questões da prova de proficiencia

QUE S TÃ O 1 A Política Na ciona l d e Assistên cia Social co nside r and o o s pr incí pios e as dir et rize s, e sta bele cido s pe los ar tig os 4 º e 5º da LOAS, in stitu i u m n ovo m od elo d e ge stã o, se nd o qu e o SUAS , q ue con solid a a Polít ica Nac iona l d e Assistê ncia Social, ten do po r fun çõe s a ssisten ciais: a p ro te ção socia l, a vigilâ ncia soc ial e a d efe sa do s d ire itos sócio a ssiste nciais, sen do or ga niza da po r t ipos de pr ot eçã o so cial ( bá sica e esp ecia l), hier a rq uiza da de aco rd o com a com ple xida de . CORREIA, M ar iana e JES US, Adm ilson . Ge stã o Socia l na Equip e d e Pr ote ção Social Básica Reg ion al Cen tr o Sul e m Belo Hor izon te. Di s pon íve l em : ht tp : // www.u e l.b r /p o s/ m e st r a d o se r vico so cia l/co n g r es so /a n a is /Tr abalhos /eix o2/oral/30_ges tao_soci al_na_equi pe... .pdf. Acesso em : 28 jan. 20 19 Par a um a a tu açã o m ais ass er tiva, s e fa z nec essá rio o pr of issiona l de Ser viço Socia l iden tifiqu e a s de m an das presentes na s ociedade e faça os devi dos encami nham entos . P or consegui nte, anal is e quais ass er çõe s a se gu ir se ide nt ificam co m a Política Nacio na l da Assistên cia Socia l n o q ue ta ng e p ro teçã o b ásica e esp e c ial: I - A pr ot eçã o soc ial bás ica te m co mo ob jetivo pre ven ir situ açõ es de risco por m eio d o de sen volvim en to de po ten cialid ade s e a qu isiçõe s e o fo rta lecim en to de ví ncu los fa miliar es e c om un itár ios. II - A Prot eçã o S o cial Básica t em co mo p or ta de e ntr ad a do Sistem a Único da Assistên cia Social os Cen tr os de Ref er ên cia d e Assistê ncia Social - CRAS . III \u2013 A P r ot eçã o Socia l Espe cial a ten de situ açõ es q ue demanda, acompanhamento indi vi dual e maior fl exibi li dade na s solu çõe s pr ot etiva s, co mp or ta m e nca min ha me nt os monitorados , apoios e proces sos que ass egur em quali dade na atenç ão pr otet iva e efeti vidade na r ei nserção almej ada. IV \u2013 A p ro te ção s ocial e spe cial se d estin a a p op ula ção que vive e m situ açã o de vuln er ab ili d ad e so cial de cor re nte da pobreza, pr i vação (ausênci a de renda, precário ou nulo ace sso a os ser viços pú blicos, d ent re o utr o s) e, ou , fr ag ili z açã o de ví ncu los af etivo s \u2013 re lacio na is e d e pe rt en cime nto so cial. É cor re to o que se af irm a e m : I, II, III e IV I, II e IV, apena s. I, II e III, ap enas. II, III e IV, apena s. I e II, ap en as. QUE S TÃ O 2 As f un çõe s socia is d a cid ad e, co m o pr incí pio c ons titucio na l dir ige nte da po lítica ur ba na , fo ra m intr od uzid as n a Con stitu ição Bra sileira p elo ca put d o a r t. 1 82 d e for m a vincu lad a com a g ar an tia do be m -e star d e seu s h ab itan tes. Com es ta vin culaç ão d os o bje tivos, o inte re sse e m que as fu nçõ es soc iais d a cida de se jam p len am en te desenv olvi das é dos habi tantes da ci dade, o que abrange qu alq uer pe ssoa , qu alq uer gr up o so cial. Com isso, n ão h á o esta be lecim en to de cat ego r ias e ntr e os cidad ão s p elo fator econômico, abrangendo todos os habit antes como ci dadãos, independente da origem soci al, condiç ão eco nô m ica, ra ça, c or , sexo o u ida de . Dessa fo r ma , é po ssíve l ve rif icar o a um en to d a fo rm açã o d e or ga niza çõe s não governam entai s, que com o apoio de ass ist entes soc iais, dem on str am um a p r eoc upa ção c om o b em e sta r da popul ação, voltada em garantir a quali dade de vi da e condi ções de moradia di gna a todos os marginal iz ados vitim ad os p ela for ça do ca pita lismo . LI B Ó RIO, Danie la Ca mp os, SA UL E JÚNIOR, Nelson . Princ ípio s e instr um en to s de po lítica ur ba na . Enciclo pé dia jur íd ica d a PUC-SP. Celso F er na nd es Cam pilon go , Alvar o de Azeve do Go nza ga e And ré L uiz F r eir e ( co or ds.) . To m o: Dire ito A d m inistr ativo e Con stitucio na l. Vidal Ser r an o Nun es Jr., M au ríc io Z ock un, Car olin a Z a nca ne r Z o ckun , Andr é Lu iz F re ire ( coo rd . d e to m o) . 1 . e d. São Pau lo: Pont ifícia Univer sida de Cat ólica de S ã o P a ulo , 20 17 . Dispo nív el e m: ht tp s: // e n ciclo p e d iaju r idica .p u c sp .b r /ve r be t e /7 6 / e d ica o - 1/ pr incipio s-e - instr um en to s-d e- po litica- ur ba na Acesso : 30.set .2018. Sobr e a fun ção so cial d as cidad es, a ssina le a a lter na tiva cor r e ta . Cab e ao s M un icípio s co m o p rin cipa l en te fe de ra tivo na promoção da polí tic a urbana defi nir quais são e de que fo rm a deve m ser d ese nvo lvida s as fun çõe s so ciais d a cida de te ndo co mo p rin cipal in str um en to o p lan o d ire tor . Os Esta do s nã o tê m def inido de for m a p rio ritá r ia as fu nçõ es soc iais da cid ad e com o o a te ndim e nto d as neces sidades dos cidadãos quanto à qual idade de vida, à jus tiça soc ial, ao