Buscar

Slides II METODOLOGIA DE PORTUGUES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Rodnei Pereira
UNIDADE II
Metodologia e Prática 
do Ensino de Língua
Portuguesa
 Aspectos envolvidos no aprendizado da leitura e da escrita para alunos que já 
atingiram a hipótese de escrita alfabética.
Nesta unidade: 
 O ensino da leitura: aspectos da prática docente.
Ementa
Como se aprende a ler?
 Ler é procedimento.
 Não é apenas decodificar.
 Mobilizamos várias estratégias 
para conseguir.
Unidade II
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
 Um jornal é melhor do que uma revista. Um cume ou encosta é melhor do que uma 
rua. No início parece que é melhor correr do que andar. É preciso experimentar 
várias vezes. Prega várias partidas, mas é fácil de aprender. Mesmo as crianças 
podem achá-lo divertido. Uma vez com sucesso, as complicações são 
minimizadas. Os pássaros raramente se aproximam. Muitas pessoas, às vezes, 
fazem-no ao mesmo tempo, contudo, isso pode causar problemas. É preciso muito 
espaço. É necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói tudo. Se não houver 
complicações, pode ser muito agradável. Uma pedra pode servir de âncora. Se 
alguma coisa se partir, perdemo-la e não teremos uma segunda chance. 
(Autor desconhecido)
Vamos tentar compreender o texto?
 Um jornal é melhor do que uma revista. Um cume ou encosta é melhor do que uma 
rua. No início parece que é melhor correr do que andar. É preciso experimentar 
várias vezes. Prega várias partidas, mas é fácil de aprender. Mesmo as crianças 
podem achá-lo divertido. Uma vez com sucesso, as complicações são 
minimizadas. Os pássaros raramente se aproximam. Muitas pessoas, às vezes, 
fazem-no ao mesmo tempo, contudo, isso pode causar problemas. É preciso muito 
espaço. É necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói tudo. Se não houver 
complicações, pode ser muito agradável. Uma pedra pode servir de âncora. Se 
alguma coisa se partir, perdemo-la e não teremos uma segunda chance. 
(Autor desconhecido)
A pipa
 Regra do jo___.
 As ___anças, em duas colu___ frente a ____te, seguram uma cor___. No ponto 
em que as ____lunas se tocam será tra___da uma linha perpendicular aos 
jo___do___ . A uma dis___cia de 4 me__ do últi___ jogador de ____da colu___ 
risca-se a li____ da vitória. Dado o ____nal de i___cio, os jogadores puxam a 
___da esforçando-se em arras___ os _____sários até a li__ de vitó___. Se___ 
considerado ___cedor o partido que atingir essa li___.
Ler é decifrar?
O que diz esse texto?
Fonte: Acervo pessoal do professor.
Fusilli ai 4 formaggi 
 Zubereitungszeit: 25 min 
 Zutoten (4 Personen) 
 500 g Fusilli 
 50 g Schweizer Emmentholer Suisse 
 50 g geriebener Parmesonköse 
 50 g Mozzarella 50 g Gorgonzola 
150 g Rohm 30 g de Butter Salz Peppar
E esse?
 Parmesan reiben, die onderen Köse 
in Kleine Würfel schneiden. Die 
Butter in einer Pfanne erhitzen und 
Gorgonzola und Emmentholerwürfel 
hinzufügen. Erwa eine Minute 
zieben lossen, den Rohm dorüber 
gieben und mir Salz und Pfeffer 
würzen. Die Fusilli in reichlich 
Salzwosser bibfest garen, abgieben 
und mit der Souce vermischen, 
Mozzarella und Parmeson 
unterrübren und sofort servieren.
 O processo de leitura depende de várias condições: a habilidade e o estilo pessoal 
do leitor, o objetivo da leitura, o nível de conhecimento prévio do assunto tratado e 
o nível de complexidade oferecido pelo texto.
Você sabia? Em um mesmo intervalo de tempo, os olhos captam: 
 Aproximadamente 5 letras, em uma sequência apresentada ao acaso.
 Cerca de 10 a 12 letras, em palavras avulsas conhecidas.
 Cerca de 25 letras (mais ou menos cinco palavras), 
quando se trata de um texto com significado.
A leitura
Fonte: 
http://www.revistaestante.fnac.pt/
5-livros-ler-junho-2017. Acesso 
em 23/08/2018.
