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Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2014.2 � Prova 2: 12/11/2014 Versão: A Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. Uma orda �xa nas duas extremidades e sub- metida a uma tensão T os ila em seu ter eiro modo normal, om omprimento de onda λ3 e frequên ia f3. Se a tensão for quadrupli ada, os novos λ e f para este modo serão, respe - tivamente: (a) λ3 e 2f3. (b) λ3 e f3. ( ) 2λ3 e 2f3. (d) λ3/4 e f3. (e) 2λ3 e 4f3. 2. Considere um os ilador harm�ni o simples, ini ialmente na posição de equilíbrio, e as três ondições abaixo: I x˙(0) = 0; II x˙(0) = v0; III x˙(0) = 2v0. Marque a alternativa orreta: (a) Em todos os asos o orpo � ará sem- pre parado, pois já está na posição de equilíbrio. (b) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo em menos tempo no aso III. ( ) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo ao mesmo tempo nos asos II e III. (d) O orpo os ilará om a mesma ampli- tude nos asos II e III. (e) A energia me âni a total do os ilador no aso III é o dobro da do aso II. 3. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do efeito de Doppler. (a) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, a frequên ia observada aumenta. (b) Quando uma fonte de onda se apro- xima de um observador em repouso, a frequên ia observada aumenta. ( ) Quando uma fonte de onda se aproxima de um observador em repouso, o número de onda observado aumenta. (d) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, o om- primento de onda observado diminui. 4. Considere dois tubos de ar de mesmo om- primento e mesma seção transversal, um deles fe hado numa das extremidades, e o outro, aberto em ambas, e ondas sonoras propagando-se nestes tubos. Considere as a�r- mações abaixo: I O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um máximo da onda de pressão neste ponto. II O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um nodo da onda de pressão neste ponto. III O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo fe hado, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo aberto. IV O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo aberto, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo fe hado. Qual(is) da(s) a�rmação(ões) a ima é(são) verdadeira(s)? (a) III. (b) I e II. ( ) I e III. (d) I e IV. (e) II e IV. (f) III e IV. (g) II e III. 5. Duas balanças são onstituídas, ada uma, por uma mola e um prato, em que se deposita uma massa a ser medida. Observa-se que para a primeira balança, o prato não os ila, mas a balança demora um erto tempo para mar ar o valor orreto depois que a massa é posta no prato. Nota-se também que a segunda balança os ila várias vezes antes que o prato pare e esse valor possa ser lido. Assinale a alterna- tiva INCORRETA: (a) Na primeira balança observa-se um re- gime de amorte imento ríti o ou super- ríti o. (b) Na segunda balança observa-se um re- gime de amorte imento sub ríti o. ( ) Quanto mais amorte ido o sistema, me- nos tempo a balança leva para mar ar o valor orreto. (d) Se não houvesse nenhum tipo de amor- te imento, a balança poderia os ilar por tempo indeterminado. (e) O valor da massa altera a frequên- ia natural de os ilação do sistema massa+prato+mola. 6. No momento em que omeça a ser observada (t = 0), uma partí ula de massa m ligada a uma mola ideal de onstante elásti a k se afasta da origem e sua energia poten ial vale metade da energia me âni a total. Sobre sua onstante de fase δ podemos a�rmar que: (a) sen δ = 1 2 . (b) sen δ = √ 2 2 . ( ) sen δ = −1 2 . (d) sen δ = √ 3 2 . 7. Um os ilador levemente amorte ido tem seu parâmetro de amorte imento γ muito menor que sua frequên ia natural ω0. Neste aso a energia me âni a média armazenada no os i- lador num dado instante de tempo é dada por E¯(t) = Eoe −γt . A vida média destas os i- lações é de�nida omo intervalo de tempo no qual a energia média se reduz de um fator 1/e. O número de os ilações n que a partí ula rea- liza neste intervalo pode ser expresso por (a) n = ωo 2πγ . (b) n = ωo γ . ( ) n = 2πωo γ . (d) n = ln 2ωo 2πγ . (e) n = ωoγ 2 . (f) n = 2πγ ωo . 8. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do omportamento de um pêndulo simples, na aproximação de pequeno ângulos. (a) Se dobrarmos o omprimento da orda do pêndulo, o seu período também vai dobrar. (b) O período não depende das ondições ini iais. ( ) A velo idade máxima de os ilação não depende do valor da massa do pêndulo. (d) Um mesmo pêndulo na lua os ila om menor frequên ia do que na terra sob as mesmas ondições ini iais. Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. [2,6 pontos℄ Considere um orpo de massa m1, preso a uma mola (de onstante elásti a k e omprimento relaxado L0) uja outra extremidade está presa ao teto. Considere que pode os ilar, sem resistên ia, na verti al sob ação de um ampo gravita ional g. O orpo é solto, ini ialmente em repouso, da posição em que a mola en ontra-se relaxada. (a) [1,0 ponto℄ DEDUZA a equação diferen ial de movimento. Espe i�que CLARAMENTE o eixo e a origem de seu sistema de oordenadas. (b) [0,7 ponto℄ Mostre que a equação diferen ial de movimento pode ser es rita omo a equação do os ilador harm�ni o simples em torno de uma nova posição de equilíbrio e determine esta posição. ( ) [0,9 ponto℄ Es reva a solução ompleta x = x(t) que des reve o movimento, em função dos dados do problema. 2. [2,6 pontos℄ Uma orda homogênea e inextensível de omprimento L e densidade linear de massa µ é tensionada por um blo o de massa m, omo mostrado na �gura. A extremidade esquerda da orda está ligada a um anel de massa desprezível, o qual pode deslizar sem atrito em uma haste verti al. Considere o eixo x apontado para direita om origem na posição do anel e suponha que ondas transversais sejam produzidas na orda usando-se uma fonte externa de frequên ia variável (não indi ada na �gura). Suponha onhe ida a velo idade v da onda nesta orda sob estas ondições e que a orda não des ole da roldana em nenhum momento. (a) [1,0 ponto℄ Mostre que y(x, t) = [A cos(kx)+Bsen(kx)] cos(ωt+ δ), onde A, B e δ são ons- tantes, é solução da equação de ondas unidimensional (não é ne essário deduzi-la) e determine a relação entre v, k e ω. (b) [1,0 ponto℄ Utilizando as ondições de ontorno ∂y(0, t)/∂x = 0 e y(L, t) = 0 determine o omprimento de onda do n-ésimo modo normal de vibração. ( ) [0,6 ponto℄ Esbo e os três modos normais de vibração de menor frequên ia observados na orda indi ando expli itamente o omprimento de onda de ada um. FIM Gabarito para Versão A Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. (a) 2. ( ) 3. (d) 4. (g) 5. ( ) 6. (b) 7. (a) 8. (a) Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. Resolução: (a) Colo ando a origem do sistema de oordenadas no teto e o eixo x apontando para baixo, onforme a �gura: [0,3 pontos℄ m x As forças que agem sobre o orpo são: a força elásti a, ausada pela mola: [0,3 pontos℄ ~Fel = −k(x− L0)xˆ (1) e a força gravita ional: [0,2 pontos℄ ~Fgrav = mgxˆ . (2) A segunda Lei de Newton � a, então [0,2 pontos℄: mx¨ = −k(x− L0) +mg x¨+ k m (x− L0) = g . (3) (b) Se de�nirmos L1 := mg k , [0,4 pontos℄, a equação diferen ial � ará x¨+ km (x− L0 − L1) = 0 , (4) a equação diferen ial de um os ilador harm�ni o ujo omprimento relaxado vale L0 + L1 [0,3 pontos℄. ( ) A solução ompleta x(t) vale x(t) = A cos(ωt+ δ) + L0 + mg k . (5) [0,1 pontos℄ As ondições ini iais são: x(0) = L0 ; (6) x˙|t=0 = 0 . (7) Substituindo (6) em (5), x(0) = A cos(δ) + L0 + mg k = L0 ∴ A cos(δ) = −mg k . (8) [0,1 pontos℄ Substituindo (7) em (5), x˙|t=0 = −ωA sin(δ) = 0 . (9) [0,1 pontos℄ Como não estamos interessados na solução trivial x(t) = 0, A 6= 0 e sin(δ) = 0. Assim, δn = nπ , (10) onde n = 0,±1,±2, . . . [0,3 pontos℄. Substituindo este resultado na equação (8), An(−1)n = −mg k ∴ An = (−1)n+1mg k . (11) [0,2 pontos℄ A solução ompleta, em termos dos dados do problema, � a x(t) = (−1)n+1mg k cos (√ k m t+ nπ ) + L0 + mg k x(t) = −mg k cos (√ k m t ) + L0 + mg k . [0,1 pontos℄ � 2. Resolução: (a) A equação de ondas unidimensional é es rita na forma (0,3 ponto - a equação de ondas tem que ser es rita em algum momento na solução) ∂2y ∂x2 − 1 v2 ∂2y ∂t2 = 0 Desta forma, utilizando a função de onda do enun iado temos ∂y ∂x = k[−Asen(kx) +B cos(kx)] cos(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂x2 = −k2y(x, t) e ∂y ∂t = −ω[A cos(kx) +Bsen(kx)]sen(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂t2 = −ω2y(x, t) Substituindo estes resultados na equação de ondas, obtemos (0,5 ponto),[ −k2 + ω 2 v2 ] y(x, t) = 0, e, portanto, on luímos que a função de onda y(x, t) forne ida no enun iado da questão é solução da equação de ondas desde que −k2 + ω2/v2 = 0→ ω = kv (0,2 ponto). (b) Utilizando a primeira ondição de ontorno, temos ∂y(x, t) ∂x ∣∣∣∣ x=0 = 0→ kB cos(ωt+ δ) = 0, Como esta equação deve ser satisfeita para qualquer instante de tempo, é ne essário impor B = 0 (0,3 ponto). Similarmente, utilizando a segunda ondição de ontorno e o resultado a ima, obtemos y(L, t) = A cos(kL) cos(ωt+ δ) = 0 Novamente, a equação anterior deve ser válida para qualquer instante de tempo. Além disso, não podemos ter A = 0, pois neste aso obteríamos a solução trivial da equação de ondas y(x, t) = 0. Assim, devemos impor cos(kL) = 0, de forma que o produto kL deve ser um múltiplo ímpar de π/2 (0,4 ponto): knL = (2n+ 1) π 2 , n = 0, 1, 2, 3... Portanto (0,3 ponto) λn = 2π kn = 4L 2n+ 1 , n = 0, 1, 2, 3... ( ) Utilizando os resultados obtidos nos itens (b) e ( ) é imediato mostrar que o per�l do n-ésimo modo normal de vibração observado na orda é des rito pela função de onda yn(x, t) = An cos {( n+ 1 2 ) πx L } cos {( n+ 1 2 ) πvt L + δn } Assim, os três modos normais de vibração de menor frequên ia que podem ser observados na orda orrespon- dem à n = 0, n = 1 e n = 2, para os quais o per�l de os ilação está esboçado na Fig.4. (0,6 pontos - 0,2 para ada modo normal) � Figura 1: Item 2 . Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2014.2 � Prova 2: 12/11/2014 Versão: B Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. Uma orda �xa nas duas extremidades e sub- metida a uma tensão T os ila em seu ter eiro modo normal, om omprimento de onda λ3 e frequên ia f3. Se a tensão for quadrupli ada, os novos λ e f para este modo serão, respe - tivamente: (a) λ3 e 2f3. (b) λ3 e f3. ( ) 2λ3 e 2f3. (d) λ3/4 e f3. (e) 2λ3 e 4f3. 2. No momento em que omeça a ser observada (t = 0), uma partí ula de massa m ligada a uma mola ideal de onstante elásti a k se afasta da origem e sua energia poten ial vale metade da energia me âni a total. Sobre sua onstante de fase δ podemos a�rmar que: (a) sen δ = 1 2 . (b) sen δ = √ 2 2 . ( ) sen δ = −1 2 . (d) sen δ = √ 3 2 . 3. Considere um os ilador harm�ni o simples, ini ialmente na posição de equilíbrio, e as três ondições abaixo: I x˙(0) = 0; II x˙(0) = v0; III x˙(0) = 2v0. Marque a alternativa orreta: (a) Em todos os asos o orpo � ará sem- pre parado, pois já está na posição de equilíbrio. (b) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo em menos tempo no aso III. ( ) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo ao mesmo tempo nos asos II e III. (d) O orpo os ilará om a mesma ampli- tude nos asos II e III. (e) A energia me âni a total do os ilador no aso III é o dobro da do aso II. 4. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do efeito de Doppler. (a) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, a frequên ia observada aumenta. (b) Quando uma fonte de onda se apro- xima de um observador em repouso, a frequên ia observada aumenta. ( ) Quando uma fonte de onda se aproxima de um observador em repouso, o número de onda observado aumenta. (d) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, o om- primento de onda observado diminui. 5. Considere dois tubos de ar de mesmo om- primento e mesma seção transversal, um deles fe hado numa das extremidades, e o outro, aberto em ambas, e ondas sonoras propagando-se nestes tubos. Considere as a�r- mações abaixo: I O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um máximo da onda de pressão neste ponto. II O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um nodo da onda de pressão neste ponto. III O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo fe hado, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo aberto. IV O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo aberto, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo fe hado. Qual(is) da(s) a�rmação(ões) a ima é(são) verdadeira(s)? (a) III. (b) I e II. ( ) I e III. (d) I e IV. (e) II e IV. (f) III e IV. (g) II e III. 6. Um os ilador levemente amorte ido tem seu parâmetro de amorte imento γ muito menor que sua frequên ia natural ω0. Neste aso a energia me âni a média armazenada no os i- lador num dado instante de tempo é dada por E¯(t) = Eoe −γt . A vida média destas os i- lações é de�nida omo intervalo de tempo no qual a energia média se reduz de um fator 1/e. O número de os ilações n que a partí ula rea- liza neste intervalo pode ser expresso por (a) n = ωo 2πγ . (b) n = ωo γ . ( ) n = 2πωo γ . (d) n = ln 2ωo 2πγ . (e) n = ωoγ 2 . (f) n = 2πγ ωo . 7. Duas balanças são onstituídas, ada uma, por uma mola e um prato, em que se deposita uma massa a ser medida. Observa-se que para a primeira balança, o prato não os ila, mas a balança demora um erto tempo para mar ar o valor orreto depois que a massa é posta no prato. Nota-se também que a segunda balança os ila várias vezes antes que o prato pare e esse valor possa ser lido. Assinale a alterna- tiva INCORRETA: (a) Na primeira balança observa-se um re- gime de amorte imento ríti o ou super- ríti o. (b) Na segunda balança observa-se um re- gime de amorte imento sub ríti o. ( ) Quanto mais amorte ido o sistema, me- nos tempo a balança leva para mar ar o valor orreto. (d) Se não houvesse nenhum tipo de amor- te imento, a balança poderia os ilar por tempo indeterminado. (e) O valor da massa altera a frequên- ia natural de os ilação do sistema massa+prato+mola. 8. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do omportamento de um pêndulo simples, na aproximação de pequeno ângulos. (a) Se dobrarmos o omprimento da orda do pêndulo, o seu período também vai dobrar. (b) O período não depende das ondições ini iais. ( ) A veloidade máxima de os ilação não depende do valor da massa do pêndulo. (d) Um mesmo pêndulo na lua os ila om menor frequên ia do que na terra sob as mesmas ondições ini iais. Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. [2,6 pontos℄ Considere um orpo de massa m1, preso a uma mola (de onstante elásti a k e omprimento relaxado L0) uja outra extremidade está presa ao teto. Considere que pode os ilar, sem resistên ia, na verti al sob ação de um ampo gravita ional g. O orpo é solto, ini ialmente em repouso, da posição em que a mola en ontra-se relaxada. (a) [1,0 ponto℄ DEDUZA a equação diferen ial de movimento. Espe i�que CLARAMENTE o eixo e a origem de seu sistema de oordenadas. (b) [0,7 ponto℄ Mostre que a equação diferen ial de movimento pode ser es rita omo a equação do os ilador harm�ni o simples em torno de uma nova posição de equilíbrio e determine esta posição. ( ) [0,9 ponto℄ Es reva a solução ompleta x = x(t) que des reve o movimento, em função dos dados do problema. 2. [2,6 pontos℄ Uma orda homogênea e inextensível de omprimento L e densidade linear de massa µ é tensionada por um blo o de massa m, omo mostrado na �gura. A extremidade esquerda da orda está ligada a um anel de massa desprezível, o qual pode deslizar sem atrito em uma haste verti al. Considere o eixo x apontado para direita om origem na posição do anel e suponha que ondas transversais sejam produzidas na orda usando-se uma fonte externa de frequên ia variável (não indi ada na �gura). Suponha onhe ida a velo idade v da onda nesta orda sob estas ondições e que a orda não des ole da roldana em nenhum momento. (a) [1,0 ponto℄ Mostre que y(x, t) = [A cos(kx)+Bsen(kx)] cos(ωt+ δ), onde A, B e δ são ons- tantes, é solução da equação de ondas unidimensional (não é ne essário deduzi-la) e determine a relação entre v, k e ω. (b) [1,0 ponto℄ Utilizando as ondições de ontorno ∂y(0, t)/∂x = 0 e y(L, t) = 0 determine o omprimento de onda do n-ésimo modo normal de vibração. ( ) [0,6 ponto℄ Esbo e os três modos normais de vibração de menor frequên ia observados na orda indi ando expli itamente o omprimento de onda de ada um. FIM Gabarito para Versão B Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. (a) 2. (b) 3. ( ) 4. (d) 5. (g) 6. (a) 7. ( ) 8. (a) Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. Resolução: (a) Colo ando a origem do sistema de oordenadas no teto e o eixo x apontando para baixo, onforme a �gura: [0,3 pontos℄ m x As forças que agem sobre o orpo são: a força elásti a, ausada pela mola: [0,3 pontos℄ ~Fel = −k(x− L0)xˆ (1) e a força gravita ional: [0,2 pontos℄ ~Fgrav = mgxˆ . (2) A segunda Lei de Newton � a, então [0,2 pontos℄: mx¨ = −k(x− L0) +mg x¨+ k m (x− L0) = g . (3) (b) Se de�nirmos L1 := mg k , [0,4 pontos℄, a equação diferen ial � ará x¨+ k m (x− L0 − L1) = 0 , (4) a equação diferen ial de um os ilador harm�ni o ujo omprimento relaxado vale L0 + L1 [0,3 pontos℄. ( ) A solução ompleta x(t) vale x(t) = A cos(ωt+ δ) + L0 + mg k . (5) [0,1 pontos℄ As ondições ini iais são: x(0) = L0 ; (6) x˙|t=0 = 0 . (7) Substituindo (6) em (5), x(0) = A cos(δ) + L0 + mg k = L0 ∴ A cos(δ) = −mg k . (8) [0,1 pontos℄ Substituindo (7) em (5), x˙|t=0 = −ωA sin(δ) = 0 . (9) [0,1 pontos℄ Como não estamos interessados na solução trivial x(t) = 0, A 6= 0 e sin(δ) = 0. Assim, δn = nπ , (10) onde n = 0,±1,±2, . . . [0,3 pontos℄. Substituindo este resultado na equação (8), An(−1)n = −mg k ∴ An = (−1)n+1mg k . (11) [0,2 pontos℄ A solução ompleta, em termos dos dados do problema, � a x(t) = (−1)n+1mg k cos (√ k m t+ nπ ) + L0 + mg k x(t) = −mg k cos (√ k m t ) + L0 + mg k . [0,1 pontos℄ � 2. Resolução: (a) A equação de ondas unidimensional é es rita na forma (0,3 ponto - a equação de ondas tem que ser es rita em algum momento na solução) ∂2y ∂x2 − 1 v2 ∂2y ∂t2 = 0 Desta forma, utilizando a função de onda do enun iado temos ∂y ∂x = k[−Asen(kx) +B cos(kx)] cos(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂x2 = −k2y(x, t) e ∂y ∂t = −ω[A cos(kx) +Bsen(kx)]sen(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂t2 = −ω2y(x, t) Substituindo estes resultados na equação de ondas, obtemos (0,5 ponto),[ −k2 + ω 2 v2 ] y(x, t) = 0, e, portanto, on luímos que a função de onda y(x, t) forne ida no enun iado da questão é solução da equação de ondas desde que −k2 + ω2/v2 = 0→ ω = kv (0,2 ponto). (b) Utilizando a primeira ondição de ontorno, temos ∂y(x, t) ∂x ∣∣∣∣ x=0 = 0→ kB cos(ωt+ δ) = 0, Como esta equação deve ser satisfeita para qualquer instante de tempo, é ne essário impor B = 0 (0,3 ponto). Similarmente, utilizando a segunda ondição de ontorno e o resultado a ima, obtemos y(L, t) = A cos(kL) cos(ωt+ δ) = 0 Novamente, a equação anterior deve ser válida para qualquer instante de tempo. Além disso, não podemos ter A = 0, pois neste aso obteríamos a solução trivial da equação de ondas y(x, t) = 0. Assim, devemos impor cos(kL) = 0, de forma que o produto kL deve ser um múltiplo ímpar de π/2 (0,4 ponto): knL = (2n+ 1) π 2 , n = 0, 1, 2, 3... Portanto (0,3 ponto) λn = 2π kn = 4L 2n+ 1 , n = 0, 1, 2, 3... ( ) Utilizando os resultados obtidos nos itens (b) e ( ) é imediato mostrar que o per�l do n-ésimo modo normal de vibração observado na orda é des rito pela função de onda yn(x, t) = An cos {( n+ 1 2 ) πx L } cos {( n+ 1 2 ) πvt L + δn } Assim, os três modos normais de vibração de menor frequên ia que podem ser observados na orda orrespon- dem à n = 0, n = 1 e n = 2, para os quais o per�l de os ilação está esboçado na Fig.4. (0,6 pontos - 0,2 para ada modo normal) � Figura 2: Item 2 . Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2014.2 � Prova 2: 12/11/2014 Versão: C Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. No momento em que omeça a ser observada (t = 0), uma partí ula de massa m ligada a uma mola ideal de onstante elásti a k se afasta da origem e sua energia poten ial vale metade da energia me âni a total. Sobre sua onstante de fase δ podemos a�rmar que: (a) sen δ = 1 2 . (b) sen δ = √ 2 2 . ( ) sen δ = −1 2 . (d) sen δ = √ 3 2 . 2. Duas balanças são onstituídas, ada uma, por uma mola e um prato, em que se deposita uma massa a ser medida. Observa-se que para a primeira balança, o prato não os ila, mas a balança demora um erto tempo para mar ar o valor orreto depois que a massa é posta no prato. Nota-se também que a segunda balança os ila várias vezes antes que o prato pare e esse valor possa ser lido. Assinale a alterna- tiva INCORRETA: (a) Na primeira balança observa-se um re- gime de amorte imento ríti o ou super- ríti o. (b) Na segunda balança observa-se um re- gime de amorte imento sub ríti o. ( ) Quanto mais amorte ido o sistema, me- nos tempo a balança leva para mar ar o valor orreto. (d) Se não houvesse nenhum tipo de amor- te imento, a balança poderia os ilar por tempo indeterminado. (e) O valor da massa altera a frequên- ia natural de os ilação do sistema massa+prato+mola. 3. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do efeito de Doppler. (a) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, a frequên ia observada aumenta. (b) Quando uma fonte de onda se apro- xima de um observador em repouso, a frequên ia observada aumenta. ( ) Quando uma fonte de onda se aproximade um observador em repouso, o número de onda observado aumenta. (d) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, o om- primento de onda observado diminui. 4. Uma orda �xa nas duas extremidades e sub- metida a uma tensão T os ila em seu ter eiro modo normal, om omprimento de onda λ3 e frequên ia f3. Se a tensão for quadrupli ada, os novos λ e f para este modo serão, respe - tivamente: (a) λ3 e 2f3. (b) λ3 e f3. ( ) 2λ3 e 2f3. (d) λ3/4 e f3. (e) 2λ3 e 4f3. 5. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do omportamento de um pêndulo simples, na aproximação de pequeno ângulos. (a) Se dobrarmos o omprimento da orda do pêndulo, o seu período também vai dobrar. (b) O período não depende das ondições ini iais. ( ) A velo idade máxima de os ilação não depende do valor da massa do pêndulo. (d) Um mesmo pêndulo na lua os ila om menor frequên ia do que na terra sob as mesmas ondições ini iais. 6. Um os ilador levemente amorte ido tem seu parâmetro de amorte imento γ muito menor que sua frequên ia natural ω0. Neste aso a energia me âni a média armazenada no os i- lador num dado instante de tempo é dada por E¯(t) = Eoe −γt . A vida média destas os i- lações é de�nida omo intervalo de tempo no qual a energia média se reduz de um fator 1/e. O número de os ilações n que a partí ula rea- liza neste intervalo pode ser expresso por (a) n = ωo 2πγ . (b) n = ωo γ . ( ) n = 2πωo γ . (d) n = ln 2ωo 2πγ . (e) n = ωoγ 2 . (f) n = 2πγ ωo . 7. Considere um os ilador harm�ni o simples, ini ialmente na posição de equilíbrio, e as três ondições abaixo: I x˙(0) = 0; II x˙(0) = v0; III x˙(0) = 2v0. Marque a alternativa orreta: (a) Em todos os asos o orpo � ará sem- pre parado, pois já está na posição de equilíbrio. (b) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo em menos tempo no aso III. ( ) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo ao mesmo tempo nos asos II e III. (d) O orpo os ilará om a mesma ampli- tude nos asos II e III. (e) A energia me âni a total do os ilador no aso III é o dobro da do aso II. 8. Considere dois tubos de ar de mesmo om- primento e mesma seção transversal, um deles fe hado numa das extremidades, e o outro, aberto em ambas, e ondas sonoras propagando-se nestes tubos. Considere as a�r- mações abaixo: I O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um máximo da onda de pressão neste ponto. II O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um nodo da onda de pressão neste ponto. III O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo fe hado, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo aberto. IV O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo aberto, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo fe hado. Qual(is) da(s) a�rmação(ões) a ima é(são) verdadeira(s)? (a) III. (b) I e II. ( ) I e III. (d) I e IV. (e) II e IV. (f) III e IV. (g) II e III. Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. [2,6 pontos℄ Considere um orpo de massa m1, preso a uma mola (de onstante elásti a k e omprimento relaxado L0) uja outra extremidade está presa ao teto. Considere que pode os ilar, sem resistên ia, na verti al sob ação de um ampo gravita ional g. O orpo é solto, ini ialmente em repouso, da posição em que a mola en ontra-se relaxada. (a) [1,0 ponto℄ DEDUZA a equação diferen ial de movimento. Espe i�que CLARAMENTE o eixo e a origem de seu sistema de oordenadas. (b) [0,7 ponto℄ Mostre que a equação diferen ial de movimento pode ser es rita omo a equação do os ilador harm�ni o simples em torno de uma nova posição de equilíbrio e determine esta posição. ( ) [0,9 ponto℄ Es reva a solução ompleta x = x(t) que des reve o movimento, em função dos dados do problema. 2. [2,6 pontos℄ Uma orda homogênea e inextensível de omprimento L e densidade linear de massa µ é tensionada por um blo o de massa m, omo mostrado na �gura. A extremidade esquerda da orda está ligada a um anel de massa desprezível, o qual pode deslizar sem atrito em uma haste verti al. Considere o eixo x apontado para direita om origem na posição do anel e suponha que ondas transversais sejam produzidas na orda usando-se uma fonte externa de frequên ia variável (não indi ada na �gura). Suponha onhe ida a velo idade v da onda nesta orda sob estas ondições e que a orda não des ole da roldana em nenhum momento. (a) [1,0 ponto℄ Mostre que y(x, t) = [A cos(kx)+Bsen(kx)] cos(ωt+ δ), onde A, B e δ são ons- tantes, é solução da equação de ondas unidimensional (não é ne essário deduzi-la) e determine a relação entre v, k e ω. (b) [1,0 ponto℄ Utilizando as ondições de ontorno ∂y(0, t)/∂x = 0 e y(L, t) = 0 determine o omprimento de onda do n-ésimo modo normal de vibração. ( ) [0,6 ponto℄ Esbo e os três modos normais de vibração de menor frequên ia observados na orda indi ando expli itamente o omprimento de onda de ada um. FIM Gabarito para Versão C Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. (b) 2. ( ) 3. (d) 4. (a) 5. (a) 6. (a) 7. ( ) 8. (g) Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. Resolução: (a) Colo ando a origem do sistema de oordenadas no teto e o eixo x apontando para baixo, onforme a �gura: [0,3 pontos℄ m x As forças que agem sobre o orpo são: a força elásti a, ausada pela mola: [0,3 pontos℄ ~Fel = −k(x− L0)xˆ (1) e a força gravita ional: [0,2 pontos℄ ~Fgrav = mgxˆ . (2) A segunda Lei de Newton � a, então [0,2 pontos℄: mx¨ = −k(x− L0) +mg x¨+ k m (x− L0) = g . (3) (b) Se de�nirmos L1 := mg k , [0,4 pontos℄, a equação diferen ial � ará x¨+ k m (x− L0 − L1) = 0 , (4) a equação diferen ial de um os ilador harm�ni o ujo omprimento relaxado vale L0 + L1 [0,3 pontos℄. ( ) A solução ompleta x(t) vale x(t) = A cos(ωt+ δ) + L0 + mg k . (5) [0,1 pontos℄ As ondições ini iais são: x(0) = L0 ; (6) x˙|t=0 = 0 . (7) Substituindo (6) em (5), x(0) = A cos(δ) + L0 + mg k = L0 ∴ A cos(δ) = −mg k . (8) [0,1 pontos℄ Substituindo (7) em (5), x˙|t=0 = −ωA sin(δ) = 0 . (9) [0,1 pontos℄ Como não estamos interessados na solução trivial x(t) = 0, A 6= 0 e sin(δ) = 0. Assim, δn = nπ , (10) onde n = 0,±1,±2, . . . [0,3 pontos℄. Substituindo este resultado na equação (8), An(−1)n = −mg k ∴ An = (−1)n+1mg k . (11) [0,2 pontos℄ A solução ompleta, em termos dos dados do problema, � a x(t) = (−1)n+1mg k cos (√ k m t+ nπ ) + L0 + mg k x(t) = −mg k cos (√ k m t ) + L0 + mg k . [0,1 pontos℄ � 2. Resolução: (a) A equação de ondas unidimensional é es rita na forma (0,3 ponto - a equação de ondas tem que ser es rita em algum momento na solução) ∂2y ∂x2 − 1 v2 ∂2y ∂t2 = 0 Desta forma, utilizando a função de onda do enun iado temos ∂y ∂x = k[−Asen(kx) +B cos(kx)] cos(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂x2 = −k2y(x, t) e ∂y ∂t = −ω[A cos(kx) +Bsen(kx)]sen(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂t2 = −ω2y(x, t) Substituindo estes resultados na equação de ondas, obtemos (0,5 ponto),[ −k2 + ω 2 v2 ] y(x, t) = 0, e, portanto, on luímos que a função de onda y(x, t) forne ida no enun iado da questão é solução da equação de ondas desde que −k2 + ω2/v2 = 0→ ω = kv (0,2 ponto). (b) Utilizando a primeira ondição de ontorno, temos ∂y(x, t) ∂x ∣∣∣∣ x=0 = 0→ kB cos(ωt+ δ) = 0, Como esta equação deve ser satisfeita para qualquer instantede tempo, é ne essário impor B = 0 (0,3 ponto). Similarmente, utilizando a segunda ondição de ontorno e o resultado a ima, obtemos y(L, t) = A cos(kL) cos(ωt+ δ) = 0 Novamente, a equação anterior deve ser válida para qualquer instante de tempo. Além disso, não podemos ter A = 0, pois neste aso obteríamos a solução trivial da equação de ondas y(x, t) = 0. Assim, devemos impor cos(kL) = 0, de forma que o produto kL deve ser um múltiplo ímpar de π/2 (0,4 ponto): knL = (2n+ 1) π 2 , n = 0, 1, 2, 3... Portanto (0,3 ponto) λn = 2π kn = 4L 2n+ 1 , n = 0, 1, 2, 3... ( ) Utilizando os resultados obtidos nos itens (b) e ( ) é imediato mostrar que o per�l do n-ésimo modo normal de vibração observado na orda é des rito pela função de onda yn(x, t) = An cos {( n+ 1 2 ) πx L } cos {( n+ 1 2 ) πvt L + δn } Assim, os três modos normais de vibração de menor frequên ia que podem ser observados na orda orrespon- dem à n = 0, n = 1 e n = 2, para os quais o per�l de os ilação está esboçado na Fig.4. (0,6 pontos - 0,2 para ada modo normal) � Figura 3: Item 2 . Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2014.2 � Prova 2: 12/11/2014 Versão: D Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do efeito de Doppler. (a) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, a frequên ia observada aumenta. (b) Quando uma fonte de onda se apro- xima de um observador em repouso, a frequên ia observada aumenta. ( ) Quando uma fonte de onda se aproxima de um observador em repouso, o número de onda observado aumenta. (d) Quando um observador se aproxima de uma fonte de onda em repouso, o om- primento de onda observado diminui. 2. Considere um os ilador harm�ni o simples, ini ialmente na posição de equilíbrio, e as três ondições abaixo: I x˙(0) = 0; II x˙(0) = v0; III x˙(0) = 2v0. Marque a alternativa orreta: (a) Em todos os asos o orpo � ará sem- pre parado, pois já está na posição de equilíbrio. (b) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo em menos tempo no aso III. ( ) O orpo atingirá o deslo amento má- ximo ao mesmo tempo nos asos II e III. (d) O orpo os ilará om a mesma ampli- tude nos asos II e III. (e) A energia me âni a total do os ilador no aso III é o dobro da do aso II. 3. Uma orda �xa nas duas extremidades e sub- metida a uma tensão T os ila em seu ter eiro modo normal, om omprimento de onda λ3 e frequên ia f3. Se a tensão for quadrupli ada, os novos λ e f para este modo serão, respe - tivamente: (a) λ3 e 2f3. (b) λ3 e f3. ( ) 2λ3 e 2f3. (d) λ3/4 e f3. (e) 2λ3 e 4f3. 4. Considere dois tubos de ar de mesmo om- primento e mesma seção transversal, um deles fe hado numa das extremidades, e o outro, aberto em ambas, e ondas sonoras propagando-se nestes tubos. Considere as a�r- mações abaixo: I O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um máximo da onda de pressão neste ponto. II O deslo amento é máximo na extremi- dade do tubo aberto pois há um nodo da onda de pressão neste ponto. III O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo fe hado, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo aberto. IV O omprimento de onda do modo fun- damental, no tubo aberto, é o dobro do omprimento de onda deste modo no tubo fe hado. Qual(is) da(s) a�rmação(ões) a ima é(são) verdadeira(s)? (a) III. (b) I e II. ( ) I e III. (d) I e IV. (e) II e IV. (f) III e IV. (g) II e III. 5. Marque a a�rmativa ERRADA a respeito do omportamento de um pêndulo simples, na aproximação de pequeno ângulos. (a) Se dobrarmos o omprimento da orda do pêndulo, o seu período também vai dobrar. (b) O período não depende das ondições ini iais. ( ) A velo idade máxima de os ilação não depende do valor da massa do pêndulo. (d) Um mesmo pêndulo na lua os ila om menor frequên ia do que na terra sob as mesmas ondições ini iais. 6. Duas balanças são onstituídas, ada uma, por uma mola e um prato, em que se deposita uma massa a ser medida. Observa-se que para a primeira balança, o prato não os ila, mas a balança demora um erto tempo para mar ar o valor orreto depois que a massa é posta no prato. Nota-se também que a segunda balança os ila várias vezes antes que o prato pare e esse valor possa ser lido. Assinale a alterna- tiva INCORRETA: (a) Na primeira balança observa-se um re- gime de amorte imento ríti o ou super- ríti o. (b) Na segunda balança observa-se um re- gime de amorte imento sub ríti o. ( ) Quanto mais amorte ido o sistema, me- nos tempo a balança leva para mar ar o valor orreto. (d) Se não houvesse nenhum tipo de amor- te imento, a balança poderia os ilar por tempo indeterminado. (e) O valor da massa altera a frequên- ia natural de os ilação do sistema massa+prato+mola. 7. No momento em que omeça a ser observada (t = 0), uma partí ula de massa m ligada a uma mola ideal de onstante elásti a k se afasta da origem e sua energia poten ial vale metade da energia me âni a total. Sobre sua onstante de fase δ podemos a�rmar que: (a) sen δ = 1 2 . (b) sen δ = √ 2 2 . ( ) sen δ = −1 2 . (d) sen δ = √ 3 2 . 8. Um os ilador levemente amorte ido tem seu parâmetro de amorte imento γ muito menor que sua frequên ia natural ω0. Neste aso a energia me âni a média armazenada no os i- lador num dado instante de tempo é dada por E¯(t) = Eoe −γt . A vida média destas os i- lações é de�nida omo intervalo de tempo no qual a energia média se reduz de um fator 1/e. O número de os ilações n que a partí ula rea- liza neste intervalo pode ser expresso por (a) n = ωo 2πγ . (b) n = ωo γ . ( ) n = 2πωo γ . (d) n = ln 2ωo 2πγ . (e) n = ωoγ 2 . (f) n = 2πγ ωo . Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. [2,6 pontos℄ Considere um orpo de massa m1, preso a uma mola (de onstante elásti a k e omprimento relaxado L0) uja outra extremidade está presa ao teto. Considere que pode os ilar, sem resistên ia, na verti al sob ação de um ampo gravita ional g. O orpo é solto, ini ialmente em repouso, da posição em que a mola en ontra-se relaxada. (a) [1,0 ponto℄ DEDUZA a equação diferen ial de movimento. Espe i�que CLARAMENTE o eixo e a origem de seu sistema de oordenadas. (b) [0,7 ponto℄ Mostre que a equação diferen ial de movimento pode ser es rita omo a equação do os ilador harm�ni o simples em torno de uma nova posição de equilíbrio e determine esta posição. ( ) [0,9 ponto℄ Es reva a solução ompleta x = x(t) que des reve o movimento, em função dos dados do problema. 