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Comunicação Empresarial - Slides de Aula – Unidade II

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Profa. Celia Braga
UNIDADE II
Comunicação Empresarial
 Os tipos de texto obedecem a uma estrutura padrão para serem construídos, 
dividindo-se basicamente em descrição, narração e dissertação. 
 Eles são realizados conforme os objetivos que se tem com eles. 
Três tipos de texto
 “Descrição é a representação verbal de um objeto sensível. Compara-se à 
fotografia, mas admite interpretação, salvo se se trata de descrição técnica” 
(ANDRADE; HENRIQUES, 2010, p. 119).
 As espécies principais de descrições são:
 de ser animado ou inanimado (pessoa, animal, objeto);
 de interior (ambiente);
 de paisagem;
 de cena.
Descrição
 Apresentação: corresponde à introdução e usa-se um período típico de narração.
 Pormenorização: é a parte central da descrição. Nela vão a enumeração de 
detalhes característicos que facilitam a visualização do que está sendo descrito, 
sem acumular elementos que não concorrem para este fim.
 Dinamização: ocorre nas descrições de cena e caracteriza-se pela sucessão 
de fases ou aspectos relativos ao mesmo fato.
 Impressão: característica da descrição psicológica, que 
envolve a interpretação do autor. São sensações visuais, 
auditivas, táteis, gustativas, olfativas, traços emocionais 
ou reflexões externadas pelo escritor. 
Estrutura de uma descrição
A descrição pode ser: literária ou técnica, segundo sua finalidade: 
 literária: quase sempre é mais subjetiva, 
 técnica: prima pela objetividade. 
 A descrição técnica pode ser usada por alunos em momentos específicos 
de seu trabalho. 
 Por exemplo, quando se tiver que fazer um relatório 
de algum acontecimento e descrever minuciosamente 
determinado fato ou local. Ela também é muito usada 
em manuais técnicos.
Descrição literária versus técnica
 A moça era mesmo muito alta, tão alta quanto as árvores do calipal, vistas 
de longe, é claro. As canelas eram finas, finas. Seus cabelos eram eriçados 
e amarelos como os do milho perto de ser colhido.
Exemplos dos tipos de descrição: descrição física
 Apesar desses traços esquisitos, Vanina era de uma doçura sem par. Quando ela 
perdeu a mãe, aos 12 anos, jurou que ninguém ia fazer com ela como a mãe fazia, 
de ficar tratando mal. E é assim que ela ganhou o apelido de mainha dos meninos 
que viviam na rua.
Exemplos dos tipos de descrição: descrição psicológica
“Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves”. Era assim que o 
primeiro presidente brasileiro eleito indiretamente após a ditadura militar, em 1985, 
disse que queria ser lembrado. Quando era senador, na década de 1980, 
conversando com colegas, Tancredo Neves citou o epitáfio que abre esta matéria. 
“Tinha morrido um senador. Depois do sepultamento, no cafezinho do Senado, um 
grupo de senadores discutia qual o epitáfio preferido. Um falava assim: ‘viveu com 
dignidade, morreu com o amor de Nossa Senhora Aparecida’. O outro dizia que era 
um ‘bom brasileiro, pai honrado’. Só coisas carregadas de religiosidade. Na vez de 
Tancredo, ele deu um sorrisinho e disparou”, contou Ronaldo Costa Couto, um dos 
amigos pessoais do ex-presidente, de quem foi secretário 
de Planejamento e seria ministro do Interior (GOULART, 
2010, adaptado).
Exemplos dos tipos de descrição: descrição de pessoa
 Sabe-se que, ao mudar o meio em que a luz se propaga, alteram-se também o 
comprimento de onda e a propagação. Tendo como referência as características 
apresentadas pela luz no vácuo, o parâmetro chamado “índice de refração” mede 
essas alterações e permite ainda caracterizar a absorção de luz pelo material. No 
entanto, com a descoberta do laser, tornou-se possível constatar que esse índice 
não é propriedade invariável dos materiais, pois depende também da intensidade 
da luz incidente.