 O cérebro determina o que e como vemos. As decisões de percepção do cérebro 
estão baseadas apenas em parte na informação colhida pelos olhos, imensamente 
aumentada pelo conhecimento que o cérebro já possui.
 Uma criança ainda não alfabetizada pode ter as melhores informações a respeito 
do assunto tratado em um texto, mas, mesmo assim, não será capaz de ler, pois 
não dispõe dos recursos de decodificação necessários à leitura.
 Ela tem conhecimento prévio, mas não é capaz de 
desvendar a informação captada pelos olhos.
Lemos com os olhos?
 O contrário também ocorre: às vezes, o leitor domina perfeitamente a linguagem 
escrita, mas, por falta de familiaridade com o assunto tratado, acaba não 
conseguindo compreender o texto que tem diante dos olhos. O conhecimento 
prévio necessário à leitura, no entanto, não se resume ao conhecimento do 
assunto tratado pelo texto: envolve também o que se sabe acerca da linguagem e 
da própria leitura. Saber como os textos se organizam e que características têm, 
saber para que servem os títulos e admitir que não é preciso conhecer o 
significado de todas as palavras para compreender uma mensagem escrita é tão 
importante para a leitura como ter intimidade com o conteúdo tratado. 
 O "fácil" e o "difícil" de ler têm a ver com tudo isso.
Lemos com os olhos?
A coordenadora pedagógica da escola em que Judite trabalha propôs à sua equipe 
um estudo acerca do ensino de estratégias de leitura consideradas em Solé (1998): 
formular previsões e perguntas sobre o texto lido; esclarecer possíveis dúvidas e 
resumir as ideias do texto. Após seis meses de utilização de tais estratégias, os 
professores observaram impacto positivo no desenvolvimento da competência leitora 
dos alunos. Podemos afirmar que tal impacto está relacionado ao fato de que, por 
meio das estratégias de leitura, o professor ensina aos alunos que:
Interatividade
a) Ler é um procedimento, assim, é relevante assistirem aos processos/modelos de 
leitura, verem e entenderem como o professor utiliza tais estratégias, como faz 
uma interpretação de texto.
b) O resumo é um instrumento de avaliação, assim, comprometem-se com o estudo 
da leitura compartilhada em sala de aula, a fim de compreenderem o texto 
explorado com ajuda do professor.
c) A leitura para simples deleite deve ser secundarizada, 
em favor dos estudos dos textos didáticos, os quais 
contêm e promovem o acesso ao conhecimento válido e 
que será útil para a vida adulta.
Interatividade
d) A complexidade que caracteriza a leitura pode ser enfrentada, pois a professora 
formula perguntas sobre o texto que os fazem identificar a ordem precisa dos 
fatos para a elaboração do resumo.
e) Durante a leitura e o estudo do texto, também são avaliados, uma vez que o 
professor pontua positivamente as participações, faz elogios, premia os alunos 
mais atentos e que acertam as respostas.
Interatividade
 Uma estratégia de leitura é um amplo esquema para obter, avaliar e 
utilizar informação. 
As estratégias são:
 Seleção
 Antecipação
 Inferência
 Decodificação
 Verificação
As estratégias de leitura
Fonte: 
http://www.naijaloaded.com.ng/
education/must-read-5-easy-
ways-build-good-reading-habit
 Permite que o leitor se atenha aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. Ao 
ler, fazemos isso o tempo todo: nosso cérebro “sabe”, por exemplo, que não 
precisa se deter na letra que vem após o “q”, pois certamente será “u”; 
ou que nem sempre é o caso de se fixar nos artigos, pois o gênero está 
definido pelo substantivo. 
 (Cabo de guerra)
Seleção
 Torna possível prever o que ainda está por vir, com base em informações 
explícitas e em suposições. Se a linguagem não for muito rebuscada e o conteúdo 
não for muito novo, nem muito difícil, é possível eliminar letras em cada uma das 
palavras escritas em um texto, eaté mesmo uma palavra a cada cinco outras, sem 
que a falta de informações prejudique a compreensão. Além das letras, sílabas e 
palavras, antecipamos significados.
 O gênero, o autor, o título e muitos outros índices nos 
informam o que é possível que encontremos em um texto. 
