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MANUAL PRÁTICO UV-VIS-MESTRADO 2017

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ- IFPI 
CAMPUS TERESINA CENTRAL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DOS MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PRÁTICO 
 
 Espectrofotômetro Ultravioleta-Visível UV-1800 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2017 
Acilayne Freitas/2017 
ACILAYNE FREITAS DE AQUINO 
DANIEL ROCHA CARDOSO 
LICIA DE SOUSA GONÇALVES 
MARCELO MELO VIANA 
TARCYSIO HELVYS DIAS FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espectrofotômetro Ultravioleta-Visível UV-1800 
 
 
 
 
 
Manual prático apresentado como requisito à 
obtenção da aprovação na disciplina Técnicas 
Microscópicas de Caracterização dos Materiais do 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia dos 
Materiais do Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Piauí. Campus Central. 
 
Professor Dr. Ayrton de Sá Brandim 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2017 
 
 
Acilayne Freitas/2017 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 - Espectro da radiação eletromagnética.................................................................,05 
Figura 02 - Espectro na região do visível da estrutura da clorofila....................................................,06 
Figura 03 - Curva analítica ou de calibração típica......................................................................,.06 
Figura 04 – Ilustração do feixe de radiação atravessando a amostra.......................................,.07 
Figura 05 – UV-1800 /Espectrofotômetro de UV-Visível conectado ao PC..................................,08 
Figura 06 – Indicação da tecla Power e Porta memoria USB ................................................... 09 
Figura 07 – Visualização da Tela LCD e Teclado.....................................................................09 
Figura 08 - Cabine de Suporte das Celulas............................................................................09 
Figura 09 - Celulas de Cubetas............................................................................................09 
Figura 10 – Módulo Controlador de Temperatura e seleção de celulas................................................10 
Figura 11 – Visão de fundo do Módulo Controlador de Temperatura e seleção de celulas........................ 10 
Figura 12 – Modos de Seleção e Teclado...............................................................................10 
Figura 13 - Botões do Teclado.............................................................................................11 
Figura 14 - Nobreak SMS................................................................................................... 14 
Figura 15 - Parte Traseira do Nobreak SMS..........................................................................14 
Figura 16 – Tela LSD com todos os testes OK....................................................................... 15 
Figura 17 - Visão do UVProbe..............................................................................................16 
Figura 18 – Visão da Tecla Connect..................................................................................... 16 
Figura 19 – Cubeta com Água Destilada............................................................................... 17 
Figura 20 - Visão das faces da cubetas................................................................................ 17 
Figura 21 – Cubetas nas celulas 1 e 7.................................................................................. 17 
Figura 22 - Tampa do compartimento...................................................................................17 
Figura 23 - Seleção do botão Basiline...................................................................................18 
Figura 24 - Definião dos Parâmetros.................................................................................... 18 
Figura 25 - Cubeta contendo café puro................................................................................ 19 
Figura 26 - Cubeta contendo café diluído em água................................................................ 19 
Figura 27 - Cubeta contendo café na celula 2....................................................................... 19 
Figura 28 - Controle da celula na posição 2.......................................................................... 19 
Figura 29 - Acionando o botão [Auto Zero].......................................................................... 20 
Figura 30 - Acionando o botão [Start]................................................................................. 20 
Figura 31 - Curva caracterísitca da amostra de café.............................................................. 21 
Figura 32 - Mudança nos valores da absorbância................................................................... 21 
Figura 33 - Linearização da curva....................................................................................... 22 
Figura 34 - Gráficos salvos em pasta específica.................................................................... 22 
Figura 35 – Guias do modo de vissualização dos gráficos....................................................... 23 
Figura 36 – Caixa de Seleção dos Gráficos........................................................................... 23 
Figura 37 - Função Overlay ativada..................................................................................... 23 
Figura 38 - Função Satcked ativada..................................................................................... 23 
QUADRO 01- Descrição das teclas do Teclado....................................................................... 11 
QUADRO 02 - Características do UV-1800............................................................................ 12 
Acilayne Freitas/2017 
SUMÁRIO 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL..............................................................................., 05 
2. PRINCÍPIOS TEÓRICOS........................................................................................ 05 
2.1 Lei de Lambert-Beer.............................................................................................. 06 
2.2 Análises quantitativas – Metodologia a ser seguida.................................................... 07 
3. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO...................................................................... 08 
 
