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Capítulo 3 Taxas de Juros e Políticas Econômicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
CAMPUS II – SERRA
Capítulo 3
Prof. Me. Fabrício Neves – 2019/1
Taxas de Juros e Políticas Econômicas
INTRODUÇÃO
A gestão da economia pelo Estado visa
atender às necessidades de bens e serviços
da sociedade e atingir determinados
objetivos sociais e macroeconômicos, como:
➢Pleno emprego;
➢Distribuição de riqueza;
➢Estabilidade de preços e;
➢Crescimento econômico.
INTRODUÇÃO
Para realizar esta gestão da economia, o
governo atua na economia por meio de
políticas econômicas, quais sejam:
i) Política monetária;
ii) Política fiscal; e
iii) Política cambial.
INTRODUÇÃO
Em mercados financeiros menos
desenvolvidos (pequena dimensão e alta
concentração de riqueza), a intervenção do
governo (que é maior) é feito, geralmente,
através de:
➢Fixação das taxas de juros;
➢Controle direto do crédito; e
➢Subsídios ao setor produtivo.
POLÍTICA MONETÁRIA
A política monetária enfatiza sua atuação sobre
os meios de pagamento, títulos públicos e taxas
de juros, modificando o custo e o nível de oferta
do crédito.
A política monetária é geralmente executada
pelo Banco Central de cada país, o qual possui
poderes e competência próprios para controlar
a quantidade de moeda na economia.
POLÍTICA MONETÁRIA
O Banco Central administra a política
monetária por intermédio dos seguintes
instrumentos clássicos de controle monetário:
1. Recolhimentos compulsórios;
2. Operações de mercado aberto – open
market;
3. Políticas de redesconto bancário e
empréstimos de liquidez.
POLÍTICA MONETÁRIA
Recolhimento Compulsório
Os recolhimentos compulsórios representam o
percentual incidente sobre os depósitos
captados pelos bancos que devem ser
colocados à disposição do Banco Central.
É um instrumento de controle monetário
bastante eficiente, já que atua diretamente
sobre os meios de pagamento
POLÍTICA MONETÁRIA
Recolhimento Compulsório
Quanto maior o recolhimento compulsório, menor o
volume de dinheiro disponível na economia e maior
é a taxa de juros cobrada pelos bancos nos
empréstimos.
Quanto menor o recolhimento compulsório, maior
será a quantidade de recursos na economia,
elevando a oferta do dinheiro e reduzindo a taxa de
juros cobrada pelos bancos.
POLÍTICA MONETÁRIA
Operações de mercado aberto – open market
As operações de mercado aberto (open market)
funcionam como um instrumento bastante ágil de
política monetária e influenciar os níveis das taxas de
juros a curto prazo.
Para aumentar o volume dos meios de pagamento
da economia, de forma a elevar sua liquidez e
reduzir as taxas de juros, as autoridades monetárias
intervêm no mercado, resgatando (adquirindo)
títulos públicos em poder dos agentes econômicos.
POLÍTICA MONETÁRIA
Operações de mercado aberto – open
market
De modo contrário, ao desejar limitar a
oferta monetária (reduzir a liquidez do
mercado) e, ao mesmo tempo, elevar as
taxas de juros vigentes a curto prazo, a
postura assumida é de emitir e colocar em
circulação novos títulos da dívida pública.
POLÍTICA MONETÁRIA
Políticas de redesconto bancário e
empréstimos de liquidez.
O Banco Central costuma realizar diversos
empréstimos, conhecidos por empréstimos
de assistência a liquidez, às instituições
financeiras, visando equilibrar suas
necessidades de caixa diante de um
aumento mais acentuado de demanda por
recursos de seus depositantes.
POLÍTICA MONETÁRIA
Políticas de redesconto bancário e empréstimos
de liquidez.
A taxa de juros cobrada pelo Banco Central
nessas operações é denominada de taxa de
redesconto.
Ao se elevar a taxa de redesconto, reduz-se, em
consequência, a oferta de crédito no mercado,
incentivando um aumento das taxas de juros.
A diminuição da taxa de redesconto possui o
efeito contrário.
