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Teoria Monetári1

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Teoria Monetária
Moeda e Politica Monetária
Função da Moeda e Banco Central 
Integrantes do grupo
1 - Ayleen Rodrigues……………………………………………………………...Nº 171124
2 – Cristina Francisco……………………………………………………………..Nº 171140
3 – Chiquélsia de Oliveira………………………………………………………...Nº 171260
4 – Domilio Lemos…………………………………………………………………Nº
5 – Domingos Simba Sebastião………………………………………………….Nº 171141
6 – Edna Olímpio Jorge……………………………………………………………Nº 171179
7 – Nelma da Conceição…………………………………………………………..Nº
8 – Manuel António N. Fernandes………………………………………………..Nº 170655
9 - Ruth Martins Txitaca……………………………………………………………Nº 170368
Índice 
1- DEDICATORIA……………………………………………………………………………………………………….…PÁG-1
2- ARADECIMENTO……………………………………………………………………………………………………….PÁG-2
3- RESUMO………………………………………………………………………………………………………………….PÁG-3
4- ABSTRACTO……………………………………………………………………………………………………………...PÁG-3 
 4.1 Abstracto Inglês…………………………………….……………………………………………………………….PÁG-3
 4.2 Abstracto Francês…………………………………………………………………………………………………..PÁG-3 
5- INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………………………..PÁG-4 
6- OBJECTIVOS…………………………………………………………………………………………………………….PÁG-5
 6.1- Objectivo geral…………………………………………………………………………………………………….PÁG-5
 6.1- Objectivo especifico…………………………………………………………………………………………….PÁG-5 
7- OBJECTO……………………………………………………………………………………………………………..……PÁG-6
 7.1- Problemática…………………………………………………………………………………………………………PÁG-6
 7.2- Problema………………………………………………………………………………………………………………PÁG-6
 7.3- Hipóteses………………………………………………………………………………………………………..…...PÁG-6
8- TEORIA MONETARIA…………………………………………………………………………………………………PÁG-7
9- POLÍTICA MONETÁRIA: A MOEDA, FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA……………………………..PÁG-8
 9.1- Política Monetária…………………………………………………………………………………………………PÁG-8
 9.1.1- Instrumentos da Política Monetária……………………………………………………………………PÁG-8 
 9.2- A Moeda……………………………………………………………………………………………………………….PÁG-9
 9.2.1- Função da Moeda…………………………………………………………………………………………….PÁG-10
 9.2.2- Evolução da Moeda………………………………………………………………………………………….PÁG-10
 9.2.3- Demanda da Moeda…………………………………………………………………………………………PÁG-11
 9.2.4- Oferta da Moeda……………………………………………………………………………………..……….PÁG-12
10- BANCO CENTRAL……………………………………………………………………………………….………….PÁG-13
11- CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………………………...PÁG-16
12- BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………………………………………….PÁG-17 
 
1-Dedicatória 
 Dedico este trabalho a Professora Agnalda Faustino por me ter incutido o espírito da Economia Política, porque há, na história de todos nós, a presença constante de educadores que foram, são e serão sempre marcos significativos na nossa vida. Dedico-lhe ainda pelo seu carisma, e como forma de agradecimento pelo convite que me dirigiu para o desenvolvimento de trabalhos na área da economia. Ela é um exemplo de pessoa integra, de uma pessoa de humildade sem igual. 
 Tem o que entendo ser um verdadeiro carácter de um ser humano, pela sua força notável, pelo seu dinamismo e entusiasmo, capaz de espalhar o nome da Economia Politica pelo mundo inteiro! Para mim é uma génia. Muito obrigada pelo tempo que nos dispensa, pelos ensinamentos que nos tem transmitido e que ainda continua a transmitir.
1
2-Agradecimento
 
 A elaboração deste trabalho não teria sido possível sem a colaboração, estímulo e empenho de diversas pessoas. Gostaríamos, por este facto, de expressar toda a nossa gratidão e apreço a todos aqueles que, directa ou indirectamente, contribuíram para que esta tarefa se tornasse uma realidade. A todos quero manifestar os meus sinceros agradecimentos. 