3.1 Visão Geral........................................................................................................... 08 
3.2 Descrição Geral..................................................................................................... 08 
3.3 Componentes do Equipamento................................................................................ 09 
3.3.1 Informações Detalhadas sobre os Modos de Seleção e Teclado................................. 10 
3.4 Tipos de Amostras Analisadas no aparelho................................................................. 12 
4 CARACTERÍSTICAS DO UV-Vis SHIMADZU..........................................................,,. 12 
5. INSTALAÇÕES OU MONTAGEM DO EQUIPAMENTO................................................ 13 
5.1 Pré–requisitos para instalação do UV-1800................................................................ 13 
5.2. Fonte de alimentação e aterramento........................................................................ 13 
5.3. Conexão do cabo de alimentação........................................................................ 14 
6. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO............................................................................... 14 
6.1 Procedimentos de ensaio........................................................................................14 
 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL 
Este manual tem como intuito oferecer ao público acadêmico do Instituto Federal 
do Piauí-IFPI, de forma simplificada, os procedimentos de instalação e as operações 
básicas para utilização do Espectrofotômetro Ultravioleta-Visível UV-1800, da 
empresa japonesa SHIMADZU. 
 
2. PRINCÍPIOS TEÓRICOS 
 
A espectrometria é o nome dado a qualquer técnica que utilize a interação da 
matéria com radiação eletromagnética, para a obtenção de informações físico-químicas 
das amostras. A radiação magnética é composta por um campo magnético e um campo 
elétrico, perpendiculares entre si, capazes de se propragar no espaço transportando 
energia. 
O espectro da radiação eletromagnética engloba os raios–γ, raios–x, radiação 
ultravioleta (UV), luz visivel (Vis), infravermelho, microondas e radio-frequência (Fig. 1). 
 
Figura 1. Espectro da radiação eletromagnética 
 
Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800 
 
Na espectrometria UV-Vis, radiação com comprimento de onda na região do 
ultravioleta-visivel incide sobre a amostra promovendo excitação eletrônica, ou seja, um 
elétron é promovido de um estado de menor energia para um de mais alta energia, pela 
absorção de energia do fotón de acordo com o postulado de Rutherford, 
 
A função do espectrofotômetro UV-Vis é fazer com que radiação de comprimento 
de onda conhecida incida sob a amostra e, detectar a intensidade desta, após a interação 
com a mesma, ou seja, quantificar o quanto a amostra absorveu da radiação. Tal 
resultado é apresentado na forma de um gráfico (Figura 2), onde a intensidade absorvida 
é dada em função do comprimento de onda da radiação. 
A espectroscopia UV-Vis não se caracteriza como uma técnica de identificação 
estrutural, assim como a espectroscopia infravermelha; e sim como uma técnica 
centrada em análises quantitativas. 
6 
 
Acilayne Freitas/2017 
 
 
Figura 2. Espectro na região do visível da estrutura da clorofila 
 
 Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800/ adaptado 
 
2.1 Lei de Lambert-Beer 
A quantificação de uma determinada substância via UV-Vis é feita através da 
aplicação da lei de Lambert-Beer. Esta estabelece uma relação linear entre o sinal 
analítico e a concentração do composto em solução, conforme equação 1. A 
representação gráfica desta lei pode ser vista na Figura 4, a qual chamamos de curva 
analítica ou curva de calibração. 
 