2. [2,6 pontos℄ Uma orda homogênea e inextensível de omprimento L e densidade linear de massa µ é tensionada por um blo o de massa m, omo mostrado na �gura. A extremidade esquerda da orda está ligada a um anel de massa desprezível, o qual pode deslizar sem atrito em uma haste verti al. Considere o eixo x apontado para direita om origem na posição do anel e suponha que ondas transversais sejam produzidas na orda usando-se uma fonte externa de frequên ia variável (não indi ada na �gura). Suponha onhe ida a velo idade v da onda nesta orda sob estas ondições e que a orda não des ole da roldana em nenhum momento. (a) [1,0 ponto℄ Mostre que y(x, t) = [A cos(kx)+Bsen(kx)] cos(ωt+ δ), onde A, B e δ são ons- tantes, é solução da equação de ondasunidimensional (não é ne essário deduzi-la) e determine a relação entre v, k e ω. (b) [1,0 ponto℄ Utilizando as ondições de ontorno ∂y(0, t)/∂x = 0 e y(L, t) = 0 determine o omprimento de onda do n-ésimo modo normal de vibração. ( ) [0,6 ponto℄ Esbo e os três modos normais de vibração de menor frequên ia observados na orda indi ando expli itamente o omprimento de onda de ada um. FIM Gabarito para Versão D Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. (d) 2. ( ) 3. (a) 4. (g) 5. (a) 6. ( ) 7. (b) 8. (a) Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. Resolução: (a) Colo ando a origem do sistema de oordenadas no teto e o eixo x apontando para baixo, onforme a �gura: [0,3 pontos℄ m x As forças que agem sobre o orpo são: a força elásti a, ausada pela mola: [0,3 pontos℄ ~Fel = −k(x− L0)xˆ (1) e a força gravita ional: [0,2 pontos℄ ~Fgrav = mgxˆ . (2) A segunda Lei de Newton � a, então [0,2 pontos℄: mx¨ = −k(x− L0) +mg x¨+ k m (x− L0) = g . (3) (b) Se de�nirmos L1 := mg k , [0,4 pontos℄, a equação diferen ial � ará x¨+ k m (x− L0 − L1) = 0 , (4) a equação diferen ial de um os ilador harm�ni o ujo omprimento relaxado vale L0 + L1 [0,3 pontos℄. ( ) A solução ompleta x(t) vale x(t) = A cos(ωt+ δ) + L0 + mg k . (5) [0,1 pontos℄ As ondições ini iais são: x(0) = L0 ; (6) x˙|t=0 = 0 . (7) Substituindo (6) em (5), x(0) = A cos(δ) + L0 + mg k = L0 ∴ A cos(δ) = −mg k . (8) [0,1 pontos℄ Substituindo (7) em (5), x˙|t=0 = −ωA sin(δ) = 0 . (9) [0,1 pontos℄ Como não estamos interessados na solução trivial x(t) = 0, A 6= 0 e sin(δ) = 0. Assim, δn = nπ , (10) onde n = 0,±1,±2, . . . [0,3 pontos℄. Substituindo este resultado na equação (8), An(−1)n = −mg k ∴ An = (−1)n+1mg k . (11) [0,2 pontos℄ A solução ompleta, em termos dos dados do problema, � a x(t) = (−1)n+1mg k cos (√ k m t+ nπ ) + L0 + mg k x(t) = −mg k cos (√ k m t ) + L0 + mg k . [0,1 pontos℄ � 2. Resolução: (a) A equação de ondas unidimensional é es rita na forma (0,3 ponto - a equação de ondas tem que ser es rita em algum momento na solução) ∂2y ∂x2 − 1 v2 ∂2y ∂t2 = 0 Desta forma, utilizando a função de onda do enun iado temos ∂y ∂x = k[−Asen(kx) +B cos(kx)] cos(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂x2 = −k2y(x, t) e ∂y ∂t = −ω[A cos(kx) +Bsen(kx)]sen(ωt+ δ)→ ∂ 2y ∂t2 = −ω2y(x, t) Substituindo estes resultados na equação de ondas, obtemos (0,5 ponto),[ −k2 + ω 2 v2 ] y(x, t) = 0, e, portanto, on luímos que a função de onda y(x, t) forne ida no enun iado da questão é solução da equação de ondas desde que −k2 + ω2/v2 = 0→ ω = kv (0,2 ponto). (b) Utilizando a primeira ondição de ontorno, temos ∂y(x, t) ∂x ∣∣∣∣ x=0 = 0→ kB cos(ωt+ δ) = 0, Como esta equação deve ser satisfeita para qualquer instante de tempo, é ne essário impor B = 0 (0,3 ponto). Similarmente, utilizando a segunda ondição de ontorno e o resultado a ima, obtemos y(L, t) = A cos(kL) cos(ωt+ δ) = 0 Novamente, a equação anterior deve ser válida para qualquer instante de tempo. Além disso, não podemos ter A = 0, pois neste aso obteríamos a solução trivial da equação de ondas y(x, t) = 0. Assim, devemos impor cos(kL) = 0, de forma que o produto kL deve ser um múltiplo ímpar de π/2 (0,4 ponto): knL = (2n+ 1) π 2 , n = 0, 1, 2, 3... Portanto (0,3 ponto) λn = 2π kn = 4L 2n+ 1 , n = 0, 1, 2, 3... ( ) Utilizando os resultados obtidos nos itens (b) e ( ) é imediato mostrar que o per�l do n-ésimo modo normal de vibração observado na orda é des rito pela função de onda yn(x, t) = An cos {( n+ 1 2 ) πx L } cos {( n+ 1 2 ) πvt L + δn } Assim, os três modos normais de vibração de menor frequên ia que podem ser observados na orda orrespon- dem à n = 0, n = 1 e n = 2, para os quais o per�l de os ilação está esboçado na Fig.4. (0,6 pontos - 0,2 para ada modo normal) � Figura 4: Item 2 .
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