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Sarna da macieira Venturia inaequalis Aluna: Ana Carolina Alves de Souza Etiologia Fungo Venturia inaequalis. Fase anamorfa: Spilocaea pomi. Apresenta pseudotécio em folhas caídas. Abrigam de 50 a 100 ascos bitunicados. Ascósporos possuem 2 células. Reino: Fungi; Filo: Ascomycota; Classe: Dothideomycetes Família: Venturiaceae; Gênero: Venturia; Espécie: inaequalis; Agente causal: Venturia inaequalis. No Brasil, foi relatada pela primeira vez em 1950, no Estado de São Paulo. A severidade varia de um ano para outro. Depende da quantidade de inóculo primário produzido nas folhas caídas, e das condições climáticas no início do ciclo vegetativo da macieira. 4 Ciclo Patógeno x Hospedeiro Ciclo primário: se desenvolve durante o outono e o inverno. O micélio penetra profundamente no tecido do hospedeiro e inicia a formação do pseudotécio (reprodução sexuada). A temperatura ideal é de 4ºC, não havendo acima de 15ºC. A umidade também é um fator limitante na sua formação, não ocorrendo em folhas secas. No ciclo primário o fungo se desenvolve nas folhas infectadas caídas no pomar. Os ascósporos são responsáveis pela infecção quando a macieira começar a brotar e florescer. A infecção é favorecida por períodos alternados de chuva e seca no final do inverno e início da primavera. Ciclo secundário: se desenvolve durante a primavera e verão. Os conídios são os responsáveis pela infecção secundária produzindo as lesões. Água é o principal fator de disseminação do patógeno, e também o vento. Sintomas Ocorre nas folhas, pecíolos, flores e frutos. Massa aveludada de conídios. Infecção grave causa queda de folhas e frutos. Frutos jovens: marrom-esverdeadas. Lesões mais velhas: aspecto de cortiça. Deformação das maçãs. Tratamento químico: - Ressurgem com alta umidade e ausência de proteção das folhas. Tratamento curativo: - Maior eficiência, lesões amareladas ou avermelhadas. Controle O monitoramento da sarna é realizado através: Equipamentos eletrônicos determinam os períodos de infecção da sarna. Temperatura Umidade relativa do ar Período de molhamento foliar Precipitação 12 O controle químico é o mais utilizado. Fungicidas podem ser aplicados: sistematicamente, com base na fenologia da macieira, em intervalos de sete a dez dias ou; b) seguindo, além da fenologia da macieira, a liberação de ascósporos e os períodos de infecção da doença, de acordo com a tabela de Mills (1944). Atividade pré-infecção ou protetora: Deve ser aplicada antes ou durante um período de infecção. Ex: Captan, Folpet, Mancozeb. Entra em contato com os esporos do fungo. Atividade pós-infecção ou curativa: possuem a capacidade de penetrar no tecido do hospedeiro e inibir o desenvolvimento do fungo. Ex: Inibidores da biossíntese de ergosterol (IBEs). Deve ser aplicado até 96 horas após o início da chuva. Atividade pré-sintoma: Atividade pós-infecção. São aplicados tardiamente em relação ao início da infecção. Normalmente dois a três dias antes do aparecimento do sintoma. IBEs, os benzimidazóis e o dodine. Atividade pós-sintoma ou erradicante: O fungicida, uma vez aplicado sobre a lesão, inibe a produção de conídios, e os poucos que são produzidos não germinam, o que reduz o progresso da doença. Benzimidazóis, dodine, kresoxim-methyl atuam com essa atividade. Controle Genético: cultivares resistentes; Viável somente nos primeiros anos, pois o fungo tem grande capacidade de variabilidade genética. Controle cultural: A poda adequada ao espaçamento de plantio é muito importante, pois facilita a circulação da corrente de ar e a melhor deposição dos fungicidas no interior da copa das plantas. Tratamento outonal com uréia no controle da sarna. 19 Receituário agronômico Usuário: Ana Carolina Souza CPF: 092.066.729-59 Nome da propriedade: Fazenda SãoJoão Localização-Distrito:Estrada Geral AB Município: Paraíso do Norte - PR Cultura: Maçã Área a tratar (hectares): 1 Diagnóstico: Sarna da Macieira (Venturiainaequalis) Produto:Frowncide500 SC(Fluazinam) Quantidade(kg,g,ml): 1-2 L Dose de aplicação: 100 mL/ 100 L da água (50g dei.a.100 L de água) Carência(intervalode segurança): 14 dias Época de aplicação: Estágio C, pontas verdes Modalidades e equipamentosde aplicação: Aplicação via pulverizador com capacidade de 600 L, utilizando bico tipo cônico. Classe toxicológica: 11Altamente tóxico Orientações quanto ao manejo de doenças. Incluir outros métodos de controle preventivo para impedir o ataque de doenças. Observações: Aplicaçãono estádio C, quando tiver pontas verdes, e fazer umasequenciala cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 L/Ha. Quantoaomanejodepragasederesistência: Incluir métodos de controle de insetos (controle biológico e/ou cultural) dentro do programa de MIP quando disponível ou apropriado. Obrigado!
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