𝑨𝒃𝒔=𝑪 x 𝒃 x 𝝐 (1) 
 
Onde: Abs a absorbância, 
 C  a concentração, 
 b  o caminho ótico 
 ϵ  a absortividade molar, característica de cada amostra. 
 
Figura 3. Curva analítica ou de calibração típica. 
 
Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800 
 
A Técnica de UV-Vis está diretamente relacionada com a energia transmitida e a 
energia absorvida. Entende-se por transmitância a razão entre a intensidade do feixe de 
radiação incidente (I0) e o feixe transmitido através da amostra (I), dada pela equação 2 
e ilustrado na Figura 5. 
 
 
 𝑻=I0/ I (2) 
7 
 
Acilayne Freitas/2017 
 
Figura 4. Ilustração do feixe de radiação atravessando a amostra. 
 
Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800 
 
O caminho ótico (b) refere-se à largura da cubeta e a absortividade molar é a 
capacidade que um mol de substância possui de absorver luz a um dado comprimento de 
onda e, depende do composto, do comprimento de onda, do solvente e da temperatura. 
 
A absorbância por sua vez é dada pela eq. 3. 
 
 𝑨𝒃𝒔= −𝐥𝐨𝐠𝑻= 𝐥𝐨𝐠𝑰/𝑰𝟎 (3) 
 
 
2.2 Análises quantitativas – Metodologia a ser seguida 
 
Para desenvolver metodologia analítica para quantificações, usando a técnica de 
UV-Vis, há alguns passos que devem ser obrigatoriamente seguidos: 
 
a) Escolha da instrumentação: qual o espectrofotômetro oferece a sensibilidade 
necessária. Se forem usadas cubetas para gases ou líquidos, qual o material das 
mesmas (se quartzo ou vidro), em caso de amostras sólidas, qual o acessório de 
refletância, etc. 
b) Preparo da amostra: qualquer procedimento ao qual a amostra será submetida 
de modo a deixá-la em condições de análise; pode englobar diversos processos 
tais como diluição, pré-concentração, digestão, complexação, ajuste de pH, etc. 
c) Conhecimento e “controle” das variáveis que afetam o espectro de 
absorção: pH, solvente, temperatura, alta concentração de eletrólitos, etc. 
d) Escolha do comprimento de onda para a análise: em geral, o comprimento 
de onda onde a absorção pelo analito é máxima, uma vez que proporciona maior 
sensibilidade à análise. 
e) Construção da curva de calibração: uso de padrões, faixa de concentração de 
interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
Cubeta 
8 
 
Acilayne Freitas/2017 
3. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
3.1 Visão Geral 
 
O conjunto UV-1800, módulo de controle e PC (Figura 6), pertencente ao 
patrimônio do IFPI, está localizado no Laboratório de Fisico-Química, prédio B, sob a 
coordenação do Prof. Dr. Vicente Galber. 
 
Figura 5: UV-1800 /Espectrofotômetro de UV-Visível conectado ao PC 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
 
3.2 Descrição Geral 
Projetado de acordo a atender os padrões das farmacopéias japonesa e 
européia, o espectrofotômetro UV-vis UV-1800 possui resolução de 1 nm, o mais elevado 
em sua classe, com um design extremamente compacto e robusto, podendo ser usado 
como um instrumento autônomo ou controlado por computador. Com apenas 450 
milímetros de largura, o UV-1800 é um dos instrumentos mais compactos em sua classe, 
permitindo a instalação e utilização em espaços reduzidos. 
Equipamento UV integrado, que permite a transferência de dados obtidos para 
memória USB, e posterior análise dos resultados obtidos em PC não conectado, através 
da utilização do software UVProbe. (Figura 7) 
Possui interface tipo USB para conexão direta a impressora tipo deskjet ou PCL. 
Pode ainda ser controlado através de PC. 
 
 
 
 
9 
 
Acilayne Freitas/2017 
Celulas 
A seta indica a direção do feixe 
Passando pela célula suporte. 
 
