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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Bacharelado em Engenharia Mecânica VIBRAÇÃO TRANSVERSAL DE UMA CORDA Discentes: Marcus Vinicius Ribeiro Matias Júnior Jhaidan Ribeiro Cruz Marisa Soares Da Conceição Santos Danrley Nunes Montalvão Pedro Victor Valente Libório Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo Cruz das Almas- Bahia 2018 1 DESENHO DA CORDA Considerou-se, o formato de uma corda como na figura 1, onde mostra em vista isométrica. Figura 1.1 - A corda com as dimensões Figura 1.2 - Seção transversal da corda Descrição da corda: Material: Nylon (Carga aplicada) (Módulo de Elasticidade do Material) (Massa específica linear) (Comprimento) (Diâmetro) 2 CONDIÇÕES DE CONTORNO CONSIDERADAS Figura 1.2 - Condições de contorno consideradas 3 EQUAÇÃO DE MOVIMENTO DA CORDA Considere uma corda ou cabo elástico firmemente esticado, de comprimento , sujeito a uma força transversal por unidade de comprimento, como mostra a Figura 3.1. Considera-se que o deslocamento transversal da corda, , é pequeno. Figura 3.1 - Uma corda vibrante O equilíbrio de forças pode ser analisado num elemento infinitesimal da corda (Figura 3.2). Aplicando a Segunda Lei de Newton na Figura 3.2, é possível encontrar a força líquida que age sobre um elemento. Figura 3.2 – Elemento infinitesimal da corda Sendo é a massa do elemento e é a aceleração: Aplicando a segunda lei de newton na Figura 3.2, temos: A Equação (E1), é a equação de movimento do sistema. Onde é a tensão, é a massa por unidade de comprimento e é o ângulo que a corda defletida faz com o eixo . Para um comprimento elementar Para um comprimento infinitesimal de corda , a vibração é muito pequena e o ângulo tende pra zero, desta forma: Uma vez que quando , e a equação é verdadeira e. Substituindo na Equação E1, temos: Substituindo a relação: , temos: Sendo infinitesimal, , logo: Nota-se que o termo entre parênteses é consequência da regra do produto . Substituindo, temos: Sendo . Como a tensão P é constante e a corda é uniforme, temos: Para uma vibração livre, temos Fazendo e substituindo, temos: A também é chamada de equação de onda. Substituindo os valores das propriedades da corda (descrição da corda), temos: 3. SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE VIBRAÇÃO LIVRE DA CORDA Através do método de separação de variáveis podemos resolver a equação de vibração livre. Nesse método, a solução é escrita como o produto entre as funções e , as quais dependem somente de e respectivamente. Substituindo as e na : Como o lado esquerdo da equação depende somente de e o lado direito é dependente apenas de , seu valor comum deve ser uma constante , de modo que: As equações implícitas na equação acima podem ser escritas como: Fazendo a constante , reescrevemos as equações: As soluções das equações anteriores são da forma: Substituindo na equação temos Cada uma das duas raízes encontradas acima estabelecem uma solução particular. A solução geral é a superposição de ambas soluções particulares: Aplicando a relação trigonométrica:, temos: Para a equação diferencial que depende de , temos a análise análoga para encontrar a solução: Substituindo na equação, temos: Cada uma das duas raízes encontradas acima estabelecem uma solução particular. A solução geral é a superposição de ambas soluções particulares: Aplicando a relação trigonométrica:, temos: Onde C e D, são constantes. 4. EQUAÇÃO DE FREQUÊNCIA OU CARACTERÍSTICA DA CORDA A seguir serão apresentadas as equações de frequências para as condições de contorno. 4.1 Pinada – Pinada Figura 4.1 – Pinada – Pinada Considerando que a corda, contém um pino que pode se mover em uma direção perpendicular, como mostra a figura 4.1, a extremidade não pode suportar uma força transversal. Por consequência a condição de contorno é dada por: Como é constante: Derivando em relação a Substituindo a primeira condição de contorno: Substituindo a segunda condição de contorno: Tem-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda opção. 4.2 Livre – Livre Figura 4.2 – Livre – Livre Considerando que a corda está livre em ambas as extremidades, como mostra a figura 4.2, a condição de contorno é dada por: Derivando em relação a Substituindo a primeira condição de contorno: Substituindo a segunda condição de contorno: Tem-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda opção. 4.3. Fixa – Fixa Figura 4.3 – Fixa – Fixa Considerando que a corda está livre em ambas as extremidades, como mostra a figura 4.3, a condição de contorno é dada por: Substituindo a primeira condição de contorno na equação E6: Substituindo a segunda condição de contorno na equação E6: Têm-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda opção. 4.4. Fixa - Livre Figura 4.4 – Fixa – Livre Considerando que a corda está fixa na extremidade da esquerda, como mostra a figura 4.4, a condição de contorno é dada por: Considerando que a corda está livre na extremidade da direita, como mostra a figura 4.4, a condição de contorno é dada por: Substituindo a primeira condição de contorno na equação E6: Derivando em relação a Substituindo a segunda condição de contorno: Tem-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda opção. 