Buscar

Estacio 2019 - Teste de conhecimento - Aula 1 a 5 - DIREITO PENAL APLICADO II - INVESTIGAÇÃO FORENSE E PERICIA CRIMINAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disciplina: CCJ0166 - DIREITO PENAL APLICADO II 
	Aula - 1
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido a:
 
		
	 
	pena privativa de liberdade
	
	prisão perpétua
	
	pena de multa
	
	admoestação verbal
	 
	prestação de serviços à comunidade
	
Explicação:
Nos termos do art. 28 da Lei 11.343/06 será submetido a prestação de serviços à comunidade, podendo também ser submetido a advertência sobre os efeitos das drogas ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A Lei n o 11.343/06 (Drogas) estabelece que:
		
	
	o crime de associação para o tráfico de drogas exige a presença de pelo menos quatro agentes, podendo haver, dentre eles, menores de idade.
	 
	o agente primário, de bons antecedentes e que não integre organizações criminosas e nem se dedique a atividades criminosas, condenado por tráfico de drogas, poderá ter sua pena reduzida até 2/3.
	
	o agente que oferece drogas de forma gratuita para terceiro consumir, não pratica o crime do artigo 33 dessa Lei, o qual exige lucro
	
	a conduta daquele que semeia ou cultiva plantas que constituam matéria prima para a preparação de drogas, sem autorização legal, não caracteriza crime regulado por essa Lei, mas sim crime ambiental
	
	o artigo 28 dessa Lei não mais prevê pena corporal para o usuário de drogas e não mais considera crime a conduta de quem é surpreendido usando drogas.
	
Explicação:
Art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Para caracterizar o crime de associação para o tráfico de drogas é necessário número mínimo de componentes. Assinale abaixo o número mínimo para consumação do crime de associação para o tráfico de drogas previsto na Lei 11.343/06:
		
	
	seis ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	três ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	 
	duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	cinco ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	quatro ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
Explicação:
Nos termos do art. 35 da Lei 11.343/06 duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Lei 11.343/2006, assinale a afirmativa incorreta.
		
	 
	Prevê a redução de pena de um sexto a um terço para os crimes definidos no caput e no parágrafo primeiro do art. 33, quando o agente for primário, de bons antecedentes e não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
	 
	Criminaliza a conduta de quem conduz aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade alheia no art. 39.
	
	Tipifica em separado, no art. 37, a conduta de quem colabora, como informante, com grupo criminoso destinado ao tráfico de drogas (art. 33).
	
	Prevê o aumento de pena de um sexto a dois terços para o crime de tráfico (art. 33) quando o agente financiar a prática do crime.
	
	Permite que o condenado por tráfico de drogas (art. 33) obtenha livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, se não for reincidente específico.
	
Explicação:
A redução é de um sexto a dois terços, nos termos do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O comércio de drogas é considerado um dos mais lucrativos do mundo e a tentativa de combatê-lo tem sido sempre frustrada. Nos últimos 50 anos, a política de combate às drogas tem sido focada na segurança pública, criminalizando desde o tráfico até o uso. Essa era uma tendência mundial apoiada, inclusive, pela própria ONU. No entanto, esse modelo não tem se mostrado eficaz e o comércio de drogas continua aumentando. Atualmente, muitos argumentam que o problema das drogas deve receber outra abordagem, sendo tratado como problema de: 
		
	 
	Saúde pública
	
	Saúde física.
	
	Segurança nacional.
	
	Saúde mental
	
	Seguridade social
	
Explicação:
Saúde Pública. Isso não quer dizer que a droga está sendo tolerada e aceita. Ela apenas está recebendo outra abordagem, sendo tratada como problema de saúde pública e não como problema de segurança pública. Tal como acontece com outras drogas, como o cigarro e o álcool, o uso de drogas será tolerado, mas controlado e fiscalizado.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O traficante de drogas que seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa poderá ter sua pena:
		
	
	reduzida de um quarto a dois terços
	
	reduzida de um terço a dois sextos
	
	reduzida de um sexto a dois quintos
	 
	reduzida de um terço a dois terços
	 
	reduzida de um sexto a dois terços
	
Explicação:
Nos termos do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06 nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, que era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento fica nos termos da Lei 11.343/06:
		
	
	isento do processo
	
	isento da ação policial
	
	isento da culpa
	
	isento da sentença
	 
	isento de pena
	
Explicação:
Nos termos do art. 45 da Lei 11.343/06 fica isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
		Disciplina: CCJ0166 - DIREITO PENAL APLICADO II 
	Aula- 2
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Aquele que deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade responde pelo crime de:
		
