Buscar

TEORIAS AMBIENTAIS

Prévia do material em texto

TEORIAS AMBIENTAIS
ECOLOGIA POPULACIONAL
Dependência de recursos
INSTITUCIONALISMO
CUSTOS DE TRANSAÇÃO
REDES DE RELACIONAMENTO INTRA E INTERORGANIZACIONAIS
Prof. Rosilaine pinto
Dependência de recursos
a teoria da dependência de recursos analisa quais são as estratégias desenvolvidas por um grupo organizacional em suas relações com os outros para preservar e aumentar os seus recursos fundamentais.
A premissa básica da perspectiva da Dependência de Recursos é que as decisões são tomadas dentro das organizações, ou seja, dentro do contexto político interno das mesmas, e se relacionam com condições ambientais enfrentadas por elas. (ou seja, o ambiente não determina exclusivamente as ações organizacionais).
Nela o gerenciamento das relações externas é a chave para a sobrevivência organizacional, e é fortemente influenciada pelas forças externas (ALDRICH; PFEFFER, 1976; PFEFFER; SALANCIK, 1978).
. 
Rosseto; Rosseto, 2005
Dependência de recursos
A perspectiva da Dependência de Recursos reconhece os efeitos do ambiente sobre os resultados das estratégias, mas também se concentra no papel da gerência em captar recursos para obter performance satisfatória. 
A capacidade organizacional para obter recursos vitais e a negociação e o relacionamento interorganizacional também constituem duas atividades fundamentais nesta perspectiva que admite que certas mudanças no meio ambiente ocorrem, em parte, pela determinação dos administradores organizacionais, porque estes se preocupam em compatibilizar as características do ambiente aos interesses específicos das suas organizações
Rosseto; Rosseto, 2005
Dependência de recursos
No contexto da perspectiva da Dependência de Recursos, organizações estariam constantemente buscando uma capacidade de ação liberta de regras ou limites impostos e fiscalizados pela sociedade e demais organizações. Em sentido oposto, atores sociais (fornecedores, governo, política, clientes, opinião pública) buscariam sempre criar e potencializar condições que os permitissem controlar as organizações, o que restringiria a liberdade da ação organizacional. 
Para Pfeffer e Salancik (1976), ao mesmo tempo em que as organizações procuram se eximir de serem controladas, elas também buscariam estabilidade e controle sobre o intercâmbio de recursos essências à sua perenidade. 
Dependência de recursos
Um elemento chave na perspectiva da Dependência de Recursos é a escolha estratégica (CHANDLER, 1962; CHILD, 1972). A perspectiva da escolha estratégica (CHILD, 1972) atribui às ações tomadas pelos membros organizacionais para adaptarem as organizações a um ambiente, os resultados organizacionais.
As Interdependências Organizacionais 
Dois níveis de dependência:
Em relação às organizações de outros setores
Em relação as organizações de seu próprio setor.
____________
Interdependências simbiônticas complementares, não competitiva. Exemplo: relação horizontal fornecedor-cliente.
Porém, as organizações podem ser competitivas quando estão no mesmo setor e disputam produtos e recursos escassos que ambas necessitam. 
Ao fazer alianças e acordos estratégicos as organizações tem uma perda relativa de sua liberdade. 
Quanto mais formalizados os acordos, mais preSa uma organização se torna da outra.
Joint-ventures: as empresas envolvidas perdem parte importante de sua autonomia. 
Quanto maior o risco de ficar sem os recursos de que necessita, mais formal será o acordo que a organização estabelecerá com a outra organização da qual depende.
Dependência de recursos
a perspectiva da dependência de Recursos é uma estrutura teórica com relativo voluntarismo, que coloca ênfase na maneira pela qual as organizações tratam das contingências do ambiente. Teóricos da dependência de recursos dizem que a organização luta contra as ameaças externas e a falta de recursos e ressalta o componente político e interorganizacional do processo de aquisição destes recursos.
Rosseto; Rosseto, 2005
INSTITUCIONALISMO
INSTITUCIONALIZAÇÃO – processo central na criação e perpetuação de grupos sociais duradouros (Berger; luckmann, 1967). 
Uma instituição, que é o resultado ou estado final do processo de institucionalização, é definido como “uma tipificação de ações tornadas habituais por tipos específicos de atores” (Berger; luckmann, 1967).