Celula contendo a 
Cubeta com solvente 
3.3 Componentes do Equipamento 
 
Figura 06. Indicação da tecla Power e Porta 
memoria USB 
Figura 07. Visualização da Tela LCD e Teclado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
Figura 08. Cabine de Suporte das Celulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 09. Celulas de Cubetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
Nota: O lado fosco da cubeta deve ficar perpendicular á direção do feixe de luz. 
 
 
 
 
Tampa do compartimento de 
amostra 
Suporte das celulas 
das cubetas 
Tecla Power 
Ligar/Desligar 
Ligar o dispositivo 
de memória USB 
 
LCD/Tela modo de 
seleção 
 Teclado 
Tecla Power 
Liga/desliga 
Figura 10. Módulo Controlador de Temperatura e 
seleção de celulas 
 
 
 
Figura 11. Visão de fundo do Módulo Controlador 
de Temperatura e seleção de celulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
3.3.1- Informações Detalhadas sobre os Modos de Seleção e Teclado 
Os modos e as configurações nas várias telas podem ser selecionadas através 
das teclas numéricas 0 a 9 ou as teclas de função F1 a F4. Ao selecionar modos ou 
configurações, não é necessário pressione a tecla ENTER após pressionar as teclas 
numéricasou a tecla de função. Por outro lado, ao inserir valores numéricos, como 
configurações de comprimento de onda ou modo de exibição, etc., você deve pressionar 
a tecla ENTER para definir esse valor. 
 
 Figura 12- Modos de Seleção e Teclado 
 
Chave seletora 
ON/OFF 
Botão do 
Controle de 
Temperatura 
Botão de seleção 
de celulas 
Indica a posição 
da celula da 
amostra analisada 
Ícone da lâmpada da 
fonte de luz. 
Indica o status da 
iluminação 
"W" e "D" representam o 
Lâmpada de halogéneo e 
Lâmpada de deutério 
respectivamente. 
Este ícone é exibido 
quando a lâmpada está 
LIGADA e não exibido 
quando está 
DESLIGADO. 
Indica o comprimento de 
onda atual e valor medido 
Título da Tela 
Modo de Operações 
disponíveis 
F1– Permite acessar parâmetros definidos 
anteriormente e salvos na memória interna 
do equipamento ou em dispostivos externo 
de memória. 
F2 - Permite abrir arquivos armazenados na 
memória do instrumento ou em memória do 
tipo USB e convertê-los em arquivos do tipo 
CSV 
F3 – Permite executar funções de inspeção, 
manutenção e segurança no UV-1800. 
F4 – Habilita o espectrofotômetro a ser 
operado via computador. 
Teclado 
11 
 
Acilayne Freitas/2017 
Figura 13- Botões do Teclado 
 
 
 
Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800 
 
 
Quadro 01- Descrição das teclas do Teclado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Guia de Inicialização Básica UV-1800/adaptada 
 
 
 
 
 
 Esta é a tecla para iniciar e parar a medição quando esta for 
concluída 
 
 Pressionando esta tecla, a absorbância (transmitância), o 
comprimento de onda atual será automaticamente definido 
como 0 Abs (100% T). 
 Usada para alterar o comprimento de onda atual. 
 
 Quando você insere um valor, pressione esta tecla após o 
valor para configurar o valor de entrada. 
 
 Use estas teclas para mover o cursor na tela LCD para cima 
/Para baixo, ou para a esquerda / direita. A tecla do cursor 
esquerdo também pode ser usada para Insira um valor 
negativo (-) ao inserir valores numéricos 
 Estas são as teclas correspondentes às funções que são 
exibidas na parte inferior da tela LCD. 
 
Use esta tecla para exibir a tela anterior. 
 
 Use esta tecla para ajustar o contraste da tela. Usando teclas 
de cursor (para cima/para baixo) Enquanto mantém 
pressionada essa tecla, muda o contraste. 
 
 
 Use esta tecla para enviar uma cópia impressa da tela do 
monitor. 
 
