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Instalações Elétricas em Baixa Tensão

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Dados necessários para elaboração do projeto:
- planta de situação;
-planta baixa de arquitetura;
- planta baixa posicionando as maquinas;
-planta de detalhes
Garantir:
-flexibilidade;
-acessibilidade;
-qualidade;
-confiabilidade;
-continuidade.
NORMAS:
NBR5410- baixa tensão
NBR14019- media tensão (1 a 36 kva)
NBR5413- Iluminação de interiores;
NBR5419- Prot de estruturas contra descargas atm
NR10- profissional
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO:
CCM: Centro de Controle dos Motores;
QDL: Quadro de distribuição de iluminação;
QGF: Quadro Geral de fluxo.
PASSO A PASSO;
- divisão da carga em blocos, formando setores da carga. Haverá um quadro de distribuição com alimentação, comando e proteções.
LOCALIZAÇÃO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS TERMINAIS:
- no centro de carga;
- Próximo dos eletrodutos da alimentação (REDE);
-Afastado da circulação de pessoas;
-Ambiente bem iluminado; fácil acesso;
-temperatura E segurança.
 Divisão da Carga em Blocos:
 • Cada bloco de carga deve corresponder a um quadro de distribuição terminal com alimentação e proteção individualizadas; 
• A escolha dos blocos é feita considerando‐se os setores individuais de produção, bem como a grandeza de cada carga (queda de tensão);
 •Exemplo: Indústria de fiação – batedores, filatórios, cardas, etc.
 Localização dos Quadros de Distribuição de Circuitos Terminais (CCM e QDL): 
•No centro do conjunto de cargas; •Próximo a linha de alimentação; 
•Em locais de fácil acesso; 
•Em locais com condições climáticas e físicas favoráveis. 
Localização do Quadro de Distribuição Geral (QGF): 
• Devem ficar próximos às unidades de transformação nas quais serão conectados. • Estes quadros contém os componentes para seccionamento, proteção e medição dos circuitos;
Centro de carga;
Calculo do baricentro:
-quanto menor a potencia da subestação, maior o custo do KVA.
- quanto maior o numero de subestações, maior a quantidade de condutores primários.
- quanto menor o numero de subestações, maior a qntd de condutores secundários.
DEFINIÇÃO DOS SISTEMAS:
- Sistema primário de suprimento( Rede de Distribuição); na maioria dos casos é de responsabilidade da concessionaria, ficando limitado a disponibilidade das linhas existentes.
-SISTEMA RADIAL SIMPLES: fluxo de potencia tem sentido único, da fonte para a carga. (baixa confiabilidade/ custo reduzido/ equip convencionais)
-SISTEMA RADIAL COM RECURSO: fluxo de potência pode ser fornecido por duas ou mais fontes alimentadoras. (maior confiabilidade/ custo elevado)
 Sistema Primário de Distribuição Interna (Indústria):
Radial simples:
Radial com recurso:
-Sistema secundário de distribuição:
- circuitos terminais de motores: devem obedecer as regras de proteção e recomendações de potencia por circuito.
-circuitos de distribuição de condutores que derivam do QGF e alimentam os demais quadros.
RECOMENDAÇÕES GERAIS: 
-a menor secao transversal para condutores de motores e de tomadas é de 2,5mm²;
- a menor secao para condutores de iluminação é de 1,5mm².
- não é comum uma secao superior a 2,5mm² para condutores de iluminação e tomada de uso geral.
– Formulação de um Projeto Elétrico
Elevado Fator de Carga significa: 
 Otimização dos investimentos da instalação elétrica; 
 Aproveitamento racional e aumento da vida útil da instalação elétrica; 
 Redução do valor da demanda de pico (Dmax).
Otimização do uso da Energia através da melhoria do fator de carga: 
 Conservar o consumo e reduzir a demanda; 
 Conservar a demanda e aumentar o consumo.
Fator de Simultaneidade: relação entre a demanda máxima do grupo de aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo num intervalo de tempo
 (fator de diversidade)
Fator de Utilização: É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para se obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de utilização.
Determinação da Demanda de Potência: (Industrial e Administrativa)
Deve-se determinar a demanda dos equip individual multiplicando-se potencia nominal pelo fator de utilização ou rendimento.