 Em primeiro lugar a Deus, e em segundo à amiga Professora Doutora Agnalda Faustino, para quem não há agradecimentos que cheguem. As notas dominantes da sua orientação foram a utilidade das suas recomendações e a cordialidade com que sempre nos recebeu. Estamos gratos por ambas e também pela liberdade de acção que nos permitiu, que foi decisiva para que este trabalho contribuísse para o nosso desenvolvimento pessoal. Como professora foi o expoente máximo, abriu-nos horizontes, ensinou-nos principalmente a pensar. Foi, e é fundamental na transmissão de experiências, na criação e solidificação de saberes e nos nossos pequenos sucessos. Como amiga é o que todos desejamos, está sempre ao nosso lado sem precisarmos de pedir o que quer que seja.
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3-Resumo
 A teoria monetária objetiva estudar o funcionamento do sistema monetário. Para entender como o sistema monetário funciona, é preciso examinar o papel da moeda na economia, o funcionamento do mercado monetário, ou seja, oferta e demanda da moeda. Compreendendo como ele funciona, fica mais seguro entender como ele pode sofrer intervenção, através da política monetária.
4-Abstracto
 4.1- Abstract Inglês
 Monetary theory aims to study the functioning of the monetary system. To understand how the monetary system works, one must examine the role of money in the economy, the functioning of the money market, that is, the supply and demand of money. Understanding how it works, it is safer to understand how it can undergo intervention through monetary policy.
 4.2- Abstract Francês 
 La théorie monétaire objectif d'étudier le fonctionnement du système monétaire. Pour comprendre comment fonctionne le système monétaire, nous devons examiner le rôle de l'argent dans l'économie, le fonctionnement du marché monétaire, à savoir la demande et l'offre de monnaie. Comprendre comment cela fonctionne, il est plus sûr de comprendre comment il peut souffrir l'intervention de la politique monétaire.
 
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5-Introdução
 Teoria Monetária Caro estudante! Convidamos você para refletir sobre o funcionamento do sistema monetário. Mas, para entender como o sistema monetário funciona, precisamos saber o papel da moeda na Economia, o funcionamento do mercado monetário, ou seja, oferta e demanda da moeda. Compreendendo como ele funciona, fica mais seguro entender como ele pode sofrer intervenções através da política monetária. Apresentamos, ainda, os instrumentos de política monetária. Queremos que você saiba que estaremos junto com você, estimulando a aprendizagem e esclarecendo as suas dúvidas. 
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6-Objetivos
 
 6.1-Objectivo Geral
Desejamos que vocês adquiram um largo conhecimento de como funciona o sistema monetário e uma noção bem firme da importância da moeda como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor para as economias. 
 6.2-Objectivo específico 
· Abordar assuntos voltados à teoria monetária, seus objetivos e problemas econômicos básicos; 
· Proporcionar o domínio no que se refere a teoria monetária, função da moeda e banco central;
· Refletir e promover discussões sobre a teoria monetária; 
. Aborda e debater sobre o funcionamento do banco central dentro da Ciência Econômica. 
. Preparar o aluno para um contato mais aprofundado com o instrumental analítico da teoria monetária para melhor compreender os fenômenos econômicos da realidade que o cerca.
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7-Objecto
 7.1-Problemática Você já parou para pensar como deve ser uma cidade, uma região, um país sem a presença do dinheiro, da moeda? Estamos falando do kwanza (kz). Imaginou? Quais foram as suas observações? Você, como bom observador que é, deve ter notado que, no mundo moderno, a moeda está presente em praticamente todos os momentos da vida. Diante disso, podemos perceber queo estudo da moeda se torna muito importante. De maneira corriqueira, as pessoas no seu dia-a-dia usam a palavra “dinheiro” para significar riqueza. Se alguém tem muito dinheiro, entendemos que essa pessoa tem muita riqueza ou é rica. Mas estamos falando do valor das ações, dos imóveis ou de outros bens dessa pessoa? Os economistas normalmente definem dinheiro ou moeda não como a única forma de riqueza. Temos outras formas de riqueza, tais como carros, casas, etc. 
