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MP-PI
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Noções de Arquivologia
Preservação de Documentos
Livro Eletrônico
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Preservação de Documentos
Prof. Élvis Miranda
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
7. Preservação de Documentos .....................................................................3
7.1. Fatores físicos ......................................................................................4
7.2. Fatores químicos ..................................................................................7
7.3. Fatores biológicos ..............................................................................12
7.4. Acondicionamento e armazenamento ....................................................14
7.5. Principais operações de conservação de documentos ...............................15
7.5.1. Desinfestação .................................................................................16
7.5.2. Limpeza .........................................................................................17
7.5.3. Alisamento .....................................................................................17
7.5.4. Restauração ou reparo .....................................................................18
7.5.4.1. Banho de gelatina ........................................................................19
7.5.4.2. Tecido ........................................................................................20
7.5.4.3. Silking .......................................................................................20
7.5.4.4. Laminação ..................................................................................21
7.5.4.5. Laminação manual ........................................................................21
7.5.4.6. Encapsulação ..............................................................................22
Questões de Concurso ...............................................................................24
Gabarito ..................................................................................................47
Gabarito Comentado .................................................................................48
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Preservação de Documentos
Prof. Élvis Miranda
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7. PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS
Você já sabe que cada documento deverá ter seu prazo de guarda definido e 
controlado por meio da tabela de temporalidade da instituição. Alguns documentos, 
portanto, deverão ser arquivados por 5, 10, 20, 30, 50 ou 100 anos – ou até de 
forma permanente, no caso dos documentos de valor histórico. O problema agora é 
criar condições para que tais documentos permaneçam conservados pelo tempo ne-
cessário definido para cada um. Para isso, alguns cuidados devem ser respeitados.
Neste tópico, você verá que o foco das questões é, na maioria dos casos, apre-
sentar fatores que, de alguma forma, tendem a danificar os documentos e diminuir 
sua longevidade. A vantagem do assunto é que a maioria desses fatores você já 
conhece, pois também afetam o seu arquivo pessoal e, portanto, fazem parte do 
seu cotidiano. Resta saber se o que você faz para evitá-los está de acordo com o 
que a Arquivologia sugere.
Para efeito didático, vamos dividir esses fatores em três grupos: fatores físicos, 
químicos e biológicos. Sim, vamos estudar um pouco de ciências agora. Preparado? 
Então, vamos lá!
ÉLVIS MIRANDA
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de 
Brasília, com pós-graduação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia, desempenhando também 
a função de Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos 
do TJDFT. Autor de obras voltadas para concursos públicos na área de 
Arquivologia.
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7.1. Fatores físicos
Os fatores físicos que, de alguma forma, prejudicam a conservação dos docu-
mentos no arquivo estão relacionados às condições do local em que são guardados 
ou ao clima do ambiente. 
Podemos destacar nesse grupo de fatores a umidade, a temperatura e a lu-
minosidade. Vejamos, de forma mais detalhada, cada um deles. Com relação à 
umidade, é bom destacar o seguinte: não é apenas a umidade alta que prejudica a 
conservação, por propiciar o mofo e o desenvolvimento de fungos no ambiente; a 
umidade baixa, ou seja, o ar seco, também não é interessante, pois tende a resse-
car o material armazenado no arquivo. Na prática, a umidade não deve ser muito 
alta nem muito baixa.
Outro fator que deve ser controlado é a temperatura, e segue o mesmo princípio 
da umidade: nem alta nem baixa. Temperatura inadequada tende a diminuir a vida 
útil do material (em destaque papel e mídias digitais). 
“O ar seco é um fator de enfraquecimento do papel. A umidade, além de exercer o mes-
mo efeito do ar seco, propicia o desenvolvimento de mofo.”
Marilena Leite Paes
Neste momento, você deve estar se perguntando: qual seria a melhor tempe-
ratura e melhor umidade para conservar melhor os documentos? A melhor respos-
ta é que, para cada tipo de material, existe umidade e temperatura adequadas. 
No arquivo, não temos apenas documentos em papel. O ideal é que seja feito um 
estudo a respeito de cada tipo de material e que sejam criados ambientes ade-
quados para cada um deles. Assim, documentos em papel devem ser arquivados 
separadamente de documentos em mídias digitais, fotografias em papel especial, 
microfilmes etc. 
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Cada tipo de suporte deverá ser conservado em ambiente climatizado criado espe-
cificamente para aquele material. É daí que surgem os chamados arquivos espe-
ciais, vistos em outra aula. Deve-se, portanto, evitar conservar no mesmo ambiente 
materiais de naturezas diferentes, que exijam condições de guarda diferenciadas, 
como papel comum e fotografias, por exemplo.
É interessante destacar, ainda, que temperatura e umidade devem ser manti-
das, na medida do possível, de forma constante, ou seja, sem oscilações, pois a 
variação tende a enfraquecer o material e diminuir sua vida útil.
“A temperatura não deve sofrer oscilações. O ideal é a utilização ininterrupta de apare-
lhos de ar-condicionado e desumidificadores, a fim de climatizar as áreas de armazena-
mento e filtrar as impurezas do ar.”
Marilena Leite Paes
Marilena Leite Paes (sempre ela) sugere em sua obra uma umidade entre 45% 
e 58% e uma temperatura entre 20° e 22° nos arquivos. Eu diria que isso é discutí-
vel, pois varia de documento para documento, e ela está se referindo aos materiais 
mais comuns, destacadamente documentos em papel. No entanto, se aparecer 
essa informação em sua prova (com esses valores), você já sabe que o examinador 
está copiando dessa fonte e vai considerar a questão comocorreta. 
Um item muito comum em questões referentes à conservação de documentos é 
aquele que afirma que documentos em suportes ou materiais distintos devem ser 
arquivados no mesmo local e nas mesmas condições. Muito cuidado: cada tipo de 
material deve ter seu ambiente separado e com condições de temperatura e umi-
dade específicas.
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(CESPE-UNB/TCDF/2014) O armazenamento de documentos fotográficos, filmo-
gráficos, sonoros e eletrônicos é feito nas mesmas condições e com os requisitos 
arquitetônicos próprios dos depósitos de documentos em outros suportes tradicio-
nais.
(CESPE-UNB/DPF/2013) Deve ser previsto espaço para o armazenamento sepa-
rado dos diversos suportes documentais nas áreas de depósito de documentos de 
arquivo.
(CESPE-UNB/DPRF/2012) Para melhor conservação e preservação da documenta-
ção fotográfica, recomenda-se acondicioná-la e armazená-la nas mesmas condi-
ções que os documentos em suporte papel. 
Com relação à luminosidade, esse é um fator que também deve ser controlado. 
Nesse caso, devemos destacar os efeitos da luminosidade natural (luz do sol) sobre 
os documentos. Você deve saber que a luz solar emite radiação ultravioleta que 
queima e amarela os materiais sobre o qual ela incide. Não é diferente com relação 
aos documentos, o que nos leva a entender que não é recomendável a instalação 
de arquivos em local onde haja incidência de luz solar sobre os documentos. É 
algo até meio lógico, mas é comum haver questões onde o examinador sugere a 
luz solar como forma de conservar os documentos, o que, naturalmente, deve ser 
considerado incorreto.
“A luz do dia deve ser abolida da área de armazenamento, porque não só acelera o 
desaparecimento das tintas, como enfraquece o papel. A própria luz artificial deve ser 
usada com parcimônia.”
Marilena Leite Paes
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A luz artificial, sempre que possível, também deve ser evitada, pois também 
emite radiação e amarela e envelhece o material. Em arquivos permanentes, por 
exemplo, a luz é sempre mínima, buscando conservar melhor o material ali arqui-
vado. Não é à toa que os arquivos permanentes, museus e memoriais normalmente 
trabalham como o mínimo de iluminação. Ao contrário do que os visitantes pensam 
(que seria pra dar uma aparência de ambiente antigo), essa é uma medida para 
conservar o material. Até mesmo fotografias são proibidas nesses ambientes, em 
função do flash – que também emite radiação – projetado sobre o material foto-
grafado.
