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1 CONTABILIDADE GERENCIAL Valdemir Cardoso Professor Tutor Externo: Ademar Lima Jr. Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Bacharel em Ciências Contábeis (CTB0136) – Prática do Módulo V 18//04/2015 RESUMO A Contabilidade Gerencial é uma prática já difundida e consolidada em empresas de grande porte, é um dispositivo com a função de suprira carência de informações essenciais para que os gestores possam embasar-se, não somente a tomada de decisões, mas também para o planejamento, avaliação de desempenho, análise custo-volume-lucro e diversos outros controle às entidades comerciais, industriais e prestadoras de serviços. Todo gestor de empresa necessita de base sólida para que a tomada de decisão não seja somente uma ação ideológica e utopista vinda da cultura da empresa. A Contabilidade Gerencial vem se mostrando importante em todas as empresas, independente de seu porte, ramo ou mercado de atuação, pois as informações geradas por ela, ajudarão com que estas empresas se destaquem neste novo e instável mercado. Palavras-Chave: Informação; Gestão; Decisão. 1 INTRODUÇÃO Torna-se gradativamente mais cotidiano o tema Globalização e diante deste fenômeno de competitividade é cada vez mais imprescindível que as empresas, indústria, comércio e até mesmo prestadoras de serviços, encontrem-se preparadas para enfrentar este novo conceito de mercado, e assim garantir seu lugar neste universo. A Contabilidade Gerencial é, senão a mais importante, uma delas, a auxiliar na sobrevivência destas entidades, através da compilação de informações fidedignas aos gestores, embasando suas tomadas de decisões. Através de conceitos, será apresentada a Contabilidade Gerencial, bem como seus principais aspectos e funcionalidades na tomada de decisão; apresentar-se-á os impactos positivos de sua atuação nas entidades e também as características dos profissionais que a utilizam. Este trabalho não tem o intento de esgotar o assunto, devido ser um tema bastante polemico, o foco do artigo visa esboçar de forma geral, a ideia da contabilidade gerencial na atualidade, bem como pincelar sua importância singular aos controllers/gestores das entidades. 2 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 CONTABILIDADE GERENCIAL A Contabilidade Gerencial, tem como meta principal provisionar as informações estratégicas, econômico-financeiras e de gestão das operações, como custos e demais atividades organizacionais que ocorrem nas empresas, afim de auxiliar no processo decisório, avaliativo e de controle, com padrões de desempenho e lucratividade, para IUDÍCIBUS (2010, p.21); A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, um grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. A contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir suas informações que se “encaixem” de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador. Portanto fica claro que a contabilidade gerencial esta intrinsicamente voltada para a administração das empresas, permitindo uma maior flexibilidade no formato das informações apresentadas nos relatórios aos gestores das empresas. Entidades fiscalizadoras como a CVM e outras, não reconhecem a contabilidade gerencial por esta não seguir a normas técnicas do CPC, fazendo com que de certa forma tenhamos duas contabilidades, uma Geral e outra gerencial, onde a primeira atende a um público externo, seguindo todas as normas do CPC e legislação fiscal e/ou tributária vigente, enquanto a segunda atende principalmente o público interno as entidades, embasando suas decisões administrativos e estratégicas, apesar de que com frequência, esta segunda é confundida com Contabilidade de Custos, uma divisão da Contabilidade Geral, no entanto Contabilidade Gerencial não pode ser considerada como um ramo separado de Ciência Contábil, mas é a integração dos conhecimentos e técnicas de gestão para a tomada de decisões na administração da entidade, assim como de outros campos de conhecimentos não restrito á contabilidade, conceitos de administração, gestão de produção, economia, estatística, entre outros. Conforme justifica Oliveira e Perez Jr (2009; p.392), não existe um padrão de conduta para a implantação e desenvolvimentos da contabilidade gerencial. A contabilidade gerencial não possui um conjunto de demonstrativos obrigatórios e predeterminados por lei, como ocorre com a contabilidade financeira. Os demonstrativos utilizados são os necessários para o gerenciamento do negócio, ou seja, relatórios que devem suprir as necessidades de informações da gerencia e de todos os outros que necessitam de quaisquer informações gerenciais. (OLIVEIRA E PEREZ Jr; 2009, p. 392). Esta flexibilidade torna a gestão melhor adequada a realidade e personalidade de cada entidade. 