Motores elétricos:
Iluminação:
Determinação da Tarifa Média de uma Instalação Industrial: 
• Demanda de Potência: Durante um intervalo de tempo normalmente de 15 min e é faturada pelo maior valor medido durante o período de fornecimento (mensal), ou o valor contratado. 
• Consumo de Energia: Corresponde ao valor acumulado pelo uso da potência elétrica disponibilizada ao consumidor ao longo de um período de consumo (mensal).
• Tensão de Fornecimento (ANEEL – Resolução 414 – Art 12):
Tensão secundária em rede aérea: Carga instalada igual ou inferior a 75 kW;
 Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: Carga instalada superior a 75 kW e a demanda igual ou inferior a 2500 kW; 
Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: Demanda superior a 2500 kW.
 Horossazonal azul – V ≥ 69 kV Horossazonal azul ou verde – V < 69 kV e D ≥ 300 kW 
Convencional, azul ou verde – V < 69 kV e D < 300 kW 1 - Elementos de Projeto – 
SISTEMA DE TARIFAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
 Monômias: quando somente o consumo efetivo de energia é cobrado ou ; 
 Binômias: quando acrescenta-se um componente que remunera a capacidade colocada a disposição dos consumidores e ainda é incorporado preços diferenciados de energia, dependendo da hora do dia e época do ano. 
 + encargos e aos impostos e independem do consumo. Os impostos dependem da política tributária vigente. 
Demanda é o consumo de energia da instalação dividido pelo tempo no qual se verificou tal consumo. Para o faturamento de energia pela concessionária, utilizam-se intervalos de integração de 15 minutos;
 A concessionária de energia elétrica escolherá o valor mais alto, ainda que tenha sido verificado apenas uma vez.
 Demanda Registrada – DR (kW): é o maior valor da demanda efetivamente registrada em intervalos de 15 minutos durante o período de funcionamento;
 Demanda Faturada – DF (kW): é o valor da demanda efetivamente utilizada para efeito de faturamento; 
 Demanda Contratada – DC (kW): é o valor da demanda que a concessionária se compromete, através do contrato de fornecimento, a manter disponível ao consumidor
 Consumo (CA): é a quantidade de energia elétrica ativa (medida em kWh) efetivamente medida no período de faturamento.
 Período úmido (u): é aquele onde, devido à estação de chuvas, os reservatórios de nossas usinas hidrelétricas estão mais altos. Os meses úmidos vão de dezembro a abril do ano seguinte. 
 Período seco (s): é aquele onde, devido à falta de chuvas existe um acréscimo nas tarifas para que o consumo de energia seja menor neste período. Os meses secos vão de maio a novembro de um mesmo ano.
 Horário de ponta corresponde ao intervalo de três horas consecutivas, definido por cada concessionária local, compreendido entre 17 e 22 horas, de segunda à sexta-feira; 
 Horário fora de ponta corresponde às horas complementares às três horas do horário de ponta, acrescido do total das horas dos sábados e domingos.
 Tolerância de ultrapassagem de demanda: Esta tolerância é de 5% para os consumidores atendidos em tensão igual ou superior a 69 KV; 
10% para os consumidores atendidos em tensão inferior a 69 KV (a grande maioria), e demanda contratada superior a 100 kW; e 20% para os consumidores atendidos em tensão inferior a 69 KV, e demanda contratada de 50 a 100 kW. 
 Tarifas de Ultrapassagem são as tarifas aplicadas à parcela da demanda medida, que supera o valor da demanda contratada.
 O excedente reativo indutivo ou capacitivo que ocorre quando o fatorde potência indutivo ou capacitivo é inferior ao fator de potência de referência, 0,92, é cobrado como tarifas de fornecimento de energia ativa. 
 Surge, então, o conceito de energia reativa reprimida, ou seja, a cobrança pela circulação de excedente reativo no sistema elétrico.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES 
 Grupo A: Engloba os consumidores que recebem energia em tensões acima de 220V;
 Tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e 
 Possui três tipos de tarifação: convencional, horo-sazonal azul e horo-sazonal verde. Nesta categoria, os consumidores pagam pelo consumo, pela demanda e por baixo fator de potência. 
 A maioria das pequenas e médias empresas (industriais ou comerciais) brasileiras se encaixa no Grupo A. Estes consumidores podem ser enquadrados na tarifação convencional, ou na tarifação horo-sazonal; 
 Assim, para a escolha do melhor enquadramento tarifário (quando facultado ao cliente) é necessária uma avaliação específica (azul ou verde). Os custos por kWh são mais baixos nas tarifas horosazonais, mas as multas por ultrapassagem de demanda são mais altas.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES 
 Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV; 
 Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV; 
 Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV; 
 Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
 Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; 
 Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em caráter opcional.
