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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO OBJETIVOS: Ao final da aula, você deverá ser capaz de: 1. Apresentar a importância da organização como uma função administrativa e que ela é, a priori, definida na fase do planejamento, enfatizando que a estratégia deve preceder a estruturação das empresas. 2. Descrever a estrutura organizacional das empresas e suas possíveis variações em razão do tamanho e da Estratégia de cada uma. 3. Definir o conceito de Amplitude Administrativa e como ele se aplica nas empresas. 4. Mostrar os mecanismos de especialização vertical e horizontal que ocorrem nas organizações em resposta às exigências internas e externas. INTRODUÇÃO Reconhecemos que a organização é um sistema social, onde se destacam os conceitos de organização formal e informal com seus respectivos elementos. A organização como uma função administrativa estabelece métodos para a distribuição de forma otimizada dos recursos humanos, informacionais, financeiros e materiais, entre outros, necessários ao alcance dos objetivos e metas da organização constantes no plano estratégico definido na fase de planejamento. A organização pode ser estruturada em três níveis: estratégico, tático e operacional. O processo de organização envolve cinco fases: definição dos objetivos; elenco das atividades com sua respectiva divisão do trabalho; definição de responsabilidades; definição dos níveis de autoridade e desenho da estrutura organizacional. A fim de responder às exigências internas e externas, a organização pode desenvolver uma especialização vertical, proporcionando maior ou menor número de níveis hierárquicos, e uma especialização horizontal, proporcionando maior número de órgãos especializados, ou seja, a departamentalização, forma pela qual as empresas racionalmente dividem o seu processo produtivo para torná-lo o mais eficiente e eficaz possível. As principais características do desenho organizacional são: diferenciação, formalização, centralização e integração. O desenho organizacional é afetado pelos objetivos empresariais, pela tecnologia utilizada, pelo ambiente de tarefa e pela estratégia empresarial. Desta forma, as empresa se estruturam nos níveis estratégico, tático e organizacional. Estrutura matricial, adhocracia e estrutura em rede são mais alguns modelos de desenho organizacional. Estrutura em rede Constitui um tipo de estrutura com elevada flexibilidade, mobilidade, horizontalidade e conectividade que permite a virtualização do negócio. Normalmente, volta-se para uma representação do essencial, que se desdobra para uso interno, detalhando suas subunidades. Estrutura matricial É uma decorrência da complexidade e da incerteza que reinam no ambiente externo da empresa. Esse tipo de estrutura precisa ajustar-se e responder cada vez mais rapidamente às solicitações externas do seu ambiente para poder sobreviver e ser bem-sucedida nos seus negócios e objetivos. • Agrega especialistas em cada área funcional, permitindo extrair o máximo da divisão do trabalho. • Mais usada para projetos ou negócios que precisam de equipes multidisciplinares temporárias. • Agrupa funcionários das áreas funcionais emprestados ao projeto por período, com funcionários alocados ao projeto. • Funcionários têm dois chefes: estão sob uma autoridade dual. Adhocracia Representa um novo tipo de estrutura altamente maleável, flexível e mutável, como resposta às rápidas e profundas mudanças que ocorrem no ambiente. • É um tipo de estrutura organizacional que se opõe ao modelo tradicional, sendo mais flexível e mutável. • É uma estrutura flexível capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação. • Tem como característica principal ser temporária e permitir a participação dos empregados nas decisões. • Está relacionada com o estabelecimento de um grupo de pessoas, com habilidades, profissões e conhecimentos diferentes, porém complementares. Muito se tem comentado sobre as novas formas de arquitetura organizacional, ressaltando-se a necessidade da criação de desenhos representativos da nova realidade da empresa. Autores como Tom Peters tem falado de organizações inteligentes, empresa autodesenhada e organizações em rede e virtuais. Esses são modelos descritivos que procuram traduzir as tendências atuais no mundo das organizações e vêm influenciando os conceitos de Management. Percebe-se que para alguns desses modelos não são divulgadas formas definidas de representação gráfica, mesmo porque são meramente conceituais. Os tipos de departamentalização mais frequentes são: funcional, por base territorial, por produtos ou serviços, por processo, por clientela.” Ambas afirmativas acima descritas estão corretas! A departamentalização por clientela refere-se aos tipos de clientes atendidos e a departamentalização por localização geográfica diz respeito ao local onde o trabalho é desempenhado. A departamentalização também reflete a disposição da empresa em centralizar ou descentralizar o processo administrativo. Vantagens da centralização Faz com que as decisões mais importantes sejam tomadas pelas pessoas mais capazes. Necessita de menor número de administradores de alto nível. Possibilita a uniformidade de diretrizes e normas. Facilita a coordenação. Aproveita mais o trabalho dos especialistas. Torna menos decisiva a identificação dos administradores de nível médio com a organização. Possibilita a realização de compras em larga escala. (PRESTES MOTTA, Fernando C., BRESSER PEREIRA, Luiz C.Op. cit.). Vantagens da descentralização Concentra a atenção do administrador nos resultados. Estimula a iniciativa dos administradores de nível médio. Facilita a identificação do administrador com os objetivos da organização. Despersonaliza o processo decisório, conferindo moral e motivação. É um meio de treinar administradores. É um meio de testar administradores. Alivia a carga de trabalho dos administradores de cúpula. Facilita a concorrência interna. (PRESTES MOTTA, Fernando C., BRESSER PEREIRA, Luiz C.Op. cit.). Além da crescente complexidade dos problemas administrativos, a identificação do administrador com os objetivos da organização, entre outras, são razões para acelerar o processo de descentralização.
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