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“Vivemos no mundo do irreal, onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade perfeita” Platão Platão, um dos principais filósofos da Antiguidade, nasceu em, Atenas (Grécia) por volta de 427/28 a.C e morreu em 347 a.C, foi discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles. Suas obras são de grande valor à humanidade, contemplando discussões acerca da ética, politica, metafisica e teoria do conhecimento. Ao contrário de Sócrates, Platão vinha de uma família das mais nobres de Atenas, recebendo uma educação especial, cujas disciplinas foram: leitura, escrita, música, ginástica, pintura, poesia e metafisica. Em 387/388 a.C funda sua escola filosófica, denominada “Academia”, local em que os membros se juntavam para estudar Filosofia, Ciências, Matemática e Geometria. Durante duas décadas, Platão assumiu suas funções na Academia e escreveu, nesse período, os diálogos chamados "da maturidade": Fédon, Fedro, Banquete, Menexêno, Eutidemo, Crátilo; começando também a redação de A República. A Academia foi fechada em 529 d.C. pelo imperador romano Justiniano. Teoria das Ideias: Platão é idealista, isto é, para o filosofo o “mundo das ideias” é superior ao “mundo sensível”, visto serem as coisas materiais cópias mutáveis, finitas e imperfeitas do campo inteligível. O aspecto eterno e imutável ao qual Platão atribui a característica da perfeição, refere-se aos modelos espirituais e/ou abstratos, em que por meio destes se fez todos os outros elementos, pois todas as formas materiais, sendo mutáveis são resultados de “imagens padrão”, “imagens primordiais”. Daí, Platão crer em uma realidade autônoma por trás do “mundo sensível”, conceituando-o de “mundo das ideias”. No texto O Mito da Caverna, Platão ilustra muito bem sua concepção, pois o espirito humano apresenta-se temporariamente aprisionado no corpo material (caverna), isolando-se da verdadeira realidade e vivendo às sombras na espera de um dia se encontrar com a luz externa.
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