 Recentemente se tornaram conhecidos novos materiais que apresentam uma 
variação apreciável do índice de refração, mesmo para campos luminosos pouco 
intensos. Essas descobertas apresentam grande variedade 
de aplicações, seja na amplificação de imagens ópticas, 
no reconhecimento de formas (usados na robótica), etc. 
(DAVIDOVICH, 1986, p.16).
Exemplos dos tipos de descrição: descrição técnica
 Vejamos o exemplo de um texto sobre a Avenida Paulista.
“Do alto do edifício em que trabalho, avisto, todos os dias, uma das mais importantes 
avenidas da cidade de São Paulo.
Hoje, nesta manhã nublada, a poluição, mais do que nunca, domina o ambiente, 
e posso ver daqui de cima os grandes edifícios aparentemente cinzentos, mas 
imponentes e gigantescos, que se estendem por toda a avenida.
Do exato lugar em que me encontro, percebo, do outro lado da rua, o contraste 
criado por um enorme edifício, quase todo de vidro, de arquitetura arrojada, e uma 
casa antiga, do início do século, a qual certamente 
pertenceu a um ‘barão do café’”. (Autor desconhecido).
Exemplos dos tipos de descrição: descrição de paisagem
Fabricada atualmente em larga escala, a caneta esferográfica parece ser um objeto 
simples; no entanto, é constituída por inúmeras partes que se agrupam.
Em sua constituição, verificamos a presença dos seguintes elementos: um tubo 
cilíndrico, fino e comprido, de plástico, dentro do qual é colocada a tinta azul; uma 
ponta de acrílico em forma de cone que se liga a uma das extremidades do tubo. Na 
ponta deste cone há uma esfera minúscula através da qual a tinta sai, passando 
para o papel. Há também um tubo cilíndrico maior, de acrílico, que envolve o tubo de 
plástico, e duas tampas: uma interna e outra maior e externa em cada umas das 
extremidades do cilindro de acrílico (Autor desconhecido).
Exemplos dos tipos de descrição: descrição de objeto
Definição: é o que vem no dicionário sobre determinada palavra. 
VERSUS
Descrição: fala em pormenores sobre um determinado objeto, e não sobre todos 
os objetos da mesma categoria. Veremos a seguir uma tabela com definições 
e descrições.
Descrição versus definição
Descrição versus definição
Definição Descrição
Casa
Edifício de formatos e tamanhos 
variados, geralmente de um ou dois 
andares, quase sempre destinado à 
habilitação.
Era a própria encarnação da minha 
avó. Branquinha e de janelas azuis,
era toda paz, como era minha vovó 
com seus lindos cabelos brancos e 
sapatinhos pretos.
Carro
Veículo que se locomove sobre 
rodas para transporte de 
passageiros ou cargas.
Aquele era todo amarelo forte, mais 
forte que cor de canarinho e tinha um 
ronco de fazer acordar a vizinhança.
Menino
Criança ou adolescente do sexo
masculino; garoto, guri, miúdo.
Que coisa mais linda era o menininho 
de cabelinhos cacheadinhos, todo loiro! 
Gordinho, comia as mãos quando, 
olhava para as pessoas, como se 
pedisse comida.
Fonte: Livro-texto (adaptado)
 Em um texto narrativo sempre deve existir um fato vivido por personagens em 
determinado tempo e espaço, o qual é contado por um narrador presente ou não 
na história; pode participar da história contada como narrador-personagem ou 
pode contá-la de fora, como narrador-observador.
Narração 
No exemplo abaixo, veremos as 
partes da narração apontado por 
Andrade e Henriques (2010, p. 125) 
no poema Pardalzinho, de Manuel 
Bandeira (1974, p. 265):
Exemplo de Narração 
Fonte: Livro-texto
Entre os exemplos apresentados de descrição, podemos citar alguns estilos 
apontados a seguir, exceto: 
a) Descrição física.
b) Descrição psicográfica.
c) Descrição de objeto.
d) Descrição de pessoa.
e) Descrição de paisagem.
