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Paralisia cerebral ESTÁGIO DIFUNÇÕES NEUROLÓGICAS DO ADULTO E DA INFÂNCIA 7º Semestre - Fisioterapia 1 Atraso des. neuropsicomotor por lesão SNC; Comprometimento das áreas do encéfalo; Alterações Tônus muscular; Qualidade do movimento; Capacidade de aprender e interpretar os estímulos ambientais; INTRODUÇÃO 2 Little, em 1843, encefalopatia crónica da infância. “Rigidez Muscular¨ Em 1862, Little associou nascimento, prematuridade e desenvolvimento de deformidade; 3 Definindo-a como: “uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do Sistema Nervoso Central, causada por uma desordem cerebral não progressiva" 4 Paralisia Cerebral grupo não progressivo; Frequentemente mutável, de distúrbios motoros, especialmente do tônus e da postura; Secundário a lesão (SNC) em desenvolvimento; Desde a fase embrionária até os 2 anos de vida extra-uterina; DEFINIÇÃO 5 PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DA PARALISIA CEREBRAL 6 COMPARATIVO DA QUANTIDADE DE CRIANÇAS COM PC NASCIDOS VIVO ENTRE PAIS DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE. DIRETRIZES DE ATENÇÃO À PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL, 2014. 1.000 7 FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE. DIRETRIZES DE ATENÇÃO À PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL, 2014. 1.000 8 O comprometimento cerebral obedece a duas ordens de fatores: FISIOPATOLOGIA Fatores endógenos Genética Fatores exógenos Tipo, tempo e intensidade de comprometimento cerebral X 9 ETIOLOGIA 10 ETIOLOGIA SEBASTIÃO EURICO. TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS 2ed, pg 857, 2008. 11 Asfixia pré e perinatal, maior comprometimento cerebral do RN, sendo a primeira causa de morte neste período; Sequência vem diminuição de O2 por hipoxemia ou isquemia; A soma situação, junto com a hipercapnia, ocasiona acidose metabólica e aumento do fluxo sanguíneo cerebral; 12 DIAGNÓSTICO 13 Define categorias principais de desordem motora: CLASSIFICAÇÃO 14 Obs: Monoplegia (rara) observado em um membro, braço ou perna. 15 ESPÁSTICO OU PIRAMIDAL (70% a 80% dos casos) 16 ATETÓIDE OU EXTRAPIRAMIDAL (10% a 15% dos casos) 17 ATÁXICA (< 5% dos casos) 18 MISTA 19 Apesar do distúrbio motor ser a principal característica, outras manifestações do podem ocorrer: Convulsões 25% a 45% Alterações oculares e visuais Déficit cognitivo Distúrbio de fala e linguagem Dificuldade de alimentação Sócio econômico-culturais QUADRO CLINICO 20 É baseado no movimento iniciado voluntariamente, com ênfase no sentar, transferências e mobilidade. Classificado em cinco níveis; Em 2007, jovens 12 e 18 anos; 21 PROGNÓSTICO DENISE BORGES, et all; ASPECTOS CLINICOS E PRÁTICOS DA REABILITAÇÃO, pg 16, 2005. 22 Exames Eletroneuromiografia Biópsia muscular Tomografia computadorizada Ressonância magnética Tratamento Inicial: Equipe Multidisciplinar Médicos Terapia Ocupacional Fisioterapeutas Nutricionistas TRATAMENTO MÉDICO 23 Fármacos: Baclofen Diazepam Dantrolene Clonidina Tizanidina Clopromazina Mais invasivo: Fenol – Metabólico oxidado do benzeno: >50 – Incialmente dor e no controle da espasticidade; Toxina botulínica: Espasticidade – Precoce – Prevenir contraturas – Musc. cresça com esqueleto; 24 OBJETIVO: Melhorar Dor Melhorar Capacidade Respiratória Prevenir Deformidades Aumentar ADM Melhorar Coordenação Motora e Equilíbrio Melhorar Força Muscular Prevenir ulceras de Pressão TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 25 CONDUTA: Mobilização para alivio da dor; Lavar as narinas com soro fisiológico, técnicas de: vibro compressão, AFE, estímulo da tosse, inalação, aspiração nasotraqueal e/ou orotraqueal; Alongamentos passivo para encurtamentos; Exercícios com rotação de troco na bola suíça ou rolo associados com leves desequilíbrios; Estimular o Fortalecimento Muscular brincadeiras lúdicas; Orientar a mudança de decúbito ao cuidador para ser feita a cada 2 horas; 26 FES – Recrutamento das Fibras Muscular - força Musc, Relaxamento; DORSIFLEX - Órtese estimulador elétrico – Quando inicia ciclo marcha desprendimento do calcâneo do solo. BOBATH, KABAT, INTERAÇÃO SENSORIAL, REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG); 27 28 Alex Carrer Borges Dias; et all. Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral participantes de tratamento multidisciplinar. Estudo desenvolvido na PUC, Goiânia, 2010. Alyne Araújo; et all; Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Brasília - DF, 20014. Irene da Ascenção Amândio Proença; Dificuldades e dúvidas de pais de crianças com Paralisia Cerebral. UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA, Braga, 2011. Robert Palisano; et all. CanChild Centre for Childhood Disability Research. Institute for Applied Health Sciences, McMaster University, Canadá, 2007. REFERÊNCIAS 29 SEBASTIÃO EURICO.; TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS 2ed, pg 856 - 858, 2008. DENISE BORGES, et all; ASPECTOS CLINICOS E PRÁTICOS DA REABILITAÇÃO, pg 13 - 25, 2005. LUNDY-EKMAN, Laurie. Neurociência: Fundamentos para reabilitação. 3 ed, pg 82 - 87 Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. Maria Stokes. Neurologia para fisioterapeutas. Pg 255 – 269, 2000. REFERÊNCIAS 30 Cintia Roque - RA: 1602378 DaNDARA a. Oliveira - ra: 1503618 31
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