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UNIDADE II Contabilidade Tributária Profa. Divane Silva A disciplina está dividida em 3 unidades: Unidade I 1. Introdução à contabilidade tributária. 2. ICMS. 3. Substituição tributária. 4. IPI. Contabilidade Tributária Unidade II 5. ISS (ISSQN). 5.1 Conceito. 5.2 Base legal para incidência do ISS. 5.3 Prestadores de serviços. 5.4 Fato gerador. 5.5 Contribuintes e responsáveis. 5.6 Base de cálculo. 5.7 Alíquotas. 5.8 Retenção do ISS. 5.9 Retenção no Simples. Contabilidade Tributária Unidade II 6. Contabilização do ISS sobre vendas de serviços. 7.PIS e Cofins 7.1 Contribuintes. 7.2 Competências. 7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta. 7.4 PIS/Pasep – Folha de pagamento. 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas. 7.6 PIS e Cofins – monofásico. 7.7 Tratamento do PIS e Cofins em operações de venda para empresas da ZFM e ALC. Contabilidade Tributária Unidade II 8. Exemplos de contabilização de operações com mercadorias e serviços com tributação. Unidade III 9. Exercícios resolvidos e comentados. Contabilidade Tributária 5. ISS (ISSQN) Competência: Municipal 5.1 Conceito incide sobre os serviços prestados pelas empresas – PJ, ou pelos profissionais autônomos. A LC 116/2003 estabelece que o local da PS, para onde o imposto deverá ser recolhido, e o do estabelecimento prestador dos serviços, ou na sua falta, o local do domicílio do prestador. Obs.: em alguns casos, o ISS será recolhido a favor do município em que o serviço foi prestado. Unidade II 5. ISS (ISSQN) Competência: Municipal 5.2 Base legal para incidência do ISS O assunto é tratado no Art. 116, Inciso III da CF e regulamentado por diversas legislações, inclusive a relação dos serviços prestados. 5.3 Prestadores de serviços Considera-se estabelecimento prestador de serviços o local onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades de prestação de serviços. Unidade II 5.4 Fato gerador Corresponde à prestação de serviços constante da lista anexa a LC 116/2003, mesmo que tais serviços envolvam o fornecimento de mercadorias. 5.5 Contribuintes e responsáveis PJ ou PF conforme na lista LC 116/2003. Não são considerados contribuintes: quem presta serviços com vínculo empregatício; os trabalhadores avulsos; os diretores e membros dos conselhos consultivo e fiscal. Unidade II 5.6 Base de cálculo É o preço do serviço sem dedução. 5.7 Alíquotas De acordo com o município, sendo mínima de 2% e máxima de 5%. Unidade II 5.8 Retenção do ISS A retenção do ISS está prevista na LC 116/2003, artigos 3º e 6º e abrangerá os serviços diversos especificados nos incisos de I a XXII do referido artigo. Será realizada nos serviços prestados sempre que o imposto seja devido no local de prestação do serviço. Isto ocorre quando os serviços forem prestados em local diferente (outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório). Unidade II 5.9 Retenção no Simples Lei do Super Simples, a partir de 01 de julho de 2007, surgiu uma nova modalidade de retenção do ISS, conforme § 6º do artigo 18 da LC 123/06 sobre as prestadoras de serviços: microempresas e empresas de pequeno porte. Unidade II 6. Contabilização do ISS sobre vendas de serviços 6.1 Prestador responsável pelo recolhimento do imposto. Exemplo: A “PC Consertos” prestou serviços a prazo de manutenção de computadores para a “Gold Silver”, ambas no mesmo município, no valor de R$ 10.000,00 com 5% de ISS. Unidade II 6.1 Prestador responsável pelo recolhimento do imposto: Exemplo: D – Duplicatas a receber (AC) 10.000,00 C – Rec. Serv.Prest. (DRE) 10.000,00 D – ISS (DRE) 500,00 C – ISS a Pagar (PC) 500,00 DRE Receita Serv.Prestados 10.000,00 (-) ISS (500,00) (=) Receita Líq. Serv. Prest. 9.500,00 Unidade II 6.2 Tomador do Serviço responsável pelo recolhimento do imposto. Exemplo: A “Clean Up” prestou serviço de limpeza a vista na “Andinos Place”, empresas localizadas em municípios diferentes. Valor de $ 10.000,00 com ISS de 2%. a) Tomador do serviço: D – Desp. Serv. Terc. (DRE) 10.000,00 C – Caixa (AC) 9.800,00 C – ISS a pagar 200,00 Unidade II 6.2 Tomador do Serviço responsável pelo recolhimento do imposto. Exemplo: b) Prestador do serviço: D – Caixa (AC) 9.800,00 D – ISS (DRE) 200,00 C – Receita Serv. Prestado 10.000,00 DRE Receita Serv. Prestados 10.000,00 (-) ISS (200,00) (=) Receita Líq.Serv.Prest. 