a cesso un iver sal ao s d ire itos so ciais e ao de sen volvim en to socioe con ôm ico e a m bien ta l. O d ese nvo lvime nt o d as f un çõe s soc iais d a cid ad e, p or ser int er esse d e to do s os h ab itan tes d a cida de , se enquadra na cat egoria dos int er es ses pri vados, pois nem todos os habit antes são afetados pelas ativi dades e funç ões desempenhadas nas c idades. Cab e exc lusivam e nte à União , com o pr incip al en te federati vo na promoção da pol ític a urbana defini r quai s são e d e qu e for m a de ve ser de sen volvida s a s fun çõe s soc iais da cida de ten do com o pr incip al inst ru me nt o Or çam e nto Público . a) b) c) d) e) a) b) c) d) DISCIPLINA: Av ali açã o Pr o f iciê n cia _Serviç o Soc ial O d ese nvo lvime nto da s fu nçõ es so ciais d a cid ad e se en qu ad ra n a ca teg or ia do s in ter e sses dif uso s, m a s s ão afetados somente aqueles que não partic ipam da con stitu ição do P la no Diret or , q ue v isa o at end ime nt o das necessi dades dos cidadãos quanto à quali dade de vida e de sen volvim en to a m bien ta l, QUE S TÃ O 3 A nali se o ex certo a s eguir, ex traído da pági na do S enado: M ul h eres tran s p o d er ã o t e r pro te çã o d a L ei Ma r i a da Pen h a "Segu iu pa ra aná lise te rm ina tiva da Com issão de Con stitu ição e Ju stiça ( CCJ) o p ro jeto d e lei q ue e ste nde as pr o teçõ es pr evist as na L ei Ma r ia da Penh a (L ei 11.340/2006) às transex uais e transgêneros (P LS 19 1/2 01 7) . A Com issão de Dir eito s Hum a nos e Le gislaç ão Par ticipa tiva (CDH) t am bé m ac ato u um a sug est ão d a Or de m d os Adv oga do s d o Br asil p ar a qu e seja cr iad o o Estatu to da Diver sid ade Sexu al e d e G ên er o. Com e ssa de cisão , o e sta tut o pa ssa a ser ana lisad o com o pr o jeto d e lei d e a ut or ia d a CDH". F o n t e : eres-trans-poderao-ter-protecao-da-lei -m aria-da-penha> (A daptado). A cess o em 08.10.2018. Supo nh a q ue u m( a) a ssiste nte so cial, a tua nd o no C e nt ro de Re fer ên cia de Assistên cia S o cial (CRAS), ór gã o d a re de de pr ot eçã o so cial bá sica, t enh a r ec ebid o u m telef one m a de um a delegada em busca de orientaç ão sobre um a oco r rê ncia. A d ele gad a r elat a um caso e m q ue ho uve violê ncia física co ntr a pe ssoa tr a nse xua l pr atica da p elo pa rc eiro da vítim a e p ed e a o p ro fission al d a a ssistên cia soc ial u ma r eco m end açã o sobr e co mo co nd uzir es ta situ a çã o . A pa r tir situa ção a pr es ent ad a, de ver á o( a) A s sisten te Social af irm ar qu e n ão f or ne ce in for m açõ es po r tele fon e e sol ic itar à del egada que compareça pess oalmente ao CRAS , um a v ez q ue a situa ção nã o e xige pr ior ida de . afi rm ar à delegada que o tratamento dado à pessoa trans depende de suas crenças e valores pess oais, cabendo a ela reali zar os encami nham entos po ssíve is ou o ar qu ivam en to do caso . sugeri r à delegada a inc lus ão desta ocorrênci a de acordo com as proteções na Lei 11.340/ 2006, que trata de situ açõ es d e vio lência do m éstica e se us en cam inh am en to s e in for m ar so br e a s po ssibilida de s de atendi mento. sugeri r à delegada a inc lus ão desta ocorrênci a de aco r do com o E s tatu to da Diver sida de Sexua l, p ro po sta a se r a ind a r ef er en dad a p ela Com issão de Dire itos Humanos do S enado. recomendar à del egada que o tratamento ofereci do à pe ssoa tr a ns o cor r a p elo Sistem a Único de Saú de e, ness e cas o, elaborar encami nhamento ao/à profi ssi onal da saúde. QUE S TÃ O 4 O Proje to Ético Político Pro fission al d o Ser viço Social q ue se po siciona a f avo r d a g ar an tia d os d ire itos, d a de m ocr acia e da liber da de , é fr ut o d e um pr o cesso de discu ssõ es e e mb ate s no i n te rio r da pr ofiss ão, conf or m e pode ser observado no t r ec ho a segui r: \u201c É in con test áve l a r ele vân cia p olítico - ideo lóg ica d o II I Con gr esso Bra sileiro de A ssist en tes Socia is, oco r rido em 19 79 . A su a \u201c V ir ad a\u201d h istór ica re gist ro u o início de u m pr oc esso iné dito no Ser viço Soc ial: a con stitu ição de u m cole tivo po lítico ar ticula do a f or ças sócio -h istór icas diver sa s daquelas que tradic ional m ente di r ec ionaram a interv enção pr of issiona l. [. ..] É cur ioso ob ser var q ue os em b ate s po lítico s m ais e xpr essivo s e ntr e os seto re s co nse rv ado r es e as v er tent es de ruptura tenham se dado nos momentos de reformulação do Códi go de Ét ica: 1986 e 1993. Estava m e m o po sição , ne sses co nte xto s, m od os de ser e po lítico s, bu scan do con ser var ou ro mp er o ethos tr ad icio n a l do Ser viço Soc ial.