	 
	omissão de cautela
	
	omissão imprópria
	
	omissão preterdolosa
	
	omissão de socorro
	
	omissão própria
	
Explicação:
Nos termos do art. 13 da Lei 10.826/03 omissão de cautela.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Quem possuir sob sua guarda arma de fogo de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência, responde pelo crime de:
		
	
	porte irregular de arma de fogo de uso restrito
	
	posse irregular de arma de fogo de uso restrito
	
	porte irregular de arma de fogo de uso permitidoposse irregular de arma de fogo de uso permitido
	
	porte irregular de arma de fogo de uso proibido
	
Explicação:
Nos termos do art. 12 da Lei 10.826/03 posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Lucas, delegado de polícia de determinado estado da Federação, em dia de folga, colidiu seu veículo contra outro veículo que estava parado em um sinal de trânsito. Sem motivo justo, o delegado sacou sua arma de fogo e executou um disparo para o alto. Imediatamente, Lucas foi abordado por autoridade policial que estava próxima ao local onde ocorrera o fato. Nessa situação hipotética, a conduta de Lucas poderá ser enquadrada como
		
	
	crime insuscetível de conversão de pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.
	
	atípica, devido ao fato de ele ser delegado de polícia.
	
	crime, com possibilidade de aumento de pena, devido ao fato de ele ser delegado de polícia.
	 
	crime suscetível de liberdade provisória.
	
	contravenção penal.
	
Explicação:
Cabe liberdade provisória com ou sem fiança, pois o Parágrafo Único do art. 15 da Lei 10.826/03 foi declarado inconstitucional pelo STF.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A pessoa que transportar arma de fogo de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar, responde pelo crime de:
 
		
	
	posse ilegal de arma de fogo de uso permitido
	
	posse ilegal de arma de fogo de uso proibido
	
	porte ilegal de arma de fogo de uso proibido
	 
	porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
	
	porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
	
Explicação:
Nos termos do art. 14 da Lei 10.826/03 porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Durante uma operação policial de rotina, policiais rodoviários federais abordam o caminhão conduzido por Teotônio. Revistado o veículo, encontram um revólver calibre 38, contendo munições intactas em seu tambor, escondido no porta-luvas. Os policiais constatam, ainda, que a numeração de série do revólver não está visível, sendo certo que perícia posterior concluiria que o desaparecimento se deu por oxidação natural, decorrente da ação do tempo. Questionado, Teotônio revela não possuir porte de arma e sequer tem o instrumento registrado em seu nome. Afirma, também, que a arma fora adquirida para que pudesse se proteger, pois um desafeto o ameaçara, prometendo-lhe agressão física futura. Nesse contexto, é correto afirmar que Teotônio:
		
	
	cometeu crime de porte ou posse de arma fogo de uso restrito.
	
	cometeu crime de porte ou posse de arma de fogo com numeração suprimida.
	
	cometeu crime de posse de arma de fogo de uso permitido.
	
	Não cometeu crime.
	 
	cometeu crime de porte de arma de fogo de uso permitido.
	
Explicação:
Art. 14 da Lei 10.826/03.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Durante uma operação policial de rotina, policiais rodoviários federais abordam o caminhão conduzido por Teotônio. Revistado o veículo, encontram um revólver calibre 38, contendo munições intactas em seu tambor, escondido no porta-luvas. Os policiais constatam, ainda, que a numeração de série do revólver não está visível, sendo certo que perícia posterior concluiria que o desaparecimento se deu por oxidação natural, decorrente da ação do tempo. Questionado, Teotônio revela não possuir porte de arma e sequer tem o instrumento registrado em seu nome. Afirma, também, que a arma fora adquirida para que pudesse se proteger, pois um desafeto o ameaçara, prometendo-lhe agressão física futura. Nesse contexto, é correto afirmar que Teotônio:
		
	
	cometeu crime de porte ou posse de arma de fogo com numeração suprimida.
	 
	cometeu crime de porte de arma de fogo de uso permitido.
	
	cometeu crime de porte ou posse de arma fogo de uso restrito.
	
	cometeu crime de posse de arma de fogo de uso permitido.
	
	Não cometeu crime.
	
Explicação:
Art. 14 da Lei 10.826/03.
		Disciplina: CCJ0166 - DIREITO PENAL APLICADO II 
	Aula - 3
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	No curso de IP, o delegado de polícia representou à autoridade judicial para que lhe fosse autorizada a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação. Nessa situação, com base na Lei n.º 12.850/2013, que dispõe sobre crime organizado,
		
	
	para que o juiz competente decida, será desnecessário ouvir o MP.
	
	a infiltração poderá ser autorizada pelo prazo improrrogável de seis meses.
	
	se a infiltração for autorizada, ao agente de polícia será vedado a recusa da atuação infiltrada.
	 
	se a infiltração for autorizada, o MP poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório de infiltração.
	
	a infiltração poderá ser admitida, ainda que a prova possa ser produzida por outros meios disponíveis.
	