TARIFA AZUL
 Caso 1 - Se a demanda registrada (DR) for inferior à demanda contratada (DC), então aplica-se a tarifa de demanda correspondente à demanda contratada.
 Caso 2 – Se a demanda registrada (DR) for superior à demanda contratada DC), mas dentro da tolerância de ultrapassagem, então deverá ser aplicada a tarifa de demanda correspondente à demanda registrada. 
 Caso 3 – Se a demanda registrada (DR) for superior à demanda contratada (DC) e acima da tolerância, deve ser aplicada a tarifa de demanda correspondente à demanda contratada, e somar a isso a aplicação da tarifa de ultrapassagem correspondente à diferença entre as demanda registrada e a demanda contratada.
 Na tarifa verde, o consumidor contrata apenas dois valores de demanda, um para o período úmido e outro para o período seco. 
 Não existe contrato diferenciado de demanda no horário de ponta, como na tarifa azul. Assim, o faturamento da parcela de demanda será composto uma por parcela apenas, relativa ao período seco ou ao período úmido, usando o mesmo critério acima.
 Grupo B: Engloba os demais consumidores, divididos em três tipos de tarifação:
 Residencial; 
 Comercial; 
 Rural; 
 Neste grupo, os consumidores pagam apenas pelo consumo medido.; 
 Tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela estruturação tarifária monômia.
 Subgrupo B1 - residencial; 
 Subgrupo B1 - residencial baixa renda;
 Subgrupo B2 - rural; 
 Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural; 
 Subgrupo B2 - serviço público de irrigação; 
 Subgrupo B3 - demais classes;
 Subgrupo B4 - iluminação pública.
 O custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento mensal de consumidor responsável por unidade consumidora do grupo B, é o valor em moeda corrente equivalente a: 
 I – 30 kWh,se monofásico ou bifásico a 2 (dois) condutores; 
 II – 50 kWh,se bifásico a 3 (três) condutores; ou 
 III – 100 kWh,se trifásico.
Instalações Elétricas em Baixa Tensão -NBR 5410
• 1000V - limite máximo para baixa tensão em corrente alternada 
• 1500V - limite máximo para baixa tensão em corrente contínua
• 400Hz - freqüência máxima de aplicação.
- Considerar Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas.
É necessário considerar também as normas definidas pelas concessionárias de energia para o projeto e execução de instalações elétricas.
• Para o estado de Santa Catarina: 
• Norma Técnica N-321.0001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição, Celesc. • Norma Técnica N-321.0002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição, Celesc. 
• Tensão primária = valores padronizados iguais ou superiores a 2,3kV.
 Ponto de entrega: 
• ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da unidade consumidora, até o qual a distribuidora é responsável pelo fornecimento de energia elétrica, participando nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços, operação e manutenção, caracterizando-se como o limite de responsabilidade de fornecimento.
 Entrada de energia: 
• conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede de baixa tensão até a proteção e medição, inclusive. 
Ramal de ligação: 
• conjunto de condutores e acessórios instalados pela distribuidora entre o ponto de derivação de sua rede e o ponto de entrega. 
 Ramal de entrada: 
• conjunto de condutores e acessórios instalados desde o ponto de entrega até a proteção geral. 
 Ramal de saída: 
• conjunto de condutores e acessórios instalados entre os terminais de saída do medidor e o ponto de fixação do ramal de carga. 
Ramal de carga:
• conjunto de condutores e acessórios instalados entre ponto de fixação do ramal de saída do medidor (quando aéreo) ou da medição (quando subterrâneo) e as instalações internas da unidade consumidora.
Carga instalada:
• soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Dispositivo de Proteção conta Surtos (DPS):
• equipamento destinado a prover proteção contra sobretensões transitórias nas instalações de edificações.
Fornecimento de Energia
Celesc: 
• baixa tensão - carga instalada igual ou inferior a 75kW; 
• média tensão - carga instalada maior que 75kW e demanda inferior a 2.500kW; 
• alta tensão - demanda superior a 2.500kW.
Fornecimento em Baixa Tensão
Norma Técnica N-321.0001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição, Celesc. 