\u201d ( B ARROCO, M ar ia L ucia S . Ética e po lítica en tr e a r up tur a e o co nse rv ado r ismo . Re vista I nscr ita , an o V I II, n .XII, p. 31, no v. 2 00 9; gr ifos da au tor a) . A p ar tir da \u201c V ir ad a\u201d , à q ual a auto r a se r efe re , a p rá tica pr of issiona l, a p ro du ção te ór ica e a pe squ isa de sen volve ra m -se , pr o gr essiva me nt e, n o â mb ito d o Ser viço Socia l, no se ntid o d e r om pe r com o con ser va do rism o que ca ra cte riza ra m essa pr of issão , p ois com esse ro mp ime nt o, co nstitu iu- se um no vo ethos de ssa á r ea pro fission al, cara cte riza do id eo logica m ent e pe lo t ra dicion alism o e p elo ra cion alism o r elig ioso. se p ass ou a pr ior izar um a per sp ectiva ap olítica , q ue pr om o vesse um a discip linar izaçã o da fo rça de tr ab alh o às ex igênc ias do mer c ado de trabalho. se bu scou a rt icular o sa be r aca dê mico e o e xer cício de ssa pr ofissã o com b ase na s pe r spe ctivas ética s e po lítica s de fen did as p elo n ovo Pro jeto P r of issiona l, b em com o na d ef esa d o t ra tam en to da q ue stã o so cial com o um a qu estã o mo ra l e re ligiosa . se b usco u, com ba se e m u m pr ojet o é tico- po lítico, con str uir u m p ro jeto p ro fission al v olta do p ar a a emanci pação humana, em oposi ção ao caráter m or alizan te qu e car act er izou es se pro jeto q ua nd o influ en ciad o pe la Ig re ja Cat ólica, m as t am bé m a rt icular o sa be r a cad êm ico a o e xer cício pr of issiona l fa vor ece nd o a co nstr uç ão de suje itos histó rico s. fo i con str uí do u m pr oje to pr o fission al ca r acte riza do p or um car át er m or a lizant e e em estr eit a vincu lação com o s pr op ósit os de d iver sas te nd ên cias re ligiosa s, pa ra as qu ais ca be ao Serviço Social a çõe s de cun ho m o r a liza d o r . e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUE S TÃ O 5 "Todo o proc esso de comunic ação quando adequado ao am b ient e de tr ab alh o do as sisten te s ocial, tr a z à lem br an ça im p or tân cia d a b oa c om un icaçã o. A com u nicaç ão limp a, clar a e ob jetiva qu an do se t ra tar d a tr oca de in for m açã o com usu ár ios d e ba ixa r end a, q ue são os m ais m ar g inaliza do s e s ujeito s a exclu são soc ial, info r ma cion al, cult ur al e em oc iona l. Nessa t ro ca e p ar tilha de info rm a çõe s, o as sisten te so cial e o usu ár io sã o ao m esm o te mp o e misso re s e re cep to re s d a m en sag em , um a vez q ue e ssa tr an smissã o é cíclica e pe rm a nen te d en tro de um d iálo go. Sem isso, nã o h á com un icaçã o". VIE I RA , T alita .COM O AP L ICAR O PROCES SO COM UNICATI V O NO T RAB ALHO DO ASS I S T ENT E SOCIAL. Dispo nív el em : http s:// www.web ar tigo s.co m/ ar tigo s/co mo -a plica r- o- pr oc e sso - c o m u n ica t ivo - n o - t r a b a lh o - d o - a ssiste n t e - soc ial /59321. A ces so em: 29 de janei r o de 2019. "Os tra ba lho s com u nitá rio s pa rt em de um le van tam e nto da s n ece ssida des e c ar ên cias vivid as p elo gr up o- clien te, sobretudo no que se refere às condiç ões de saúde, ed uca ção e s ane am e nto b ásico . Ut ili z and o- se m ét odo s e pr oc esso s de co nscie ntiza ção , pr ocu r a- se tr ab alha r com os grupos populares para que eles assumam pr og r essiva me nte seu p ap el de su jeito s de su a pr óp r ia hist ór ia, con scien tes do s det er min an tes sóc io-p olít icos de sua situ açã o e at ivos n a b usca d e so luçõ es p ar a os pr ob lem as en fr ent ad os. A bu sca do de sen volvim en to da con sciên cia cr ítica , da ét ica da solida r ieda de e d e pr át icas coo pe ra tiva s o u m es mo a ut oge stio nár ias , a pa r tir d a an álise do s pr ob lem as cotid ian os d a co m un idad e, ma r ca a pr od uçã o teó r ica e p rá tica da p sicolog ia socia l com u n itá r ia ". BRIT O, Ja keila F igue ire ido e SIL V A, Seb astiã o Bez er ra . Psicolog ia Co mu nitá r ia n o Br asil: De sen volvim en to e Desa fios . Dispo nív el em : ht tp s: // p sico lo g a d o .co m .b r /a t u a ca o /p sico lo g ia - com u n ita r ia / p sico log ia - co m u n ita r ia- no - b r a sil- de sen volvim en to- e -d esa fios. Acesso em : 2 9 ja n 2 01 9 Con tud o, a f or ma ma is u tilizada na com un icaçã o en tr e o pr of issiona l no seu esp aço d e a tua ção com o in divíd uo ou em grupo de atendi dos é a li nguagem oral, que pr ec isa usar a norm a cul ta da l íngua durante as atendi mentos, po is o s usu ár ios de ver ã o ad ap tar -s e a su a escu ta p ar a que entenda as inf or mações pas sadas e sej a entendi do pe lo p ro fission al. ser ime dia tista e d ire ta. O p r ofissio nal a o da r a s d evid a or ien taç ões po de ut ili za r pa lavr as e ster e otip ada s e discr im inat ór ias d esd e c om o ob jetivo de ser e nte nd ido pelo usuário. ser sele tiva de fo rm a q ue o int er locu tor d o pr oc esso d e comuni cação tenha como bas e suas nec essi dades e valo re s p esso ais pa ra g ar an tir a leg itimid ade d a com u n ica çã o . ser cla ra e ob jetiva , a gr eg an do valo r p sicoló gico e soc ial pa ra con str uçã o de ser es s ociais in de pen de nte s, con scien te s e tra nsf or ma do