente.
Em geral, a tradição é precedida de negócio jurídico de alienação, quer a título gratuito (doação), quer a título oneroso (compra e venda, permuta, dação em pagamento).
Modulo 2 
1
	A pessoa que detém coisa por ordem de outrem não pode colher efeitos jurídicos desta mera detenção. É o caso por exemplo da bibliotecária em relação aos livros, ou do motorista em relação ao veículo automotor. Pode-se afirmar, então, que:
	A
	O detentor tem direito aos frutos da coisa.
	B
	O detentor pode mover interditos possessórios.
	C
	O possuidor de má-fé se equipara ao detentor, pois a sua posse não gera efeitos jurídicos.
	D
	O possuidor de boa-fé e o detentor têm direitos iguais quanto aos efeitos da posse.
	E
	A detenção não gera efeitos jurídicos.
A detenção não gera efeitos jurídicos, Segundo o que dispõe o art 1.198 do C.C, porque o detentor exerce posse em nome de ou trem, cumprindo ordens ou instruções, ele não é possuidor.
2 
	A pessoa que detém coisa por ordem de outrem não pode colher efeitos jurídicos desta mera detenção. É o caso por exemplo da bibliotecária em relação aos livros, ou do motorista em relação ao veículo automotor. Pode-se afirmar, então, que:
	A
	O detentor tem direito aos frutos da coisa.
	B
	O detentor pode mover interditos possessórios.
	C
	O possuidor de má-fé se equipara ao detentor, pois a sua posse não gera efeitos jurídicos.
	D
	O possuidor de boa-fé e o detentor têm direitos iguais quanto aos efeitos da posse.
	E
	A detenção não gera efeitos jurídicos.
Os Direitos de Vizinhança são obrigações "propter rem", vinculam os confinantes, acompanhando a coisa. Tais obrigações existem em relação a situação jurídica do obrigado de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa, e, assim de vizinho. Os direitos de vizinhança estão a partir do artigo 1.277 e seguintes do C.C.
3
	A usucapião se fundamenta no propósito de consolidação da propriedade, pois o fato se converte em direito através dela. Então, com a usucapião se estimula a paz social e se diminui para o proprietário o ônus da prova de seu domínio.
Para provar o domínio, em rigor o titular deve provar a sua aquisição e a aquisição por parte de seus antecessores. Mas com a usucapião, prova-se a legitimidade do domínio com a prova do período suficiente de posse.
O possuidor que ocupa a terra para produzir, com a desídia do proprietário, pode usucapir – a propriedade deve ser usada conforme o interesse social, e não pode ser, portanto, abandonada.
Conforme a legislação atual, o menor prazo para que ocorra a usucapião de imóveis é de:
	A
	15 anos.
 
	B
	10 anos.
	C
	5 anos.
	D
	3 anos.
	E
	2 anos.
Trata-se de usucapião de imóvel em 2 (dois) anos, para punir cônjuge ou convivente por abandono do lar, privilegiando aquele que persiste na posse do bem. A Lei n° 12.424/ 2011 criou o art. 1240 - A do CC, estabelecendo a usucapião do imóvel familiar por ex - cônjuge ou ex - convivente, no prazo de 2 (dois) anos, desde que o imóvel tenha até 250m². Art. 124 0- A: Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 2 50m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade dívida com ex -cônjuge ou ex -companheiro que abandonou o l ar, utilizando -o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe -á o do mínio integral, desde que não se já proprietário de outro imóvel urbano ou rural . 
4
	Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
Possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa
PORQUE
O possuidor de boa-fé, certo de que a coisa é sua, cuida da coisa com o mesmo zelo que o proprietário cuidaria: o possuidor de boa-fé não é responsável pelas deteriorações, assim como não é pelos feitos nos seus próprios bens.
	A
	As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Somente a primeira proposição é correta.
	D
	Apenas a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são incorretas.
Conforme o que dita o artigo 1.217 do C.C, "o possuidor de boa fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa."
5 
	Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa se agiu com dolo ou culpa grave.
II. Possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa em todos os casos, mesmo decorrente do fortuito ou de força maior.
III. O possuidor de má-fé se exime de responsabilidade por perda ou deterioração da coisa decorrente de caso fortuito ou força maior com a prova de que teriam ocorrido da mesma forma se a coisa estivesse em mãos do reivindicante.
	A
	Somente I e II são corretas.
	B
	Somente II e III são corretas.