 
 Use essas teclas para inserir valores numéricos. 
 
Use esta tecla para limpar um erro de entrada de valor 
numérico. Quando você pressiona esta tecla, o valor 
numérico que foi inserido será apagado e então você poderá 
inserir o valor apropriado. 
 
12 
 
Acilayne Freitas/2017 
3.4 Tipos de Amostras Analisadas no Aparelho 
 
As amostras em UV-Vis são, usualmente, líquidas, mas também podem ser 
sólidas ou gasosas. Dependendo do tipo de amostra, adota-se o acessório mais adequado 
para a análise. 
Para amostras líquidas e gasosas utiliza-se cubetas, as quais são pequenos 
recipientes que podem ser feitos de vidro ou quartzo. Cubetas de vidro são 
recomendadas para na região do visivel, já que absorvem fortemente no UV. As cubetas 
de quartzo podem ser utilizadas em ambas as regiões. 
O tamanho e formato das cubetas são diferenciados de acordo com a aplicação; 
que depende tipicamente do quanto se dispõe de amostra. Cubetas com pequeno 
caminho ótico são indicadas para soluções muito concentradas, cubetas com caminhos 
óticos maiores para soluções diluídas, sendo tais indicações associadas à Lei de Lambert-
Beer. As cubetas mais usuais são as de caminho ótico de 1 cm. 
 
 
4 CARACTERÍSTICAS DO UV-Vis 1800/ SHIMADZU 
 
Quadro 02- Características do UV-1800 
Especificações Hardware UV-1800 
Faixa de comprimento de onda 190 a 1100 nm 
Largura de banda espectral 1 nm (190 a 1100 nm) 
Incrementos de comprimento de onda 0,1 nm 
Precisão de comprimento de onda 
±0,1 nm (D2 a 656,1 nm) 
±0,3 nm (190 a 1100 nm) 
Repetibilidade de comprimento de onda ±0,1 nm 
Mudança de comprimento de onda 6000 nm/min 
Velocidade de varredura 2 a 3000 nm/min 
Troca de fonte de radiação Automática (ajustável, entre 295 e 364 nm) 
Stray light 
menor que 0,02% (NaI a 220 nm, NaNO2 a 340 nm) 
menor que 1,0% (KCl a 198 nm) 
Monocromador Montagem Czerny-Turner, ótica tipo duplo feixe 
Faixa Fotométrica 
Absorbância: -4 a 4 Abs 
Transmitância: 0 a 400 Abs 
Precisão fotométrica (NIST 930D) 
±0,002 Abs (0,5 Abs) 
±0,004 Abs (1,0 Abs) 
±0,006 Abs (2,0 Abs) 
Repetibilidade fotométrica ±0,001 Abs (0,5 Abs) 
13 
 
Acilayne Freitas/2017 
±0,001 Abs (1 Abs) 
±0,003 Abs (2,0 Abs) 
Ruído Máx. 0,00005 Abs (700 nm) 
Estabilidade de linha de base 0,0003 Abs/H (700 nm, após 1h) 
Linearidade de linha de base ±0,0006 Abs (190 a 1100 nm) 
Fonte de radiação Lâmpada halógena 20W e lâmpada de arco de D2 
Detector Fotodiodo de silício 
Compartimento de amostras (L×A×P) 110×115×250 mm 
Dimensões (L×A×P) 450×270×490 mm 
Peso 14 Kg 
Impressoras DPU, ESC/P, PCL, USB I/F 
Memória auxiliar memória USB (não incluída) 
Conexão com PC memória USB +UVProbe, Windows XP 
Temperatura de operação 15 a 35ºC 
Faixa de umidade 30-80% 
Voltagem de operação 100/120/220/230/240 V, 50/60 Hz 
Fonte: <http://www.shimadzu.com/common/images/logo.gif 
u.com/an/molecular_spectro/uv/uv1800/uv.html>. 
 
