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AULA 2 Da sociedade

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PROFESSORA: Jacqueline Alves Soares
	Curso: DIREITO
	DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
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NOTA DE AULA 2 - DA SOCIEDADE
Por que vivemos em sociedade?
Há apenas benefícios na vida em sociedade?
Existe algo, então, que nos obriga a viver em sociedade?
Ou aceitamos isso porque é da nossa natureza viver em sociedade mesmo com limitações?
Sociedade como um Fato Natural:
Aristóteles (IV A.C): “o homem é naturalmente um animal político”.
Na linha de Aristóteles: Cícero (I A.C), Santo Tomás de Aquino (Idade Média), Ranelletti (contemporaneidade).
Sociedade como produto de um impulso associativo natural.
Necessidade da cooperação para a consecução dos fins da existência. 
Satisfação das necessidades (não apenas de ordem material).
Não eliminação da participação da vontade humana.
Sociedade como um acordo de vontades (Contratualistas):
Sociedade como produto de um acordo de vontades, de um contrato hipotético.
Negativa do impulso associativo natural.
Thomas Hobbes (1651): Obra “Leviatã”
O homem vive inicialmente em estado de natureza;
“Guerra de todos contra todos”;
Igualdade natural entre os homens;
A razão humana leva à celebração do contrato social a fim de estabelecer o estado social;
Leis fundamentais da natureza:
Cada homem deve esforçar-se pela paz, em não sendo esta viável deve utilizar todas as vantagens da guerra;
Renúncia consentida ao direito de cada homem por todas as coisas. 
Contrato como mútua transferência de direitos;
Necessidade de um poder visível para a preservação do contrato;
Segurança;
O poder soberano e os súditos (absolutismo)
LOCKE
Oposição às tendências absolutistas de Hobbes na própria Inglaterra no fim do séc. XVII;
Influenciou Revolução Inglesa (1688) e Americana (1776).
Não é considerado um contratualista típico devido a influência do pensamento teológico sobre suas obras; 
Acentua as capacidades racionais da pessoa mais que os desejos (Hobbes);
Homens possuem apenas defeitos e imperfeições x paixões;
Só existe guerra e violência no estado natural quando ignoram os ditames da razão; 
Razão recebida de Deus não causa conflito;
Estado natural tem relações sociais em vários setores da vida
Estado de estar sob a vontade arbitrária do soberano é pior que o estado natural (agindo de acordo com a razão);
Gama mais ampla de direitos naturais, além da autopreservação;
Que precisam ser respeitados pelo governo instituído;
Direito de propriedade no estado natural;
Contrato social: Poder do indivíduo – povo – governo (Parlamentarismo)
Direito de rebelião;
MONTESQUIEU:
“Do Espírito das Leis”.
Leis naturais que levam o ser humano a viver em sociedade:
- desejo de paz;
- sentimento das necessidades (principalmente, na procura dos alimentos);
- atração natural entre os sexos opostos;
- desejo de viver em sociedade
Estado de guerra se inicia após a formação da sociedade.
Diz que sem um governo nenhuma sociedade subsiste, mas não fala explicitamente de um contrato social (pacto inicial).
ROSSEAU:
“O Contrato Social” (1762).
Predominância da bondade humana no estado de natureza.
Influencia sobre a Revolução Francesa.
Influencia sobre a afirmação e defesa dos direitos naturais da pessoa humana.
A ordem social é um direito sagrado que encontra seu fundamento em convenções.
A vontade (e não a natureza humana) é o fundamento da sociedade.
Ato de associação, Estado (corpo moral e coletivo que é mero executor de decisões) e soberano (conjunto de pessoas associadas que exercitam o poder de decisão).
Soberania é inalienável e indivisível.
Vontade geral: síntese das vontades individuais e não simples soma delas.
Vontade geral diferente de vontade de todos.
Sociedade visa proteger uma liberdade natural.
Igualdade natural.
Democracia.
Contratualismo como tendo caráter filosófico e não histórico.
Conclusão: A tradição moderna deixa o legado da desnaturalização da sociedade e do Estado; Predomina contemporaneamente a posição de que a sociedade é natural, mas o contratualismo ainda continua exercendo influência prática marcante, sobretudo na ideia de democracia.

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