Assim, se formos ler uma história de Monteiro Lobato 
chamada “Viagem ao céu”, é previsível que 
encontraremos determinados personagens, certas 
palavras do campo da astronomia e que, certamente, 
alguma travessura acontecerá.
Antecipação
 Permite captar o que não está dito no texto de forma explícita. A inferência é aquilo 
que “lemos”, mas não está escrito. São adivinhações baseadas tanto em pistas 
dadas pelo próprio texto, como em conhecimentos que o leitor possui. Às vezes, 
essas inferências se confirmam e, às vezes, não; de qualquer forma, não são 
adivinhações aleatórias. Além do significado, inferimos também palavras, sílabas 
ou letras. Boa parte do conteúdo de um texto pode ser antecipada ou inferida em 
função do contexto: portadores, circunstâncias de aparição ou propriedades 
do texto.
 O contexto, na verdade, contribui decisivamente para a 
interpretação do texto e, com frequência, até mesmo para 
inferir a intenção do autor.
Inferência
 Processo de decifração das letras, possível de ser mobilizado quando 
compreendemos as propriedades do sistema de escrita alfabética. 
 (Exemplo: Fusilli ai 4 formaggi)
Decodificação
Fonte: www.nestle.com.br
 Torna possível o controle da eficácia ou não das demais estratégias, permitindo 
confirmar, ou não, as especulações realizadas. Esse tipo de checagem para 
confirmar – ou não – a compreensão é inerente à leitura. Utilizamos todas as 
estratégias de leitura mais ou menos ao mesmo tempo, sem ter consciência disso. 
Só nos damos conta do que estamos fazendo se formos analisar com cuidado 
nosso processo de leitura, como estamos fazendo ao longo deste texto.
Verificação
 Para entender o que é o conceito de "intertextualidade", um exemplo divertido. O 
jogo do "não confunda": 
 Não confunda “bife à milanesa” com “bife ali na mesa”;
 Não confunda “conhaque de alcatrão” com “catraca de canhão”;
 Não confunda “força da opinião pública” com “opinião da força pública”.
Intertextualidade
 Como se vê, é possível elaborar um texto novo a partir de um texto já existente. É 
assim que os textos "conversam" entre si. É comum encontrar ecos ou referências 
de um texto em outro. A essa relação se dá o nome de intertextualidade.
 Para entender melhor a palavra, pense em sua estrutura. O sufixo inter, de origem 
latina, se refere à noção de relação (entre). Logo, intertextualidade é a propriedade 
que os discursos têm de se relacionarem.
Intertextualidade
Observe as afirmações a seguir no que se refere à leitura e suas práticas 
de ensino:
I. Ler é atribuir significados e construir sentidos. 
II. A leitura depende, exclusivamente, da decodificação.
III. Conhecer a estrutura dos diferentes gêneros textuais auxilia na compreensão do 
texto a ser lido.
IV. O professor deve investir em gêneros textuais mais simples, nos anos iniciais.
V. O professor dos anos iniciais deve investir, 
exclusivamente, no trabalho com textos narrativos, por 
serem mais adequados para crianças entre 6 e 10 anos 
de idade.
Interatividade
A respeito das afirmações, pode-se afirmar que:
a) Apenas IV está correta.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas II, III e V estão corretas. 
e) Apenas I e III estão corretas.
Interatividade
 Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um 
texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, como 
música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão a outra, 
ocorre a intertextualidade.
 Por isso, é importante para o leitor o conhecimento de mundo, um saber prévio, 
para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A 
intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas ideias da obra citada 
ou contestando-as.
Intertextualidade
A intertextualidade explícita:
 é facilmente identificada pelos leitores;
 estabelece uma relação direta com o texto fonte;
 apresenta elementos que identificam o texto fonte;
 não exige que haja dedução por parte do leitor;
 apenas apela à compreensão do conteúdo.
Intertextualidade
A intertextualidade implícita:
 não é facilmente identificada pelos leitores;
 não estabelece uma relação direta com o texto fonte;
 não apresenta elementos que identificam o texto fonte;
 exige que haja dedução, inferência, atenção e análise por parte dos leitores;
 exige que os leitores recorram a conhecimentos prévios para a compreensão 
do conteúdo.
Intertextualidade
 Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, 
“Canção do exílio”)
Exemplos
 Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, 
“Europa, França e Bahia”)
Para compreender “Chapeuzinho Amarelo”, que outra Chapeuzinho precisamos 
conhecer bem?