	C
	Somente I e III são corretas.
	D
	Todas são corretas.
	E
	Todas são incorretas.
Está de acordo com os art's 12 17 e 1218 do CC.
6
	Quanto aos efeitos da posse em relação às benfeitorias, assinale a alternativa incorreta:
	A
	Possuidor de boa-fé tem direito a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, podendo levantar as voluptuárias que lhe não foram pagas e que admitirem remoção sem detrimento da coisa.
	B
	O possuidor de boa-fé pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis poderá exercer o direito de retenção.
	C
	Direito de retenção é um dos meios diretos de defesa que a lei confere excepcionalmente ao titular do direito: consiste na prerrogativa, concedida pela lei ao credor, de conservar a coisa alheia além do momento em que a deveria restituir, em garantia de um crédito que tenha, decorrente de despesas feitas ou perdas sofridas em razão da coisa.
	D
	Possuidor de má-fé tem direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, visto que estas teriam sido efetuadas estivesse a coisa nas mãos de qualquer pessoa, sob pena de deterioração ou destruição.
	E
	O possuidor de má-fé tem o direito de retenção para garantir o pagamento da indenização somente pelas benfeitorias necessárias, para que não ocorra o enriquecimento ilícito do dono do bem.
Art. 1220, CC
7 
	Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
Prédio que se encontra em ruína e cuja ameaça de desabamento total ou parcial possa causar dano a seu confinante enseja ação para exigir a demolição ou reparação necessária, ou a caução que assegure a reparação dos prejuízos iminentes.
PORQUE
Prédio que se encontra em ruína e cuja ameaça de desabamento total ou parcial possa causar dano a seu confinante caracteriza mau uso da propriedade: ameaça de desabamento deriva da negligência do proprietário do prédio em ruínas, que o não reparou.
	A
	As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
	BAs duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Somente a primeira proposição é correta.
	D
	Somente a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são incorretas.
Art. 1.280, CC - prédio que se encontra em ruína e cuja ameaça de desabamento total ou parcial possa causar dano a seu confinante – trata-se de mau uso da propriedade (ameaça de desabamento deriva da negligência do proprietário do prédio em ruínas, que o não reparou).
8
	Quanto ao domínio, assinale a alternativa incorreta:
	A
	 Todo domínio é pleno, pois os direitos elementares da propriedade (usar, fruir, dispor e reivindicar) reúnem-se no proprietário.
	B
	 O domínio é limitado quando, por exemplo, há ônus real na propriedade ou esta é resolúvel.
	C
	 Caso esteja desmembrada a propriedade, alguns dos poderes elementares do domínio estarão nas mãos de outrem.
	D
	 O domínio do nu-proprietário é limitado, assim como o domínio do proprietário do prédio serviente.
	E
	 O credor hipotecário torna limitado o domínio do dono do objeto entregue em garantia hipotecária.
Domínio pleno: os direitos elementares da propriedade reúnem -se no proprietário. Aqui, o titular tem todas as prerrogativas que envolvem tal direito: uso, gozo, disposição da coisa de forma absoluta, exclusiva e perpétua, e direito de reivindicá-la de quem quer que injustamente a detenha. Domínio limitado: quando há ônus real na propriedade ou esta é resolúvel.
9 
	Quando a propriedade é resolúvel, é correto afirmar que:
	A
	 O domínio é pleno.
	B
	 Trata-se de mera posse.
	C
	 Trata-se de mera detenção.
	D
	A situação é ilícita, porque não pode ser resolúvel a propriedade.
	E
	 É limitado o domínio, porque neste caso a propriedade da coisa está sujeita a condição resolutiva, restringindo-se a perpetuidade do domínio.
Domínio limitado: quando há ônus real na propriedade ou esta é resolúvel.
Aqui a propriedade está desmembrada, e alguns dos poderes elementares do domínio estão nas mãos de outrem.
10 
	Aquele que exercer posse direta, com exclusividade, sobre imóvel cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral. Quanto a esta espécie de usucapião, não é correto afirmar que:
	A
	 O direito de usucapião não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
	B
	 O imóvel pode ser urbano ou rural.
	C
	 O imóvel deve ter até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados).
	D
	 O prazo de posse deve ser de 2 anos, ininterruptamente e sem oposição.
	E
	 O possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Art. 1240-A: Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade dívida com ex-cônjuge ou ex – companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio. 