Portanto, não se esqueça: o arquivo deve controlar temperatura e umidade, 
de acordo com o tipo de material arquivado (os índices sugeridos pela bibliografia 
devem ser considerados corretos, se aparecerem, pois representam a média), e a 
luminosidade, principalmente a luz do sol, deve ser evitada.
Dentro da parte de conservação de documentos, as questões mais frequentes se 
referem aos elementos físicos (umidade, temperatura e luminosidade). Você vai 
confirmar isso com a coletânea de questões ao final da aula.
7.2. Fatores químicos
Os fatores químicos estão relacionados a coisas que não devem entrar em con-
tato com os documentos, pois tendem a envelhecê-lo e diminuir sua vida útil. Com 
relação a isso, podemos começar com o mais básico: poeira, sujeira ou fumaça.
“Poeiras e gases – contribuem para o envelhecimento prematuro dos papéis.”
Marilena Leite Paes
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A limpeza, portanto, é fator essencial na conservação dos documentos. Não só 
a limpeza do próprio documento como do local onde está armazenado. É uma coisa 
bem básica, mas também é utilizada como base para a elaboração de questões. 
A sugestão é que o ambiente seja limpo com frequência, mas que seja evitada a 
entrada de água – impedindo, assim, o aumento da umidade e o risco de que docu-
mentos venham a se molhar durante a limpeza do ambiente. A bibliografia sugere 
a utilização de pano úmido e aspirador de pó.
Em se tratando de fatores químicos, é interessante destacar um detalhe bas-
tante cobrado nas questões: objetos ácidos devem ser evitados quando da organi-
zação dos documentos e limpeza do ambiente. A primeira dúvida, nesse caso, é o 
que vem a ser esses objetos ácidos e o que isso tem a ver com a conservação dos 
documentos.
Primeiramente, leve em consideração que estamos trabalhando os elementos 
químicos, e tente se lembrar de suas aulas de química do ensino médio. Estamos 
nos referindo ao pH dos materiais – isso mesmo, o valor do pH interfere na con-
servação dos documentos. Isso porque o papel, por exemplo, tende a envelhecer 
e amarelar com o tempo em função do nível de acidez que apresenta. Lembra das 
aulas de química? O pH pode ser neutro (quando próximo a 7), ácido (se inferior a 
7) e básico (quando maior do que 7).
Não se preocupe, você não precisará retomar todo o assunto que viu nas aulas 
de química no seu ensino médio. O que nos interessa é que isso interfere no en-
velhecimento do papel e demais materiais que compõem os documentos, uma vez 
que é a acidez presente na madeira (da qual o papel é fabricado) que faz com que 
ela envelheça e apodreça com o passar do tempo. É por isso que um papel enve-
lhecido é mais amarelado e quebradiço do que um papel novo. Faça um teste: como 
está sua certidão de nascimento neste momento? Será que está branquinha como 
no momento em que foi emitida? Ou está como o documento apresentado a seguir?
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Imagine que sua certidão ainda não atingiu esse nível de envelhecimento, mas 
está a caminho. Perceba que o papel amarela e envelhece com o tempo. A madeira, 
matéria-prima do papel, tem um nível de acidez natural que faz com que ela enve-
lheça. E existem papéis de diferentes níveis de acidez, o que faz com que alguns 
envelheçam mais rapidamente do que outros. Papel-jornal, por exemplo, tem um 
nível muito alto de acidez, e é por isso que envelhece tão rápido e não é recomen-
dado para documentos com longo prazo de guarda.
Na confecção de documentos permanentes ou que devam ser conservados por 
muito tempo, é importante, portanto, utilizar material de boa qualidade. Existem 
no mercado papéis produzidos especialmente com pH neutro (é retirada a acidez 
durante a fabricação), o que os torna de melhor qualidade. A própria tinta utilizada 
na impressão normalmente contém acidez, quedeteriora o papel a longo prazo. 
Papel reciclado, por exemplo, contém um grau de acidez elevado e não deve ser 
utilizado para documentos que devam ser conservados por muito tempo.
Pra complicar um pouco mais o assunto, essa acidez é contagiosa. Se colocar-
mos junto ao papel material com alto nível de acidez, a tendência é que ele enve-
lheça mais rápido. Isso acontece, por exemplo, quando colocamos um documento 
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novo junto a um documento antigo no arquivo, ou quando colocamos algo mais 
ácido em contato com o papel (cola, fitas adesivas, plastificação ou sacos plásticos, 
por exemplo).
Vejamos com mais detalhes para que você não tenha dúvidas: quando você 
coloca fita adesiva no papel, a tendência é que o local onde ela está posicionada 
venha a envelhecer mais rapidamente. Isso ocorre porque a fita adesiva tem muito 
mais acidez do que o próprio papel. O mesmo ocorre com os demais elementos 
citados. Plastificação e sacos plásticos, inclusive, tendem a enganar o candidato, 
pois as pessoas costumam utilizá-los em seus arquivos sem se darem conta desse 
fator. Observe a imagem a seguir para verificar o que acontece com o documento 
que recebeu fita adesiva.
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Você notou que há manchas em todo o documento. Elas são resultado da in-
serção de fitas adesivas, material mais ácido do que o papel. Nos locais onde elas 
foram inseridas, o documento está mais envelhecido. Nos arquivos permanentes, 
recomenda-se todo tipo de material com pH neutro (caixas, envelopes, pastas), a 
fim de que os documentos não envelheçam mais rapidamente no momento de sua 
guarda. Você já deve ter percebido que os álbuns de fotografia costumam colocar 
papel de seda sobre as fotos (é um material de pH neutro e ajuda na conservação). 
Até mesmo os álbuns de fotografia não são de plástico comum, e sim de poliéster, 
que apresenta pH neutro.
O material de limpeza do ambiente também deve ser, de preferência, com pH 
neutro, pois, durante a limpeza, essa acidez pode contaminar o ambiente e os do-
cumentos que ali estão depositados. Não se trata de exagero, isso também aconte-
ce na sua casa. Até na lavagem do seu carro é importante esse cuidado para evitar 
danificar a pintura do veículo. Lembre-se: questões que sugerirem material de pH 
neutro como forma de preservar os documentos estarão corretas.
Material de pH neutro tende a conservar os documentos. Questões que sugiram 
esse tipo de material devem ser consideradas corretas (a não ser que falem em 
material de curto prazo de guarda, ou coisa parecida).
(CESPE-UNB/DPF/2014) Produzir documentos de arquivo em papel cujo pH seja 
neutro é uma forma de preservá-los. 
(CESPE-UNB/MTE/2014) A maneira mais adequada de preservação, em longo pra-
zo, de documentos de arquivo em suporte papel é o acondicionamento deles em 
pastas ou caixas feitas com material de pH neutro.
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Podemos destacar, ainda, a ação de elementos metálicos. Quando utilizamos 
clipes, colchetes ou grampos metálicos nos documentos, a tendência é que esse 
material oxide e manche os documentos. Não é à toa que, hoje em dia, são utiliza-
dos colchetes plásticos nos processos, em substituição aos colchetes metálicos uti-
lizados anos atrás. Não se trata do mesmo plástico dos sacos plásticos, que, como 
vimos anteriormente, devem ser evitados. Os colchetes plásticos, assim como os 
clipes plásticos, são feitos de material que não enferrujam e tendem a conservar 
melhor os documentos.
Ainda com relação aos elementos químicos, deve-se evitar a entrada de ali-
mentos nos locais que guardam documentos. Você já deve ter percebido um aviso 
nas bibliotecas solicitando que não se coma junto aos livros. A questão ali não é a 
sua saúde (que também pode ser afetada de acordo com a condição do livro con-
sultado), mas sim o perigo de que qualquer alimento líquido venha a cair na obra. 