Interatividade
 Dissertação é uma forma de redação em que se apresentam considerações 
a respeito de um tema para expor, explanar, explicar ou interpretar ideias. 
Caracteriza-se pela reflexão,por vocabulário próprio, proposições e enunciados 
(ANDRADE; HENRIQUES, 2010). 
Dissertação
 É a apresentação e discussão de uma ideia, de um assunto ou de uma doutrina de 
forma ordenada. Nesse tipo de texto não se tem o objetivo de convencer ninguém 
a fazer algo, não se usando, portanto, de argumentos para isso.
 Nesse tipo de texto o autor apenas informa o leitor sobre determinado tema, sem 
o propósito de convencimento, não é importante obter adesões ao seu ponto 
de vista.
Dissertação expositiva
 Nesse tipo de texto, apresentam-se o debate e a discussão de uma ideia, assunto 
ou doutrina. O objetivo é influenciar e persuadir, conquistar o leitor da mensagem. 
Possui, por isso, argumentos que levam o leitor a mudar de ideia em relação a 
algo ou a adotar outra forma de pensamento e tantas outras possibilidades.
Dissertação argumentativa
A dissertação divide-se em três partes, segundo Andrade e Henriques (2010): 
 Introdução, apresentação ou prólogo: etapa em que se destaca a ideia, objeto das 
considerações do autor para situar o leitor dentro do assunto a ser desenvolvido.
 Desenvolvimento, análise ou explanação: parte que trata do assunto de forma 
completa, com a apresentação dos fatos, ideias, argumentos exigidos. É a fase 
de reflexão e apoia-se em testemunhos, exemplos, autoridades, estatísticas etc.
Conclusão ou fecho: é a síntese que encerra o trabalho, 
com a reafirmação da ideia central apontada no início. 
Deve estar apoiada no que foi dito.
Dissertação argumentativa
 Ao lado, veremos as 
principais diferenças 
entre Descrição, 
Narração e 
Dissertação:
Diferenças entre Descrição, Narração e Dissertação
Fonte: Adaptado de
Portal Educação ([s.d.]).
Descrição Narração Dissertação
Conteúdo 
específico
Retrato verbal –
imagem: aspectos 
que caracterizam, 
singularizam o ser 
ou objeto descrito
Fatos – pessoas e 
ações que geram o 
fato e as 
circunstâncias em que 
este ocorre: tempo, 
lugar, causa, 
consequência etc.
Ideias – exposição, 
debate,
interpretação, 
avaliação
Explicar, discutir,
Interpretar, avaliar 
ideias.
Faculdade 
humana
• Observação
• Percepção
• Relativismo desta 
percepção.
• Imaginação (casos 
fictícios).
• Pesquisa.
• Observação (casos 
reais)
Predomínio da razão,
reflexão, raciocínio, 
argumentação.
 continuação
Fonte: Adaptado de
Portal Educação ([s.d.]).
Diferenças entre Descrição, Narração e Dissertação
Descrição Narração Dissertação
Trabalho de 
composição
• Coleta de dados
• Seleção de 
imagens, aspectos
• os mais 
singularizantes.
• Classificação –
enumeração das 
imagens e/ou 
aspectos 
selecionados.
• Levantamento (criação 
ou pesquisa) dos fatos.
• Organização dos 
elementos narrativos 
(fatos, personagens, 
ambiente) tempo e 
outras circunstâncias). 
• Classificação -
sucessão
• Levantamento das 
ideias 
• Definição do ponto de 
vista dissertativo: 
exposição, discussão, 
interpretação
Formas
Descrição subjetiva:
Criação estrutura mais 
livre:
Descrição objetiva:
Precisão, descrição e 
modo cientifico.
Narração artística:
Subjetividade criação,
Fatos fictícios 
Narração objetiva:
Fatos, fidelidade.