11
	Quando o possuidor pretende usucapir um imóvel, o fato de morar e produzir no imóvel:
	A
	aumenta o prazo de posse necessário para a usucapião.
	B
	não altera o prazo de posse necessário para a usucapião.
	C
	diminui, em geral, o prazo de posse necessário para a usucapião.
	D
	torna desnecessário o procedimento judicial ou extrajudicial de usucapião.
	E
	inviabiliza a usucapião.
A usucapião se fundamenta no propósito de consolidação da propriedade, pois através dela, se empresta base jurídica a meras situações de fato. Então, com a usucapião se estimula a paz social e se diminui para o proprietário o ônus da prova de seu domínio. 
12
	Os interditos possessórios são considerados os mais importantes efeitos da posse. Quanto às ações possessórias, é certo afirmar que:
	A
	Vence a causa aquele que demonstra ser o titular do domínio.
	B
	A reintegração de posse pode ser movida assim que se inicia a turbação da posse.
	C
	O esbulho enseja interdito proibitório.
	D
	A reintegração de posse pode ser movida independentemente de esbulho.
	E
	Pratica esbulho o comodatário que persiste na posse injusta do bem após o término do contrato de comodato.
Correto
MODULO 3 
1 
	O proprietário tem o direito de cortar, até o plano vertical divisório, as raízes e ramos de árvores nascidas em prédios vizinhos, que ultrapassem a extrema de seu prédio.
Aquele que corta a árvore alheia, nas condições acima,
	A
	Jamais responde pelos danos que causar ao proprietário da árvore.
	B
	Atua abusivamente se for óbvia a sua imprudência ao proceder ao corte.
	C
	Tem responsabilidade civil objetiva, ou seja, responde independentemente de culpa pelos danos que causar ao dono da árvore.
	D
	Não se torna dono dos galhos e raízes da árvore, que cortou.
	E
	Somente responderá pelos danos ao proprietário da árvore se agir com dolo.
O ato abusivo, só se justificaria a pós notificação desatendida do interessado. Ou seja, o proprietário do prédio invadido, não precisa avisar seu confinante, com exceção, no entanto, se cortar parcialmente a árvore, e ela tombar causando prejuízo. Para que o procedimento de corte da árvore não seja abusivo no sentido de imprudência, causando danos a ou trem art. 1.283 do C.C.
2 
	A desapropriação é modo involuntário de perda do domínio, em que o proprietário tem obrigação de alienar ao expropriante um bem patrimonial.
Trata-se de:
	A
	Ato inconstitucional, porque o direito de propriedade é fundamental.
	B
	Ato unilateral, de direito público, do Poder Público, fundado em lei, através do qual o proprietário é obrigado a entregar o que lhe pertence, com prévia e justa indenização em dinheiro.
	C
	Procedimento que não depende de decreto desapropriatório.
	D
	Ato bilateral, porque o Poder Público depende de anuência do proprietário para alcançar bom êxito.
	E
	Determinação que se dirige a coisas corpóreas, obrigatoriamente imóveis, e depende sempre de indenização justa e prévia em dinheiro.
A desapropriação (artigo 1275, V). Ocorre no interesse da coletividade, ou seja, o interesse individual está subordinado ao interesse da coletividade, por isso ser um ato unilateral porque não deriva da vontade do proprietário em alienar o seu bem (artigo 1.228,§3º do Código Civil). 
É uma limitação ao direito de propriedade, baseada na prevalência do interesse social sobre o indivíduo. 
3
	Em relação aos modos de extinção do direito real sobre bem imóvel, é correto afirmar que a renúncia à sucessão aberta é:
	A
	Não solene.
	B
	Negócio jurídico bilateral.
	C
	Solene, devendo ser feita por termo nos autos ou por escritura pública.
	D
	Ato que não depende de registro publico.
	E
	Sinônimo de abandono, conforme a acepção jurídica do termo.
Segundo o artigo 1.806 do Código Civil, que dispõe "A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial."
4
	A lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior naturalmente. A lei leva em conta a conformação do solo e considera a necessidade de as águas que se encontram no alto fluírem normalmente. Se não fosse assim, ocorreria a inundação do prédio superior deixado sem escoamento.
Assim, é INCORRETO afirmar que:
	A
	Deve ser demolido muro que, construído na divisa, impeça o curso natural das águas.
	B
	Para impedir a finalização de obra que impeça o escoamento da água é cabível ação em face do proprietário ou possuidor do prédio inferior.