Alimentos sólidos também trazem problemas, como gordura, farelo ou qualquer 
resíduo que, posteriormente, atrairá insetos, microrganismos e roedores que dani-
ficarão os documentos.
7.3. Fatores biológicos
Referem-se aos seres vivos que, de alguma forma, podem comprometer a qua-
lidade dos documentos arquivados. Podemos destacar vários tipos de insetos (ba-
ratas, traças ou cupins, por exemplo), microrganismos (fungos e bactérias), áca-
ros, ratos, e, principalmente, o ser humano (sim, o ser humano é responsável pelos 
maiores estragos nos documentos de arquivo). 
Com relação aos insetos, microrganismos, ácaros e ratos, podemos minimizar 
seus efeitos mantendo o ambiente limpo e com controle de umidade e temperatura. 
Também é importante que o ambiente seja bem arejado – ambientes sem circula-
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ção de ar favorecem o desenvolvimento de mofo. Infelizmente, quando pensamos 
em ambiente de arquivo lembramos de locais instalados nos subsolos, sem circula-
ção de ar e com alto índice de umidade. Apesar de essa situação ser muito comum, 
não é a ideal. Teoricamente, o arquivo deve ser instalado em locais limpos, areja-
dos e com circulação de ar. A instalação de carpete não é aconselhada, pois, além 
de dificultar a limpeza, ainda favorece a proliferação de ácaros e microrganismos 
no ambiente.
O ser humano é, normalmente, responsável pelos problemas de conservação de 
documentos. Em primeiro lugar, por não se atentar aos cuidados que deveria ter 
ao lidar e guardar os documentos mas, acima de tudo, por ser ele o usuário dos 
documentos no dia a dia. Na prática, o que mais danifica os documentos é a sua 
utilização. Afinal, o simples fato de se pegar no papel já faz com que ele venha a 
se desgastar. Assim, como é o ser humano que utiliza os documentos (e muitas 
vezes de forma inadequada), ele acaba por ser o principal responsável pela sua má 
conservação.
Alguns cuidados básicos no manuseio de documentos no dia a dia, e citados na 
bibliografia sobre o assunto, são os destacados a seguir:
a) Evitar dobrar documentos, pois isso danifica o papel. Até mesmo ao arquivá-los, 
evitar deixá-los tortos dentro das caixas ou nas estantes;
b) Lavar as mãos antes de manusear os documentos;
c) No caso de anotações temporárias nos documentos, utilizar lápis em vez de 
caneta, que permitirá apagá-las depois de um tempo sem danificar o documento;
d) Evitar amarrardocumentos com barbantes, pois isso quebra o papel e dani-
fica os documentos;
e) Ao manusear fotografias e negativos, é recomendável o uso de luvas de al-
godão;
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f) Evitar perfurar os documentos, sempre que possível;
g) Utilizar estantes de aço, evitando-se as de madeira – que, além de apodre-
cerem, são mais suscetíveis ao ataque de cupins e, no caso de incêndio, queimam 
mais rápido.
7.4. Acondicionamento e armazenamento
Na conservação dos documentos, devemos ter especial atenção em como guar-
dá-los no momento do arquivamento. A atividade de arquivamento envolve opera-
ções de acondicionamento e armazenamento.
O acondicionamento está relacionado às embalagens utilizadas para proteger o 
documento durante o período em que estará arquivado – como pastas, envelopes 
ou caixas. Já o armazenamento se refere ao local ou mobiliário em que o documen-
to é guardado – um armário, gaveta, estante ou prateleira, por exemplo.
Portanto, o processo de arquivamento envolve, primeiramente, seu acondicio-
namento em material adequado, e o armazenamento em local ou mobiliário apro-
priado, de acordo com o tipo de material guardado. Imagine o seu diploma de gra-
duação ou de conclusão do ensino médio, por exemplo: como ele está arquivado 
neste momento? Provavelmente acondicionado em um envelope ou em uma pasta 
(talvez até nos dois, o que representa um acondicionamento duplo) e armazenado 
em um armário ou gaveta. Observe que foram aplicados os dois procedimentos que 
envolvem o arquivamento. 
Muito cuidado para os conceitos de acondicionamento e armazenamento. Acon-
dicionamento = embalagem (pasta, caixa, envelope). Armazenamento = local ou 
mobiliário (armário, estante, prateleira). O examinador pode inverter os conceitos 
para te levar ao erro. 
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(CESPE-UNB/STF/2013) O acondicionamento dos documentos de arquivo está re-
lacionado as embalagens utilizadas para a guarda dos documentos, enquanto o 
armazenamento refere-se ao mobiliário adotado.
(CESPE-UNB/DPF/2012) O acondicionamento — que consiste na guarda dos do-
cumentos nos locais a eles designados — e o armazenamento — que se refere à 
embalagem do documento com vistas a protegê-lo e a facilitar seu manuseio — são 
procedimentos fundamentais para a conservação e preservação dos documentos de 
arquivo.
7.5. Principais operações de conservação de documentos
Tudo o que vimos até agora foram fatores que, se não evitados, tendem a dani-
ficar e estragar os documentos no arquivo. São fatores básicos e que fazem parte 
do nosso cotidiano, o que torna o assunto, de certa forma, simples e previsível.
O problema é que, em alguns casos, nos deparamos com questões falando em 
coisas mais complexas, como fumigação, alisamento, encapsulação, banho de ge-
latina e coisas do gênero, que o candidato provavelmente nunca ouviu falar e que, 
por vezes, imagina que o examinador inventou pra tentar enganá-lo. Imagine só: 
um banho de gelatina tende a ajudar na restauração de documentos danificados? 
Isso só pode estar errado. O incrível é que esta questão está correta. Vejamos, en-
tão, de onde tiram essas questões e o que devemos considerar na prova.
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Primeiramente, destaco que os assuntos a seguir são menos frequentes nas 
questões relativas à preservação de documentos (a não ser que a prova seja para 
o cargo de arquivista, profissional formado em Arquivologia, em que são mais co-
muns).
Pra variar um pouco, os assuntos também são retirados da obra da autora Ma-
rilena Leite Paes (Arquivo: Teoria e Prática). Teremos de buscar seus conceitos e 
tentarei traduzi-los de forma que se tornem inteligíveis pra você.
“São as seguintes as principais operações de conservação: a) desinfestação; b) limpeza; 
c) alisamento; d) restauração ou reparo.”
Marilena Leite Paes
7.5.1. Desinfestação
“O método de combate aos insetos mais eficiente é a fumigação. A substância química 
a ser empregada nesse processo deve passar por testes de garantia da integridade do 
papel e da tinta sob sua ação.
Existem câmaras especiais para fumigação. O processo consiste em introduzir os do-
cumentos na câmara, onde se faz o vácuo, aplica-se o produto químico – timol, DDT, 
fluoreto de sódio, cristais de paradicloro-benzeno ou kiloptera líquido – e submetem-se 
os documentos à ação do fumigante pelo prazo de 48 a 72 horas, aproximadamente. Em 
seguida, repete-se o vácuo, insufla-se o ar e retiram-se os documentos. Com a fumiga-
ção os insetos, em qualquer fase de desenvolvimento, são completamente destruídos.
Quando não existem câmaras apropriadas, pode-se fazer a fumigação na própria área 
de armazenamento, calafetando-a e introduzindo o gás por meio de mangueiras, sob a 
proteção de máscaras.”