re s d a p ró pr ia re alida de . te r so br eca rg a de con teú do s, co m o obje tivo d e da r to das a s info r ma çõe s pa ra os u suá rio s de um a só vez para que es sas não se percam. QUE S TÃ O 6 A qu est ão so cial é um te ma im po r tan te n o âm bito do Ser viço S o cial e tem sido ob jeto d e an álise de ssa ár e a pr of issiona l n o m e io a cad êm ico. No t re cho a seg uir a au tor a r ef er e- se à p ar ticula rid ad e da q ue stão socia l n o cas o b ra sileir o: \u201c [...] se fle xibilida de e pr ec ar ieda de co stu ma m ap ar ece r liga das à f ase d e ac um ula ção fle xíve l d o cap ital, n o Bra sil, nã o se po de con side rá -la s sem q ue sejam , a nt es, s itua das com o c ar acte rí sticas d o \u201c fo rd ism o à br as il e ira \u201d : o desemprego enquanto expressão da \u201cquestão soci al\u201d adquire o caráter de desemprego estrutural na economi a br as il e ira desd e qu e o ca pita lismo r et ar da tár io com p leta seu ciclo , no a uge d a \u201c ind ustr ializa ção pe sad a\u201d . A im por tâ ncia d essa s pre m issas, po rt an to, se a firm a na m ed ida em qu e pa rticu lar izam o deb at e sob re o de sem p re go es tru tu ra l n o B r asil em fa ce de o utr as r ealid ad es, e spe cialm ent e a d os pa íse s cê nt rico s, on de ess e fe nô m eno a pa re ce c om o a lgo \u201c nov o\u201d , o u, [ ...] c om o um a \u201cn ova q ues tão soc ial\u201d. SA NT OS, J. S. Par ticular ida de s d a \u201c qu est ão socia l\u201d n o Bra sil: ele me nto s p ar a o d eba te . T em a s & Deb ate s, v. 9. n. 17, p. 144-145, 2010. A q ue stã o s ocial se r elacio na d ire tam en te com as con tr ad içõe s e sta be lecida s pe la r elaçã o ca pita l-t ra ba lho, que afetam de m odos di sti ntos a produção e repr oduç ão soc ial de ca da pa ís, p ois com o su rg ime nt o do d ese m pr eg o est ru tur al d eco rr en te do \u201c for dism o à b ra sileira \u201d , co nfo rm e dem o nstr a a au tor a , o s p aí ses estive r am e xpo stos a u ma \u201c no va qu est ão social\u201d ; e xigind o dos pr ofissio na is d o S e rviço Social u ma m aio r c om pe tên cia té cnica , cien tífica e te cno lógica p ar a lida r co m a s d iver sas m an ifest açõ es da qu est ão socia l. se a rticu lam co m as ca ra cter íst icas cultu r ais, eco nô m icas e so ciais de ca da so cied ad e, ta l co mo a au tor a de m ons tra p ar a o ca so br asile iro ; n o q ua l a flex ibilidad e e a pr ec ar ieda de o cup acio na l est ru tur a is o dife r em do ca so d e o utr os p aís es, e m q ue os te ór icos e ass isten tes sociais per ce be m esses f en ôm en os com o um a \u201cn ova q ues tão soc ial\u201d. o de sen volvim en to sóc io- histó rico do Ser viço Social ass egu r ou a exist ênc ia, per m an ên cia e aprofundamento da excl usão soc ial , apesar de suas dif erenças no cenário i nternaci onal, nacional e regi onal. se a rticu lam co m as ca ra cter íst icas cultu r ais, eco nô m icas e so ciais de ca da so cied ad e, ta l co mo a au tor a de m ons tra p ar a o ca so br asile iro , n o q ua l a acu m ulaçã o f lexíve l do c apit al fez s ur gir n os a no s m ais recentes a fl exi bili dade e prec ar i edade ocupac ional. com a a cum ula ção fle xíve l do ca pita l h ou ve a emergência do desemprego estrutural , da pobreza e da exc lusão soc ial n o cená r io inte r nac iona l e do Ser viço Social c om o p ro fissã o. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUE S TÃ O 7 "A vio lên cia do m éstica con tr a cr ian ças e ad ole scen tes é cons iderada, hoj e, um grave probl em a de saúde públ ica pe la Or ga niza ção Mu nd ial da Saú de (O MS) , re vela nd o- se com o u ma da s pr incip ais ca usa s d e m o rb imo rt alida de ne ssa fa ixa et ár ia. Em su as vár ias m od alida de s (f ísica, sex ual, p sicoló gica e a d eco r re nte da ne glig ênc ia) , a violê ncia d om é stica é um fe nô m eno com p lexo e d eve ser com p re en dida c om o um p ro ble ma co nf igur ad o na f am ília enquanto espaç o pri vado, porém c ondici onado aos con flito s n as rela çõe s soc iais de g ên er o e ge ra ção , n as qu ais o s pa is, os pa re nte s ou os re spo nsá veis tr a nsg ride m o seu p od er d isciplina dor , colo can do a cr iança em um a si tuação de abuso e de opr es são". PINT O JUNIO R, Anto nio Augu sto ; CAS SEP - B O RGES , Vicent e; SA NT OS, Ja nielly Go nça lves. Ca ra cter izaç ão d a violê ncia do m éstica co nt ra cr ian ças e a dole scen te s e a s est ra tég ias i n te rve ntiva s em u m mu nicíp io d o Estad o d o Rio d e Ja ne iro , Bras il. C ader nos de S aúde Col etiv a , v. 2 3, n. 2, p p.1 24 -1 31 , Rio d e Ja neir o, 20 15. Dispon íve l em ht tp : // www.scie lo .b r /p d f/ ca d sc /v2 3 n 2 / 1 4 1 4 - 4 6 2 X- ca d sc- 23 - 2- 12 4. Acesso em 2 8 se t 2 01 8. A r ef lexão pr op osta pelo texto de mo nst ra a cre scen te ne cess idad e de r esp osta s, no int er ior da so cied ad e, pa ra o enfrentamento de