Explicação:
É o que dispõe o art. 10, § 5º, da Lei 12.850/13 (No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá determinar aos seus agentes, e o Ministério Público poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade de infiltração).
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Nos termos da Lei 12.850/13 a colaboração premiada é:
		
	
	meio de obtenção da sentença absolutória
	 
	meio de prova
	
	meio de exercer a ampla defesa
	
	meio de interrogar o acusado
	 
	meio de obtenção da prova
	
Explicação:
Nos termos do art. 3º, I, da Lei 12.850/13 colaboração premiada e que pode ser em qualquer fase da persecução penal.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a assertiva incorreta sobre crimes em espécie.
		
	
	O trabalhador que utiliza o atestado falso, emitido por dentista, médico ou psicólogo, comete crime de uso de documento falso.
	
	O dentista, o médico ou o psicólogo que, no exercício da profissão, dão atestado falso, incorrem nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica.
	
	O trabalhador que insere declaração falsa, em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para fazer prova, para fins de aposentadoria, incorre nas penas previstas para o crime de falsificação de documento público.
	
	O empregador que anota dolosamente, na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seu empregado, data de admissão diversa da verdadeira, incorre nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica.
	 
	O trabalhador que apresenta declaração de pobreza com informações falsas, para obtenção do benefício da justiça gratuita, não comete crime de falsidade ideológica nem de uso de documento falso.
	
Explicação:
Se as informações são falsas comote o crime de falsidade ideológica.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Acerca da Lei n° 12.850, de 2013 que versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que:
		
	
	o juiz participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.
	
	considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam inferiores a 4 (quatro) anos, e que sejam de caráter transnacional.
	 
	o juiz poderá, a requerimentos das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele quetenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados: a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas; a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa; a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa; a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.
	
	na colaboração premiada, o colaborador, nos depoimentos que prestar, não estará sujeito à renúncia ao direito de permanecer em silêncio mas estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
	
	se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual.
	
Explicação:
É o que dispõe o art. 4º, incisos I/V, da Lei 12.850/13. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), assinale a alternativa correta.
		
	 
	Quem impede ou embaraça a investigação de infração que envolve organização criminosa está sujeito a punição idêntica à de quem integra organização criminosa.
	
	A infiltração policial, a ação controlada e a captação ambiental são meios de prova permitidos apenas na fase investigativa.
	
	Havendo indício de que o funcionário público integra organização criminosa, o Juiz poderá determinar o afastamento cautelar do cargo, com suspensão da remuneração.
	
	A colaboração premiada é admitida apenas até a sentença.
	
	Quem exerce o comando da organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente nenhum ato de execução, está sujeito a punição idêntica à de quem apenas integra organização criminosa.
	
Explicação:
É a infração penal de embaraço de investigação prevista no art. 2º, § 1º, da Lei 12.850/13. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), assinale a alternativa correta.
		
	
	Quem exerce o comando da organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente nenhum ato de execução, está sujeito a punição idêntica à de quem apenas integra organização criminosa.
	
	Havendo indício de que o funcionário público integra organização criminosa, o Juiz poderá determinar o afastamento cautelar do cargo, com suspensão da remuneração.
	 
	Quem impede ou embaraça a investigação de infração que envolve organização criminosa está sujeito a punição idêntica à de quem integra organização criminosa.
	
	A colaboração premiada é admitida apenas até a sentença.
	
	A infiltração policial, a ação controlada e a captação ambiental são meios de prova permitidos apenas na fase investigativa.
	
Explicação:
É o que dispõe o art. 2, § 1º, da Lei 12.850/13 (Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa).
		Disciplina: CCJ0166 - DIREITO PENAL APLICADO II 
	Aula - 4
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre a falsidade ideológica é CORRETO afirmar que:
		
	
	há crime quando o próprio documento e falsificado
	 
	há crime quando o conteúdo do documento for falso
	
	é crime contra o patrimônio
	
	somente há crime se for praticado por três ou mais pessoas
	
	inexiste crime de falsidade ideológica
	
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Etevaldo, depois de ingressar na posse de uma carteira de habilitação pertencente a outrem, aproveitando-se de sua semelhança fisionômica para com o titular do documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo seu. Considerando que a adulteração não era perceptível ictu oculi e que o autor pretendia utilizar o documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é correto afirmar que Etevaldo cometeu crime de:
		
	
	uso de documento falso, na forma tentada.
	
	falsa identidade.
	 
	falsificação de documento publico.
	
	falsidade ideológica documento publico.
	
	uso de documento de identidade alheia.
	