Marilena Leite Paes
Vamos tentar traduzir um pouco. Não se assuste, os detalhes técnicos nor-
malmente não são cobrados, o que vale é a ideia básica. O termo desinfestação 
se refere ao combate a insetos, sendo que a fumigação é a técnica mais eficiente 
(não se preocupe com as outras existentes, que nem sequer são citadas no livro da 
Marilena). Basicamente, a fumigação consiste em colocar os documentos em uma 
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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sala especial (chamada câmara de fumigação), onde são submetidos a produtos 
químicos específicos por 48 a 72 horas, que, agindo sobre os documentos, matarão 
os insetos que porventura estejam neles, como baratas, traças e cupins. 
• Desinfestação = técnica de combate a insetos;
• Fumigação = técnica de desinfestação mais eficiente.
7.5.2. Limpeza
“Em países desenvolvidos, há instalações especiais para a operação de limpeza, que é 
a fase posterior à fumigação. Na falta dessas, instalações usa-se um pano macio, uma 
escova ou um aspirador de pó”.
Marilena Leite Paes
A limpeza é, portanto, a operação pela qual é feita a higienização dos documen-
tos após a fumigação. Basicamente, pode ser realizada com um pano macio, escova 
(especial para documentos, com cerdas macias) e um aspirador de pó (espanador 
não é adequado, pois acaba por espalhar a poeira no ambiente e contamina os do-
cumentos ali depositados).
7.5.3. Alisamento
“Consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação 
do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%), durante uma hora, em uma câ-
mara de umidificação. Em seguida,são passados a ferro, folha por folha, em máquinas 
elétricas. Caso existam documentos em estado de fragilidade, recomenda-se o emprego 
de prensa manual sob pressão moderada. Na falta de equipamento adequado, aconse-
lha-se usar o ferro de engomar caseiro.”
Marilena Leite Paes
A técnica de alisamento é utilizada, portanto, para desamassar documentos 
danificados pelo tempo. Na prática, os documentos são submetidos à umidade du-
rante uma hora e, em seguida, são passados a ferro, para desamassá-los. Para ser 
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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sincero, não concordo com a afirmação de que isso seria uma das principais ações 
de conservação, uma vez que os documentos, nesse caso, já foram danificados por 
não terem sido bem conservados – mas isso é uma opinião minha e não deve ser 
considerada na prova. Se o examinador cobrar esse assunto, estará copiando des-
se livro e você deverá considerar o item correto, se estiver de acordo com o que a 
autora sugere.
7.5.4. Restauração ou reparo
Você deve ter percebido que esta parte do assunto é um pouco mais complica-
da, não? O tópico referente à restauração ou reparo é ainda mais cheia de detalhes 
técnicos. Para tentar te ajudar, adianto o seguinte: são técnicas utilizadas para 
tentar recuperar documentos que já foram danificados com o tempo. Em geral, 
o papel, ao envelhecer, se torna frágil e quebradiço, e as técnicas de restauração 
tentarão recuperar sua resistência e flexibilidade.
Observe o que cita Marilena em sua obra a respeito do assunto:
“A restauração exige um conhecimento profundo dos papéis e tintas empregados. Vá-
rios são os métodos existentes.
O método ideal é aquele que aumenta a resistência do papel ao envelhecimento natural 
e às agressões externas do meio ambiente – mofo, pragas, gases, manuseio – sem que 
advenha prejuízo quanto à legibilidade e flexibilidade, e sem que aumente o volume e 
o peso.
Nos métodos mais comuns aplica-se uma película protetora em um dos lados do papel, 
por meio de solução vaporizadora, imersão ou dos processos de laminação e silking. 
Essa película não deve impedir a passagem dos raios ultravioletas ou infravermelhos. O 
processo deve ser fácil e tão elástico que permita o tratamento dos documentos antigos 
como modernos, seja qual for o seu estado de conservação. A matéria-prima e o equi-
pamento utilizados devem ser de baixo custo e de fácil aquisição.”
Marilena Leite Paes
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A partir daí, a autora cita algumas técnicas de restauração e faz um breve resu-
mo a respeito de cada um. São eles:
1) Banho de gelatina;
2) Tecido;
3) Silking;
4) Laminação;
5) Laminação manual; e
6) Encapsulação.
Vejamos cada um deles separadamente, a partir do conceito expresso na bi-
bliografia citada e tentando esclarecer o assunto. Lembre-se: quando cobrado o 
assunto, é comum o examinador apenas copiar os conceitos do livro, mas é preciso 
tentar traduzir com outras palavras pra poder compreender e gravar os conceitos. 
Pra facilitar seu entendimento, tente imaginar o seguinte: todas as técnicas 
que veremos a seguir partem do princípio de que o papel será reforçado a partir 
da inserção de algum material. O que varia de uma técnica para outra é o tipo de 
material utilizado.
7.5.4.1. Banho de gelatina 
“Consiste em mergulhar o documento em banho de gelatina ou cola, o que aumenta a 
sua resistência, não prejudica a visibilidade e a flexibilidade e proporciona a passagem 
dos raios ultravioletas e infravermelhos. Os documentos, porém, tratados por este pro-
cesso, que é manual, tornam-se suscetíveis ao ataque dos insetos e dos fungos, além 
de exigir habilidade do executor.”
Marilena Leite Paes
Como o próprio nome indica, a técnica conhecida como banho de gelatina con-
siste em mergulhar o documento em uma mistura de gelatina ou cola, que, ao 
impregnar no papel, acaba por reforçá-lo. Tem como vantagens aumentar a re-
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sistência e manter a flexibilidade do papel (não o torna duro com a aplicação). A 
desvantagem, segundo a autora, é que, por se tratar de material comestível, acaba 
por atrair insetos e microrganismos, e não é uma técnica fácil de aplicar, exigindo 
bastante de quem a executa.
7.5.4.2. Tecido 
“Processo de reparação em que são usadas folhas de tecido muito fino, aplicadas com 
pasta de amido. A durabilidade do papel é aumentada consideravelmente, mas o em-
prego do amido propicia o ataque de insetos e fungos, impede o exame pelos raios ul-
travioletas e infravermelhos, além de reduzir a legibilidade e a flexibilidade.”
Marilena Leite Paes
Nessa técnica, o material utilizado é formado por folhas de tecido e pasta de 
amido. Na prática, é como se o papel fosse plastificado nos dois lados pelo teci-
do aplicado. Esse processo aumenta a durabilidade do papel, mas o torna menos 
flexível (como um documento plastificado), diminui sua legibilidade (o tecido não 
é totalmente transparente), e ainda atrai insetos e microrganismos, por causa da 
pasta de amido.
7.5.4.3. Silking 
“Este método utiliza tecido – crepeline ou musseline de seda – de grande durabilidade, 
mas, devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas qualidades permanentes. 
Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodução e o exame pelos raios ultra-
violetas e infravermelhos são pouco prejudicados. É, no entanto, um processo de difícil 
execução e cuja matéria-prima é de alto custo.”
Marilena Leite Paes
A técnica de silking é a mesma técnica de tecido vista anteriormente, só que 
com material de alta durabilidade e melhor qualidade. Traz como vantagem não 
prejudicar a legibilidade e a flexibilidade, mas a desvantagem é que utiliza um 
material mais caro, além de ser uma técnica de difícil execução.
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7.5.4.4. Laminação 
“Processo em que se envolve o documento, nas duas faces, com uma folha de papel de 
seda e outra de acetato de celulose, colocando-o numa prensa hidráulica, sob pressão 
média de 7 a 8 kg/cm e temperatura entre 145 a 155°C.
O acetato de celulose, por ser termoplástico, adere ao documento juntamente com o 
papel de seda e dispensa adesivo. A durabilidade e as qualidades permanentes do papel 
são asseguradas sem perda da legibilidade e da flexibilidade, tornando-o imune à ação 
de fungos e pragas. Qualquer mancha resultante do uso pode ser removida com água 
e sabão.