• aplica-se às instalações de unidades consumidoras individuais novas, permanentes ou temporárias, bem como às reformas e ampliação, limitando-se ao agrupamento de até 03 consumidores monofásicos ou 01 monofásico e 01 bifásico. 
• acima destes limites: Norma de Fornecimento de Energia Elétrica a Empreendimentos com Múltiplas Unidades Consumidoras.
• Tensões padronizadas Disponíveis nas Redes de Distribuição de Energia Elétrica da Celesc D para Conexão de Unidades Consumidoras:
• Condições gerais de fornecimento: 
• Será atendida em baixa tensão a unidade consumidora com carga instalada igual ou inferior a 75kW. 
• Carga superior a 75kW: 
• atendimento em tensão primária de distribuição, observadas as exceções previstas no Art. 13 da Resolução ANEEL 414/2010.
 Art. 13 - Resolução ANEEL 414/2010: 
• "A distribuidora pode estabelecer tensão de fornecimento sem observar os critérios referidos no art. 12, quando: 
• I – a unidade consumidora, com carga acima de 50 kW, tiver equipamento que, pelas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores; 
• II – houver conveniência técnica e econômica para o subsistema elétrico da distribuidora, desde que haja anuência do interessado; ou 
• III – a unidade consumidora for atendível, em princípio, em tensão primária de distribuição, mas situar-se em edificação de múltiplasunidades consumidoras predominantemente passíveis de inclusão no critério de fornecimento em tensão secundária de distribuição, desde que haja solicitação ou anuência do interessado."
• Classificação dos Tipos de Fornecimento:
• Monofásico a Dois Fios: unidade consumidora com carga instalada até 15kW. 
• Monofásico a Três Fios: unidade consumidora que possua equipamento que necessite da tensão de 440/220V, com carga instalada até 50kW. 
• Bifásico a Três Fios: unidade consumidora com carga instalada acima de 15 e até 25kW ou que possua equipamento bifásico.
• Trifásico a Quatro Fios - unidade consumidora com carga instalada acima de 25 e até 75kW ou que possua equipamento trifásico.
Ramal de ligação aéreo
constituído de condutores, alças pré-formadas e conectores, obedecendo às seguintes condições:
 a) deve derivar do poste da rede determinado pela Celesc Distribuição; 
b) não deve passar sobre terrenos de terceiros, nem passar sobre área construída;
 c) não deve cruzar com condutores de outras unidades consumidoras;
 d) deve ter comprimento máximo (vão único) de 35 metros. Em final de rede poderá ser de até 40 metros desde que atendido os esforços mecânicos do poste e a queda de tensão;
e) a distância mínima aos locais de acesso de pessoas, tais como janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio e terraços, deve ser de 1,20 metros na horizontal e 2,50 metros na vertical; 
f) respeitar as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando atravessar vias públicas (rodovias, ferrovias e hidrovias);
 g) sua conexão será efetuada pela CELESC D ou por empresas contratadas; 
h) não serão permitidas emendas nos condutores;
i) deverá entrar, preferencialmente, pela frente da unidade consumidora, ser perfeitamente visível e livre de obstáculos; 
j) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas até o solo: 
• rodovias e ferrovias - 6,00 metros; 
• ruas e avenidas - 5,50 metros; 
• demais locais de tráfego de veículos leves - 4,50 metros;
 • vias exclusivas a pedestres - 3,50 metros.
k) será permitida a instalação de mais de um ramal de ligação numa mesma propriedade quando existirem unidades consumidoras distintas, as edificações estiverem afastadas no mínimo 30 metros e forem derivadas de um mesmo circuito da rede; 
l) os condutores deverão ser cabos multiplexados, do tipo sustentação pelo neutro, conforme especificação da Celesc Distribuição. Em regiões litorâneas e de atmosfera agressiva os condutores deverão ser de cobre.
Posto de medição
• individual - caixa de medição única embutida em poste, muro ou mureta ou parede;
será permitido o agrupamento de caixas de medição para unidades consumidoras distintas, sem barramento e sem proteção geral, desde que sejam do mesmo material de fabricação, sendo no mesmo poste com caixa incorporada e em mureta, muro ou parede: 
• até três monofásicas a 2 fios sendo uma para cada fase; 
• uma monofásica a 2 fios e uma bifásica a 3 fios, para ramal de entrada trifásico na tensão de 380/220V; 
• uma monofásica a 1 fase três fios e uma monofásica a 2 fios, em tensão de 440/220V, para ramal de entrada com três fases (sendo duas da mesma fase).
Localização
• o posto de medição deve ser instalado no limite do terreno com a via pública; 
• na hipótese de uma modificação na unidade consumidora, que torne tecnicamente insatisfatório o local da medição, o consumidor deve preparar uma nova instalação para a medição, em local conveniente.
Aterramento
• O valor da resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não deve ultrapassar a 25 Ohms.
 • No caso de não ser atingido esse limite com uma haste de aterramento, deverão ser dispostos em linha tantas hastes quantos forem necessárias, interligadas entre si com a mesma seção do condutor de aterramento, ou ser efetuado tratamento químico adequado do solo.
 Proteção Geral
a) em toda unidade consumidora deve existir um disjuntor termomagnético, conforme Especificação da Celesc D, com único manípulo de operação ou múltiplo com intertravamento interno, alojado adequadamente na caixa de medição, antes depois* do medidor; 
b) os condutores do ramal de entrada deverão ser conectados no borne superior do disjuntor; 
c) em toda unidade consumidora deve existir um DPS, instalado na caixa de medição, conforme os desenhos da norma; 
OBS: a entrada em vigor da modalidade tarifária branca tornou necessária a instalação do disjuntor após o medidor (lado direito e da carga).
d) para edificação sem Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), o DPS deverá ser classe II, com corrente nominal de descarga mínima de 5 kA, condutor de ligação mínimo de 4mm2 e tensão máxima de operação de 275V, instalado conforme NBR5410; 
e) para edificação com Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), o DPS deverá ser classe I, com corrente nominal de descarga mínima de 12,5 kA, condutor de ligação mínimo de 16mm2 e tensão máxima de operação de 275V, instalado conforme NBR5410;
f) a cada unidade consumidora corresponderá uma única medição; 
g) os fabricantes de caixa, quadro de medição e poste com caixa incorporada deverão ter seus produtos certificados pela Celesc D (Certificado de Homologação de Produto - CHP).
 • Recomenda-se que o consumidor instale em seu quadro geral de distribuição o DPS Classe II e nas tomadas de corrente o DPS Classe III para proteção contra surtos de tensão de seus equipamentos elétricos/eletrônicos.
Condições não permitidas
• instalação de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores; 
• a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para outro consumidor ou unidade consumidora; 
• motor monofásico a dois fios, alimentado em 220V, com potência superior a 3CV; 
• máquina de solda a transformador monofásica, com potência superior a 5kVA, ou corrente de saída superior a 150A; 
• motor monofásico, alimentado em 440V, com potência superior a 10cv;
• máquina de solda a transformador, alimentada em 380V, 2 fases, com potência superior a 8,7kVA, ou corrente de saída superior a 250A; 
• motor de indução ou máquina de solda com potência superior a 30cv;
 • máquina de solda a transformador, alimentada em 380V, 3 fases, ligação delta-aberto invertido, com potência superior a 15kVA; 
• máquina de solda a transformador, alimentada em 380V, 3 fases, retificação em ponte trifásica, com potência superior a 30kVA.
Condições especiais
• geradores particulares:
• a instalação de geradores particulares de emergência deve ter projeto elétrico conforme Instrução Normativa I-321.0028 e deve ser previamente liberado pela empresa; 
• NBR 13534: obrigatório à disponibilidade de geração própria (fonte de segurança), instalada pelo interessado, para as unidades consumidoras que prestam assistência a saúde, bem como quaisquer outras unidades consumidoras em que a falta de energia fornecida pela concessionária possa acarretar prejuízos ou a ameaças a vida humana direta ou indiretamente.
• motores com potência superior a 5CV deverão possuir dispositivo que reduza a corrente de partida, a um valor inferior a 2,25 vezes a corrente de plena carga. 
• instalação de Micro e Mini geração deve ter projeto elétrico elaborado conforme Instrução Normativa I-432.0004 - Requisitos para a Conexão de Micro ou Minigeradores de Energia ao Sist. Elétr. da Celesc Distribuição e deve ser previamente liberado pela empresa.
• poderá ser atendida carga instalada superior a 75kW, desde que:
• a proteção geral não ultrapasse 150A; 
• houver conveniência técnica para a Celesc;
 • haja anuência do interessado. 