	C
	As águas que devem ser suportadas pelo dono do prédio inferior são apenas as de torrente, não incluem as pluviais.
	D
	Cabe ação demolitória para a defesa contra obra terminada em prédio inferior, que impeça o escoamento das águas.
	E
	As águas levadas artificialmente ao prédio superior obrigam o prédio inferior a suportá-las mas mediante a paga de indenização.
As águas abrangida pela regra, não serem apenas de torrente, mas também as pluviais. 
5
	Quanto à passagem forçada, assinale a alternativa incorreta:
	A
	Para obter o direito à passagem forçada, há o pressupostode que exista o encravamento do prédio do autor.
	B
	Trata-se de direito de vizinhança oneroso: o vizinho que conceder passagem forçada tem direito à indenização.
	C
	A fixação da passagem forçada se houver desavença será feita judicialmente.
	D
	O juiz deve conciliar os interesses das partes, impondo o menor ônus possível ao prédio serviente, possibilitando o maior proveito possível ao prédio dominante.
	E
	O fundamento da passagem forçada é o contrato firmado entre as partes, como na servidão predial, por isso o direito não se extingue quando cessa a necessidade.
Na verdade o fundamento da passagem forçada é o interesse social, que deve então prevalecer. 
6 
	Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
Se a coisa expropriada para necessidade ou utilidade pública ou por interesse social não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.
PORQUE
Se o bem desapropriado é utilizado para finalidade diversa daquela prevista no decreto desapropriatório, o particular desapropriado tem o direito de readquirir, com preferência.
	A
	As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
 
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	Somente a primeira proposição é correta.
	D
	Somente a segunda proposição é correta.
	E
	As duas proposições são incorretas.
Conforme art. 519, CC/2002. 
Se a coisa expropriada para necessidade ou utilidade pública ou por interesse social não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa. 
Ou seja: o expropriante pode usar o bem para outra coisa, desde que ainda haja a utilidade pública, necessidade pública ou interesse social.
7 
	Abandonada a coisa,
	A
	É ilícito que alguém dela se aproprie.
	B
	A coisa passa imediatamente ao domínio do Estado ou do Distrito Federal.
	C
	A titular do domínio de imediato passa a ser a União Federal.
	D
	Essa somente passará à propriedade do Poder Público após procedimento judicial.
	E
	Se houver a arrecadação, cinco anos depois a propriedade passa a ser do Município ou do Distrito Federal.
Abandonada a coisa, qualquer pessoa pode dela se apropriar. A coisa só passa à propriedade do Poder Público se este proceder à arrecadação da coisa, como bem vago. Art. 1.276, CC. Se houver a arrecadação, três anos depois a propriedade passa a ser do Município ou do Distrito Federal. 
8 
	Em matéria de direito de vizinhança, o uso do prédio confinante:
	A
	É ilícito.
 
	B
	É possível somente com a autorização do vizinho.
	C
	Não depende de aviso prévio, embora se submeta a restrições razoáveis feitas pelo vizinho no que tange a horário.
	D
	Não enseja a reparação do dano que causar.
	E
	É necessário para a reparação ou limpeza, construção ou reconstrução de casa ou dos esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços ou fontes nela existentes.
Ás vezes é preciso ingressar na casa do vizinho para a reparação ou limpeza, construção ou reconstrução de casa ou dos esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços ou fontes nela existentes. O vizinho para tanto não depende da boa vontade do confinante: tem o direito de fazê-lo. Requisito: a viso prévio e se submeter a restrições razoáveis feitas pelo vizinho no que tange a horário. E ainda deve reparar o dano que causar (se for o caso). Art. 1.313, CC. 
9 
	Quanto à propriedade dos frutos caídos da árvore situada em terreno vizinho, assinale a alternativa correta:
 
	A
	O domínio dos frutos caídos da árvore nascida em terreno vizinho não é do proprietário da árvore, mas do dono do solo onde tombaram.
 
	B
	A propriedade dos frutos é sempre do dono da árvore, porque o acessório segue o principal: o dono do acessório será sempre o dono do principal.
	C
	Os frutos caídos da árvore pertencerão sempre ao Poder Público municipal.
	D
	Os frutos serão de propriedade do Estado.
	E
	Os frutos e produtos da coisa, quando separados, devem pertencer à União Federal.