9.800,00 Unidade II Em relação ao ISS, pode-se afirmar que a alíquota atualmente é somente em 5%. Você concorda ? a) Sim, conforme determinação legal. b) Não, em alguns casos, poderá ser inferior a 5%. c) Sim, porém, somente quando o serviço prestado for a prazo. d) Não, a variação da alíquota depende do valor do serviço. e) Sim, em casos em que o serviço for prestado no exterior. Interatividade 7. PIS e Cofins Incidem sobre o faturamento de bens e serviços. PIS Programa de Integração Social Objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono (anual do PIS) para os trabalhadores. Cofins Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Destinada às despesas com atividades-fim das áreas da saúde, previdência e assistência social. Unidade II 7. PIS e Cofins Incidem sobre o faturamento de bens e serviços. 7.1 Contribuintes São as PJ de direito privado, inclusive aquelas a elas equiparadas pela legislação do IR, inclusive as sociedades de economia mista e suas subsidiárias. 7.2 Competências União, CF 1988, Art.195. Unidade II 7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta. 7.3.1 Fato gerador 1. O PIS tem os seguintes fatos geradores: as receitas das PJ de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do IR; a FOPAG das entidades relacionadas no art. 13 da MP nº 2.158–35, de 2001, e das cooperativas que excluírem da receita quaisquer dos itens enumerados em seu artigo 15; as receitas correntes arrecadadas e as transferências correntes e de capital recebidas pela pessoa jurídica. Unidade II 7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta 7.3.1 Fato gerador 2. A COFINS tem o seguinte fato gerador: o auferimento de receita pela PJ de direito privado, inclusive aquelas a ela equiparadas pela legislação do IR. Unidade II 7.3.2 Base de cálculo A base de cálculo: a legislação prevê basicamente duas modalidades de cálculo mensal do PIS e da COFINS, incidentes sobre o faturamento. 1ª) Aplica-se sobre a receita bruta das PJ em geral. 2ª) Destina-se exclusivamente às PJ tributadas com base no lucro real, sujeitas à sistemática da não cumulatividade de que tratam as Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003, com as alterações da Lei nº 10.865/04. Unidade II 7.3.2 Base de cálculo A BC, em relação às contribuições PIS/COFINS, pode ser assim resumida: faturamento/receita bruta – regime cumulativo; faturamento/receita bruta – regime não cumulativo; regimes especiais. dedução do ICMS de acordo com Recurso Especial nº 574.706 de 15.03.2017 Obs.: mais informações, ver LT. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins: Dependem do tipo de tributação sobre o resultado: Lucro Presumido/Real. 1. Faturamento bruto/receita bruta – regime Cumulativo. O regime cumulativo é utilizado nas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, devendo calcularPIS e COFINS com base nas regras cumulativas, utilizando, respectivamente, as alíquotas de 0,65% e 3% sobre o total de receitas menos as exclusões permitidas. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins. Aplicação de alíquotas para o PIS e COFINS. Deduções da base de cálculo: Após considerar todas as receitas tributadas pelo PIS e COFINS, a empresa poderá deduzir da base algumas despesas, especialmente aquelas apresentadas como deduções da receita bruta na DRE, são elas: vendas canceladas; devolução de vendas; descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações; exclusão do ICMS. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara, empresa comercial e tributada pelo lucro presumido apresentou, em janeiro de 2018, as seguintes contas: revenda de mercadorias:......... R$ 400.000 ICMS de 18% sobre R$ 400,000...... R$ 72.000 devolução de vendas................ R$ 10.000 descontos incond. concedidos..R$ 25.000 desc. financeiros concedidos...R$ 5.000 Unidade II receitas financeiras..................... R$ 4.000 receita com aluguel de espaço... R$ 1.000 ganho na venda do imobilizado...R$ 6.000 Obs.: ver LT em relação às receitas isentas da tributação de PIS e Cofins. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara: Lucro Presumido Revendas ...............................R$ 400.000 (-)ICMS....................................(R$ 72.000) (-) devolução de vendas....... (R$ 10.000) (-) desc. Incond. concedidos (R$ 25.000) (=) BC de PIS e Cofins........... R$ 293.000 PIS – 0,65%............................. R$ 1.904,50 Cofins – 3%............................ R$ 8.790,00 Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara: Lucro Presumido D – Pis sobre vendas(DRE)........ 1.904,50 C – Pis a Pagar (PC)................... 1.904,50 D – Cofins sobre vendas (DRE).. 8.790,00 C – Cofins a Pagar (PC)................ 8.790,00 DRE Unidade II Receita bruta de vendas............... 400.000,00 (-) Devolução vendas.................... (10.000,00) (-) Desc. incond. Concedidos....... (25.000,00) (-) ICMS sobre vendas...................( 72.000,00) (-) Pis sobre vendas.......................( 1.904,50) (-) Cofins sobre vendas................( 8.790,00) (=) Receita líquida de vendas...... 282.305,50 Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Dependem do tipo de tributação sobre o resultado: Lucro Presumido/Real. 2. Faturamento bruto/receita bruta – regime não cumulativo. Utilizado nas empresas tributadas pelo lucro real, em que as empresas obrigadas ao cálculo do PIS e COFINS pelo método não cumulativo pagam as contribuições com alíquotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente. Essas empresas poderão deduzir os créditos, conforme legislação. Unidade II Podem ser alíquotas do PIS e COFINS, respectivamente: a) 2% e 3%. b) 5% e 7,6 %. c) 0,65 % e 3%. d) 1,65 % e 3%. e) 3% e 7,6 %. Interatividade 7.4 PIS/Pasep – Folha de pagamento As empresas sem fins lucrativos também contribuem com o PIS, porém, sobre a FOPAG (relação das atividades no LT). 7.4.1 Alíquota 1% 7.4.2 Base de Cálculo É o valor total da folha de pagamento mensal de salários de seus empregados. Unidade II 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas. Instituições financeiras, apesar de serem obrigadas à tributação pelo lucro real, são excluídas do recolhimento de PIS e Cofins pela não cumulatividade e tem alíquotas especiais. 7.5.1 Alíquotas PIS = 0,65%. Cofins = 4% Unidade II 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas 7.5.2 Base de cálculo I. receita bruta, considerada nas operações realizadas em mercados futuros como o resultado positivo dos ajustes diários ocorridos no mês; II. receita bruta, considerada nas operações de câmbio na diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da moeda estrangeira; III. as variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual. Unidade II 7.6 PIS e Cofins – monofásico 7.6.1 Base de cálculo O regime monofásico do PIS e da Cofins é um mecanismo semelhante à substituição tributária, porque atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia. Unidade II 7.6 PIS e Cofins – monofásico 7.6.1 Base de cálculo Lei 10.147/00, o Gov.Federal criou o regime monofásico para os produtos de higiene pessoal, medicamentos e cosméticos, que também tornou os importadores e industriais desses produtos responsáveis pelo recolhimento do PIS e da Cofins, alíquota de 12,50%. Obs.: mais informações, ver LT. Unidade II 7.7 Tratamento do PIS e Cofins em operações de venda para empresas da ZFM e ALC. De acordo com o Art. 2º, Lei 10.996/2004, as vendas destinadas à Zona Franca de Manaus e à Área de Livre Comércio ficam reduzidas a Zero as alíquotas em relação ao PIS e Cofins. Somente quando o adquirente for tributado pelo sistema cumulativo (lucro presumido e arbitrado), não abrangendo as demais empresas conforme estipulado na Lei 12.350 de dezembro de 2010. Unidade II 8. Exemplos de contabilização de operações com mercadorias e serviços com tributação. 8.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Exemplo: Compra demercadorias a vista 100.000,00 ICMS = 17%............................. 17.000,00 PIS = 1,65% ............................. 1.370,00 Cofins = 7,6%........................... 6.308,00 Unidade II 8.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Exemplo Contabilização D – Estoque Mercadorias (AC) 75.322,00 D – ICMS a Recuperar (AC)..... 17.000,00 D – PIS a Recuperar (AC)....... 1.370,00 D – Cofins a Recuperar (AC)... 6.308,00 C – Caixa (AC)......................... 100.000,00 Unidade II 8.2 Compra de mercadorias com incidência de IPI/ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Exemplo: Compra mercadorias a vista 100.000,00 IPI = 30%.................................. 30.000,00 Total da nota fiscal.................. 130.000,00 ICMS = 17%............................. 17.000,00 PIS = 1,65% ............................. 1.370,00 Cofins = 7,6%........................... 