Dissertação cientifica:
Objetividade, coerência,
solidez na argumentação 
ausência de intervenções 
pessoais, emocionais, 
análise de ideias.
Dissertação literária:
Criatividade e 
argumentação.
Resumo
 Fazer resumos é tarefa corrente na vida estudantil e também na profissional. 
A capacidade de síntese é importante para bons textos.
 Assim, podemos escrever de forma mais breve e com menos pormenores. 
Para isso podemos resumir os materiais como livros, capítulos de livros, 
monografias e teses, relatórios específicos e tantos outros disponíveis por aí. 
Estilos de resumo
 Crítico: faz análise interpretativa de um texto, geralmente feito por especialistas. 
É também denominado resenha ou recensão (quando analisa apenas uma edição 
entre várias).
 Indicativo: resume apenas os pontos principais. Usual em prospectos e catálogos, 
e não dispensa a consulta ao original, pois não apresenta dados quantitativos 
e qualitativos. 
 Informativo: ressalta, de modo conciso, finalidades, metodologia, resultados 
e conclusões. Evidencia ao leitor se ele deve ler o texto todo ou não.
Fazer um resumo é mais fácil se você seguir os passos abaixo:
 enumerar os elementos importantes;
 elencar as ideias centrais do texto;
 fazer representação gráfica do que se leu.
 usar chaves e números, se preciso;
 ter uma compreensão das partes do texto, pois sem isso não é possível 
esquematizar;
 observar a fidelidade ao original;
 cuidar da estrutura lógica do trabalho;
 criar flexibilidade e funcionalidade (para que 
rapidamente se tenha uma ideia do conteúdo). 
Esquema ou quadro sinóptico
 Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a 
pensar, aprender a encontrar ideias e a concatená-las, pois assim como não é 
possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou 
não aprovisionou. Quando nós, professores, nos limitamos a dar aos alunos temas
para redação sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de ideias, sem, 
por assim dizer, lhes “fertilizarmos” a mente, o resultado é quase sempre 
desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal 
estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem 
propósito.
Aplicando a técnica de sublinhar
 Aprender a escrever é aprender a pensar, encontrar ideias e concatená-las. 
Só se pode transmitir o que a mente criou ou aprovisionou.
 Se o professor dá o tema e não sugere roteiros, o resultado é desanimador, 
mesmo que o aluno tenha as palavras e conhecimentos gramaticais.
 Se pensar com clareza, a expressão será satisfatória.
 Algumas indicações que vêm do mundo acadêmico podem ser úteis para escrever 
nossos resumos, como veremos a seguir.
Redigindo o resumo com as próprias palavras
 Resumo é a condensação do texto, sintetizada nas ideias centrais.
 Levantar o esquema e preparar as anotações de leitura.
 Use frases breves, objetivas, sempre acrescentando as referências bibliográficas 
e observações de caráter pessoal, se necessário.
 Ler e reler o texto.
 Procurar a ideia-chave de cada parágrafo.
 Colocar em ordem e relacionar as ideias dos parágrafos.
 Escrever a síntese, formando frases com todas as ideias principais.
 Confrontar a síntese com o original para que nada 
de importante falte no resumo.
 Redigir com as próprias palavras.
Redigindo o resumo com as próprias palavras
 Uma resenha não é um resumo. 
 As resenhas partem de um material anterior, um texto, um filme, um livro, e o autor 
faz uma crítica pessoal a respeito, mas não escreve isso em primeira pessoa, 
o texto é sempre em terceira pessoa. 
 Uma resenha, também chamada de resenha crítica, é uma síntese geral, 
informativa e avaliativa, que pressupõe crítica, opinião.
Resenha crítica e os textos acadêmicos
 Três Anúncios para um Crime:
 “Após o assassinato de seu filho, uma mãe jura vingança e justiça para quem 
cometeu o crime. Cercando o trabalho da polícia local, ela não se conforma com a 
falta de evidências de que o crime será solucionado. Ela toma, então, uma decisão 
radical: contratar uma gangue de pistoleiros para que encontrem e deem cabo das 
pessoas que mataram sua herdeira” (TRÊS..., [s.d.]).