TIPIFICAÇÃO TRATA-SE DE UM PROCESSO EM QUE AS ORGANIZAÇÕES DESENVOLVEM COMPORTAMENTOS SEMELHANTES, QUE SÃO COMPARTILHADOS ENTRE ELAS, TORNANDO-SE HABITUAIS E, ASSIM, GENERALIZADOS.
QUANDO UMA ORGANIZAÇÃO SE TORNA INSTITUCIONALIZADA, SUAS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E SEU COMPORTAMENTO TornaM-se uma “verdade” aceita naturalmente para os membros desse grupo social, inspirando suas ações e práticas sociais. 
DAFT, 2012
institucionalismo
O que leva as organizações a assumirem esta postura similar (isomorfismo) em relação às organizações líderes no seu ambiente específico é o fato delas buscarem uma autodefesa em relação aos problemas que não conseguem resolver com idEias criadas por elas próprias. 
Assim passam a desenvolver processos semelhantes aos observados em outras organizações a fim de facilitar as suas relações interorganizacionais, favorecendo o seu funcionamento a partir da utilização de regras socialmente aceitas (MACHADO-DA-SILVA; FONSECA, 1993).
Rosseto; Rosseto; 2005
institucionalismo
O INSTITUCIONALISMO ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO AS QUESTÕES DE DESENVOLVIMENTO DE CRENÇAS, VALORES DE UMA ORGANIZAÇÃO (QUESTÕES SIMBÓLICAS). COMO UMA ORGANIZAÇÃO SE APRESENTA NA SOCIEDADE.
Ambientes organizacionais representam mais do que “fontes para entrada, informação e conhecimento para saída” (scott; meyer, 1983, pág. 158). Regras institucionalizadas e crenças sobre organizações também se destacam (dimaggio; powel, 1983). A teoria institucional enfatiza que organizações devem estar em conformidade com essas regras e requerimentos, se quiserem receber suporte e ser percebidas como legítimas.
 ou seja, a estrutura formal tem tanto propriedades simbólicas como capacidade de gerar ação. Portanto, as estruturas podem ser revestidas de significados socialmente compartilhados e então, além das funções “objetivas”, podem servir para informar um público tanto interno quanto externo sobre organização (KAMENS, 1977)
DAFT, 2012
INSTITUCIONALISMO
AS ORGANIZAÇÕES SÃO LEVADAS A INCORPORAR AS PRÁTICAS E PROCEDIMENTOS DEFINIDOS POR CONCEITOS RACIONALIZADOS DE TRABALHO ORGANIZACIONAL PREVALECENTES E INSTITUCIONALIZADOS NA SOCIEDADE. ORGANIZAÇÕES QUE FAZEM ISSO AUMENTAM SUA LEGITIMIDADE E SUAS PERSPECTIVAS DE SOBREVIVÊNCIA, INDEPENDENTEMENTE DA EFICÁCIA IMEDIATA DAS PRÁTICAS E PROCEDIMENTOS ADQUIRIDOS” (MEYER; ROWAN, 1977, PÁG.340)
DAFT, 2012
institucionalismo
Os teóricos institucionais propõem que uma organização tem mais chances de sobreviver se ela obtém legitimidade, suporte social e aprovação dos atores no ambiente institucional no qual está inserido (dimaggio; powel, 1983; Meyer; Rowan, 1977)
Analisa como os modelos e símbolos são institucionalizados em um dado ambiente, passando a ser fonte de legitimidade e recursos para as organizações.
Segundo o Interacionismo Simbólico, a institucionalização ocorre sempre que houver uma tipificação recíproca de papeis e ações rotineiras por tipos de atores. Exemplo: institucionalizar regras. 
DAFT, 2012
INSTITUCIONALISMO
A institucionalização é o processo pelo qual atores individuais transmitem o que é socialmente definido como real (ZUCKER, 1987. apud). É um processo de fabricação de “verdades”.
ALGUNS GRUPOS CONSEGUEM DESENVOLVER SUAS “VERDADES” E FAZER COM QUE ELAS SEJAM ACEITAS E CONSIDERADAS LEGÍTIMAS, MOLDANDO O MODO COMO NOVOS MEMBROS SE COMPORTEM.
INSTITUCIONALISMO
DiMaggio e Powell (1983) identificam três mecanismos através do qual a mudança isomórfica institucional ocorre, cada um com seus próprios antecedentes: 
1) isomorfismo coercivo; 
2) isomorfismo mimético; e, 
3) isomorfismo normativo.
institucionalismo
Setores Institucionais são setores sociais em que predominam um conjunto de regrase normas às quais as organizações devem se conformar se elas pretendem sobreviver e receber apoio e obter legitimidade de outras organizações, agentes econômicos, governamentais e privados (MEYER e SCOTT, 1981).
referências
ROSSETTO, Carlos Ricardo; ROSSETTO, Adriana Marques. Teoria institucional e dependência de recursos na adaptação organizacional: uma visão complementar. RAE-eletrônica, v. 4, n. 1, 2005.
DAFT, Richard L. Organizações: teoria e projetos. São Paulo: Pioneira, 2002.

Continue navegando