 7.2-Problema, Mas, afinal, o que distingue o dinheiro ou moeda de outras formas de riqueza? 
 7.3-Hipótese O que distingue a moeda das outras formas de riqueza é sua característica de ser o mais líquido dos ativos. Liquidez, aqui, quer dizer sua capacidade de se transformar em dinheiro vivo ou facilidade com que o bem pode ser convertido em meio de troca da economia. Para que um bem possa ser considerado uma moeda, ele precisa desempenhar basicamente três funções: 
ser meio de troca: isto significa ser exatamente aquele elemento que vai viabilizar a ocorrência de milhares de trocas a cada momento;
 servir como unidade de conta: isto quer dizer uma medida que as pessoas usam para estabelecer os preços de seus serviços e bens, e fazer seus cálculos econômicos; 
e funcionar como reserva de valor: a moeda precisa guardar poder de compra ao longo tempo. Guardar poder de compra de hoje para amanhã. 
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8- Teoria Monetária 
 Teoria Monetária é o nome dado ao estudo do funcionamento do sistema monetário no ambiente econômico.
 Para a realização deste estudo, a principal ferramenta dos economistas será a moeda, a partir da análise de seu comportamento em seu ambiente natural, o mercado financeiro. Este dito comportamento se traduz como a oferta (abundância) ou demanda (carência) da moeda. Assim, a teoria monetária vai procurar compreender a razão da constante falta ou excesso de moeda com que as economias do mundo todo se deparam de tempos em tempos.
 De todas as formas de riqueza sob o aspecto financeiro, a moeda é a que possui maior liquidez em relação a todas as outras, ou seja, é forma que é mais facilmente passível de ser convertida em um meio de troca da economia ou em dinheiro vivo. Os economistas atribuem geralmente três funções indispensáveis para que determinado bem seja caracterizado como moeda:
constituir um meio de troca: significa que aquele material deve ser capaz de viabilizar a ocorrência de milhares de trocas a cada momento.
utilização como unidade de conta: isto quer dizer que aquele determinado bem passa a ser usado como referência na aferição de valores de serviços e bens, e unidade para permitir o cálculo econômico do valor das trocas realizadas.
emprego como reserva de valor: esta terceira função da moeda faz referência à necessidade que o material tem de reter o seu poder de compra por um longo período de tempo, ou seja, ele deve ser capaz de comprar a mesma quantidade de bens ou serviços em um futuro relativamente distante, de modo a assegurar a estabilidade da economia como um todo; evitando assim, o desencadeamento do que conhecemos como “inflação”.
O professor de economia Gregory Mankiw define moeda como “...o conjunto de ativos da economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas.
Entende-se como sendo dois os tipos de moedas circulando na economia mundial como um todo. A saber:
Moeda-mercadoria: é assim denominada aquela moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor em si mesma. Não se apresenta como moeda, mas tem a faculdade de ser aceita pela sociedade como se tal fosse. O melhor exemplo de moeda-mercadoria é o ouro, mas, em determinados momentos, em situações particulares, temos outros tipos de moeda-mercadoria, como o cigarro nos campos de concentração ou nas prisões.
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Moeda de curso forçado: ao contrário da primeira modalidade, ela não possui valor em si próprio, sendo necessário um decreto governamental garantindo seu valor e assim sua consequente circulação. É importante frisar que em uma sociedade onde o governo careça de credibilidade ou uma sociedade com sérios problemas estruturais, terá dificuldade em aceitar tal modalidade de meio de troca.
 Mais importante talvez que conhecermos os modos como a moeda se apresenta é talvez o domínio da fluência da moeda na economia. Esse domínio é feito pelo governo creditado e estabelecido naquela sociedade, que se utiliza da chamada “Política Monetária”. É através de tal política, exercida quase que exclusivamente pelos bancos centrais de cada país, que o fluxo de moeda, o seu valor, a sua credibilidade será estabelecida, e não menos importante, as taxas de juros a serem praticadas no mercado financeiro local. Nas sociedades modernas, tal organização garante quase sempre a saúde da economia, e o poder de compra da moeda em mãos do cidadão comum.
9- Política monetária: A moeda, funções e tipos de moedas
 9.1-Política monetária
Política monetária quando estamos falando de política monetária, estamos nos referindo às ações do governo no sentido de controlar as condições de liquidez da economia. Diante disso, a política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Alternativamente, também pode ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeitos diretos ou induzidos, com o propósito de controlar a liquidez global do sistema econômico. 
 A política monetária diz respeito à atuação do Banco Central para dimensionar os meios de pagamento e os níveis das taxas de juros, adequando essas variáveis aos objetivos de crescimento da produção e do emprego, com estabilidade de preços. A atuação do Banco Central opera-se pela determinação do volume de reservas obrigatórias dos bancos, dependendo do comportamento do público e dos bancos em relação às quantidades de moedas que desejam reter.
 9.1.1 Instrumentos de política monetária
 São quatro os instrumentos clássicos de política monetária: controle das emissões de moeda: o Banco Central controla, por força de lei, o volume de moeda manual da economia, cabendo a ele as determinações das necessidades de novas emissões e respectivos volumes; 
 
 8
Depósitos compulsórios ou reservas compulsórias (obrigatórias): os bancos comerciais, além de possuírem os chamados encaixes técnicos (o caixa dos bancos comerciais), são obrigados a depositar no BACEN um percentual determinado por este sobre os depósitos à vista; 
 Operações com mercado aberto (open market): consistem na compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo. Quando o governo coloca os seus títulos junto ao público, o efeito esperado é reduzir ou enxugar os meios de pagamento, já que parte da moeda em poder do público retorna ao governo como pagamento desses títulos. Ao contrário, quando o governo compra os títulos, efetua pagamento em moeda aos seus portadores, o que aumenta a oferta de moeda, e consequentemente, dos meios de pagamento; 
 
 Política de redesconto: consiste na liberação de recursos pelo Banco Central aos bancos comerciais, que podem ser empréstimos ou redesconto de títulos. Trata-se, na verdade, de uma fonte acessível de empréstimo do BACEN para os bancos comerciais. Existem os redescontos de liquidez, que são os empréstimos para os bancos comerciais cobrirem um eventual débito na compensação de cheques, e os redescontos especiais ou seletivos, que são empréstimos autorizados pelo Banco Central visando a beneficiar setores específicos. Por exemplo, para estimular a compra de máquinas agrícolas, o Banco Central abre uma linha especial de crédito, pela qual os bancos comerciais emprestam (descontam) aos produtores rurais e redescontam o título junto ao BACEN.
 9.2 A moeda
 A moeda é um instrumento básico para que se possa operar no mercado. Sem ela o processo de troca seria extremamente limitado. Então, a introdução da moeda, enquanto representante do valor da mercadoria, permiteque a troca se desenvolva, desvinculando-a da dupla coincidência de interesses.
 
"Moeda" é o ativo para realizar as transações, é o que possui maior liquidez, enquanto a "Liquidez" é a capacidade de um ativo converter-se rapidamente em poder de compra, isto é, transformar-se em mercadorias.
 Ao ser colocada como intermediárias das trocas, a moeda permite a separação temporal entre o ato de compra e o ato de venda. O indivíduo não é obrigado a comprar instantaneamente apenas pelo fato de ter vendido. Ele pode vender uma mercadoria hoje e só utilizar a moeda para comprar outra depois de um determinado período de tempo.
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 9.2.1Função da Moeda
 Dentre tantos conceitos que são anotados, ainda podemos definir a moeda como o ativo que desempenha algumas funções. As funções da moeda são: unidade de conta, meio de troca e reserva de valor. O ativo monetário deve possuir alguns atributos: aceitação geral, divisibilidade, durabilidade, baixo custo de carregamento.
 Explicando melhor, explicamos as três funções que a moeda desempenha no sistema econômico:
 Unidade de conta – ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas; 
 Meio de troca – intermediário entre as mercadorias;
 Reserva de valor – poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de se medir a riqueza.