Explicação:
O crime de falsificação de documento público, previsto no art. 297 do CP, se consuma com a falsificação total ou parcial de documento público.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A conduta de ¿falsificar cartão de crédito ou débito¿:
		
	
	é considerada falsidade de documento público.
	
	é crime assimilado ao estelionato.
	
	não é prevista no CP.
	
	é considerada falsidade ideológica.
	 
	é considerada falsidade de documento particular.
	
Explicação:
Nos termos do art. 298, Parágrafo Único, do CP, inserido pela Lei 12.737/12, equipara-se a documento particular o cartão de crédito e débito.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde pelo crime de:
		
	
	falsificação de documento público
	
	falsificação de documento particular
	 
	falsidade ideológica
	
	falso reconhecimento de firma
	
	supressão de documento
	
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de:
		
	 
	moeda falsa
	
	falsidade de documento estrangeiro
	
	falsidade ideológica
	
	moeda estrangeira
	
	falsidade material
	
Explicação:
Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o crime do art. 289 do CP.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa carteira falsa responde pelo crime de:
		
	
	falso reconhecimento de firma
 
	
	falsificação de documento particular
	 
	uso de documento falso
	
	falsidade ideológica
	
	falsificação de documento público
	
Explicação:
Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a falsidade do documento público.
		Disciplina: CCJ0166 - DIREITO PENAL APLICADO II 
	Aula - 5
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A subtração de coisa alheia móvel, para utilização momentânea, com sua devolução imediata nas mesmas condições, caracteriza
		
	
	furto comum.
	
	furto simples.
	 
	furto de uso
	
	furto qualificado.
	
	furto privilegiado.
	
Explicação:
O crime de furto tem como elementar subtração de coisa para si ou para outrem, ou seja, existe especial fim de agir. Se a subtração não é para si ou para outrem, isto é, somente para usar e devolver, falta o especial fim de agir e, nesse sentido, não há crime de furto.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O funcionário público que, mediante grave ameaça com arma de fogo, subtrai um automóvel de um particular, utiliza- o paraviagem de turismo e depois o abandona em frente à residência da vítima, comete Parte superior do formulário
		
	
	roubo simples.
	 
	roubo qualificado.
	
	roubo de uso.
	
	violência arbitrária.
	
	peculato.
	
Explicação:
O crime de roubo tem como elementar a violência ou grave ameaça. Como o funcionário público subtraiu mediante grave ameaça com emprego de arma de fogo, responde por roubo e não peculato, no crime do art. 312 do CP (peculato) não há emprego de violência ou grave ameaça e a coisa no peculato apropriação (art. 312, caput, CP) já está na posse do funcionário público em razão do seu cargo ou no peculato furto (art. 312, § 1º, CP) a subtração (sem violência ou grave ameaça) ocorre ocorre porque o funcionário público se prevalece dessa condição.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	NÃO pode ser objeto de furto:
		
	
	energia elétrica.
	 
	bem imóvel.
	
	cavalo de raça.
	
	caixa de refrigerantes.
	
	aeronave.
	
Explicação:
Dispõe o art. 155 do Código Penal que o crime de furto é subtrair coisa móvel.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quando o agente subtrair coisa móvel alheia, para outrem, mediante grave ameaça a pessoa responde pelo crime de:
		
	
	peculato
	
	extorsão
	
	estelionato
	
	furto
	 
	roubo
	
Explicação:
Roubo, pois segundo o art. 157, caput, do Código Penal ocorre o crime quando a pessoa subtrai coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Quando o agente subtrai, para si, coisa alheia móvel mediante abuso de confiança responde pelo crime de:
		
	
	furto de uso
	
	furto famélico
	
	furto privilegiado
	 
	furto qualificado
	
	furto simples
	
Explicação:
: Responde por furto qualificado conforme art. 155, § 4º, II, primeira figura do Código Penal
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(2013 ¿ VUNESP ¿ Promotor de Justiça): O roubo:
		
	 
	será qualificado pela morte (latrocínio), se a violência for intencional provocando a morte (dolosa ou culpo¬ samente).
	
	poderá ser qualificado pela morte, se a violência não for intencional e o resultado for culposo
	
	qualificado pela morte (latrocínio) é considerado hedion¬ do apenas quando consumado.
	
	qualificado por lesões graves é considerado hediondo.
	
	impróprio admite que a violência seja praticada durante a subtração.
	
Explicação:
O crime de latrocínio é o roubo mediante violência seguido de morte (art. 157, § 3º, parte final, do CP). O resultado qualificador morte pode ser a título de dolo ou culpa.

Outros materiais