Exemplo
Fonte: 
portaldoprofessor
.mec.gov.br.
 “Era a Chapeuzinho Amarelo
Amarelada de medo
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. [...]
 E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.”
(Poema de Chico Buarque)
Exemplo
 O que significa a frase: “Ela era de leão e ele tinha 16”?
 “Eduardo e Mônica eram nada parecidos, ela era de leão e ele tinha dezesseis. Ela 
fazia medicina e falava alemão e ele ainda nas aulinhas de inglês.”
Entender piadas também depende de intertextualidade:
Exemplos
Fonte: Acervo 
pessoal do 
professor. 
 O trabalho com esse conteúdo exige do professor assegurar um conjunto de 
atitudes pedagógicas antes, durante e depois da leitura.
 Antes: informações sobre o gênero textual, autor, ilustrações, editora, portador 
textual e antecipação de significados que podem comprometer a compreensão 
do texto.
 Durante: favorecer antecipações que permitam mobilizar 
todas as demais estratégias de leitura e o estabelecimento 
de relações que pode ser que os estudantes não 
consigam sem a ajuda do professor.
 Depois: proposição de atividades que o estudante 
consegue fazer sozinho ou em pequenos grupos.
Como trabalhar com estratégias de leitura e intertextualidade?
O professor pode desenvolver boas estratégias durante a leitura de textos com seus 
alunos. Dentre as muitas estratégias que o professor pode utilizar, o recurso da 
intertextualidade pode contribuir para a formação de leitores proficientes. Nas 
alternativas abaixo, a que mais se aproxima do conceito de intertextualidade, 
conforme trabalhamos em sala, é a:
a) Antecipações ou criação de expectativas sobre o texto.
b) Localização do nome do autor na capa do livro.
c) Identificação de referências a outros textos.
d) Avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto.
e) Avaliação crítica do texto.
Interatividade
Modelização
Fonte: Adaptado de: 
http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
A bruxa castanha
De Antonio Mota
Antes: 
1) Por que será que a bruxa se chama Castanha?
2) O que será uma bruxa Castanha?
3) Que outras bruxas conhecemos?Como elas são?
4) Essa bruxa é diferente. Ela adorava um disparate. Alguém sabe o que 
é um disparate?
A Bruxa Castanha
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
 Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate
Vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate.
Punha os copos no fogão
as panelas na banheira
os sapatos nas gavetas
as meias na frigideira.
A Bruxa Castanha
 Escrevia com fios de água
dormia em pé
cozinhava numa cama
e comia no bidé.
Varria a casa com garfos
limpava o pó com farinha
deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
 Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate. (Como é uma casa toda feita de chocolate?)
Vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate. (O que é disparate mesmo? Quais são os disparates 
que a bruxa fazia?)
 Punha os copos no fogão
as panelas na banheira
os sapatos nas gavetas
as meias na frigideira.
Durante
 Escrevia com fios de água. (O que é escrever com fios de água?)
dormia em pé
cozinhava numa cama
e comia no bidé. (O que é um 
bidé? Para que serve?)
Durante
Fonte: 
http://mexicanae
ncordoba.blogsp
ot.com/2012/04/
y-esto-como-se-
usa.html
 Varria a casa com garfos (O que acontece quando se varre a casa 
com garfos?)
limpava o pó com farinha. (O que acontecia, depois que ela passava farinha 
no pó?)
deitava cem gatos na sala. (O que significa deitava cem gatos na sala?)
e dormia na cozinha. (Como a bruxa dormia?)
Durante
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
1. Circule no texto os objetos que a bruxa guardava.
2. Vamos ajudar a bruxa a guardar os objetos dela nos lugares certos?
Depois
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
1. Garantimos o propósito da leitura?
2. Essa prática pode inspirar outras?
3. Garantimos o trabalho com informações explícitas, implícitas e para além 
das linhas do texto?
Sistematizando
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
Em suas aulas, a professora Maria Sueli exige de seus alunos que copiem trechos 
de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, 
ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e 
expressões novas. Analisando tal prática, é correto afirmar que Maria Sueli:
a) Comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
b) Está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia 
de textos.
c) Deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes 
curriculares, pois ela é bastante eficaz.
d) Está errada, pois essa prática garante apenas a 
aprendizagem da leitura.
e) Equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os 
textos seja garantia de aprendizagem da leitura.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando