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Aula 18 Direitos Fundamentais em espécie - Devido processo legal

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Direitos e garantias fundamentais – Devido processo legal
Art. 5º
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
1. Devido Processo Legal. 
1.1. Formal. Devido processo legal processual. Condições mínimas para o desenvolvimento do processo. Significa também o direito de processar e ser processado conforme as normas previamente estabelecidas.
1.2 Substancial. Material. Princípio da Proporcionalidade. 
a) Adequação – exata correspondência entre os meios e os fins.
b) Necessidade – Análise crítica sobre a existência de outros meios para o alcance da finalidade almejada.
c) Proporcionalidade em sentido estrito - Vantagens e desvantagens. 
Razoabilidade – Razoável é aquilo que tem aptidão para atingir os objetivos a que se propõe, sem, contudo, representar excesso algum.[1: BITENCOURT, Cesar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Geral. V.1. 13. Ed. Pag. 27.]
1.3 Devido Processo Legal e Relações Privadas ( Informativo 405/STF; art. 57, CC); 
I) Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, obedecido o disposto no estatuto; sendo este omisso, poderá também ocorrer se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à assembléia geral especialmente convocada para esse fim.
Parágrafo único. Da decisão do órgão que, de conformidade com o estatuto, decretar a exclusão, caberá sempre recurso à assembléia geral (Revogado pela Lei nº 11.127, de 2005)
Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
Efetivo, adequado e tempestivo.
Cláusula aberta. Devido processo legal virtual.
1.4 Casuística
Súmulas 70, 323, 547, 704 do STF
70 É INADMISSÍVEL A INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO COMO MEIO COERCITIVO PARA COBRANÇA DE TRIBUTO
323 É INADMISSÍVEL A APREENSÃO DE MERCADORIAS COMO MEIO COERCITIVO PARA PAGAMENTO DE TRIBUTOS. 
547 NÃO É LÍCITO À AUTORIDADE PROIBIR QUE O CONTRIBUINTE EM DÉBITO ADQUIRA ESTAMPILHAS, DESPACHE MERCADORIAS NAS ALFÂNDEGAS E EXERÇA SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS. 
704 - NÃO VIOLA AS GARANTIA S DO JUIZ NATURAL, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL A ATRAÇÃO POR CONTINÊNCIA OU CONEXÃO DO PROCESSO DO CO-RÉU AO FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO DE UM DOS DENUNCIADOS. 
2 Duplo grau de jurisdição – regra de que a causa seja submetida à apreciação de dois órgãos jurisdicionais distintos, com o segundo grau superior ao primeiro.
Não tem previsão constitucional expressa.
Art. 5º, §2º, Constituição Federal, cumulado com o art. 8, número 2, alínea h, do Pacto de São José da Costa Rica. Tal previsão determina o duplo grau de jurisdição no processo penal.
Doutrina deve ser entendido o modelo no qual se garante a revisibilidade ampla das decisões judiciais, quais decisões, por magistrados preferencialmente diversos e localizados em nível hierárquico diverso. Por “revisibilidade ampla” deve ser entendida a oportunidade de tudo aquilo que levou o órgão a quo a proferir uma decisão e ser contrastado pelo magistrado ad quem.[2: Cassio Scarpinella. Pag. 119.]
Desvantagens: a) tempo; b) falibilidade dos julgadores; c) afastar o julgador do fato e da prova. Vantagens: a) maior experiência do julgador do recurso; b) maior independência do julgador do recurso; c) Controle psicológico do Tribunal sobre o órgão a quo; d) exame mais aprofundado do litígio e da fiscalização dos atos estatais em geral visando seu aprimoramento.
Princípio Implícito – Onde achá-lo? Art.5º, LV, na expressão recursos? De fato, não. Estaria previsto implicitamente na estrutura dos tribunais prevista na CF. 
Constituição Federal. Art. 5º. LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
3 Princípio do Juiz e do Promotor Natural
3.1 Princípio do Juiz natural - assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibindo a CF os denominados tribunais de exceção, instituído para o julgamento de determinadas pessoas ou de crimes de determinada natureza, sem previsão constitucional (art. 5º, XXXVII).
:
Essa garantia constitucional tem três significados distintos: a) a necessidade de que o juiz seja pré-constituido pela lei e não constituído posterior ao fato; b) impossibilidade de derrogação e a indisponibilidade das competências; c) proibição de juízes extraordinários e especiais. 
Juiz sem rosto – é inconstitucional qualquer proposta de emenda tendente a instituir, no Brasil, a figura do juiz sem rosto, pela qual não se pode identificar a pessoa ou o órgão julgador. A Corte Internacional de Direito Humanos rechaçou a intenção do Peru de criar esta figura.
3.2 Princípio do Promotor Natural. – Estabelece que é a lei que deve estabelecer, previamente, as atribuições do Ministério Público. Busca-se, assim, propiciar ao acusado o direito de ter o seu caso examinado por um órgão livre e independente, à luz da legalidade. Visa com isso evitar a figura do acusador de encomenda. A base constitucional do princípio do promotor natural sedimenta-se, pois, nas cláusulas de independência funcional e inamovibilidade dos Membros do Ministério Público, impedindo que o chefe da Instituição encarne o seu papel como um déspota, dotado de poder incontrastável.
3.2.1 Pressuposto para aferição do Promotor Natural
a) Investidura no cargo de membro do Ministério Público
b) existência de órgão de execução
c) lotação por titularidade e inamovibilidade do membro do Ministério Público no órgão de execução, ressalvadas as hipóteses legais de substituição e remoção
d) definição em lei das atribuições do órgão – Lei 8.625/93
3.2.2 Entendimento do STF – Foi discutido e sedimentado nos autos do HC 67.759, a garantia constitucional do promotor natural. Também encontra-se no HC 71.429 e HC102.147.
4 Contraditório. Art. 5º, LV, CF.
Informação necessária
Reação possível
Participação
4.1 Dimensão formal. Direito de participar no processo. 
4.2 Dimensão substancial (Ampla defesa). Participação com influência. Direito de produzir provas.
Liminares?
Matérias de conhecimento oficioso?
“A expressão “recursos a ela inerente”, a que se refere o art. 5º, LV, da CF, vem ser entendidos como a criação de mecanismos, de formas, de técnicas processuais, para que a ampla defesa seja exercitada a contento. Não se trata de ‘recursos’ em sentido técnico, sem sentido processual, como mecanismo de revisão ou controle de decisões judiciais, mas, bem diferentemente, de ‘recursos’ no sentido de meio, de técnicas, para o exercício de algum direito, aqui, a ampla defesa”. Ex. Defensoria Pública, assistência jurídica.
4.3 Princípio da Cooperação Dialogo com as partes. Processo como o produto de atividade cooperativa. (Ex. Indeferir petição inicial); Tal princípio visa impedir ou dificultar a decretação de nulidades processuais.
a) dever de esclarecimento; - Indeferimento
b) dever de consultar; - Matéria de ofício.
c) dever de prevenir. –
NCPC Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
5 Ampla Defesa. Art. 5º, LV, CF. – é consequência do contraditório. É a garantia que assegurar aos acusados em geral a possibilidade de levar o esclarecimento da verdade.
Ninguém poderá ser constrangido à confessar delitos HC68929
Defesa técnica – Súmula 523 do STF – No Processo Penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
Súmula vinculante 05 – “A fata de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.6 Proibição de prova ilícita. Art. 5º, LVI, CF
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
6.1 Introdução – é vedado no processo, civil, administrativo e penal, o uso de meios probatórios contrários aos requisitos formais e materiais de validade das normas jurídicas.
6.2 Provas ilegítimas as provas ilegítimas não se confundem com as provas ilícitas. As primeiras decorre de violação da norma processual, ou seja, elas são admitidas pelo ordenamento, contudo não atenderam os requisitos formais necessário. Por outro lado, as provas ditas ilícitas são inadmitidas no ordenamento jurídico. Ex. tortura para obter confissão. Tanto a prova ilícita como as ilegítimas são provas ilegais. 
6.3 Classificação
6.3.1 Provas formalmente ilícitas – obtidas por um procedimento ilegal, ainda que se afigurem lícitas na origem.
6.3.2 Provas materialmente ilícitas – infringem as normas substanciais. Ex. Invasão domiciliar, violação de segredo de correspondência, interceptação telefônica sem os requisitos, violação de sigilo profissional.
6.4 Uso excepcional de provas ilícitas e o princípio da proporcionalidade. O STF entende que somente pode-se utilizar a proporcionalidade na utilização da prova ilícita em benefício do réu
6.5. Convalidação das provas ilícitas em nome da legítima defesa
6.6. Provas ilícitas por derivação: frutos da árvore envenenada. São aquelas que, embora obtidas de forma lícita, são extraídas de uma prova conseguida ilicutamente. Ex. apreensão de veículo roubado (prova licita), mediante confissão obtida sob tortura – prática ilícita. As provas derivadas das ilícitas devem ser desentranhadas dos processos.
7. Princípio da motivação das decisões judicias. – art. 93, IX e Xart.
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Decisão referenciada.
8. Princípio da publicidade – art. 5º, LX
Art. 93. IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
Restrição à publicidade somente pode advir de lei em sentido formal
9 Direito Fundamental a um processo sem dilações indevidas (art. 5º, LXXVIII) – falar sobres prazos legal, judicial e misto. 
a) Complexidade da causa
b) Estrutura do judiciário
c) Comportamento das partes
Reformas processuais.
Vias disciplinares
10 Princípio da presunção de inocência – art. 5º, LVII - 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
10.1 Conceito Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Significa que até o trânsito em julgado da sentença condenatória, o réu tem o direito público subjetivo de não ostentar o status de condenado.

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