 9.2.2-Evolução da Moeda
 A moeda vem evoluindo com o passar do tempo, aparecendo sobre as diferentes formas: 
 Antigamente era chamada de Moeda-Mercadoria (boi, sal), alguns bens, pela sua utilidade passaram a ser mais procurados do que outros. Assumiram a função de moeda circulando como elemento de troca por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as Moedas Mercadoria,
 Depois passando pela Moeda-metálica (moedas de ouro, prata e outros metais preciosos), esta moeda foi utilizada porque a Moeda Mercadoria tinha algumas desvantagens tais como a existência de mercadorias indivisíveis, de fácil degradação e difícil manipulação (o gado não se dividia ao meio, o peixe deteriorava-se e a sua manipulação era difícil).
 Moeda-Papel são as que correspondem a notas que possuíam lastro em ouro.
 Moeda-Escritural resulta dos depósitos feitos pelos particulares e pelas empresas nos bancos, e traduz-se na possibilidade de movimentar depósitos bancários através de cheques ou de ordens de pagamento. A Moeda Escritural resulta, assim, da circulação dos depósitos a ordem existentes em bancos comerciais, circula através de registos de débito e crédito. 
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 Moeda-Electrónica resultante da utilização de cartões informatizados, fornecidas pelas instituições bancarias aos seus clientes, os quais permitem o levantamento de dinheiro a qualquer hora e em diferentes locais. 
 Estes cartões permitem ainda, em alguns casos realizar outras operações tais como: pedir um estrato de conta, fazer pagamentos, transferências, e compras em diversas casas comerciais.
 Moeda-Informática é a designação dada a moeda que resulta de ordens de pagamento dadas por computador ao banco de que o agente económico é cliente. Tal processo foi essencialmente seguido por empresas, mas atualmente são cada vez mais utilizadas pelos particulares.
 9.2.3-Demanda de moeda 
 Vamos ver quais as razões que levam as pessoas a demandar e reter moeda? 
 A moeda, como meio de troca, é a maneira mais eficaz de um indivíduo adquirir os bens e serviços de que necessita. Entretanto, como uma pessoa não gasta toda sua renda no momento em que a recebe, podemos perguntar: por que esse indivíduo não aplica parte dela – a que não é consumida imediatamente – em títulos, que rendem juros? 
 Existem três razões fundamentais que levam as pessoas a demandar e reter moeda em seu poder: 
 A Primeira razão: o fato de os pagamentos e os recebimentos não serem perfeitamente sincronizados. A maior parte dos trabalhadores recebe seus salários no início do mês, mas os gastam, no decorrer do mesmo mês, com as despesas comuns de uma família, como aluguel, condução, alimentação, etc. Portanto, essa pessoa precisa reter moeda ou dinheiro em seu poder durante todo o mês. A essa razão para a retenção de moeda, damos o nome de demanda da moeda para transações; 
 Segunda razão: chama-se demanda de moeda para precaução. Isso significa que as pessoas previdentes sempre têm certa soma em seu poder, reservada para um imprevisto, como problemas de saúde, uma batida de automóvel, etc.; 
 
 E terceira razão: é a demanda de moeda para especulação ou demanda especulativa. Essa razão está associada ao fato de a moeda funcionar como reserva de valor. Se um indivíduo já separou de sua renda aquelas parcelas destinadas às transações e à precaução, o procedimento mais razoável seria aplicar o restante em títulos, que rendem juros, pois nada acontece com o dinheiro quando está simplesmente em casa ou depositado em um banco, em conta-corrente. 
 Acreditamos ser importante conceituar taxa de juros* para você, pois este conceito precisa ser entendido para seguirmos em frente. Em 2005, foi publicado o livro O valor do amanhã, que discute a questão dos juros na sua concepção mais ampla. Segundo Giannetti (2005): 
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[...] o fenômeno dos juros é, portanto, inerente a toda e qualquer forma de troca intertemporal. Os juros são o prêmio da espera na ponta credora – ganhos decorrentes da transferência ou cessão temporária de valores do presente para o futuro; e são o preço da impaciência na ponta devedora – o custo de antecipar ou importar valores do futuro para o presente. (GIANNETTI, 2005, p. 10) 
 Então, taxa de juros é o preço cobrado pelos credores aos devedores pelo uso de suas poupanças durante certo período de tempo.