 
5. INSTALAÇÕES OU MONTAGEM DO EQUIPAMENTO 
5.1. Pré–requisitos para instalação do UV-1800 
 
(i) Superfície plana com área livre de no mínimo 450 mm x 490 mm (largura x 
comprimento) e capacidade de suportar 15 kg. 
(ii) Temperatura do local entre 15 e 35°C. 
(iii) Sem exposição direta à luz solar. 
(iv) Ausência de vibrações. 
(v) Ausência de campos magnéticos ou eletromagnéticos intensos. 
(vi) Umidade relativa do ar entre 45 e 80%, para temperaturas inferiores a 30 °C. 
Para temperaturas superiores adotar umidade relativa abaixo de 70%. 
(vii) Ausência de gases corrosivos, orgânicos ou inorgânicos com absortividade na 
faixa do ultravioleta. 
(viii) Pouca ou nenhuma presença de pó. 
 
 
5.2. Fonte de alimentação e aterramento 
 
(a) Certificar-se de ligar o equipamento na voltagem correta (100-120 ou 220-240 V), 
conforme especificações do produto, com variação de até 10 % da tensão. Se a 
variação for maior, utilizar estabilizador de tensão. 
(b) Garantir que a tomada de 3 pinos seja aterrada de maneira adequada. 
14 
 
Acilayne Freitas/2017 
Nota: Para evitar problemas de variações de tensão, o equipamento do IFPI é Ligado a 
um Nobreak da marca Siemens. 
 
5.3. Conexão do cabo de alimentação 
(a) Posicionar o interruptor do instrumento na posição desligada [OFF]. 
(b) Verificar a tensão de alimentação do instrumento (indicada na parte posterior). 
(c) Inserir o cabo de alimentação no conector de energia do lado esquerdo do 
instrumento. 
(d) Inserir o cabo de alimentação na tomada. 
(e) Ligar o instrumento acionando o interruptor para posição [ON]. 
 
6. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
 
1º PASSO – Ligação do Nobreak 
 
A princípio liga-se o Nobreak, através interruptor, que fica na parte trazeira do 
mesmo, conforme figuras 14 e 15 
 
 Figura 14- Nobreak SMS Figura 15- Parte Traseira do 
Nobreak SMS 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
2º PASSO –Inicialização do Instrumento 
Ligar o instrumento acionando o interruptor para posição [ON]. (figura 6). Após 
o botão [ON] ser acionado, dará início os testes de inicialização. Ao fim de cada teste, seo mesmo for concluído com êxito aparecerá “OK” (Figura 16). 
 
 Interruptor 
15 
 
Acilayne Freitas/2017 
Nota: Caso algum problema seja detectado aparecerá “NG” e, neste caso, verifique o 
item em desacordo e entre com a assistência técnica. 
 
 
 
Figura 16- Tela LSD com todos os testes OK. 
 
Fonte: Autor (2017) 
3º PASSO – Correção da Linha Base 
 
Estando todos os testes OK, procede-se a correção da linha de base: 
 
a) Na tela MODE MENU selecionar <MAINTE>, tecla [F3]. 
b) Selecione <INSTRUMENT BASELINE CORRECTION>, tecla [2]. 
c) Posicione duas cubetas vazias no compartimento de amostra e, ou deixe ambos os 
suportes de cubetas vazios. Selecione <YES> utilizando os cursores ◄ e ►, 
pressione [ENTER]. A correção de linha base terá inicio. Este procedimento durará 
cerca de 17 minutos. 
d) Para interromper o procedimento, pressione [START/STOP] a qualquer momento. 
 
 
4º PASSO - Precisão do comprimento de onda. 
 