dif er entes tensões , dentre os quais dá- se ên fase à violên cia con tra a cria nça . A r esp eito d esta dinâ mica de co nflito s e p olít icas socia is n o Bra sil, a na lise as o pçõ es q ue se seg ue m e assin ale a cor r e ta : As r e fer ên cias te ór ico- m eto do lógica s p ro po stas p elo est ud o do Serv iço Social d em on str am a im po rt ânc ia da pr es er vaçã o do po der fa miliar , um a ve z qu e o lar é u m am b ient e p re fer en cial p ar a o cr esc ime nto da cr ian ça em q ua isque r situa çõe s, m es mo dia nte de situ açõ es de eve nt ual violên cia d om és tica. À me did a q ue o ag en te d e Ser viço Social de ve ut ili z ar sua s co m pet ên cias t écn icas p ar a lida r com as m an ifesta çõe s da qu estã o so cial, to rn a- se p ate nt e qu e este agente deve gar ant ir o bem -est ar da soc iedade at ra vés d a pa cificaçã o e r eso luçã o d e con flitos , e m de tr ime nto d a co nte m plaçã o de gr up os min or itár ios. A a rt iculaçã o d o ag en te de S e r viço Social jun to a o set or pú blico te m o o bjet ivo de g ar an tir q ue m ed ida s ar bit rá ria s e d e c oer çã o se jam de vida m ent e a plicad as, priv il egiando o estabelec imento da or dem. A vio lên cia co ntr a a cr iança de m and a u m po sicion am en to ativo do a ge nte d e S e r viço Socia l, ar ticu land o esf or ços junt o a instâ ncia s d o p od er p úb lico no s ent ido d e ga ra nt ir a p ro teçã o fí sica e em o cion al do m en or e m a mb ien tes v iolen tos, r ec or re nd o, se ne cess ár io, à co nte staç ão do po de r fam iliar pe la via jud icia l. A violê ncia co ntr a a c ria nça en seja a çõe s im ed iata s e coe r citivas pa ra ga r ant ir a in viola bilida de do m en or e o seu de sen volvim en to fí sico e e mo cion al em um ambiente não-viol ento, pelo que o profiss ional de Ser viço Socia l po de ut ili z ar -se d e se u po de r de p olícia pa ra g ar an tir o cu mp r ime nto da L ei. QUE S TÃ O 8 Segu nd o Gu er ra (2 00 9) , no cu mp rim e nto d as a trib uiçõ es e com p etê ncia s so ciopr o fission ais, há qu e se r ea lizar permanentemente a pesquis a das condi ções e r el ações sob a s qu ais o exe rcí cio pr ofissio na l se r ea liza, do s o bje tos de inte r ven ção , da s con diçõ es e re laçõ es d e vid a, tra ba lho e r e sistên cia d os su jeito s socia is qu e r ece be m os se rviço s. Faz-se necess ár i o não apenas coordenar e executar po lítica s so ciais, pr oje tos e p ro gr am a s, m as t am bé m ava liá- los, co or de na r pe squ isas, r ea lizar vist or ias, pe r ícias e laud os, em itir pa re cer té cnico , f or ma r assiste nt es so ciais. GUERRA , Yolan da . A dim en são inve stiga tiva no exe r cício pr of issiona l. In : Ser viço Social: dire itos socia is e com p etê ncia s pr of ission ais. CF ESS /ABE PS S. Br asília , 2009. p. 101-180. Qu an to a dim en são inve stiga tiva da prá tica d o e xer cício pr of issiona l do Ser viço Socia l, a ssinale a alt er na tiva cor r e ta : Cab e c apt ar co mo as dive r sas e xpr e ssõe s da q ues tão soc ial se pa rt icular izam e m c ada e spa ço só cio- ocupac ional e chegam como demandas que dependem de su a in ter ven ção p ro fission al. Oriundo da intui ção, do entendimento e da razão cr ítico- d ialética ( co mo o n íve l m ais a lto do con he cime nt o) , q ue se con stitu em e m m om en tos dist into s, p or ém co mp lem en tar es . Se loca liza no níve l do s fen ôm en os, d a e mp iria , da ep ide rm e d o r e al e é um p ro cess o d e r eco nh ecim en to que se traduz em i m agens que são representações express as na aparênc ia do real . Se re con he ce e s e en fat iza a n atu re za in vestig ativa da s com p etê ncia s pr of ission ais, m a is do qu e u m a p ost ur a, o car á ter inves tiga tivo é co nstit utivo d e gr a nde pa rte da s com p etê ncia s/at rib uiçõe s p ro fission ais. Se r estr ing e a to rn ar co nhe cido o existe nte , o qu e le va à m era r eprodução e manutenç ão da r eal idade tal com o ela se a pr ese nta d e im ed iato , t al co m o e xpr e ssa na sua aparência. QUE S TÃ O 9 Ente nde - se pesq uisa co m o um p ro cesso n o qu al o pe squ isad or tem \u201cu m a at itud e e u ma pr ática teó rica de con sta nte b usca q ue de fine u m p ro cess o in tr insec am en te inac abado e permanente\u201d, poi s reali za uma ati vi dade de ap ro xim açõ es su cessiva s da r ealid ad e, se nd o q ue esta ap re sen ta \u201cu m a ca r ga histó r ica\u201d e re flete p osiçõ es f re nte à r ealid ad e (M INAYO, 19 94 , p.2 3, apud L IM A,MIO T O, 2 00 7, p. 38 ). LI MA, T e lma Crist iane Sasso de , M IO T O, Re gina Cé li a T am aso . Pr oce dim en tos me tod oló gicos na con str uçã o do con he cime nt o cie ntí fico: a p esq uisa bib liogr áf ica. Rev. Katá l. F lor ianó po lis v. 1 0 n. e sp. p. 37 -4 5 200 7. Dispo níve l em . Aces so e m 02 ou t. 2 01 8. Sob a pr e missa de M inayo , co nsid er a- se, po rta nt o, q ue o process o de pesqui sa: não é real iz ável quando s e trabal ha c om dados pr ior itar iam e nte qua litativo s, po rq ue é i m p ossív el desc r ev er a reali dade com exata fidedi gnidade. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) con siste m em \u2018a pr oxim açõ es suc essiva s qu e nã o s ão li neares\u2019 porque o que preval ece são os elementos pr od uzid os social e h istor icam e nte . imp lica sem pr e em um a re visão e e m um a r efle xão cr ítica e t ota lizan te po rq ue sub me te à a ná lise tod a int erpr etaç ão pré-exis tente s obr e o objeto de estudo. cons ist e no \u201c repúdi o a neutrali dade\u201d , o que exi ge at enç ão d o p esq uisa do r p ar a \u201c re du zir o s juízo s de valo re s\u201d a o m áx imo , sem p re co nsid er an do a generali dade. se co nstitu i e m um a at ividad e cien tífica b ásica q ue , através da i ndagação e (re)const r uç ão da real idade, alim en ta a at ividad e d e e nsin o e a a tua liza f re nte à reali dade. QUE S TÃ O 10 Cons idere a charge e o texto abaix o para a resoluç ão da questão: F ig u r a - Ar man d in h o F on te: A le xan dr e Beck. T irinh as d o Ar ma nd inho . Dispo nív el em : ttp s://t ira sar ma nd inh o.tu m blr .com > A cess o em 11.10.2018. T ex to - Mu lh e r e s g an h am 77 ,5% do s alá r io d o s h o m e n s n o Brasi l, d iz IBGE No ano de 2017, o sal ário m édi o pago às mulheres foi apenas 77,5% do r endi m ent o pago aos homens no Brasi l. E nquanto el es receberam R$ 2.410, elas ganharam R $ 1. 868 . A p or cen tag em ficou le vem en te a cima da r eg istr ad a em 2 01 6 ( 77 ,2 % ) . F on te: Econ om ia UO L / Agê ncia Br asil, p ub li c ada em 11 .04 .2 01 8. Dispo nive l em : ht tp s: // e co n o m ia. u o l.co m .b r / n o ticia s/ r e d a ca o / 2 0 1 8 /0 4 / 1 1 /d esig u a ld a d e - sa la r ial- h o m e m - m u lh e r - ib g e . h tm ? cm pid=co pia eco la> ( A d ap tad o) Acesso e m 11. 10 .20 18 . A pa rtir d as r ef er ên cias, an alise as a firm a çõe s a seg uir : I. O te xto e a ch ar ge tr at am da s d esig uald ad es d e gê ner o . Acer ca d e de ter m ina das ocor r ên cias n a qu est ão d e gê ne ro , com o o silen ciam en to fem in ino e disp ar ida des sala ria is, po de m ser con side ra da s fo rm as de violên cias sim b ó licas . II. As situ açõ es d escr itas no texto e na cha r ge, e m bor a tratem da quest ão de gêner o, não repr esent am si tuações de violê ncia . III . Pod e- se sup or q ue m ulhe r es t ra nse xua is e tr an sgê ne ro s, da da s circu nst ânc ias esp ecí ficas d e vul nerabil idade, tendam a redes de em pregabi li dade m en os f or ma is e seg ur as. IV. Al g un s pr og ra ma s e p olítica s socia is, com o o P r og r am a Bolsa F am ília ( P BF ), fo cam n a in clusã o f em inina , pe nsa nd o r ed uzir vu lne ra bilida des esp ecí ficas. É cor re to o que se af irm a e m : I e II, ap en as. II e III, ap enas. I, II e III, ap enas. I, III e IV, apena s. IV, a pen as. QUE S TÃ O 11 No pr oce sso in ter ve ntivo do Ser viço S o cial f re nte a qu est ões co mp lexa s - o u seja , a qu elas qu e exp re ssam inte r face s da q ue stão s ocial, co mo , po r e xem plo , situa çõe s de violên cias d e gê ne ro - é pa pe l do( a ) pr o fission al at uar a p ar tir da s dim en sõe s teó rico -m e tod ológ ica e ético - po lítica , a ssoc iada s a u m instr um e nta l té cnico -o pe ra tivo , bu scan do con diçõe s est ru tur ais e in stitu ciona is e pr op on do po lítica s pú blica s. Ref er ên cia: L ISB OA, T .K.; PINHEIRO, E.A. A in ter ve nçã o do S e rviço Socia l jun to à q ues tão d a violên cia con tr a a m ulhe r. K a tálysis, v. 08, n . 02 , p. 19 9- 21 0, F lor ian óp olis, 2005 Par tind o d essa pr em issa, an alise a s as ser çõe s e a r elaçã o pr op ost a e ntr e ela s: I. A d ime nsã o t eó rico -m et od ológ ica ob jetiva g ar an tir fu nda m en taçã o e xplicat iva e int er pr et ativa p ar a qu e o (a ) ass isten te so cial po ssa p r opo r e str at égia s inte rv ent ivas fr en te à r ea lidad e de violên cias con tra à m ulhe r. PORQUE II. T e ndo em vist a que o S e rviço Soc ial é um a pr ofissã o inte r ven tiva, são p ossib ilidad es de ins tru m ent ais técn ico- op er at ivos de inte rv enç ão s obr e s itua çõe s de v iolên cias d e gê ne ro : E n tr evista s; Vi s itas do miciliar e s; T r ab alh os com Gr up os; Re lató rios ; Par ec er es; Pesq uisa s; Reg istr os Policiais d e O cor r ênc ia e A t esta do s M éd icos. A re spe ito des sas a sse rçõ es, assin ale a a lter na tiva cor r eta : As a sser çõ es I e I I são p ro po siçõe s cor r eta s, e a seg un da jus tifica a p rim eir a. As asse rç ões I e II são p ro po sições cor r eta s, p or ém a seg un da nã o justifica a pr ime ira . A asse rç ão I é cor r eta , e a asse rçã o I I é inco rr et a. A asse rç ão I é inco rr et a, e a asse r ção II é co rr et a. As asse r çõe s I e II são inco rr et as. QUE S TÃ O 12 Um d os tr