 Voltemos à nossa discussão. Se a taxa de juros do mercado está baixa, essa pessoa prefere esperar um aumento para aplicar seu dinheiro e obter, assim, uma remuneração maior. 
 Nesse caso, é importante ressaltar que a moeda cumpre melhor seu papel de reserva de valor em economias onde não há inflação ou quando ela baixa. Altos índices inflacionários corroem o poder aquisitivo da moeda, reduzindo seu valor com o passar do tempo. 
 Isso tudo nos permite estabelecer uma relação inversa entre a taxa de juros do mercado e a demanda especulativa da moeda. Realmente, quanto maior a taxa de juros, menor a quantidade de moeda demandada e retida para especulação, e vice-versa. 
 O que foi visto nos leva a concluir que a demanda por moeda tem um componente influenciado pela taxa de juros – a demanda especulativa – e um componente que não depende de juros – a demanda para transações e por precaução. 
 Para entendermos perfeitamente a demanda por moeda, basta lembrar que a taxa de juros é o preço da moeda, isto é, o preço do dinheiro no mercado financeiro. Assim, no mercado financeiro, onde se encontram a oferta e a demanda por dinheiro, o dinheiro se transforma numa mercadoria, cujo preço é a taxa de juros. 
 Taxa de juros – valor da remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado, geralmente expressa sob a forma de percentagem do valor tomado emprestado por período definido no contrato de empréstimo. 
9.2.4- Oferta de moeda 
 Nas economias modernas, quem oferece moeda ao público são as autoridades monetárias (Banco Central), em função das necessidades dos agentes econômicos. O conjunto de moeda manual (ou moeda corrente), depósitos à vista (moeda escritural ou bancária) e quase moedas forma os meios de pagamento de uma economia. 
 Meios de pagamento = moeda manual + depósitos à vista + quase-moedas. 
 Ou seja, a oferta de moeda também é chamada de meios de pagamento. Meios de pagamento constituem o total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para fazer transações. 
 
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 Os meios de pagamento, em sua forma tradicional, são dados pela soma da moeda em poder do público, mais os depósitos à vista nos bancos comerciais. Ou seja, pela soma da moeda escritural* e moeda manual*. 
 Os meiosde pagamento representam, então, o quanto a coletividade tem de moeda física – papel e metálica – com o público ou no cofre das empresas somado a quanto ela tem em conta-corrente nos bancos. Enfim, é a moeda que não está rendendo juros, aquela que não está aplicada em contas ou ativos remunerados. 
 Os meios de pagamento, conceituados como moeda de liquidez imediata, que não rendem juros, também são chamados, na literatura mais específica, de M1. Para alguns objetivos, os economistas incluem como moeda a chamada quase-moeda. O que é isso?
 Quase-moeda são ativos que têm alta liquidez – embora não tão imediata – e que rendem juros, com os títulos públicos, as cadernetas de poupança, os depósitos a prazo e alguns títulos privados, como letras de câmbio e letras imobiliárias. 
 Na verdade, existem vários conceitos de meios de pagamento, dependendo das quase-moedas incluídas, como se pode verificar na classificação abaixo: 
M1: inclui o dinheiro (papel-moeda) em poder do público e os depósitos à vista (ou moeda escritural). Este é o mais tradicional dos conceitos existentes sobre moeda. Quanto aos depósitos à vista (moeda escritural), estes constituem a maior parte do volume de meios de pagamento no mundo moderno, perfazendo um total de aproximadamente 80%, em mé- dia. Aqui a liquidez é plena; 
M2: M1 + fundos do mercado monetário + títulos públicos; 
M3: M2 + depósitos de poupança; 
M4: M3 + títulos privados. 