Art. 1.284, CC/2.002 – atribui o domínio dos frutos caídos da árvore nasci da em terreno vizinho não ao proprietário da árvore, mas ao do solo onde tombaram (solução ilógica em relação ao sistema, que desobedece a regra segundo a qual o acessório segue o principal).
10 
	Quanto à desapropriação, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A desapropriação é diferente da venda e compra, porque esta envolve contrato (vontade das partes), enquanto a desapropriação é compulsória.
II. Desapropriação é diferente do confisco, pois neste há apreensão ilegal e violenta da coisa, que é subtraída do domínio do particular, sem qualquer contraprestação. Na desapropriação há indenização prévia, justa e em dinheiro, conforme a lei.
III. É facultativo ao poder público expropriante editar decreto que declare o bem expropriado de utilidade pública ou de interesse social.
IV. São sujeitos ativos da desapropriação: União, Estados, Municípios, Distrito Federal, concessionários de serviço público ou outros estabelecimentos que exerçam funções delegadas do Poder Público. Nestes dois últimos casos deve haver autorização expressa, constante de lei ou contrato.
 
São corretas:
	A
	Somente I e II.
	B
	Somente III e IV.
	C
	Somente I, II e IV.
	D
	Somente II e III.
	E
	Todas as proposições.
Desapropriação é o modo involuntário de perda do domínio. O proprietário tem obrigação de alienar ao expropriante um bem patrimonial. Portanto é diferente de venda e compra. Esta envolve contrato (vontade das partes). A desapropriação é compulsória (obrigatória). Desapropriação é diferente do confisco.– neste há apreensão ilegal e violenta da coisa, que é subtraída do domínio do particular, sem qualquer contraprestação. Na desapropriação há indenização prévia, justa e em dinheiro, conforme a lei. O decreto é requisito indispensável para a desapropriação e tem como consequência:1. Possibilitar o início do processo expropriatório, criando para o expropriante a pretensão de expropriar. 2 O expropriante fica autorizado a entrar no prédio até à força (art. 7º). 3 (Publicado o decreto) o expropriante pode, se houver urgência e depositando a quantia adequada (art. 15 do Dec.- lei n. 3365/41), que entende justa, obter imissão na posse dos bens a serem expropriados. 4 Começa a correr o prazo de cinco anos em que a expropriação deve ocorrer amigavelmente ou por ação judicial intentada pelo expropriante, sob pena de caducidade do decreto (art. 10). Sujeitos ativos da desapropriação – União, Estados, Municípios, Distrito Federal (Dec. -lei n. 3.365/1941, art. 2º), concessionários de serviço público ou outros estabelecimentos que exerçam funções delegadas do Poder Público. Nestes dois últimos casos deve haver autorização expressa, constante de lei ou contrato (art.3º). 
11 
	Assinale a alternativa incorreta quanto às águas pluviais.
	A
	 Pertencem ao prédio onde caírem diretamente, podendo o seu dono dispor delas à vontade, salvo existindo direito alheio em sentido contrário.
	B
	O uso desta água deve ser feito de forma razoável, não podendo o seu dono desperdiçá-la, prejudicando o prédio inferior que poderia aproveitá-la e para onde normalmente deveria correr.
	C
	 Tal água não deve ser desviada de seu curso natural, a menos que os donos dos prédios que a iriam receber deem seu consentimento
	D
	 Pelo desvio indevido das águas pluviais, responde-se por perdas e danos, podendo ser o agente compelido a desfazer as obras erguidas para o desvio da água.
	E
	 Ainda que haja acordo com os vizinhos que seriam favorecidos com as águas pluviais, é ato ilícito o desvio dessas águas.
De acordo com Código de Águas não deve ser desviada de seu curso natural, a menos que os donos dos prédios que a iam receber deem seu consentimento. Pela infração de tais dispositivos, responde-se por perdas e danos, podendo ser o agente compelido adesfazer as obras erguidas para o desvio da água. 
12 
	
Examine, quanto ao direito de vizinhança, as afirmativas que seguem, e assinale a alternativa correta:
 
I. A obra em parede-meia não pode colocar em risco a segurança e a separação dos prédios.
II. O prejudicado por obra em parede-meia pode exigir a execução da obrigação de fazer ou não fazer.
III. É ilícito cavar o poço mais que o necessário para prejudicar o vizinho, privando-o de água, pois é preciso usar os direitos segundo as finalidades sociais.
 
É (são) correta(s):
	A
	Somente I.
	B
	Somente II.
	C
	Somente III.
	D
	Somente I e II.
	E
	Todas as proposições.
A parede-meia pode ser usada pelo confinante até meia espessura. Mas essa utilização depende de três condições: 
1. Que não ponha em risco a segurança e a separação dos prédios. 
2. Que, tratando-se de armários ou obras semelhantes, não correspondam a outras, da mesma natureza, já existentes do lado oposto. 
3. Que seja dado aviso prévio ao vizinho. Há quem defenda que o aviso prévio só é necessário se a obra depender de autorização do vizinho. Ou quando a obra é capaz de causar abalo no prédio vizinho. Há jurisprudência neste sentido. 
O prejudicado tem ação de impedir a obra. Se a obra estiver concluída, há duas hipóteses: na ameaça de prejuízo cabe o direito do prejudicado de pedir caução de dano infecto; mas se o incômodo for presente e atua l, pode o prejudicado exigir que a obra não seja utilizada ou que se proceda a sua demolição. Reconhecido o direito por sentença, cabe ao prejudicada execução da obrigação de fazer ou não fazer, consoante art. 815 e do CPC/2015 (art. 632 e s. do CPC/1973). 
O direito moderno (art. 1.310 e 1.309, CC/2002) considera ilícito afundar o poço mais que o necessário para prejudicar o vizinho, privando -o de água. É preciso usar os direitos segundo as finalidades sociais. Basta que a escavação seja abaixo do nível do lençol de água, prejudicando poço ou fonte do vizinho, para que se caracterize a infração à norma da vizinhança. 
Modulo 4 
1 
	Quanto à aquisição da propriedade, analise as proposições seguintes:
I. A ocupação é modo de aquisição de bem móvel, não se aplica para imóveis.
II. A ocupação somente ocorre em relação a coisas sem dono, como na caça e na pesca, ou coisas abandonadas.
III. Em uma fazenda em que ocorra o “pesque e pague” a aquisição de peixes ocorre de modo bilateral, pois se trata de venda e compra aleatória, e não de ocupação.
IV. A descoberta é modo de aquisição de propriedade imóvel.
São corretas apenas as afirmativas:
	A
	I, II e III.
	B
	II, III e IV.
	C
	II e III.
	D
	III e IV.
	E
	II e IV.
Estão correta apenas as afirmativas I, II e III, a ocupação é modo originário de aquisição de bem móvel que consiste na tomada de posse de coisa sem dono, com a intenção de se tornar seu proprietário (artigo 1.263 do Código Civil) já a afirmativa IV está incorreta. A descoberta não é modo de aquisição de propriedade imóvel, mas sim móvel, pois a descoberta é o encontro da coisa achada, segundo o artigo 1.233 do Código Civil.
2 
	Quanto à usucapião, analise as afirmativas que seguem:
I. Não pode ocorrer usucapião de coisa móvel.
II. A usucapião de coisas móveis pode ser: ordinária, em que o usucapiente deve provar a posse, boa-fé e justo título e o prazo é de 5 anos; e extraordinária, em que o prazo é de sete anos, bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo.
III. A usucapião de coisa móvel apenas ocorre em relação a bens públicos.
Pode-se afirmar que:
	A
	somente as proposições I e II são verdadeiras.
	B
	somente as proposições II e III são verdadeiras.
	C
	somente as proposições I e III são verdadeiras.
	D
	todas as proposições são falsas.
	E
	todas as proposições são verdadeiras.
A afirmativa I, está incorreta, porque conforme o artigo 1.210 a 1.262 do Código Civil, ocorre usucapião de coisa móvel. A afirmativa II está incorreta, pois para bens móveis há por lei 2 espécies de usucapião, a usucapião ordinária em que o usucapiente deve provar a posse, boa fé e justo título e o prazo é de 3 anos; e a usucapião extraordinária, em que o prazo é de 5 anos. E, a afirmativa III está incorreta, pois a negativa da usucapião em bens públicos é protegido constitucionalmente pelos artigos 183, §3º e 191, § único da Constituição Federal, e também pelo artigo 102 do Código Civil.
3 
	Quanto à propriedade resolúvel, examine as proposições seguintes:
Quando a causa da resolução é superveniente, a resolução não tem efeito retroativo, e as consequências dela resultantes se contam apenas do momento da resolução. São válidos os atos de alienação praticados anteriormente.
PORQUE
Quando não se pode prever a resolução, devem ser protegidos os adquirentes de boa-fé; a lei confere validade aos atos de constituição de direitos reais de que eles participaram, não permitindo que os efeitos da resolução os alcancem.
É correto afirmar que:
	A
	As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
	B
	As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	C
	As duas proposições são falsas.
	D
	Somente a primeira proposição é correta.
	E
	Somente a segunda proposição é correta.
No art 1.360 do Código Civil, dita que "se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a própria coisa ou o seu valor." 
4 
	As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários,
	A
	exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
 
	B
	inclusive os abrigos para veículos, que poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, independentemente de autorização expressa na convenção de condomínio.
	C
	mas os abrigos para veículos somente poderão ser alugados a pessoas estranhas ao condomínio, jamais alienados.
	D
	exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, ainda que haja autorização expressa na convenção de condomínio – tal autorização é nula.
	E
	exceto os abrigos para veículos, que só poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio com aprovação unânime dos condôminos.
Conforme disposto no art. 1.331, §1º do Código Civil. 
5 
	Analise as proposições abaixo sobre o condomínio geral, e assinale a alternativa correta:
I. O uso da coisa comum deve ser de acordo com o seu destino e conforme a sua natureza.
II. Sem anuência dos demais condôminos não pode haver modificações que alterem a substância da coisa ou mudem a maneira tradicional de explorá-la.
III. Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa comum, e pelo dano que lhe causou.
IV. Se o prédio comum é habitado por um só dos condôminos, este não deve alugueres correspondentes aos demais quinhões.
	A
	Somente I, II e III são corretas.
	B
	Somente I, III e IV são corretas.
	C
	Somente I e II são corretas.
	D
	Somente II e III são corretas.
	E
	Todas são corretas.
O uso da coisa comum deve ser de acordo com o seu destino e conforme a sua natureza – sem anuência dos demais condôminos não pode haver modificações que alterem a substância da coisa ou mudem a maneira tradicional de explora-la.
Art. 1 .314, parágrafo único, CC. No condomínio tradicional, cada condômino responde a os outros pelos frutos que percebeu da coisa comum, e pelo dano que lhe causou (art. 1.31 9, CC). Ex.: se o prédio comum é habitado por um só dos condôminos, este deve alugueres correspondentes aos demaisquinhões. O uso da coisa pelo condômino deve ser pessoal. Art. 1314, parágrafo único, CC/02.
Nenhum condômino pode sem prévio consenso dos outros dar posse, uso ou gozo da propriedade a estranhos. Deve ser impedida a entrada de estranhos sem a anuência dos demais condôminos. 
6 
	Considere as proposições abaixo sobre o condomínio edilício, e assinale a alternativa incorreta:
	A
	Cabe ao síndico cobrar as contribuições dos condôminos e impor e cobrar as multas.
	B
	Cabe ao conselho consultivo prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas.
	C
	O síndico deve fazer o seguro da edificação.
	D
	Pode a assembleia colocar alguém no lugar do síndico com poderes de representação.
	E
	O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.
Cabe ao síndico prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas, conforme dispõe o art. 1. 348, VIII do Código Civil.
7 ? 
8 
	Em um condomínio edilício, se o condômino não pagar a contribuição condominial, arcará com juros de mora convencionados ou, se não houver previsão:
	A
	 2% ao mês e multa de até 2% sobre o débito.
	B
	 somente multa de até 5% sobre o débito.
	C
	 1% ao mês e multa de até 2% sobre o débito.
 
	D
	 apenas multa de até 1% sobre o débito.
	E
	 2% ao mês e multa de até 10% sobre o débito.
Em face do conflito de leis no tempo e, conforme prevê o art. 2º, § 1º, da LICC, os encargos de inadimplência referentes às despesas condominiais devem ser reguladas pela Lei 4.591/64 até 10 de janeiro de 2003 e, a partir dessa data, pelo C.C/02. 2. Após o advento do C.C de 2002, é possível fixar na convenção do condomínio juros moratórios acima de 1% (um por cento) ao mês em caso de inadimplemento das taxas condominiais. 
9 
	Quanto ao condomínio geral, examine as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. Não pode haver ajuste de indivisão por mais de 5 anos, e presume-se juris et de jure que se a indivisão for condição estabelecida pelo doador ou testador ela o é somente por um quinquênio.
II. O condômino tem o direito de preferência na venda e na locação da coisa comum.
III. Quando mais de um condômino é interessado na quota a ser alienada por outro condômino, será preferido o que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas e, não as havendo, o de quinhão maior.
	A
	Somente I e II são corretas.
	B
	Somente II e III são corretas.
	C
	Somente I e III são corretas.
	D
	Todas são corretas.
	E
	Todas são incorretas.
Direito de exigir a qualquer tempo a divisão da coisa comum (ninguém é obrigado a permanecer em condomínio, consoante art. 1.320, CC). 
Assim, o condomínio é transitório e inconveniente. O preceito que dá direito à divisão é de ordem pública. Não pode haver ajuste de indivisão por mais de 5 anos, e presume se juris et de jure que se a indivisão for condição estabelecida pelo doador ou testador e lá o é somente por um quinquênio. O condômino tem o direito de preferência na venda e na locação da coisa comum. Cuidamos da preferência na hora da venda do quinhão por parte de outro condômino (art. 504, CC). Aqui se trata do direito de preferência na venda da coisa toda. Ex: quando ao se pôr termo à comunhão a divisão se torna impossível porque a coisa é indivisível. Ou a coisa é adjudicada a um dos condôminos, indenizando-se os outros, ou a coisa é vendida e o preço é repartido. E nessa venda o condômino tem preferência. Entre os condôminos será preferido o que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas e, não as havendo, o de quinhão maior. (art.1.322, CC). 
10 
	Não é uma atribuição do síndico, no condomínio edilício:
	A
	Convocar assembleia dos condôminos.
	B
	Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo e fora dele, e praticar atos de defesa dos interesses comuns, nos limites da lei ou da convenção.
	C
	Avisar imediatamente à assembleia da existência de ação ou procedimento administrativo de interesse do condomínio.
	D
	Alterar a convenção condominial quando houver cláusula que não seja de interesse da maioria dos condôminos.
	E
	Administrar internamente a edificação ou o conjunto de edificações, quanto à vigilância, moralidade e segurança, e quanto aos serviços que interessam a todos os moradores.
Não consta no rol do art. 1.348 do CC/2002 e art. 22, §1º da Lei nº 4.591/84, que trata dos deveres dos síndicos. 
11 
	O condômino reiteradamente inadimplente pode arcar com:
	A
	multa de até duas vezes o valor da contribuição, desde que haja decisão por 3/4 dos outros condôminos.
	B
	multa de até dez vezes o valor da contribuição, desde que haja decisão por 2/3 dos outros condôminos.
	C
	multa de até cinco vezes o valor da contribuição, desde que haja decisão por 3/4 dos outros condôminos.
	D
	multa de até três vezes o valor da contribuição, desde que haja decisão por 3/4 dos outros condôminos.
	E
	multa de até cinco vezes o valor da contribuição, desde que haja decisão por 2/3 dos outros condôminos.
Art. 1.337, CC: pune o condômino reiteradamente inadimplente, com multa até cinco vezes o valor da contribuição (se houver decisão por 3/4 dos outros condôminos). 
 
12 
	1. Diante da junção de coisas sólidas, se for possível separar as coisas móveis sem deterioração, quem misturou deve fazer a separação, devolvendo-se a cada dono a matéria-prima que lhe pertencia.
Se não se pode separar as coisas sem deterioração, ou se é muito caro separar, é verdadeiro afirmar que:
	A
	 a junção forma nova espécie, que passa a pertencer em condomínio aos proprietários das coisas que a compuseram e na proporção do valor destas últimas.
	B
	 sempre uma das coisas pode ser considerada principal em relação à outra, de modo que o domínio do todo é do dono da coisa principal, que deverá indenizar os outros.
	C
	 se há má-fé de uma das partes resultando na mistura, aquele que agiu de má-fé pode escolher guardar o todo, pagando a porção que não for sua.
	D
	 as coisas misturadas sempre pertencem a uma só pessoa, antes e depois da junção, de modo que não há que se falar em prejuízo material.
	E
	 caso um dos proprietários dos objetos tenha feito de má-fé a junção, o outro, de boa-fé, não pode renunciar à parte que lhe pertence, exigindo indenização completa.
Conforme Art 1.272, § 1º que diz: Não sendo possível a separação das coisas, ou exigindo dispêndio excessivo, subsiste indiviso o todo, cabendo a cada um dos donos quinhão proporcional ao valor da coisa com que entrou para a mistura ou agregado. 
MODULO 5

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