aço s ma rc ant es da h istó ria d as du as últ ima s décadas do sécul o X X é a cami nhada acel erada rumo ao m un do glo baliza do . ( ...) Por isso , p od e- se fala r n um a no va etapa da hi stória da s ociedade em esc ala mundial que, do po nto de vista tecn ológ ico, é def inido p ela r a pide z, barateamento e c onfiabi li dade no tráfego de inf or mações . ARRUD A, Jos é Job son de And ra de . Nov a Hi stóri a Moder na e Contemporânea . Bau ru : EDUSC, 2003. b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) É tar e fa fun dam e nta l ao p ro fission al d e S e rviço Socia l r ealiza r um a a rt iculaçã o e ficien te en tr e o sa ber aca dê mico e o exe rcí cio pr o fission al, d e m od o qu e e ste a ge nte te nha con diçõ es de co ntr ibu ir com a mo bilizaçã o de su jeito s ind ividua is e co letivos na p er spe ctiva d a em a ncipa ção humana. A pa rt ir de ste r efe re ncia l te ór ico, e co nsid er an do a s r efle xõe s p ro po stas p elo te xto , a na lise a s af irm ativa s q ue se seg ue m: I \u2013 A din âm ica da re est ru tur a ção p r odu tiva é sem p re be né fica a os p aíse s en volvid os, u m a vez q ue a m od er nizaç ão ec onô m ica via biliza a cr iaçã o d e e mp re go s de to do s os níve is. II \u2013 Ape nas os se to re s de ext ra tivism o m ine ra l/veg et al e a ind ústr ia d e tr an sfor m açã o sã o atin gid os pe la r ees tru tu ra ção p ro du tiva, u m a ve z q ue n est es se tor e s h á produção real de bens a serem cons um i dos pela soc iedade. III \u2013 No s pa íse s asiá ticos, a din âm ica d a r ee str utu ra ção produti va ao longo do séc ulo X X r edundou na cri ação de um mer c ado de trabalho fornec edor de mão-de-obra sub- remuner ada, cuja força de trabalho é di reci onada sobretudo par a produç ão de bens para ex portação. É cor re to o que se af irm a e m : I, ape na s. II, ap en as. III , ap en as. II e III. I e III. QUE S TÃ O 13 "O Ser viço Social é um a da s po uca s pr o fissõe s qu e p oss ui um p ro jeto p ro fission al co letivo e he gem ô nico, de no min ad o pr oje to é tico- po lítico , q ue fo i co nst ru ído p ela ca teg or ia a parti r das décadas de 1970 e 1980. El e express a o com p ro misso d a ca te go ria com a co nstr uç ão de um a no va or de m socie tár ia. Ma is just a, de mo crá tica e g ar an tido ra d e dir eito s u niver sa is. T al p ro jeto te m seu s co nto rn os clar am e nte exp re sso s na Le i 8 66 2/9 3, no cód igo de Ética Pro fission al d e 1 99 3 e na s Dir etr izes Cur ricu lar es. Nos an os 199 0, se ve rifica m , n o â mb ito do S e rviço Social, os ef eito s d o ne olibe ra lismo , da f lexibilizaç ão d a ec ono m ia e reestruturaç ão no m undo do trabal ho, da redução do Estad o e d a re tr açã o do s dir eito s s ociais. O Ser viço Socia l ampli a os campos de atuação, passando, dentre outras at ividad es, a at ua r com fun çõe s d e ass esso ria no s m ovim en tos socia is". Con selh o Re gio nal de S e rv iço Socia l 7 Re giã o. Disp on íve l em : http :// www.cre ssr j.or g. br /site/ ser vico- so cial/. A ce sso em 03.02.2019 Cons iderando a atuação do profis si onal no processo de ass esso ria a os m ovim en to s so ciais n o Ser viço Social, ass inale a alt er na tiva qu e a pr es ent a cor re ta me nte su as car a cte r íst ica s: Assesso ria ao s Mo vim en tos Socia is exig e u m acompanhamento s uper fi ci al do gr upo na m edi ação das situ açõ es d e co nflito , já qu e se tr ata de um a comuni dade democrátic a. Assesso ria a os M o vime nto s Sociais e xige u m a orient ação ao grupo de indi víduos que poss uem pouca leitu ra da su a pr óp r ia re alida de , assim , é n ece ssár io qu e o pr of issiona l en sine sob re a co nju ntu ra sóc io- po lítica , ec onô m ica e cult ur al. Assesso ria a os Mo vime nt os Socia is e xige u m in ten so trabal ho f undado no diál ogo, na m edi ação das situ açõ es d e con flito e em p esq uisa s qu e pr ov oqu em pr oc esso s de a ção /re flexã o da con jun tur a sócio- p olítica , eco nô m ica e cultu r al. Assesso ria ao s Mo vime nt os Socia is e xige um a a tua ção parti cipat iva do profi ssi onal fundado no diál ogo e na m ed iação da s situ açõ es d e co nflito , se nd o qu e a s açõ es d e r efle xão só cio- po lítica, e con ôm ica e cu ltur al são d e r esp on sab ilidad e e xclusiva d o p ro fission al Assesso ria a os M o vime nto s Sociais e xige u m a carateri zação da reali dade para grupo, sendo de sne cess ár ios me diar situa çõe s d e con flito ou pr om o ver p r oce ssos de a ção /r efle xão d a con jun tur a sóc io-p olít ica, e con ôm ica e cu ltur al já q ue se p ar te d o princ ípio de auto-gestão. QUE S TÃ O 14 "Por um la do , o pr eco nce ito dim inu i as pos sibilidad es d e esc olha e nt re a lter na tiva s, e, ne ste se nt ido, é u m d esva lor que desumaniz a o hom em e não estabel ece nenhuma relaç ão enriquec edora com o gêner o hum ano. P or outro lad o, a so ciab