POLÍTICA MONETÁRIA
POLÍTICA MONETÁRIA
EXPANSIONISTA
Maior Liquidez
RESTRITIVA
Menor Liquidez
Depósitos Compulsórios
Diminui o percentual de 
recolhimento
Aumenta o percentual de 
recolhimento
Mercado Aberto
Open Market
Governo injeta dinheiro 
na economia adquirindo 
títulos públicos
Governo retira dinheiro da 
economia vendendo 
títulos públicos
Política de Redesconto 
Bancário
Autoridade monetária 
reduz a taxa de juro e 
aumenta o prazo da 
operação
Autoridade monetária 
aumenta a taxa de juro e 
reduz o prazo da 
operação
POLÍTICA MONETÁRIA
EXPANSIONISTA
Maior Liquidez
RESTRITIVA
Menor Liquidez
Depósitos Compulsórios
Diminui o percentual de 
recolhimento
Aumenta o percentual de 
recolhimento
Mercado Aberto
Open Market
Governo injeta dinheiro 
na economia adquirindo 
títulos públicos
Governo retira dinheiro da 
economia vendendo 
títulos públicos
POLÍTICA MONETÁRIA
EXPANSIONISTA
Maior Liquidez
RESTRITIVA
Menor Liquidez
Depósitos Compulsórios
Diminui o percentual de 
recolhimento
Aumenta o percentual de 
recolhimento
POLÍTICA MONETÁRIA
EXPANSIONISTA
Maior Liquidez
RESTRITIVA
Menor Liquidez
POLÍTICA MONETÁRIA
POLÍTICA FISCAL
A política fiscal centraliza suas preocupações
nos gastos do setor público e nos impostos
cobrados da sociedade, procurando maior
eficácia no equilíbrio entre a arrecadação
tributária e as despesas governamentais.
O governo, ao modificar a carga tributária dos
consumidores, influencia também em sua renda
disponível.
POLÍTICA FISCAL
Tendo de pagar mais impostos, por exemplo,
o consumidor é levado a reduzir seus níveis
de poupança e, muito provavelmente, a
quantidade de bens e serviços que costuma
adquirir.
Logo, um aumento de impostos tem por
contrapartida esperada uma redução do
consumo da população.
POLÍTICA FISCAL
Se o governo elevar a cobrança de impostos
das empresas, duas importantes
repercussões estão previstas: redução dos
resultados, o que torna o capital investido
menos atraente, e também menor
capacidade de investimento, por acumular
menores fluxos de caixa.
POLÍTICA FISCAL
Pode-se concluir que alterações na política de
cobrança de impostos promovem modificações
na demanda da economia para consumo e
investimento e, identicamente, na situação de
equilíbrio da renda nacional.
Por outro lado, gastos maiores nas despesas do
governo costumam promover incremento na
demanda agregada, alterando de forma
positiva a renda nacional.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Basicamente, o governo financia suas
necessidades financeiras por 3 caminhos:
i) aumento de impostos;
ii) emissões monetárias; e
iii) colocação de títulos no mercado.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
A dívida pública é entendida como uma
dívida contraída pelo Governo no mercado,
com diversos agentes econômicos, como
bancos, investidores, organismos financeiros
nacionais e internacionais e governos
estrangeiros.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
A dívida interna é formada por todos os
débitos do governo assumidos perante
credores residentes no país.
Atualmente, a dívida pública federal interna
é representada por títulos públicos emitidos
pelo Tesouro Nacional.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
A dívida externa é resultante de todos os
débitos de um país com residentes externos.
Os credores externos são as entidades
financeiras internacionais como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e Banco
Mundial, fundos de pensão, bancos e
governos.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Em resumo, o setor público pode financiar suas
necessidades financeiras através de:
➢Dívida interna – formada por dívida mobiliária
(títulos emitidos pela União) e dívida bancária;➢Dívida externa – constituída por empréstimos
contraídos (dívida contratual) e emissões de
títulos (dívida mobiliária);
➢Alienação de ativos.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Existem várias métricas que avaliam a saúde
das contas do governo.
Uma das mais famosas é a do
"Déficit/Superávit Primário".
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
O resultado primário inclui todas as receitas e
despesas realizadas pelo governo, menos as
despesas com juros.
Ou seja:
Déficit/Superávit Primário =
Receita Não Finan. – Despesa Não Finan.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
O indicador é uma referência de como está
sendo implementada a política fiscal,
relacionando as receitas formadas pelos
impostos com as despesas correntes
(custeio) e de investimentos do governo,
desconsiderando as influências das taxas de
juros da dívida sobre as necessidades
financeiras públicas.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Um superávit primário exatamente igual ao
valor dos juros devidos, mantém a dívida
inalterada.
Superávit primário superior aos juros devidos
reduz a dívida.
Déficit primário eleva a dívida pública.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Realidade Atual brasileira: Déficit Primário de R$
108,258 bilhões
Numa situação de elevação do déficit das
contas nacionais, qualquer decisão de
financiamento que venha a ser tomada embute
repercussões sobre os agregados
macroeconômicos:
A elevação dos impostos atua como um freio
ao consumo e aos investimentos, retraindo suas
atividades produtivas.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
A emissão de moeda, é inflacionária à
medida que o volume de bens e serviços
disponíveis na economia não acompanhar o
montante de dinheiro em circulação.
A colocação de títulos públicos, por seu
lado, costuma vir acompanhada de
aumento dos juros, encarecendo o custo
final dos bens e serviços.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
Em verdade, a economia entra num círculo
vicioso ao financiar seu déficit público
crescente.
Nesse processo, o governo, ao pagar juros
mais elevados nos títulos de sua emissão,
desvia recursos do setor privado para cobrir
suas despesas correntes, desestimulando a
atividade produtiva da economia.
POLÍTICA FISCAL – DÍVIDA PÚBLICA
O mercado torna-se mais especulativo e
menos interessante aos investimentos
empresariais, sacrificando a expansão do
produto interno e, consequentemente, toda
a população.
POLÍTICA CAMBIAL
A política cambial está baseada na
administração das taxas de câmbio,
promovendo alterações das cotações cambiais,
e, de forma mais abrangente, no controle das
transações internacionais executadas por um
país.
É fixada de maneira a viabilizar as necessidades
de expansão da economia e promover seu
desenvolvimento econômico.
POLÍTICA CAMBIAL
A taxa de câmbio representa o valor com
que a autoridade monetária de um país
aceita negociar sua moeda, ou seja, vender
a moeda de sua emissão (compra de
moeda estrangeira) ou adquiri-la (vender
moeda estrangeira).
POLÍTICA CAMBIAL
Um câmbio encontra-se valorizado quando
se necessita de menor volume de moeda
nacional para adquirir um mesmo volume de
moeda estrangeira.
POLÍTICA CAMBIAL
Uma moeda valorizada é boa para que 
setor da economia?
POLÍTICA CAMBIAL
Nesse caso, o ambiente econômico mostra-
se favorável aos importadores, os quais
podem adquirir produtos por um valor em
moeda nacional mais baixo.
POLÍTICA CAMBIAL
Um câmbio é definido como desvalorizado
quando é necessária mais moeda nacional
para se comprar o mesmo volume de
moeda estrangeira.
POLÍTICA CAMBIAL
Uma moeda desvalorizada é boa para que 
setor da economia?
POLÍTICA CAMBIAL
O câmbio desvalorizado é atraente aos
exportadores, os quais podem receber, em
moeda nacional, um volume maior de
moeda para vender seus produtos.
POLÍTICA CAMBIAL
Basicamente, as taxas de câmbio na
economia podem ser fixas ou flutuantes
(flexíveis).
Uma taxa de câmbio é fixa quando tem seu
valor atrelado a um referencial fixo, como
ouro, dólar ou até mesmo uma cesta de
moedas de diversas economias.
POLÍTICA CAMBIAL
O valor da moeda passa a ser expresso em
determinada quantidade desses padrões de
maneira fixa.
Quando ocorrem pressões para alterar a
cotação da moeda, o ajuste para se manter a
taxa de câmbio inalterada é processado pelo
governo, com a modificação da quantidade de
moeda negociada no mercado.
POLÍTICA CAMBIAL
Por outro lado, no modelo de câmbio
flutuante as taxas acompanham livremente
as oscilações da economia, ajustando-se
mediante alterações em seus valores.
Assim, a taxa de câmbio se altera conforme
a oferta e a demanda das divisas (moedas
internacionais em relação ao Real).
POLÍTICA CAMBIAL
No Brasil, adotou-se o câmbio flutuante em
1999. Até esta adoção, o país adotava o
câmbio fixo e tinha que fazer grandes
esforços para manter o preço do Dólar
pareado com o Real.
POLÍTICA CAMBIAL – BALANÇO DE 
PAGAMENTO
O balanço de pagamentos registra os
valores de todas as transações internacionais
efetuadas por um país, destacando os
pagamentos pelos vários tipos de operações
realizados entre residentes e não residentes
em determinado período.
POLÍTICA CAMBIAL – BALANÇO DE 
PAGAMENTO
Por fim, apresenta-se o resultado final líquido
dessas transações:
➢Se positivo, tem-se um superávit, indicando
que entraram mais divisas no país do que
saíram.
➢Se negativo (déficit), indica um volume
maior de saídas em relação à entrada de
divisas.

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