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Fitofisiologia nutrição mineral

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Fitofisiologia – Nutrição Mineral (AV1)
Elementos essenciais podem vir do solo ou da água e atmosfera. Os do solo são: N, P, K, Ca, MG, Fe, Si, S e Na. Enquanto os que vêm da água e atm. São C, H e O.
Lei do mínimo de Sprengel-Liebig: de todos os elementos que a planta necessita para sua nutrição, se apenas um estiver escasso, a produção da planta será limitada por esse elemento insuficiente (nutriente limitante).
Elementos essenciais são: aqueles que sem ele a planta não completa seu ciclo vital, deve estar no metabolismo da planta e não podem ser substituídos.
Os elementos que auxiliam no desenvolvimento da planta de alguma forma, neutralizando certos efeitos negativos são chamados de elementos benéficos.
Os elementos podem ser divididos ainda em macronutrientes e micronutrientes, os primeiros são necessários em grandes quantidades, enquanto os segundos não.
As plantas podem retirar os nutrientes do solo pelas raízes de três formas:
Fluxo de massa: absorção de água, que faz com que os nutrientes na água sejam carregados para o interior das raízes.
Difusão: ocorre com a diferença de concentração dos nutrientes no solo e nas raízes, indo do mais concentrado para o menos.
Interceptação radicular: não dependem do movimento dos nutrientes, porque se trata daqueles que estão disponíveis na rizosfera.
A movimentação dos nutrientes varia de acordo com o íon, cultura vegetal e as condições ambientais.
 As plantas absorvem os nutrientes por seletividade, acumulação contra um gradiente de concentração e variabilidade do germoplasma (a absorção de nutrientes pode variar de acordo com as espécies, e até entre plantas da mesma espécie).
A entrada dos nutrientes pode ocorrer por duas vias: apoplástica e simplástica, mas quando chega na endoderme ela é obrigatoriamente simplástica.
O apoplasto é o espaço entre as células vegetais constituído por parede celular. É uma via passiva (difusão ou fluxo de massa). A parede celular possui alguns poros (macro e micro, que juntos formam o Espaço Livre Aparente (ELA) que permitem a passagem de íons livremente, sem nenhum obstáculo. No entanto, as fibras dessas paredes (apenas dos microporos) podem ter grupos carboxílicos, que vão atrair cátions, fazendo com que os mesmos fiquem presos nessas fibras, restringindo a passagem de ânions. O ELA é formado pelo EL de água (macroporos) que é onde passa a água e os solutos com e sem carga, e o EL de Donnan, formado pelos microporos, onde ocorre a troca de cátions e repulsa dos ânions.
A via simplástica é mais seletiva e ocorre por processos ativos. É formada pelas membranas das células, tonoplasto, membranas das organelas membranosas e plasmodesmos. 
A permeabilidade da membrana é inversamente proporcional ao diâmetro das moléculas e suas velocidades.
A passagem dos solutos na membrana podem ocorrer por processos ativos e passivos, tais como:
Gradiente eletroquímico (diferença de concentração ou diferença de carga) que pode ser passivo, ou seja, quando ocorre de forma espontânea, ou ativo, quando ocorre de forma não espontânea, como a passagem de um lado menos concentrado para outro mais concentrado.
Bombas de prótons movidas a ATP: regulam o pH (bombeamento de H+)
Canais de íons: importantes na regulação osmótica.
A absorção de nutrientes minerais pelas folhas pode ocorrer por: estômatos, tricomas, ectodesmas (protuberância no citoplasma). Em folhas mais novas a absorção é mais eficiente, pois possuem a cutícula mais fina, alta atividade metabólica e maior demanda de nutrientes. O estado nutricional também influencia a absorção das plantas, aquelas com deficiência de determinado nutriente vai absorver mais eficientemente o mesmo nutriente se comparado àquelas que estão com uma boa taxa nutricional.
A absorção pelo xilema pode ocorrer por vias metabólicas e não- metabólicas.
No floema há a redistribuição do nutriente para a planta. A deficiência nutricional é sinalizada pela parte aérea, quando ocorre as folhas mais antigas levam nutrientes para as mais novas, dessa forma, a deficiência pode ser observada através das folhas mais velhas. Já quando o transporte ocorre pelas paredes ou membranas, as folhas mais novas são afetadas e a deficiência pode ser observada por alterações dessas folhas.

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