Resenhas de filmes
 Veja que nas resenhas sobre filmes, exposições, teatro, normalmente são 
expostas apenas as informações sobre a obra, em linguagem referencial. As 
críticas, essas sim, apresentamas opiniões dos autores, tornando-se uma resenha 
crítica.
Resenhas de filmes
Fonte: 
CRITICISM-
3083099_960_720.JPG. 
Disponível em: 
<https://cdn.pixabay.com/photo
/2018/01/15/03/01/criticism 
3083099_960_720.jpg>.Acess
o em: 29 out. 2018.
Referente à técnica de redigir um resumo com suas próprias palavras, há algumas 
indicações que podem ser úteis listadas a seguir, exceto:
a) Resumo é a condensação do texto, sintetizado nas ideias centrais.
b) Levantar o esquema e preparar as anotações de leitura. 
c) Use frases breves, objetivas, sempre acrescentando as referências bibliográficas 
e observações de caráter pessoal, se necessário. 
d) Ler e reler o texto. 
e) Fazer representação gráfica do que se leu.
Interatividade
 Vamos entender o que são citações mediante um exemplo:
“Muitas empresas têm adotado o tema da sustentabilidade e da responsabilidade 
social em suas campanhas de comunicação, com altos investimentos nas mídias 
eletrônicas e impressas, por meio de propaganda ou outras ferramentas, como o 
merchandising em novelas, por exemplo. Por outro lado, os ambientalistas chamam 
essa propaganda de greenwash, tradução livre como “pegada verde”, e se refere às 
comunicações corporativas que tentam mascarar um fraco desempenho ambiental 
das empresas, que passam a enganar o consumidor com anúncios mentirosos” 
(DOMINGOS, 2008).
 Vamos entender as citações na explicação 
do slide seguinte.
Citações
 O que podemos notar nesse trecho? 
Simples: foi escrito baseado no pensamento de outra pessoa, de outro autor, no 
caso Domingos (2008). Nesse caso, não se trata de um autor acadêmico, mas de 
uma matéria de revista. Observe que é uma citação indireta e foi escrito com as 
próprias palavras de Garcia (2010), sem utilizar os comentários ipsis literis do autor.
Citações
 A seguir veremos uma citação direta. 
“O lixo é o principal e, comprovadamente, mais abundante produto da sociedade 
líquido-moderna de consumo. Entre as indústrias da sociedade de consumo, a de 
produção de lixo é a mais sólida e imune a crises. Isso faz da remoção do lixo um 
dos dois principais desafios que a vida líquida precisa enfrentar e resolver. O outro 
é a ameaça de ser jogado no lixo” (BAUMAN, 2007, p. 17).
Fonte: Garcia (2010, p. 48).
Citações diretas
 No texto, Garcia (2010) destaca uma fala do autor Bauman (2007) para justificar, 
corroborar o seu pensamento a respeito.
 É por essa razão que precisamos usar citações em nossos trabalhos acadêmicos, 
utilizamo-nos das ideias de quem domina o assunto e já o estudou longamente 
para nos amparar em nossos comentários.
 Citações diretas e indiretas são as principais. 
 Existe ainda a citação de citação, o famoso apud, quando um autor 
se refere a outro. 
 Você deve evitar esse tipo de citação, pois indica 
que você não foi buscar a fonte original e isso não 
é bem-visto no meio acadêmico.
Citações diretas
O nome fichamento vem de fichas, que eram usadas para elaborar esse trabalho. 
É possível pensar em um fichamento nesse sentido, basta pensar no computador e 
suas diversas pastas. Segundo Huhne (2000, p. 64 e 65), um fichamento completo 
deve destacar os seguintes dados: 
 Indicação bibliográfica: mostrar a fonte da leitura (conforme normas da ABNT).
 Resumo: sintetizar o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema 
(na introdução pode-se fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
 Citações: apresentar as transcrições significativas da obra.