4.5. Fixa – Pinada Figura 4.5 – Fixa Pinada Considerando que a corda está fixa na extremidade da esquerda, como mostra a figura 4.5, a condição de contorno é dada por: Considerando que a corda, contém um pino que pode se mover em uma direção perpendicular, como mostra a figura 4.5, a extremidade da direita não pode suportar uma força transversal. Por consequência a condição de contorno é dada por: Como é constante: Substituindo a primeira condição de contorno na equação E6: Derivando em relação a Substituindo a segunda condição de contorno: Tem-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda parcela. 4.6. Pinada – Livre Figura 4.6 – Pinada – Livre Considerando que a corda, contém um pino que pode se mover em uma direção perpendicular, como mostra a figura 4.6, a extremidade da esquerda não pode suportar uma força transversal. Por consequência a condição de contorno é dada por: Como é constante: Considerando que a corda está livre na extremidade da direita, como mostra a figura 4.6, a condição de contorno é dada por: Derivando em relação a Substituindo a primeira condição de contorno: Substituindo a segunda condição de contorno: Tem-se que ou . A constante deve ser diferente de zero para uma solução não trivial, portanto resta a segunda opção. 4.7 EQUAÇÕES CARACTERÍSTICAS E FREQUÊNCIAS NATURAIS PARA CADA CONDIÇÃO DE CONTORNO No Quadro 1 abaixo encontram-se as equações características e as frequências naturais para cada condição de contorno. Condição de Contorno Equação Característica Frequências Naturais Pinada – Pinada Livre – Livre Fixa – Fixa Fixa – Livre Fixa – Pinada Pinada – Livre Quadro 1 – Equações Características e Frequências Naturais 5. EQUAÇÃO DA FORMA MODAL DA CORDA 5.1. Pinada – Pinada Como , podemos reescreverda seguinte forma: Como A deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades pinadas. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.1 - Código Matlab (pinada – pinada) Figura 5.2 - Modos (pinada – pinada) 5.2. Livre – Livre Como , podemos reescrever da seguinte forma: Como A deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades livres. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.3 - Código Matlab (livre – livre) Figura 5.4 - Modos (livre - livre) 5.3. Fixa – Fixa Como , podemos reescrever da seguinte forma: Como B deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades fixas. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.5 - Código Matlab (fixa - fixa) Figura 5.6 - Modos (fixa - fixa) 5.4. Fixa – Livre Como , podemos reescrever da seguinte forma: Como B deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades fixa e livre. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.7 - Código Matlab (fixa – livre) Figura 5.8 - Modos (fixa - livre) 5.5. Fixa - Pinada Como , podemos reescrever da seguinte forma: Como B deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades fixa e pinada. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.9 - Código Matlab (fixa – pinada) Figura 5.10 - Modos (fixa – pinada) 5.6. Pinada – Livre Como , podemos reescrever da seguinte forma: Como A deve ser similar à amplitude real de vibração da corda, vamos assumir e reescrever a equação substituindo o valor da frequência pela expressão . Os quatro primeiros modos são: Utilizando o Matlab, foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos para a equação da forma modal da corda com extremidades pinada e livre. O código desenvolvido está a seguir: Figura 5.11 - Código Matlab (pinada - livre) Figura 5.12 – Modos (pinada - livre) 6. EQUAÇÃO DA FORMA MODAL DA CORDA NO TEMPO 6.1 Pinada – Pinada Figura 4.1 – Pinada – Pinada A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades pinadas (Equação 4.1): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades pinadas, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão na extremidade da direita, como mostra a Figura 6.1, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.1 – Deflexão Inicial Pinada-Pinada Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por uma reta de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremos também, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades pinadas, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.2 - Códigos no Matlab para a condição Pinada-Pinada Figura 6.3 - Pinada-Pinada 6.2 Livre – Livre Figura 4.2 – Livre – Livre A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades livres (Equação 4.2): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades livres, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão na extremidade da direita, como mostra a Figura 6.4, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.4 – Deflexão Inicial Livre - Livre Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por uma reta de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremos também, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades livres, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.5 - Código no Matlab para a condição Livre-Livre Figura 6.6 - Livre-Livre 6.3 Fixa – Fixa Figura 4.3 – Fixa – Fixa A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades fixas (Equação 4.3): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades fixas, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão no seu ponto médio, como mostra a Figura 6.7, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.7 – Deflexão Inicial Fixa - Fixa Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por duas retas de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Para , temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremostambém, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades fixas, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.8 - Código no Matlab para a condição Fixa-Fixa Figura 6.9 - para a condição Fixa-Fixa 6.4. Fixa – Livre Figura 4.4 – Fixa – Livre A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades fixa na esquerda e livre na direita (Equação 4.4): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades fixa na esquerda e livre na direita, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão na extremidade da direita, como mostra a Figura 6.10, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.10 – Deflexão Inicial Fixa - Livre Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por uma reta de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremos também, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades fixa na esquerda e livre na direita, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.11 - Código no Matlab para a condição Fixa-Livre Figura 6.12 - para a condição Fixa-Livre 6.5 Fixa – Pinada Figura 4.5 – Fixa Pinada A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades fixa na esquerda e pinada na direita (Equação 4.5): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades fixa na esquerda e pinada na direita, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão na extremidade da direita, como mostra a Figura 6.13, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.13 - Deflexão Inicial Fixa - Pinada Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por uma reta de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremos também, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades fixa na esquerda e pinada na direita, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.14 - Código no Matlab para a condição Fixa-Pinada Figura 6.15 - para a condição Fixa-Pinada 6.6 Pinada – Livre Figura 4.6 – Pinada – Livre A solução da equação de vibração livre da corda é dada por: Então, o n-ésimo modo de vibrar é dado por: Sendo e as equações E6 e E7, respectivamente, com a substituição das condições de contorno e da equação de frequência, realizadas na seção 4, para a corda com as extremidades pinada na esquerda e livre na direita (Equação 4.6): A velocidade transversal da corda será: As condições iniciais são: Nota-se que e estão expandidas em série de Fourier no intervalo de a . Os valores de e podem ser determinados multiplicando as equações acima por e integrando em relação a , no intervalo de a : Consideremos que a corda, com as extremidades pinada na esquerda e livre na direita, esteja inicialmente em repouso, com uma deflexão na extremidade da direita, como mostra a Figura 6.16, e em seguida seja solta, para que vibre livremente. Figura 6.16 – Deflexão Inicial Pinada-Livre Tal deflexão, em função da distância no comprimento da corda, é representada por uma reta de equação polinomial de grau 1: Para, temos: Logo a deflexão inicial é: Consideremos também, que a velocidade transversal inicial é nula: Para encontrar o n-ésimo modo de vibração, calculemos as constantes e : O n-ésimo modo de vibração então será: Substituindo os valores de e , sendo o valor de , temos a equação da forma modal da corda no tempo: Os 4 primeiros modos de vibrar são: Utilizando o Matlab foram plotadas as variações dos 4 primeiros modos , para a equação da forma modal da corda no tempo, com extremidades pinada na esquerda e livre na direita, para os tempos . O código desenvolvido está a seguir: Figura 6.17 - Código no Matlab para a condição Pinada-Livre Figura 6.18 - para a condição Pinada-Livre 7. REFERÊNCIAS [1] DAVIS, Julian L. Wave Propragation in Solids and Fluids. Nova York: Springer-verlag, 1988. [2]IME, USP. Elementos de um Sistema Mecânico.<https://www.ime.usp.br/~oda/contents/01Matem%E1tica/01Sistemas%20Din%E2micos/04_Elem_Sist_Mec.pdf> Acesso em: 15 de Junho de 2018 [3] MACÊDO. NYLON 6.0. < http://www.macedoplasticos.com.br/nylon.html > Acesso em: 15 de junho de 2018 [3] RAO, Singiresu. Vibrações Mecânicas – 4ª edição. Editora Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2009. [4] ROQUE, Antônio. Física II – Ondas, Fluidos e Termodinâmica: A Equação de Onda em Uma Dimensão. Disponível em: <http://sisne.org/Disciplinas/Grad/Fisica2FisMed/aula16.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2018. [5] SAIKI, Marcelo Eiji. EQUAÇÃO DA ONDA UNIDIMENSIONAL: UM ESTUDO ANALÍTICO E NUMÉRICO. Disponível em: <https://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/1637/5/Marcelo%20Eiji%20Saiki.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2018. Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB
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