6.308,00 Unidade II 8.2 Compra de mercadorias com incidência de IPI/ICMS/PIS Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Exemplo Contabilização D – Estoque Mercadorias (AC) 75.322,00 D – IPI a Recuperar (AC)........... 30.000,00 D – ICMS a Recuperar (AC)..... 17.000,00 D – PIS a Recuperar (AC)........ 1.370,00 D – Cofins a Recuperar (AC)... 6.308,00 C – Caixa (AC)......................... 130.000,00 Unidade II 8.3 Compra de mercadorias com incidência de IPI não recuperável/ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Uma empresa comercial adquirindo mercadorias de uma indústria. Exemplo: Compra mercadorias a vista 250.000,00 IPI = 20%.................................. 50.000,00 Total da nota fiscal.................. 300.000,00 ICMS = 17% sobre 250.000.... 42.500,00 PIS = 1,65% sobre 257.500... 4.249,00 Cofins = 7,6% sobre 257.500. 19.570,00 Unidade II 8.3 Compra de mercadorias com incidência de IPI não recuperável/ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Uma empresa comercial adquirindomercadorias de uma indústria. Exemplo: Contabilização D – Estoque de Mercadorias(AC) 233.681,00 D – ICMS a Recuperar (AC)..... 42.500,00 D – PIS a Recuperar (AC)........ 4.249,00 D – Cofins a Recuperar (AC).. 19.570,00 C – Caixa (AC)......................... 300.000,00 Unidade II A folha de pagamento torna-se fato gerador para o seguinte tributo: a) ICMS. b) IPI. c) COFINS. d) IOF. e) PIS. Interatividade 8.4 Compra de bens para uso de IPI não recuperável/ICMS/PIS/Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real. Uma empresa comercial adquire de uma indústria uma máquina para seu ativo fixo. Exemplo: Compra do bem a vista......... 50.000,00 IPI = 20%.................................10.000,00 Total da nota fiscal.................. 60.000,00 ICMS = 17% sobre 60.000.....10.200,00 PIS = 1,65% sobre 39.800... 657,00 Cofins = 7,6% sobre 39.800... 3.025,00 (BC = $ 50.000 - $10.200 = $ 39.800) Unidade II 8.4 Compra de bens para uso de IPI não recuperável/ICMS/ PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja Não Cumulativo Lucro Real Uma empresa comercial adquire de uma indústria uma máquina para seu ativo fixo. Exemplo: Contabilização D – Máquinas (ANC)............. 46.118,00 D – ICMS a Recuperar (AC)..... 10.200,00 D – PIS a Recuperar (AC)........ 657,00 D – Cofins a Recuperar (AC).. 3.025,00 C – Caixa (AC)......................... 60.000,00 Unidade II 8.5 Outros gastos nas compras: imposto de importação, fretes e seguros. 1. Quanto ao imposto de importação, não existe a possibilidade de sua recuperação pelo importador, assim, este deverá acrescer o custo de aquisição das mercadorias importadas. 2. Quanto aos fretes e seguros que o comprador é obrigado a pagar, seus valores devem integrar o custo de aquisição das mercadorias compradas. Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas Revenda mercadorias sem incidência IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 100.000,00. a) Reconhecimento da receita: D – Clientes ..................... 100.000,00 C – Vendas brutas............ 100.000,00 b) Tributos sobre vendas: D – tributos sobre Vendas..... 24.678,00 C – ICMS a Pagar.................... 17.000,00 C – PIS a Pagar......................... 1.370,00 C – Cofins a Pagar.................... 6.308,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas Revenda de mercadorias com incidência de IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00. a) Reconhecimento da receita: D – Clientes ..................... 110.000,00 C – Vendas brutas............ 110.000,00 b) IPI sobre vendas: D – IPI Faturado....................10.000,00 C – IPI a Pagar...................... 10.000,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas Revenda de mercadorias com incidência de IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00. (...) c) Tributos sobre vendas: D – Tributos sobre Vendas..... 24.678,00 C – ICMS a Pagar.................... 17.000,00 C – PIS a Pagar......................... 1.370,00 C – Cofins a Pagar.................... 6.308,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras Comprador A – Compra das mercadorias a vista 100 mercadorias “y” x R$ 100,00. 10.000 IPI – 10% sobre 10.000................ 1.000 Total da Nota Fiscal....................... 11.000 ICMS 17% sobre 10.000 = 1.700,00 PIS 1,65% sobre 9.300 = 153,45 Cofins 7,6% sobre 9.300 = 706,80 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras Comprador A – Compra de mercadorias: Contabilização D – Mercadorias (AC).................. 8.439,75 D – ICMS a Recuperar (AC)...... 1.700,00 D – PIS a Recuperar (AC)............. 153,45 D – Cofins a Recuperar (AC)........ 706,80 C – Caixa (AC)........................... 11.000,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras Comprador B – Devolução de Compra das mercadorias a vista 5 mercadorias “y” x R$ 100,00.. 500 IPI – 10% sobre $ 500................. 50 Total da Nota Fiscal.................... 550 ICMS 17% sobre $ 500,00 = 85,00 PIS 1,65% sobre $ 465,00 = 7,67 Cofins 7,6 % sobre $ 465,00 = 35,34 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras Comprador B – Devolução de Compra das mercadorias a vista Contabilização D – Caixa (AC)............................. 550,00 C – Mercadorias (AC).................. 421,99 C – ICMS a Pagar (PC)................ 85,00 C – PIS a Pagar (PC)................... 7,67 C – Cofins a Pagar (PC).............. 35,34 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de vendas Vendedor A – Venda das mercadorias a vista 100 mercadorias “y” x R$ 100,00. 10.000 IPI – 10% sobre 10.000............... 1.000 Total da Nota Fiscal...................... 11.000 ICMS 17% sobre 10.000 = 1.700,00 PIS 1,65% sobre 8.300 = 136,95 Cofins 7,6% sobre 8.300 = 630,80 Unidade II 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de vendas Vendedor. A – Venda das mercadorias a vista: D – Caixa (AC).......................... 11.000 C – faturamento bruto (DRE)... 11.000 D – IPI faturado (DRE).............. 1.000 C – IPI a pagar (PC)................... 1.000 Unidade II D – ICMS sem faturamento (DRE).... 1.700 C – ICMS a pagar (PC)................ 1.700 D – PIS sem faturamento (DRE)........ 136,95 C – PIS a pagar (PC)..................... 136,95 D – Cofins sem faturamento (DRE)... 630,80 C – Cofins a pagar (PC).............. 630,80 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas. Devoluções de vendas Vendedor B – Devolução de vendas a vista 5 mercadorias “y” x R$ 100,00... 500 IPI – 10% sobre $ 500.................. 50 Total da Nota Fiscal.......................... 550 ICMS 17% sobre $ 500,00 = 85,00 PIS 1,65% sobre $ 415,00 = 6,85 Cofins 7,6 % sobre $ 415,00 = 31,54 Unidade II 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de Vendas Vendedor B – Devolução de Venda a vista D – Devoluções de vendas (DRE).... 550,00 C – Caixa (AC).................................. 550,00 D – IPI a Recuperar (AC) .................... 50,00 D – ICMS a Recuperar (AC) ................ 85,00 D – PIS a Recuperar (AC) ...................... 6,85 D – Cofins a Recuperar (AC)...............31,54 Unidade II C – ICMS sobre venda (DRE)...............85,00 C – IPI faturado (DRE)......................... 50,00 C – PIS sobre venda (DRE)................... 6,85 C – Cofins sobre venda (DRE).............31,54 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.3 Abatimentos sobre compras. Abatimentos sobre vendas. Descontos comerciais obtidos. Descontos comerciais concedidos. Importante: Conceitos, exemplos e contabilizações, ver livro-texto. Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica. Exemplo: Consumo de energiaregistrado R$ 110,60 PIS............................................... R$ 1,56 Cofins ..........................................R$ 7,16 ICMS R$ 39,77 (alíquota de 25%) Para a BC, será considerado o valor efetivo do consumo mais PIS e Cofins. R$ 110,60 + R$ 1,56 + R$ 7,16 = R$ 119,32 Unidade II 8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica Exemplo: (cont.) Temos alíquota de 25% ou 0,25 Vamos pegar a unidade 1 – 0,25 (alíquota do ICMS) = 0,75 O valor de R$ 119,32 / 0,75 = R$ 159,09 que e a base de cálculo do ICMS. Sendo R$ 159,09 x 25% = R$ 39,77 Operação inversa, o percentual de R$ 39,77 X 100 = 33,33% R$ 119,32 Unidade II 8.7 Estudo de caso envolvendo compra, venda e contabilização Exemplo de aplicação ver livro-texto. Unidade II Em determinados casos, a tributação sobre o resultado da empresa é influenciado pelo valor da alíquota dos PIS e Cofins. Você concorda? a) Não, são tributações dependentes. b) Não, por serem tributos estaduais. c) Sim, conforme determinação legal. d) Sim, desde que as operações sejam a prazo. e) Não, as alíquotas são fixas. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!
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