2.2 CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA Basicamente o que distingue a contabilidade gerencial da contabilidade financeira, é a destinação dada as informações geradas pela contabilidade, bem como o tipo de usuário que dela fará uso, sendo estes usuários internos, com foco maior em análises gerenciais e externos tendo como 3 maior relevância as informações financeiras geradas pelos demonstrativos contábeis, estes mesmos demonstrativos exigidos pelos órgãos reguladores. Conforme comenta IUDÍCIBUS (2010, p.22); O ponto de “ruptura entre os dois grandes ramos da contabilidade não é tão fácil de ser discernido. Certos relatórios, cúpula do processo contábil-financeiro, tais como o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados e a Demonstração de Fontes e Uso de Capital de Giro Líquido, representam, de certa forma, a fronteira entre contabilidade financeira e gerencial. [...] todavia, que tais peças contábeis, apenas por serem o último degrau ou a súmula do processo de contabilidade financeira, e por servirem preponderantemente aos interessados externos à empresa [...], não sejam importantes, pelo menos como ponto de partida, para a contabilidade gerencial e para a administração. A necessidade de gerar conhecimento aos gestores, facilitando assim o processo de tomada de decisão, faz com que a contabilidade gerencial atue em duas principais frentes, uma é a que os fatos ocorridos dentro da empresa no seu dia a dia, transformem se em lançamentos contábeis, que por sua vez, gerem dados, e estes transformem se nas informações que vão ser basilares nas mais diversas decisões tomadas pelos gestores; Outra frente de atuação fica por conta dos profissionais gestores de entidades, pois estes nem sempre conseguem prever o resultado de suas ações, através dos relatórios fornecidos pela contabilidade tradicional. Em consonância com Coronado (2006, p.25), a contabilidade financeira baseia-se em resultados passados, contribuindo, assim, com a contabilidade gerencial, que trabalha com o planejamento de operações futuras. A figura 1 sintetiza esta visão; Figura 1 - Contabilidade financeira e contabilidade gerencial. FONTE: WARREN et al1, apud CORONADO (2006, p.26). 2.3 O QUE A CONTABILIDADE GERENCIAL FAZ PELAS EMPRESAS 1 WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. São Paulo: Pioneira/Thomson Learning, 2001, p.2. 4 Ainda nos dias de hoje, uma parte significativa de micro e pequenas empresas não fazem uso de um sistema de gestão eficaz, o que quase sempre acaba por findar de modo precoce estas entidades, cujos fatores mais relevantes nestas ocorrências são a falta de conhecimento intrínseco aos controlers, e a falta de assessoria adequada por parte deseus contadores. A Contabilidade Gerencial, vem na contra mão destes acontecimentos, trazendo alento e auxílio aos gestores e empreendedores dos mais variados segmentos de negócios, tornando os relatórios e demonstrativos contábeis inteligíveis aos usuários gestores, que deles fazem uso afim de maior assertividade em suas decisões. É fato que as informações geradas pelos sistema contábeis nem sempre são basilares mais adequadas a tomada de decisão, principalmente quando esta exige rapidez e clareza, conforme argumenta SCHIMIDT et al (2007, p.207); A grande maioria dos sistemas contábeis foi originalmente concebida para acumular e distribuir custos para os produtos ou custos para os estoques e para o controle geral desses custos, sendo que as contas foram criadas com o objetivo de reunir os custos do produto e os custos do período, de acordo com as necessidades de demonstrar o resultado da gestão e a posição patrimonial das empresas. Esse sistema funciona bem para mostrar onde os recursos financeiros foram gastos, mas não funciona tão bem na determinação de quem é o causador desses custos e para tomadas de decisão rápidas, caso seja necessário. Portanto, os sistemas contábeis também devem preocupar-se em gerir informações para os gestores, ou seja, quem gastou o recurso financeiro e não só em qual despesa foi aplicado[...]. A contabilidade gerencial está intimamente ligada e/ou é responsável por compilar dados através de relatórios de fácil entendimento aos usuários de diversos setores nas entidades. ERPs, planejamento estratégico e gestão de riscos empresariais, avaliação de desempenho, custos e valor agregado, logística, fluxo de investimentos, entre outros, são algumas das ferramentas utilizadas pela contabilidade gerencial com o proposito de levar aos administradores-gestores, os dados que os permita avaliar o desempenho de atividades, de projetos, de produtos e até mesmo de mercado, proporcionando-lhes uma visão abrangente da situação econômico-financeira da empresa, através da apresentação de informações objetivas conforme a necessidade de cada entidade e/ou seus usuários, visto o diferencial