 Comentários: expressar a compreensão crítica do texto, 
baseando-se ou não em outros autores e outras obras.
 Ideação: colocar em destaque as novas ideias que 
surgiram durante a leitura reflexiva. 
Fichamento
Exemplo
Fonte: Livro-texto
Biblioteca Central da Universidade Paulista
Guia de normalização para apresentação de trabalho acadêmicos
da Universidade Paulista ABNT/Biblioteca Central da Universidade 
Paulista UNIP. Revisado e atualizado pelos Bibliotecários Alice Horiuchi
e Rodrigo da C. Aglinkas – 2018.
52p il. Color.
1. Normalização. 2. Trabalhos acadêmicos. 3. ABNT. I. Biblioteca
Universidade Paulista.
 Em qualquer uma das possibilidades que se use para fazer fichamentos em 
trabalhos que se esteja desenvolvendo, é sempre vital colocar as referências 
completas para facilitar a localização da informação. Trabalhos sem referências 
indicam que não foram feitos com o devido cuidado e que os dados não são 
passíveis de serem checados.
Referências
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São
Paulo: Atlas, 1995.
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática,
segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995.
Mais de 3 autores: indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para 
o Brasil. Brasília: Ipea, 1994.
Exemplos de referências
 O marketing de conteúdo ganhou a internet já há algum tempo e esta se tornou 
a principal ferramenta de marketing de conteúdo. Isso incorre em uma avalanche 
de textos sem procedência, ou seja, qualquer texto, para se tornar relevante para 
o Google, deve ser clicado (acessado), e quem busca precisa entrar no site.
 Quando isso ocorre, o Google considera relevante e coloca o site no topo das 
buscas caso muitas pessoas acessem esse conteúdo.
Considerações sobre conteúdo da internet
 Muitas vezes vemos conteúdos excelentes, porém, eles não têm dono nem 
assinatura, pois fazem parte dessa avalanche de materiais criados para serem 
encontrados pelos buscadores e clicados por quem faz a pesquisa e, assim, 
serem considerados relevantes.
 É preciso atenção ao usar conteúdos em seus trabalhos realizados, evitando 
indicar sites que apenas replicam qualquer material, sem nenhuma verificação.
Considerações sobre conteúdo da internet
 Como foi visto, no processo de comunicação o receptor precisa entender o que 
o emissor quer dizer para dar uma resposta esperada, o feedback. Conforme o 
objetivo que se tem com a comunicação, a linguagem desempenha uma função, 
seja de informar, seja de persuadir, sempre com o fito de ser mais bem 
compreendida pelo receptor. Quando falamos, temos que nos adequar 
ao ambiente, e quando escrevemos isso também deve prevalecer. 
Funções da linguagem aplicadas à comunicação
Escrever bem hoje é como falar bem em público. Há a necessidade de desenvolver 
essa habilidade, pois é uma exigência do mercado de trabalho. Não serve só para 
isso, mas também para sua vida pessoal. A comunicação escrita se desenvolve em 
vários níveis dentro de uma empresa e seus principais objetivos giram em torno de:
 obter e fornecer informação;
 promover uma ação específica;
 promover, manter ou encerrar relacionamentos comerciais.
Como escrever bem textos empresariais
A comunicação escrita é eficaz quando possui:
 clareza e objetividade para que a mensagem tenha uma resposta;
 precisão para que o outro compreenda o que se está pensando;
 persuasão para obter a colaboração e a resposta esperada. 
Comunicação escrita eficaz 
 Interferência física: dificuldade visual, má grafia das palavras, cansaço, falta 
de iluminação etc.
 Interferência cultural: palavras ou frases complicadas ou ambíguas, 
diferenças de nível social.
 Interferência psicológica: mensagens que contenham agressividade, 
aspereza, antipatia etc.
Fatores que dificultam a comunicação escrita 
O nome fichamento vem de fichas, que eram usadas para elaborar esse trabalho. 