• Nesse caso, o interessado deverá apresentar o estudo do cálculo da demanda por profissional habilitado, acompanhado de Documento de Responsabilidade Técnica pertinente via Projetos Elétricos de Particulares (PEP.) Nestes casos deve ser utilizado cabos flexível (classe de encordoamento 5) no ramal de entradae saída;
Fornecimento em Tensão Primária
• Norma Técnica N-321.0002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição, Celesc: 
• unidades consumidoras individuais, com carga instalada superior a 75 kW,
 • atendidas por meio de rede aérea ou subterrânea, nas tensões padronizadas de 13,8 e 23,1 kV
• Valores de Média Tensão Disponíveis em cada Município, Agência Criciúma:
• Subestação/Cabine
• Instalação elétrica do consumidor destinada a receber o fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição, com uma ou mais das funções de: 
• manobra; 
• proteção; 
• medição e; 
• transformação.
Subestação Integrante de Edificação: 
• recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
Subestação não Integrante de Edificação:
• subestação está fora da edificação, mesmo que esteja no interior da propriedade, ou; 
• subestação está no interior da edificação, mas as portas abrem para fora da edificação e a subestação é separada do interior da edificação por paredes de alvenaria, não havendo nenhuma abertura para dentro, por exemplo, para ventilação, ou; 
• subestação está no interior da edificação, e as portas abrem para dentro da edificação, e são portas corta fogo e a subestação é separada do interior da edificação 
por paredes de alvenaria, não havendo nenhuma outra abertura para dentro, por exemplo, para ventilação.
Fornecimento em Alta Tensão
• Subestação/Cabine
Localização:
• no máximo a um metro do limite da propriedade com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas municipais ou órgãos governamentais, com no mínimo uma porta de acesso direto para esta via, de forma a garantir livre e fácil acesso por parte da distribuidora.
 • mantido o livre e fácil acesso para Celesc D.
 • em regiões inundáveis, as subestações deverão ser localizadas em cota imediatamente superior a maior inundação registrada.
• o mais afastado possível da central de gás, do depósito de óleo combustível, lixeira ou qualquer área com material combustível, obedecendo a distância mínima de 1,5m. 
• Em caso de existência de material combustível no interior da subestação a distância mínima é de 3,0m.
 • Como medida de segurança deve-se prever sistema de combate a principio de incêndio, através da colocação de extintores de gás carbônico (CO2) com capacidade mínima de 6 kg, próximo à porta da subestação do lado de dentro da mesma.
Sistema de ventilação:
• dimensionado de forma que a máxima elevação de temperatura interna da subestação em relação a temperatura externa seja de 15oC; 
• no mínimo, duas aberturas de 50 x 100cm, convenientemente dispostas, situadas na parte superior (para saída de ar aquecido) e duas na parte inferior das paredes (para entrada de ar exterior), para subestação com um único transformador refrigerado a óleo; 
• a ventilação natural será por convecção, devendo ser previstas aberturas com proteção e a prova de respingos, de material incombustível.
Sistema de iluminação:
• de acordo com os níveis de iluminação fixados pela Norma NBR ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 
• o sistema de iluminação artificial não poderá ser derivado dos transformadores de medição; 
• será obrigatória a instalação de adequado sistema de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 02 horas, conforme NBR 14 039, não sendo permitido derivar dos transformadores para medição.
Placa de advertência:
• fixada na(s) porta(s) da subestação e nas grades dos cubículos.
• junto ao comando da chave seccionadora sem carga (quando aplicável), deverá ser fixada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: 
“NÃO OPERE SOB CARGA”
Fornecimento em Alta Tensão ex:
• Entrada aérea
• Entrada subterrânea
• Entrada subterrânea a partir da rede subterrânea
Fornecimento em Tensão Primária
• Padrões de entrada:
a) subestação externa com transformador em poste, cabine de medição em tensão secundária:
• aplicado para instalações com potência de transformação até 300kVA; 
• consiste em um transformador instalado em um poste de propriedade do consumidor e sistema de medição em tensão secundária instalado em uma cabine de medição.
 b) subestação externa com transformador em pedestal e cabine de medição em tensão secundária; 
c) subestação abrigada de medição em tensão secundária e transformação; 
d) subestação abrigada de proteção, medição em tensão primária com ou sem transformação; 
e) subestação abrigada compartilhada.

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