acentuado ser a flexibilidade da contabilidade gerencial por esta não ter a obrigatoriedade legal da contabilidade financeira, por exemplo. A sistemática análise das informações geradas pode determinar o rumo das empresas, sendo, por isso, de fundamental importância para gestão das mesmas. Associe-se a este fato a necessidade de se conhecer a situação econômico-financeira da empresa, seus pontos críticos e vulneráveis, seu diferencial competitivo etc., aspectos de suma importância para a adequada gestão em seus vários níveis e complexidades. (OLIVEIRA E PEREZ Jr; 2009, p. 389). A citação acima, explicita uma carência presente em grande parte das empresas de pequeno e médio porte, deixando claro a importância de se conhecer a verdadeira situação em que a entidade se posiciona no mercado. 2.4 CONTADOR, GESTOR OU CONTROLLER? Ao Contador foi atribuído o dever de cumprir com as exigências legais, tributárias e fiscais, advindas de seus clientes, no entanto, o profissional contábil da atualidade assume mais explicitamente a função de facilitar a compreensão das informações contábeis fornecidas aos administradores das empresas. Em contrapartida, as entidades vem de maneira mais contundente, buscando profissionais administradores e/ou gestores, que tenham domínio dos conceitos contábeis, desta maneira consigam traduzir as informações geradas nos diversos relatórios contábeis. 5 [...] saber “tratar”, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional dados esparsos contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informes com outros conhecimentos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. (IUDÍCIBUS, 2010, p.22). A citação acima, traduz com maestria o perfil do profissional moderno de contabilidade, da mesma forma que do gestor administrativo, sendo que ambos carecem acumular conhecimentos e habilidades, assim como suas formações passam a ter uma amplitude inesgotável, que passeia livremente por diversas disciplinas como Contabilidade Financeira, de Custos, Direito Tributário, Economia e Mercado, Mercado de Capitais, e tantos outros. Nos últimos anos, o papel do controller e do contador gerencial está refletido no envolvimento em inovações de gestão de custos e análise dos demonstrativos contábeis, visando dar suporte às decisões gerenciais. Cabe a eles a função de combinar ferramentas tecnológicas e criativas a fim de agregar e otimizar valores às suas organizações ao reduzir custos e ao servir como parceiros empresariais. (CORONADO, 2006, p.28). Alguns trabalhos literários da atualidade, bem como cursos de proficiência, estão trazendo o profissional contábil, conhecido como controller, para junto de um setor dentro das entidades, que de certa forma, dá-se a entender o surgimento de uma nova ciência ou ramos autônomo de conhecimento denominado de Controladoria. Deve ser ressaltado que Controladoria é a denominação dada a um órgão ou setor administrativo interno às entidades, cuja função primordial está vinculada a geração de relatórios inteligíveis aos executivos, com informações contábeis colhidas nos diversos demonstrativos gerados pelas contabilidades. Com o impulso descomunal das tecnologias e dos sistemas de informação, tonou-se mais evidente que o profissional responsável pela compilação das informações e relatórios, bases para tomada de decisões dentro das entidades, carece ampliar seus conhecimentos por áreas distintas, no entanto, complementares do conhecimento administrativo, para lhe proporcionar maior abrangência e melhor adequação para as informações das quais é responsável, mesmo que indireto, oferecidas aos usuários que delas necessitam afim de maior assertividade nas inúmeras decisões tomadas no dia a dia de uma entidade. Neste sentido cabe aos profissionais controller e ao contador gerencial, a função de combinar ferramentas tecnológicas com o intuito de adicionar maior valor as suas organizações, através de meios informativos para redução de custos e otimização tanto de recursos, quanto de processos. Uma empresa, quanto mais nas industrias, são segmentadas em diversos setores, estes por sua vez tem seus profissionais responsáveis por decisões das mais diversas e a todo momento, contudo mesmo para aqueles gestores que não são tão rotineiras as decisões tomadas, demandam por relatórios e dados diferenciados de tal forma que a contabilidade tradicional somente, não é capaz de suprir esta necessidade de forma significativa, assim no decorrer de anos e mais substancialmente a partir do século passado, a contabilidade gerencial influenciada pelo desenvolvimento tecnológico assim como pelas mudanças comportamentais das relações mercadológicas, evoluiu e agregou ferramentas de gestão, onde muitas são advindas de outras áreas de conhecimento humano, propiciando maior eficiência aos administradores-gestores. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Não é de hoje que o mercado esta impondo mudanças ao ambiente empresarial, tornando as técnicas até então utilizadas na gestão do negócio, obsoletas e ineficazes na geração de resultados; Com o crescimento da concorrência, o que muito se deve a maior abertura a produtos do mercado externo, gerando uma grande diversidade em similaridades, aumento de qualidade e queda nos preços 6 praticados entre outros fatores, forçando os empresários-gestores a repensar suas técnicas administrativas e buscar maior eficiência nas operações inerentes as suas funções. GARRISON e NOREEN (2001, P.6). Apud FERNANDES2, explicam que “essa revolução esta tendo profunda consequência na prática da contabilidade gerencial, [...]”. Primeiramente, porém, é necessário fazer uma apreciação das formas pelas quais as organizações estão se transformando, para se tornarem maiscompetitivas. Como já mencionado em tópicos a cima, uma entidade é dividida em setores, e estes necessitam de informações distintas afim de que seus gestores possam basear-se na tomada de decisões, o que em sua grande maioria, são dados advindos da contabilidade em suas diversas ramificações, porem para que transformem-se em relatórios inteligíveis e úteis aos usuários, estes dados precisam conter características de operacionalidade de tal forma que supra todas as necessidades informacionais dos administradores, afim que estes possam gerir a entidade com o máximo de eficiência. Portanto fica claro a relevância de percepção do contador em transformar os números em relatórios gerenciais, gráficos, planilhas ou até mesmo alimentar programas especializados em gestão, que por ventura seus clientes possam dispor. O fato é que a contabilidade tradicional tem significativa relevância na gestão das empresas, visto que também é fato o grande numero de pequenas e médias empresas que não dispõem de softwares de controles, os nomeados ERPs, tampouco, tenham em seu quadro de colaboradores, profissionais capacitados a desenvolver e assumir um departamento de controladoria adequada. Como um dos objetivos a que este artigo se dispôs, foi de alertar aos administradores o quão importante e urgente é a necessidade em aliar tecnologia da informação3 ao resultado operacional- monetário positivo, e para a carência de pessoas qualificadas a assumir departamentos de controladorias em suas entidades, bem como o ainda divergente formato em que a grande maioria das contabilidades reportam as informações a seus clientes, estes usuários em muitas das vezes, simplesmente não conseguem visualizar a operacionalidade de seu empreendimento nos dados impressos em relatórios, relatórios estes feitos em formato legalmente desenhados, mas que para leigos mais parecem um amontoado de números aleatoriamente dispostos sobre o papel. Conclui-se portanto, que a adequada capacitação de profissionais de áreas contábeis, com foco em contabilidade gerencias, é uma importante estratégia para toda e qualquer entidade, mesmo aquelas que não visam o lucro, pois estas também precisam ter controles decisórios em suas operacionalidade diárias. 2 Fernandes, Luciano. Contabilidade Gerencial. Caderno de estudos. 3 Os sistemas de informações contábeis gerenciais, auxiliam no processo de coordenar as ocorrências para determinação de potenciais ganhos, através de informações como: custos, receitas, viabilidade de produtos e produção, etc. 7 REFERÊNCIAS IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224- 1848-0. PADOVESE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. Um enfoque em sistema de informação contábil. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. (Livro virtual). AMARAL, Juliano do; A Contabilidade como ferramenta indispensável à Gestão Empresarial Portal da Administração. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a- contabilidade-como-ferramenta-indispensavel-a-gestao-empresarial/64302/>. Acesso em: 26 abril. 2015. SCHIMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; PINHEIRO, Paulo Roberto. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 978-85-224-4705-3. CORONADO, Osmar. Contabilidade Gerencial Básica. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ISBN 978- 85-02-05682-4. OLIVEIRA, Luíz Martins de; PEREZ Jr, José Hernandez. Contabilidade de Custos para não Contadores. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 978-85-224-5520-1. O Portal da Administração. A Contabilidade como ferramenta indispensável à Gestão Empresarial. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a- contabilidade-como-ferramenta-indispensavel-a-gestao-empresarial/64302/>. Acessado em: 26 abril.2015. Fernandes, Luciano. Contabilidade Gerencial. Caderno de estudos. Indaial: Uniasselvi, 2011. ISBN 978-85-7830-471-3.
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