É possível pensar em um fichamento nesse sentido,basta pensar no computador 
e suas diversas pastas. Um fichamento completo deve destacar os seguintes dados, 
exceto: 
a) Indicação bibliográfica: mostrar a fonte da leitura (conforme normas da ABNT).
b) Resumo: sintetizar o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema 
(na introdução pode-se fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
c) Citações: apresentar as transcrições significativas da obra.
d) Comentários: expressar a compreensão crítica do texto, 
baseando-se ou não em outros autores e outras obras.
e) e) Ideação: levantar o esquema e preparar as 
anotações de leitura e, consequentemente, de escrita. 
Interatividade
A comunicação organizacional escrita ainda é praticada com inúmeras deficiências, 
tanto operacionais quanto de qualidade, tais como:
 Excesso de detalhes; Períodos longos demais; Uso de jargões que não pertencem 
ao ambiente profissional – mas que se acredita serem símbolos; Falta de lógica; 
Combinação do que é importante com o que não tem relevância; Falta de cuidado 
na revisão; Tratamento inadequado; Palavras impróprias para significar o que o 
comunicador deseja; Afirmações sem suporte de informação pertinente; 
Informações imprecisas, mal formuladas ou não expressas 
em medidas que permitam avaliar seu significado real; 
Redundâncias em excesso; Uso excessivo de 
modismos etc.
Deficiências na comunicação organizacional
 Na comunicação empresarial, deve-se cuidar da qualidade: os textos devem 
ser claros, corretos gramaticalmente, objetivos e concisos. 
 Prioriza-se a norma culta ou o nível formal. Podemos dizer que a linguagem possui 
diversas funções no texto e que cada uma delas serve a uma finalidade. 
 Vejamos quais são essas funções da linguagem.
Funções da linguagem
Funções da linguagem
Fonte: Livro-texto
Referencial ou denotativa
Conativa ou apelativa
Fática
Emotiva ou expressiva
Poética
Metalinguística
 Nessa função não há a intenção de persuadir o leitor, apenas se transmite 
a informação. O referente ou contexto é que fica em evidência. 
 Os textos geralmente comunicam de modo bem objetivo, sem adjetivações e 
sempre prevalece a terceira pessoa do singular ou do plural, pois transmite 
impessoalidade. Não há possibilidade de outra interpretação além da que está 
exposta, por isso é chamada denotativa. 
Exemplos: 
 “Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o 
seu filho até o dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer”.
 “Bancos terão novas regras para acesso de 
deficientes”. 
Função referencial ou denotativa
 Nessa função, a linguagem da propaganda por excelência, o emissor se dirige 
diretamente ao receptor, por isso nela há muitos pronomes, você e tu, nome das 
pessoas, vocativos e imperativos.
 A ideia é convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem, por isso 
os verbos costumam estar no imperativo – Compre! Faça! Ligue agora! –, ou 
conjugados na 2ª ou 3ª pessoa – Você não pode perder!, Ele vai melhorar 
o desempenho do seu carro.
Função conativa ou apelativa
Exemplos:
 Antes de escolher seu carro novo, vá a uma concessionária Ford.
 Beba Coca-Cola.
 Vote em “X”, a escolha do eleitor inteligente.
 Ah! Finalmente um novo banco.
 Sente-se.
 Saia.
 Aguarde na fila.
 Não fume.
 Compre Baton, compre Baton, compre Baton.
Função conativa ou apelativa
 O objetivo dessa função é estabelecer contato com o emissor para averiguar se a 
mensagem está sendo transmitida. O canal fica em evidência e a ideia é prolongar 
ou não o contato, além de testar se houve compreensão.
 Em um diálogo, essa função é expressa quando o outro diz: “está entendendo?”, 
“você compreendeu?”. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. 
Nos programas jornalísticos e no rádio, as músicas que ficam entre uma notícia 
e outra, como um som de fundo, realizam uma função fática.
Função fática
Exemplos: 
- Alô? Está me ouvindo?