Procedimento para determinar precisão do comprimento de onda: 
 
a) Na tela MODE MENU selecione <MAINTENANCE>. 
b) Em <MAINTENANCE> selecione <1.VALIDATION>. 
c) Selecione <WL ACCURACY D2>. 
d) O teste procederá automaticamente. Aguarde o término do mesmo 
 
5º PASSO - Trabalhando com o Módulo Controlador de Temperatura e Pressão 
 
a) Ligar o módulo controlador na [TECLA POWER], conforme demostrado na figura 
11; 
b) Verifcar se a chave seletora está na posição [ON]- ( figura 10); 
c) Ajustar temperatura interna do equipamento utilizando o botão controlador. 
Posição [DOWN/UP] (figura 10). Utilizar temperatura de 25°C. 
Obs: Sempre que tiver que alterar a temperatura a chave seletora deve estar na 
posição [OFF] 
16 
 
Acilayne Freitas/2017 
6º PASSO – Estabelecendo a conexão com PC 
 
a) Ligar o Computador 
b) Na tela de LCD no modo de seleção e teclado (figura 12) tecle [ENTER] e [F4] 
c) Ao ser solicitado a senha, digitar <IFPI> 
 
7º PASSO - Trabalhando com o Software UVProbe 2.43 
 
a) Na área de trabalho do monitor, acessar o UVProbe 
 
Figura 17- Visão do UVProbe 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
b) Conetactar o UV-Vis ao programa através do botão [CONNECT] 
 
Figura 18- Visão da Tecla Connect 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
8º PASSO – Procedimento de retirada do Branco 
 
a) Inicialmente definir a amostra a ser analisada para a escolher do tipo de cubeta 
adequada; no caso a amostra foi o CAFÉ (soluto) 
b) Em função do tipo de amostra definir o solvente. No caso em estudo, foi a ÁGUA 
DESTILADA; 
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Acilayne Freitas/2017 
c) Adicionar a água destilada à cubeta de quartzo, tendo o cuidado para que a mesma 
esteja totalmente limpa e sem impurezas. Caso esteja, deve-se levar 
primeiramente com detergente neutro. (figura 19). 
Nota: As cubetas devem ser sempre manuseadas pelas faces foscas para evitar que 
as digitais marquem as faces tranparentes e prejudiquem análise do material, tendo 
em vista que o feixe de luz incidi sobre as faces transparentes da cubeta. 
 
 Figura 19- Cubeta com Água Destilada Figura 20- Visão das faces da cubetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
d) Inserir duas cubetas contendo água destilada, uma na celula 7 (local do solvente) 
e a outra na celula 1; em seguida fechar a tampa do compartimento, para 
proceder a calibração com BRANCO, conforme figura 22 
 
 Figura 21- Cubetas nas celulas 1 e 7 Figura 22- Tampa do compartimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2017) 
 
 Lado Fosco Lado Transparente 
 1 
 7 
18 
 
Acilayne Freitas/2017 
e) Antes de iniciar a retirada do Branco, deve-se definir o Parâmetro para a Linha de 
Base, selecionando o botão [BASELINE], conforme figura 23. 
 
Figura 23- seleção do botão Basiline 
 
Fonte: autor (2017) 
 
Nota: A calibração do espectrofotômetro com o branco, faz-se necessário para 
eliminar a diferença de absorbância do solvente, promovendo então a leitura real de 
absorbância da solução. 
 
f) Especificar os parâmetros da linha de base, inicial e final, na caixa de diálogo, que 
será aberta na sequência (figura 24) 
 
Figura 24- Definião dos Parâmetros 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Acilayne Freitas/2017 
10º PASSO - Procedimentos de Análise da Amostra 
a) Adicionar o café à cubeta e diluir o mesmo em água destilada de forma a ficar o 
menos concentrado possível, conforme figura 25; 
 
 Figura 25- Cubeta contendo café puro Figura 26- Cubeta contendo café diluído em água 
 
Fonte: autor (2017) 
 
a) Colocar a cubeta, contento o café diluído, na celula 2 (figura 27) e em seguida 
selecionar, no módulo controlador “CPS Control”, a celula em que contem a 
amostra do soluto (café), ou seja, a celula 2, conforme figura 28 
 
Figura 27- Cubeta contendo café na celula 2 Figura 28- Controle da celula na posição 2 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
 
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Acilayne Freitas/2017 
b) Clicar no botão [AUTO ZERO] para zerar a absorbância 
 
Figura 29- Acionando o botão [Auto Zero] 
 
Fonte: autor (2017) 
 
c) Clicar em [START] para iniciar a operação de leitura da amostra. 
Após a passagem da luz pela cubeta contendo a amostra, será possível saber a 
quantidade de luz transmitida e absorvida pela mesma. 
 