O volume do documentoé reduzido, mas o peso duplica. A aplicação, por ser meca-
nizada, é rápida e a matéria-prima, de fácil obtenção. A fotografia é simplificada e o 
material empregado na restauração não impede a passagem dos raios ultravioletas e 
infravermelhos. Assim, as características da laminação são as que mais se aproximam 
do método ideal.”
Marilena Leite Paes
Você percebeu que, nessa técnica, o material empregado é composto por folhas 
de papel de seda e de acetato de celulose, colocadas sobre os dois lados do papel 
e inseridas no mesmo por meio de uma prensa hidráulica em alta temperatura.
A autora só teceu elogios a essa técnica, que, segundo ela, é a mais próxima do 
método ideal de restauração, pois é fácil de ser aplicada e traz inúmeras vantagens 
(aumenta a resistência do papel, não prejudica sua flexibilidade e legibilidade, o 
material é de fácil obtenção e etc.).
7.5.4.5. Laminação manual
“Este processo, desenvolvido na Índia, utiliza a matéria-prima básica da laminação me-
canizada, embora não empregue calor nem pressão, que são substituídos pela acetona. 
Esta, ao entrar em contato com o acetato, transforma-o em camada semiplástica que, 
ao secar, adere ao documento, juntamente com o papel de seda.
A laminação manual, também chamada de laminação com solvente, oferece grande van-
tagem àqueles que não dispõem de recursos para instalar equipamentos mecanizados.”
Marilena Leite Paes
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Essa técnica, segundo Marilena, é a mesma laminação anterior, com o detalhe 
de que não necessita da prensa hidráulica – o que a torna mais acessível. A folha 
de acetato de celulose empregada na técnica anterior também é substituída pela 
acetona, que servirá para grudar a folha de papel de seda no documento.
7.5.4.6. Encapsulação 
“Utiliza basicamente películas de poliéster e fita adesiva de duplo revestimento.
O documento é colocado entre duas lâminas de poliéster fixadas nas margens externas 
por fita adesiva nas duas faces; entre o documento e a fita deve haver um espaço de 3 
mm, deixando o documento solto dentro das duas lâminas.”
Marilena Leite Paes
Essa técnica talvez seja a mais simples de aplicar, uma vez que, basicamente, 
consiste em colocar o documento entre duas folhas de poliéster, selando as bordas 
com fita adesiva de dupla face. Eu nem a consideraria uma técnica de restauração, 
mas, como disse, o que vale é o que está escrito na bibliografia – portanto, consi-
dere correto se aparecer na sua prova.
Muitas questões misturam os conceitos de cada técnica de restauração, dando o 
nome de uma e as características da outra. Como é um assunto pouco conhecido, 
é o tipo de questão que derruba o candidato. Muito cuidado! 
Antes de resolver as questões de concursos anteriores, destaco mais uma vez 
que, ao organizar as questões anteriores, pude perceber que a grande maioria das 
questões de conservação se referem aos cuidados básicos na guarda dos documen-
tos (não considere aqui provas para nível superior em Arquivologia). As técnicas de 
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restauração são menos cobradas – mas, de vez em quando, aparecem. Sei que é 
difícil memorizar cada tipo de material empregado em cada uma, mas é esse tipo 
de questão que aparece quando se cobra essa parte do assunto. Mãos à obra. As 
questões estão mais uma vez separadas por assunto, ano, e pela banca que a ela-
borou. Bom treino!
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QUESTÕES DE CONCURSO
Preservação de documentos
1. (CESPE-UNB/STM/2018) A preservação de documentos de arquivo, em qualquer 
suporte, independe dos procedimentos adotados em sua produção e tramitação.
2. (CESPE-UNB/DPF/2013) Para preservar e conservar documentos de arquivo é 
necessário desenvolver ações nos momentos de produção, de tramitação, de acon-
dicionamento e de armazenamento físico, independentemente do suporte docu-
mental utilizado.
3. (CESPE-UNB/CAPES/2012) A preservação diz respeito à promoção da conserva-
ção e da restauração dos documentos danificados.
Fatores físicos
4. (CESPE-UNB/STM/2018) Nas áreas de armazenamento de documentos, deve-se 
dar preferência à luz solar para a iluminação do ambiente.
5. (CESPE-UNB/STM/2018) Para a otimização do espaço nas áreas de depósito, 
recomenda-se que, ao se armazenar documentos, desconsidere-se o gênero docu-
mental de cada um deles.
6. (CESPE-UNB/STM/2018) Para facilitar o acesso das pessoas ao ambiente, as 
áreas de trabalho e de circulação do público podem ser compartilhadas com as áre-
as de armazenamento de documentos.
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7. (CESPE-UNB/STM/2018) Os papéis e cartões empregados na produção de caixas 
e invólucros devem ser alcalinos.
8. (CESPE-UNB/STM/2018) As mídias magnéticas, como fitas de vídeo, áudio e de 
computador, devem ser preferencialmente armazenadas em mobiliário de aço tra-
tado com pintura sintética de efeito antiestático.
9. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) A incidência da luz solar sobre os documentos deve 
ser evitada.
10. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Para zelar pela preservação das informações, a 
manutenção de arquivos digitais deve seguir as mesmas condições de arquivamen-
to dos documentos em papel.
11. (CESPE-UNB/FUB/2014) Os documentos de arquivo devem ser armazenados 
em subsolos, pois, nesses locais, condições ambientais como umidade e tempera-
tura são mais adequadas.
12. (CESPE-UNB/FUB/2014) O ar seco promove o enfraquecimento do papel e, 
dessa forma, deve ser combatido nos depósitos de arquivo.
13. (CESPE-UNB/FUB/2014) A umidade fragiliza a conservação dos documentos de 
arquivo, pois propicia o desenvolvimento de mofo e de microrganismos danosos a 
esses documentos.
14. (CESPE-UNB/FUB/2014) A oscilação da temperatura cria condições ideais para 
a conservação dos documentos de arquivo.
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15. (CESPE-UNB/FUB/2014) A luz do dia é um elemento fundamental para que se 
mantenha um ambiente adequado à conservação dos documentos de arquivo, prin-
cipalmente aqueles em suporte cartográfico.
16. (CESPE-UNB/TC-DF/2014)O armazenamento de documentos fotográficos, fil-
mográficos, sonoros e eletrônicos é feito nas mesmas condições e com os requisitos 
arquitetônicos próprios dos depósitos de documentos em outros suportes tradicio-
nais.
17. (CESPE-UNB/DPF/2013) Deve ser previsto espaço para o armazenamento se-
parado dos diversos suportes documentais nas áreas de depósito de documentos 
de arquivo.
18. (CESPE-UNB/ANAC/2012) As condições ambientais de armazenamento de do-
cumentos em suportes especiais, tais como o fotográfico, são as mesmas dos do-
cumentos em suporte papel.
19. (CESPE-UNB/DPRF/2012) Os documentos de arquivo em suporte papel não 
devem ser dobrados, para se evitar que eles fiquem quebradiços.
20. (CESPE-UNB/DPRF/2012) Para melhor conservação e preservação da docu-
mentação fotográfica, recomenda-se acondicioná-la e armazená-la nas mesmas 
condições que os documentos em suporte papel.
21. (CESPE-UNB/MCTI/2012) As melhores condições ambientais para guarda de 
documentos em suporte papel consistem em temperatura baixa e umidade alta.
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22. (CESPE-UNB/TJ-RR/2012) O ar seco contribui para o enfraquecimento do papel.
23. (CESPE-UNB/TJ-RR/2012) O calor constante preserva as fibras do papel.
24. (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) As condições de armazenamento de documentos 
em papel distinguem-se das de documentos fotográficos, como o eslaide, o nega-
tivo e o papel fotográfico, dadas as diferenças de suporte, em especial as relativas 
às propriedades físicas dos materiais.
25. (CESPE-UNB/ECT/2011) Índices elevados de umidade contribuem para a con-
servação do papel, em razão das fibras de celulose nele existentes.
26. (CESPE-UNB/ABIN/2010) Devido à aplicação de modernas técnicas de preser-
vação documental, a temperatura não é considerada um agente de deterioração de 
documentos de arquivo.
27. (CESPE-UNB/ABIN/2010) Os documentos produzidos em vários suportes de-
vem ser armazenados em locais diferentes, conforme suas características físicas.
28. (CESPE-UNB/ABIN/2010) O controle da temperatura e da umidade relativa do 
ar é fundamental para a preservação de documentos arquivísticos.
29. (CESPE-UNB/ANEEL/2010) Os depósitos de arquivo devem prever locais espe-
cíficos para armazenamento de cada tipo de suporte, de acordo com suas especi-
ficidades.
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30. (CESPE-UNB/DPU/2010) O calor e umidade excessivos são nocivos ao acervo, 
pois podem gerar fungos. Deve-se, portanto, manter taxas muito baixas de umida-
de e temperatura no arquivo.
31. (CESPE-UNB/DPU/2010) A luz natural, sobretudo a radiação ultravioleta, causa 
danos aos documentos. Para protegê-los, é necessário usar persianas ou cortinas 
nas janelas e substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes, 
que não emitem radiações ultravioleta.
32. (CESPE-UNB/MPU/2010) A fim de proteger os documentos da radiação ultra-
violeta (UV) da luz solar, deve-se monitorar os níveis de luminosidade do local.
33. (CESPE-UNB/MPU/2010) É necessário controlar a temperatura e a umidade do 
ar nos depósitos de documentos.
34. (CESPE-UNB/MS/2010) Uma das consequências da exposição dos documentos 
em papel à luz é o seu amarelecimento.
35. (CESPE-UNB/TRE-MT/2010) A conservação compreende os cuidados prestados 
aos documentos e, consequentemente, ao local de sua guarda.
36. (CESPE-UNB/TRE-MT/2010) O ar seco é um elemento que beneficia as condi-
ções físicas do papel.
37. (CESPE-UNB/TRE-MT/2010) A temperatura ideal para conservação dos docu-
mentos em um depósito de arquivo deve ser superior a 24ºC.
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38. (CESPE-UNB/ANAC/2009) O ar seco e a alta umidade são fatores de enfraque-
cimento do papel.
39. (CESPE-UNB/FUB/2009) O arquivista pode evitar problemas com as radiações 
ultravioleta nos depósitos de documentos, adotando as seguintes medidas: utilizar 
salas sem janelas e substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluores-
centes, que não emitem radiação UV.
40. (CESPE-UNB/IBRAM/2009) Um programa de preservação preventiva deve pre-
ver, entre outros fatores, o controle da temperatura e umidade do ambiente e a 
incidência direta de luz, natural ou artificial, sobre os documentos.
41. (CESPE-UNB/DPF/2009) A luz solar, o ar seco, a elevada umidade, o mofo, as 
grandes variações de temperatura e a poeira são, a médio e longo prazos, prejudi-
ciais à conservação dos documentos.
42. (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) A luz natural e o calor são prejudiciais aos docu-
mentos. Recomenda-se, para o local de armazenamento, a utilização de lâmpadas 
fluorescentes, por não produzirem calor nem radiação ultravioleta (UV), e o uso 
de condicionadores de ar para manter a temperatura abaixo de 5 graus durante o 
dia. Durante a noite, os aparelhos podem ser desligados, para reduzir os custos e 
o risco de incêndio.
43. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) A conservação compreende os cuidados prestados 
aos documentos e não se refere ao local de guarda.
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44. (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) A luz do dia e a umidade são prejudiciais à conser-
vação do acervo documental.
45. (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) A umidade mais alta e a baixa temperatura são 
condições ideais para a preservação dos documentos arquivísticos em papel.
46. (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) A luz solar é menos nociva que a luz artificial na 
conservação e na preservação dos documentos de arquivo.
47. (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) As oscilações frequentes das condições climáti-
cas ambientais no espaço físico destinado à guarda de documentos são prejudiciais 
à conservação dos documentos.
48. (CESPE-UNB/FUB/2008) Em um depósito de arquivo deve-se dar preferência à 
utilização da iluminação natural, que diminui o ritmo de desaparecimento das tintas 
e evita o enfraquecimento do papel.
49. (CESPE-UNB/INSS/2008) Os jornais, tanto quanto as fotografias, são muito 
suscetíveis ao amarelecimento quando expostos à luz.
50. (CESPE-UNB/MS/2008) A higienização de documentos é um procedimento em 
que documentos quebradiços e ressecados são colocados em uma atmosfera úmida 
para readquirirem flexibilidade.
51. (CESPE-UNB/MS/2008) O ar seco e a umidade são fatores de enfraquecimento 
do papel.
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52. (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) Os agentes de deterioração de acervos 
documentais classificam-se em fatores ambientais e fatores biológicos. Os fatores 
ambientais englobam temperatura, umidade relativa do ar, radiação da luz e qua-
lidade do ar.
53. (CESPE-UNB/SEAD-UEPA/2008) A instalação do arquivo de material impresso 
deve ser feita em ambiente ventilado e que receba luz direta do sol, para se evitar 
a formação de mofo.
54. (CESPE-UNB/TJDFT/2008) O depósito de arquivo deve privilegiar o uso de luz 
natural, que ajuda na conservação dos documentos em suporte papel.
55. (CESPE-UNB/TJDFT/2008) Para uma correta conservação do acervo documen-
tal em papel, a unidade de guarda dos documentos deve ser instalada em ambiente 
sem luz solar direta e isento de umidade.
56. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Temperatura, umidade relativa, luz 
e qualidade do ar são fatores de deterioração dos documentos de arquivo.
57. (CESPE-UNB/ANA/2006) Fontes de iluminação, como o sol, lâmpadas fluores-
centes e incandescentes, emitem radiações que agem de maneira agressiva sobre 
os documentos, especialmente papéis, fotografias, couros, pergaminhos e tintas.
58. (CESPE-UNB/CLDF/2006) A luz, a umidade e a temperatura do ambiente de-
vem ser controladas.
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59. (CESPE-UNB/IPAJM/2006) O local para instalação de unidade de arquivo não 
deve receber luz direta do sol.
60. (CESPE-UNB/MI/2006) A luz acelera a deterioração dos acervos dos arquivos. 
Qualquer exposição à luz, mesmo que por breve período de tempo, causa danos, e 
esses danos são cumulativos e irreversíveis.
61. (CESPE-UNB/MDS/2006) A luz solar pode ser prejudicial aos documentos.
62. (CESPE-UNB/MDS/2006) A umidade é prejudicial aos documentos, por criar 
ambiente propício à proliferação de fungos, bactérias e de outras formas de ataque 
biológico ao acervo.
63. (CESPE-UNB/SGA-AC/2006) O sol e as lâmpadas incandescentes emitem ra-
diações prejudiciais aos materiais que compõem os documentos, como os papéis 
e as fotografias, entre outros, portanto, nos arquivos, devem-se utilizar apenas 
lâmpadas fluorescentes, as quais não emitem qualquer tipo de radiação prejudicial.
64. (CESPE-UNB/TJ-PA/2006) Acerca do local para instalação do arquivo, é correta 
sua escolha em ambientes arejados e que recebam luz direta do sol para evitar a 
formação e a proliferação de fungos.
65. (CESPE-UNB/ANTAQ/2005) É recomendável armazenar os filmes, os discos, os 
registros eletrônicos e as fitas de áudio em ambientes climatizados, preservando-
-os de intempéries.
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66. (CESPE-UNB/FUNAG/2005) A luz solar é extremamente prejudicial aos docu-
mentos. Na área de armazenamento, a luz natural deve ser substituída por lâm-
padas fluorescentes, que não prejudicam os documentos e podem ser utilizadas 
profusamente.
67. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Quanto às instalações físicas da unidade de arqui-
vo, devem ser evitados locais com muita umidade e com ar seco.
68. (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) A escolha do local adequado para o arquivo deve 
considerar vários fatores ambientais. A esse respeito, está correta a instalação do 
arquivo em ambientes que recebam a luz direta do Sol para evitar a formação e a 
proliferação de fungos.
69. (CESPE-UNB/TRE-MA/2005) Na preservação de documentos, devem-se man-
ter os índices de umidade relativa do ar e de temperatura idênticos para os docu-
mentos em suporte papel e para os rolos de microfilmes.
70. (CESPE-UNB/TRE-MA/2005) Devem-se proteger os documentos da incidência 
da luz solar, que provoca o enfraquecimento do papel.
71. (CESPE-UNB/DPF/2004) Para melhor preservação dos documentos, deve-se 
guardá-los em caixas ou pastas suspensas, e deve-se utilizar espaços físicos que 
recebam diretamente a luz solar.
72. (CESPE-UNB/DPF/2004) As áreas de depósito devem ficar em locais que rece-
bam maior iluminação, natural e/ou artificial.
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73. (CESPE-UNB/TRT 10a REGIÃO/2004) A luz e a temperatura são alguns dos 
principais agentes de deterioração dos documentos de cunho arquivístico.
74. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) A luminosidade natural deve ser evitada, porque 
afeta a conservação dos documentos, podendo provocar o enfraquecimento do papel.
75. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) A reprodução de documentos deve ser evitada.
Fatores químicos
76. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) O material utilizado na confecção das caixas que 
acondicionam documentos de arquivo é irrelevante na preservação documental.
77. (CESPE-UNB/ANTAQ/2014) Para preservar os documentos considerados de va-
lor permanente, é importante produzi-los em papel com pH neutro e sem elemen-
tos metálicos.
78. (CESPE-UNB/DPF/2014) Produzir documentos de arquivo em papel cujo pH 
seja neutro é uma forma de preservá-los.
79. (CESPE-UNB/FUB/2014) O uso de grampos e presilhas de metal em arquivos 
de papel deve ser evitado, pois esse material pode provocar a oxidação e atingir as 
fibras do papel.
80. (CESPE-UNB/FUB/2014) As condições de conservação dos documentos de ar-
quivo não se alteram com a presença de gases e de poeira nos depósitos.
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81. (CESPE-UNB/FUB/2014) O uso de água para limpar o ambiente deve ser evita-
do, pois a água, ao secar, eleva a umidade relativa do ar.
82. (CESPE-UNB/FUB/2014) O aspirador de pó não deve ser utilizado na higieniza-
ção do ambiente.
83. (CESPE-UNB/FUB/2014) O uso de fungicidas é recomendado para o combate a 
baratas, brocas e cupins.
84. (CESPE-UNB/MTE/2014) A maneira mais adequada de preservação, em longo 
prazo, de documentos de arquivo em suporte papel é o acondicionamento deles em 
pastas ou caixas feitas com material de pH neutro.
85. (CESPE-UNB/CNJ/2013) Evitar a perfuração e o uso de elementos metálicos 
é uma medida preventiva importante para a conservação de documentos de valor 
permanente.
86. (CESPE-UNB/CNJ/2013) As ações de acondicionamento e armazenamento dos 
documentos visam à preservação do material e à facilitação do acesso a eles. Para 
os documentos em suporte papel, a recomendação técnica é acondicioná-los em 
sacos plásticos.
87.(CESPE-UNB/MI/2013) Os documentos de arquivo em suporte papel são muito 
frágeis e, por isso, devem ser conservados em sacos plásticos.
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88. (CESPE-UNB/MPU/2013) O acondicionamento de fotografia em arquivo deve 
ser realizado em folder confeccionado em papel de pH neutro, método diferente do 
utilizado para a guarda de negativos, que devem ser acondicionados em envelopes 
confeccionados em papel de pH básico ou polietileno.
89. (CESPE-UNB/STF/2013) Produzir os documentos de arquivo em papel de pH 
neutro é uma medida que deveria ser adotada para todos os documentos produzi-
dos em uma organização, visando sua preservação para o futuro.
90. (CESPE-UNB/STF/2013) O material de acondicionamento deve ser escolhido de 
modo a privilegiar o acesso rápido e a manutenção da integridade física do docu-
mento e da informação que nele estiver contida.
91. (CESPE-UNB/ANAC/2012) Uma medida de conservação e de preservação do-
cumental consiste na elaboração de documentos identificados como de guarda per-
manente em papel de pH neutro.
92. (CESPE-UNB/MCTI/2012) Os documentos de arquivo em suporte papel devem 
ser acondicionados em pastas suspensas ou caixas-arquivo de papelão produzido 
com pH neutro.
93. (CESPE-UNB/TJ-RR/2012) A limpeza dos documentos de arquivo pode ser feita 
com um pano umedecido com água sanitária.
94. (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) O amarelecimento do papel é sinal de que o docu-
mento está em processo de deterioração.
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95. (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) A acidez do papel, condição que pode danificá-lo, 
decorre da presença de elementos metálicos no documento, como grampos, baila-
rinas e clipes.
96. (CESPE-UNB/CNPQ/2011) A higienização dos documentos, uma importante 
atividade de conservação de documentos de arquivo, pode ser realizada utilizando-
-se pano macio, escova ou aspirador de pó, e é recomendada, principalmente, em 
documentos considerados de guarda permanente.
97. (CESPE-UNB/STM/2011) A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a poeira e os 
gases são, a médio e longo prazo, altamente prejudiciais à conservação do acervo 
documental.
98. (CESPE-UNB/STM/2011) Os papéis modernos possuem níveis elevados de aci-
dez, que os tornam frágeis em termos de conservação. A constituição das colas e 
das tintas utilizadas nos documentos contribui para conservá-los por mais tempo.
99. (CESPE-UNB/ANAC/2009) A higienização mecânica dos documentos feita com 
uma trincha ou uma flanela é uma ação importante para a conservação dos docu-
mentos em papel.
100. (CESPE-UNB/FUB/2009) Vários fatores podem apressar o processo natural de 
deterioração dos documentos, sobretudo os índices extremos ou as flutuações de 
temperatura e umidade relativa do ar, o contato com poluentes atmosféricos e a 
exposição a radiações luminosas, como os raios ultravioleta.
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101. (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) A limpeza do depósito do arquivo deve ser rigo-
rosa para evitar a proliferação de fungos e insetos; o chão deve ser limpo com pano 
umedecido em uma mistura de água, solventes, cera e substâncias bactericidas. 
Uma vez por mês, pelo menos, as estantes devem ser limpas com a mesma mis-
tura.
102. (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) Todos os documentos transferidos ao arquivo in-
termediário devem ser higienizados e restaurados.
103. (CESPE-UNB/INSS/2008) Na higienização dos documentos, além de remover 
a poeira, devem ser retirados objetos metálicos, como grampos, clipes e prende-
dores metálicos.
104. (CESPE-UNB/MS/2008) A higienização e o acondicionamento são ações de 
conservação dos documentos.
105. (CESPE-UNB/MS/2008) O material empregado na produção de caixas e in-
vólucros deve ser de plástico e corresponder às expectativas de preservação dos 
documentos.
106. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Deve-se evitar a limpeza do piso, 
das estantes e dos móveis do arquivo para preservar os documentos.
107. (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) A higienização é um dos procedi-
mentos mais significativos do processo de conservação de documentos e deve ser 
feita em períodos regulares.
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108. (CESPE-UNB/TRE-MA/2005) Os conjuntos documentais que possuam mais de 
duas folhas devem ser juntados por meio de grampo.