 Cabe destacar que tanto o papel-moeda quanto os depósitos à vista são considerados ativos monetários, ou seja, ativos que não rendem juros. Já os títulos públicos, cadernetas de poupança e certificados de depósitos bancários correspondem aos ativos não monetários, pois são ativos que rendem juros. 
10- Banco Central
 O Banco Central (BC) é um órgão independente, porém intimamente ligado ao governo então presume-se que quando há esta relação de simbiose as ações de um afetam diretamente no resultado do outro.
 
 
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 Diferentemente dos bancos abertos ao público, o BC não é um banco aonde você possa ir abrir uma conta, pedir um empréstimo ou comprar um seguro, pois o BC tem como papel a fiscalização e regulamentação das instituições financeiras, por assim dizer, ele seria algo como o banco dos bancos.
 O que faz o Banco Central?
 O BC tem uma série de atividades que servem como instrumentos para auxiliar o governo a por nos trilhos a economia brasileira. Destacando algumas das principais funções do Banco Central, nós temos:
O controle da taxa de juros
O controle da taxa de câmbio
Controlar os depósitos compulsórios
Fiscalização das instituições financeiras; 
Emissão de moeda
 Este último item podemos destacar como sendo o mais importante em nossa opinião.
 Por quê? Bem, por ter a responsabilidade da emissão da moeda nacional, o BC está diretamente ligado à prosperidade ou as crises de um país. Tempos atrás quando o nosso país sofria de uma inflação descontrolada o BC emitia moeda na tentativa de controlar ela, porém em tempos de instabilidade econômica o BC patinou em algumas decisões de emissão exagerada de moeda.
 Já com o plano real a estabilidade da economia se acertou, o BC com mais autonomia ganhou credibilidade tendo maior controle inflacionário forçando o governo a reaver e controlar seus gastos uma vez que não poderia mais emitir moeda a seu gosto para se financiar.
 “E depósitos compulsórios, o que é isto?”
 Imagine a seguinte situação:
 José vai ao banco e deposita 1.000 kz em sua conta poupança para ter uma reserva e o banco agora possui esta quantia para poder emprestar para outros clientes. Pedro está em dificuldades e vai ao banco pedir um empréstimo de 1,000 kz e o deposita em conta para utilizar mais tarde.
 
14
 Pense, quando José tinha cem reais, os depositou no banco e o banco repassou este valor o dinheiro foi multiplicado. Como? José possui cem reais a sua disposição na poupança para sacar quando necessitar enquanto Pedro também possui cem reais em sua conta corrente para utilização sendo que ambos possuem o mesmo valor à disposição quando antes somente um o possuía. Esta multiplicação quando sem controle faz a inflação saltar a patamares excessivos.
 Por isso entra a ação do depósito compulsório, ou seja, quando um banco recebe um depósito ele é obrigado a repassar parte deste depósito ao BC para assim o banco que estiver captando e repassando recursos não comprometa o dinheiro dos depositantes, então restringindo o crescimento de dinheiro fiduciário (dinheiro baseado na confiança de um banco possuir esta quantia).
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11-Conclusão
 Após a abordagem do tema dado concluímos que quando estamos falando de política monetária, estamos nos referindo às ações do governo no sentido de controlar as condições de liquidez da economia. Diante disso, a política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Alternativamente, também pode ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeitos diretos ou induzidos, com o propósito de controlar a liquidez global do sistema econômico. 
 A política monetária diz respeito à atuação do Banco Central para dimensionar os meios de pagamento e os níveis das taxas de juros, adequando essas variáveis aos objetivos de crescimento da produção e do emprego, com estabilidade de preços. A atuação do Banco Central opera-se pela determinação do volume de reservas obrigatórias dos bancos, dependendo do comportamento do público e dos bancos em relação às quantidades de moedas que desejam reter.
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12- Bibliografia
-Introdução à economia / Carlos Magno Mendes... [et al.] - Florianópolis, Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009. 170 p. ISBN 978-85-61608-72-91
- Http://www.infoescola.com/economia/teoria-monetaria/
- Http://www.infoescola.com/economia/banco-central/
- Livro de Economia da 10ª e 11ª
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