Figura 30 Acionando o botão [Start] 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
 
d) Após acionar o botão [Start] dará inicio a leitura da amostra, onde será gerada 
uma curva no gráfico (comprimento de onda x absorbância), conforme mostra a 
figura 31. 
 
 
 
 
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Acilayne Freitas/2017 
Figura 31- Curva caracterísitca da amostra de café 
 
Fonte: autor (2017) 
 
Notas: 
 
(i)- Caso não se consiga visualizar o final da curva, deve-se alterar o valor referente a 
absorbância, no eixo y, para valores maiores que 4.000, clicando sobre o mesmo. 
(fig.32) 
(ii) – Se ocorrer a linearização da curva em determinado intevalo, fenomeno chamado 
habitualmente de estourar, implica que a amostra precisa ser mais diluída. (fig. 33) 
 
Figura 32- Mudança nos valores da absorbância 
 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Acilayne Freitas/2017 
Figura 33- Linearização da curva 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
 
11º PASSO – Salvando o gráfico da amostra. 
 
Após finalização da curva, o gráfico poderá ser salvo em pasta específica, 
conforme demonstra a figura 34. 
 
Figura 34- Gráficos salvos em pasta específica. 
 
Fonte: autor (2017) 
 
12º PASSO – Funções complementares 
 
O UVProbe permite a visualização de vários gráficos de forma diferenciada, 
bastando selecionar as opções referentes às <GUIAS> na barra de comandos (fig. 35). 
Ressalta-se que para o gráfico ser visualizado, o mesmo deverá ser ativado na ciaxa de 
diálogo, a qual fica do lado direito superior da tela, conforme figura 36. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Acilayne Freitas/2017 
Figura 35- Guias do modo Figura 36- Caixa de seleção dos gráficos. 
de visualização dos gráficos 
 
 
 
Fonte: autor (2017) 
 
 
Fonte: autor (2017) 
 
[Active] – Permite visualizar o gráfico individualmente. (figura 32) 
 
[Overlay] - Permite visualizar dois ou mais gráficos, de amostras diferentes, 
sobrepostos na mesma janela, conforme figura 37. 
 
[Stacked]- Permite visualizar doisou mais gráficos, de amostras diferentes, em janelas 
diferentes, conforme figura 38. 
 
Figura 37- Função Overlay ativada 
 
Fonte: autor (2017) 
 
Figura 38- Função Satcked ativada 
Fonte: autor (2017) 
 
NOTA: Após realizar todos os procedimentos, desligar todos os equipamentos. 
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Acilayne Freitas/2017 
REFERÊNCIAS 
 
SHIMADZU DO BRASIL COMÉRCIO LTDA (São Paulo). Instruction 
Manual: Epectrofotômetro Ultravioleta-Visível UV-1800. 
Disponível em: <http://www.shimadzu.com/common/images/logo.gif 
u.com/an/molecular_spectro/uv/uv1800/uv.html>. 
Acesso em: 13 jul. 2017. 
 
SHIMADZU DO BRASIL COMÉRCIO LTDA (São Paulo). Guia Rápido: Epectrofotômetro 
Ultravioleta-Visível UV-1800. 
 
SCIENCE, Shimadzu Excellence In. Informações Técnicas. [mensagem pessoal] 
Mensagem recebida por: <bruna.pereira@shimadzu.com.br>. em: 03 jul. 2017.

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