109. (CESPE-UNB/TRE-MA/2005) Deve-se proibir a entrada de pessoas transpor-
tando alimentos líquidos no espaço destinado ao acervo arquivístico, sendo permi-
tido somente o acesso de pessoas com alimentos sólidos.
110. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Com o objetivo de minimizar o ruído no ambien-
te, é indicado que o piso dos espaços onde são preservados os documentos seja 
revestido com carpete.
111. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Para reparos em documentos, como enxertos e 
rasgos provocados pelo manuseio constante, é indicado o uso de cola plástica co-
mum.
112. (CESPE-UNB-PRG-DF/ARQUIVISTA/2004) Para os depósitos de documentos, 
é indicado o piso de carpete, desde que seja limpo diariamente.
113. (CESPE-UNB/STM/2004) O piso do espaço reservado à guarda dos documen-
tos deve ser lavado semanalmente com água e sabão neutro a fim de se evitar as 
ações de agentes nocivos.
114. (CESPE-UNB/STM/2004) No caso de ser imprescindível a junção de anexos 
aos documentos, é indicado o uso de clipe plástico.
115. (CESPE-UNB/STM/2004) As embalagens devem ser de tamanho maior que os 
documentos em suporte papel a fim de se evitar dobras e rasgos.
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116. (CESPE-UNB/STM/2004) No caso de ocorrerem rasgos, é indicado o uso de 
fitas adesivas para as pequenas restaurações dos documentos em suporte papel.
117. (CESPE-UNB/TRT 10a REGIÃO/2004) Nos processos que tramitam no TRT, 
em virtude da inserção frequente de novos documentos, é indicado o uso de hastes 
plásticas.
118. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) A higienização dos documentos deve ser reali-
zada somente na fase permanente.
119. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) O papel, que se tem revelado como um suporte 
documental de grande durabilidade, deveestar isento de objetos metálicos, como 
clipes e grampos.
Fatores biológicos
120. (CESPE-UNB/CADE/2014) Para a assinatura de documentos, recomenda-se a 
utilização de caneta esferográfica como forma de preservação do papel.
121. (CESPE-UNB/FUB/2013) A ação danosa dos agentes biológicos sobre os acer-
vos documentais independe das condições ambientais do depósito de arquivo.
122. (CESPE-UNB/STM/2011) A principal causa dos danos que ocorrem nos mate-
riais de um acervo documental é o manuseio indevido, tanto por usuários quanto 
por funcionários.
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123. (CESPE-UNB/DPU/2010) São considerados agentes de degradação dos docu-
mentos, entre outros: fatores ambientais, como temperatura e umidade; e fatores 
físicos, como insetos e roedores.
124. (CESPE-UNB/FUB/2009) Os procedimentos de preservação devem incidir 
apenas sobre os documentos avaliados como permanentes na tabela de tempora-
lidade e destinação.
125. (CESPE-UNB/IBRAM/2009) Os documentos sofrem um processo natural de 
deterioração, causado por reações químicas. Fatores como índices muito elevados 
de temperatura ou umidade relativa do ar, variações bruscas de temperatura ou 
umidade, presença de poeiras e gases poluentes, exposição a raios ultravioleta e 
a falta de ventilação aceleram esses processos e favorecem o desenvolvimento de 
microrganismos e as infestações de insetos, que prejudicam ainda mais o acervo 
documental.
126. (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) Denomina-se conservação o conjunto de ativi-
dades que visam à preservação dos documentos, isto é, ações realizadas com o 
objetivo de desacelerar os processos de degradação por meio de controle ambien-
tal e de tratamentos específicos, como higienização, acondicionamento, reparos e 
outros.
127. (CESPE-UNB/MS/2008) A ação antrópica não interfere na degradação dos 
arquivos.
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128. (CESPE-UNB/CLDF/2006) O acondicionamento inadequado e o manuseio in-
correto podem ser causas de danos aos documentos.
129. (CESPE-UNB/FUNAG/2005) As principais causas de deterioração dos mate-
riais arquivísticos são: os agentes físicos (luz, umidade, temperatura); os agentes 
físico-mecânicos (ausência de proteção, manuseio incorreto, desastres); os agen-
tes químicos (materiais instáveis, poeira, poluentes atmosféricos); e os agentes 
biológicos (microrganismos, insetos, roedores).
130. (CESPE-UNB/TRE-MA/2005) No manuseio de documentos fotográficos, in-
cluindo-se os negativos e as reproduções, é indicado o uso de luvas de borracha.
131. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Para registro da classificação de documentos, é 
recomendado o uso de canetas esferográficas.
132. (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Tanto funcionários quanto usuários devem ter 
conhecimento acerca das medidas referentes ao manuseio de documentos.
133. (CESPE-UNB/STM/2004) O uso de luvas de algodão é recomendável para o 
manuseio das fotografias e dos negativos existentes no acervo arquivístico.
134. (CESPE-UNB/STM/2004) Para o registro do código de classificação nos docu-
mentos do STM, deve ser utilizada caneta esferográfica, pois esta não danifica as 
fibras do papel.
135. (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) Ao manusear os negativos e as fotografias, é 
recomendável que o profissional use luvas de algodão.
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Acondicionamento e Armazenamento
136. (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Recomenda-se que sejam deixados espaços va-
zios nas caixas onde os documentos estão armazenados, para evitar danos aos 
documentos quando de sua retirada das caixas.
137. (CESPE-UNB/ANVISA/2016) É possível verificar que um documento de arqui-
vo foi bem acondicionado quando ele está embalado adequadamente, de acordo 
com o seu suporte físico.
138. (CESPE-UNB/FUB/2014) O acondicionamento dos documentos de arquivo é 
uma das primeiras ações para sua preservação.
139. (CESPE-UNB/STF/2013) O acondicionamento dos documentos de arquivo está 
relacionado as embalagens utilizadas para a guarda dos documentos, enquanto o 
armazenamento refere-se ao mobiliário adotado.
140. (CESPE-UNB/DPF/2012) O acondicionamento – que consiste na guarda dos 
documentos nos locais a eles designados – e o armazenamento – que se refere à 
embalagem do documento com vistas a protegê-lo e a facilitar seu manuseio – são 
procedimentos fundamentais para a conservação e preservação dos documentos 
de arquivo.
Principais atividades de conservação
141. (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) As principais operações de conservação dos do-
cumentos são: desinfestação, limpeza, alisamento e restauração.
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142. (CESPE-UNB/DPRF/2012) São operações de conservação de documentos de 
arquivo a desinfestação e a higienização.
143. (CESPE-UNB/TJ-AL/2012) Com relação a preservação de documentos, uma 
importante operação de conservação é.
a) a emulação.
b) o arranjo.
c) o alisamento.
d) a descrição.
e) a difusão.
144. (CESPE-UNB/TSE/2007) A conservação compreende os cuidados prestados 
aos documentos e ao seu local de armazenamento. As principais operações de con-
servação são:
a) higienização, exaustão, congelamento e preservação.
b) umidificação, limpeza, calafetação e restauração.
c) laminação, refrigeração, evaporação e encapsulamento.
d) desinfestação, limpeza, alisamento e restauração.
Atividades de restauração
145. (CESPE-UNB/FUB/2014) A técnica de restauração em que se mergulha o do-
cumento em banho de cola é indicada para que se aumente a resistência dos docu-
mentos e para que se evitem ataques de insetos.
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146. (CESPE-UNB/FUB/2014) A laminação é uma técnica utilizada para reparos em 
documentos de arquivo e consiste no envolvimento do documento em uma folha de 
papel de seda e outra de acetato celulose.
147. (CESPE-UNB/FUB/2014) A desinfestação, a limpeza, o alisamento e os repa-
ros são as principais operações de conservação.
148. (CESPE-UNB/FUB/2014) O banho de gelatina é o método mais eficiente para 
o combate a insetos nos arquivos.
149. (CESPE-UNB/FUB/2014)

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