- Rádio TudoX, a sua melhor companhia!
- Alô, Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve? 
Alô! (filme Apolo 13).
- Alô! Você está me ouvindo? Um momento, por favor. 
- Psiu! É com você que eu estou falando. 
- Hei! Hei! Vocês se lembram da minha voz?
- “Olá, como vai? Eu vou indo, e você, tudo bem? Tudo 
bem, eu vou indo, correndo, pegar meu lugar no futuro. 
E você? Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono 
tranquilo, quem sabe? Quanto tempo [...] (VIOLA)” 
Função fática
 Nessa função o emissor fica em destaque e seu objetivo é transmitir suas 
emoções e seus anseios. A linguagem e a mensagem são subjetivas, por isso 
prevalece a primeira pessoa do singular, as interjeições, as exclamações, 
interrogações e reticências, que marcam a subjetividade da mensagem e reforçam 
a entonação emotiva. A preocupação é com o emitente da mensagem. 
 Essa função aparece nas narrativas de teor dramático ou romântico, memórias, 
biografias, poesias líricas, bilhetes e cartas de amor. Atualmente, é a linguagem 
dos blogs e de tantas ferramentas das redes sociais na 
internet, como Twitter, Instagram, Facebook etc. 
Função emotiva ou expressiva
Exemplo:
John McEnroe amadurece para amar as artes 
 Eu me lembro de um Monet em um museu de Paris, que eu não tinha entendido 
nada. [...] Acho que aquilo foi a minha introdução ao mundo das artes. Eu 
despertei para a pintura. Ainda não entendia nada. Mas, obviamente, comecei a 
pegar o jeito à medida que pensava mais naquilo. Depois, descobri que essa coisa 
de impressionista é boa! (ESTEROW, 1996, p. 46).
Função emotiva ou expressiva
 Na função poética o destaque fica para a mensagem, que é valorizada pelos 
recursos estilísticos, jogos de sons, grafismos, trocadilhos, disposição das palavras 
no papel, figuras de linguagem etc. O objetivo do emissor é expressar seus 
sentimentos por meio das palavras, da sonoridade e do ritmo, além da combinação 
diferenciada dos signos linguísticos. Aparece na linguagem figurada de obras 
literárias (prosa e verso), letras de música, algumas propagandas, fala 
das crianças.
Função poética
Exemplos:
Poesia
negócio/ego/ócio/cio/0
Na poesia citada, Epitáfio para um banqueiro, José de Paulo Paes faz uma 
combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo 
com o poeta. 
Anúncio publicitário (propaganda do sabão em pó Omo, 1957)
“Chegou o milagre azul para lavar!
Lave na espuma de Omo e tenha a roupa mais limpa do 
mundo! 
Onde Omo cai, a sujeira sai!”
Slogan
Tomou Doril, a dor sumiu!
Função poética
Função metalinguística
 Refere-se à metalinguagem, ou seja, quando um emissor explica um código 
usando o próprio código. Entre os elementos de comunicação, fica em destaque 
o código. É o uso da linguagem para explicar ela própria. 
Exemplo: filmes que falam de cinema, livros que tratam de livros, poemas que se 
referem à poética. A peça teatral de Luigi Pirandello Seis personagens à procura 
de autor fala o tempo todo sobre uma peça de teatro, evidenciando a linguagem 
metalinguística.
Função metalinguística
John McEnroe amadurece para amar as artes 
Eu me lembro de um Monet em um museu de Paris, que eu não tinha entendido 
nada. [...] Acho que aquilo foi a minha introdução ao mundo das artes. Eu despertei 
para a pintura. Ainda não entendia nada. Mas, obviamente, comecei a pegar o jeito 
à medida que pensava mais naquilo. Depois, descobri que essa coisa de 
impressionista é boa! (ESTEROW, 1996, p. 46).
Estamos nos referindo a que função?
a) Função emotiva ou expressiva.
b) Função poética.
c) Função fática.
d) Função metalinguística.
e) Função conativa ou apelativa.
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