ili d ad e cap italista acir ro u a a liena ção h um an a e aprofundou a conformação da consc iênci a indiv idual disso ciad a ( e, m u itas ve zes, co nt rá ria ) d o de stin o do gênero humano. Ness a esfera, há um a enor me pr olife ra ção d e d esva lor es que e mp ob re cem o se r so cial". DE O LIVEIRA PE REIRA, Gê ne sis. O p re con ceito e a pr át ica pr of issiona l d o as sisten te so cial: os va lor es e o pr oje to p r ofissio na l cr ítico . Serviç o S o ci al e m Re vi st a , v. 18, n. 2, p. 189- 209. O pr eco nce ito e a discr imina ção cont ra a ide ntid ad e de gênero e a ori entação sexual da populaç ão LGB TI ( Lés bicas, Ga ys, Bissexu ais, Tr a nse xua is e In ter se xua is) corresponde a uma das problemátic as da soci edade contemporânea, na m edi da em que se pautam no con ser va do rism o e n a in tole râ ncia . O a ssiste nte soc ial, d e a cor do com o s pr incí pios ético s do Ser viço Social, n ão d eve d iscr imin ar p or qu est ões d e class e so cial, et nia, o rien ta ção sex ual, ide ntid ad e d e gê ne ro , e ntr e ou tra s, p ois cab e a e le fu nd am en tar a su a p rá tica p r ofissio nal nos seu s p ró pr ios v alor es pe ssoa is e pr incíp ios r e li g ioso s. se o exe r cício d a su a p ro fissão oco r re e m se tor e s e or ga niza çõe s p riva da s, n ão p úb licas, é ne ces sár io adotar uma post ur a tolerante aos diferentes grupos soc iais, q ue são u suá rios do s se rviço s. sua pr ática p ro fissio nal, q ue p od e en volver a dir eçã o de set or es e or ga niza çõe s p úb li c as e p r ivada s, com o a sup er visão de equ ipe s na ár ea so cial, te m um a dim en são p olít ica, co mp ro m etid a com o en fr en tam en to da s fo rm as d e d iscrim ina ção e co m a s m últip las exp r essõ es d a que stã o so cial. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) ess e é o p rin cípio q ue or ient a a su a pr á tica pr o fission al, desde que el a se l imit e ao atendimento di reto dos usu ár ios e m b usca de ser viços e ben ef ícios so ciais e não envol va o trabal ho de supervi são de equi pes na ár ea so cial o u d e o r gan izaçõ es pú blicas e p riva da s. ess e é o p rin cípio q ue or ient a a su a pr á tica pr o fission al, em b or a es sas fo rm a s de d iscr imin açã o nã o e xistam n a soc ieda de b ra sileira , esp ecialm e nte n o q ue se r efe r e à po pu laçã o L GBT, con fo rm e evide ncia a ima ge m acim a. QUE S TÃ O 15 O Bra sil foi o últim o pa ís a a bolir a e scra vidã o. Esse fa to his tóric o, apar entemente l ongínquo, deixou, na verdade, profundas marcas na soc iedade brasil eira. Para entendê- las, é pr eciso nã o esq ue cer os n avio s ne gr eir os e o s ob jeto s d e to r tur a. É p re ciso l e m br ar qu e a a boliçã o foi len ta. M as é p r eciso ta m bé m p ens ar o luga r q ue a ciênc ia ocupou na cons oli dação do pr ec onceit o cont r a os negros. Par a q ue se lu te con tra o ra cism o é pr eciso pr im eir am en te r eco nhe cer q ue ele e xiste . Sem essa \u201cc onf issão \u201d t ira -se do fo co o alvo q ue se q ue r at ingir . (. ..) O p ano r am a ge ra l d a esc ra vidão no B r as il , r e com po sto p or vár ios h istor iad or es, m ostr a qu e o re gim e escr avist a n ão foi m e nos violen to do qu e e m o utr o s pa íses. A o con tr ár io, p od em os p er ceb er um a violê ncia co tidian a, m ultifo r me e n atu ra lizada , qu e n os dá pist as p ar a o e nte nd ime nt o d o r ac ismo br as il e iro a tua l. NUNES , Sylvia da S ilve ira . Racism o n o Bra sil: ten tat ivas de disf ar ce d e u ma violê ncia e xplí cita. Psicolo gia USP , São Paulo , v. 1 7, n . 1, p . 8 9- 98 , m a r. 20 06 . Dispo ní vel e m ht tp : // p e p sic.b v sa lud . o r g / scie lo .p h p ? sc r i pt= sci _ar tt ext& pid= S 1678-51772006000100007. Acesso em 2 8 s et 2 01 8. A im por tâ ncia d a elim ina ção d as fo rm as de p r eco nce ito, discr im inaç ão, e xplo ra ção e opr e ssão sã o ele m ent os fu nda m en tais pa ra a a tua ção d o pr of issiona l d e S e rv iço Social, co m bas e no sign ificad o h istor icam en te assu mid o de su a p r ofissã o, e o d ese nvo lvime nt o d a me sm a e m um a pe rs pec tiva hist ór ica, q ue p rivile gia a çõe s inser ida s na reali dade da c oleti vidade. Com b ase ne ste r efe re ncia l, a nalise as seg uin tes af ir m a t iva s: I \u2013 A ne ga ção d o p assa do colo nia l e e scr avista d eve ser con side ra da com o p ar te d e um p ro cesso de a fir ma ção do s dir eito s histo rica me nte assum id os por pa rce las de spr ivileg iada s d a pop ulaç ão br asileir a, r ea firm an do se u papel contemporâneo diant e dos dev eres da col eti vidade. II \u2013 O pr of issiona l d e Serv iço Soc ial te m p or n ece ssida de , de acor d o com os re fer e nciais te ór ico- me to do lógico s de sua p ro fissão , co nh ece r o de sen volvim en to eco nô mico e soc ial da n açã o s ob u ma p er spe ctiva hist ór ica, a fim d e compreender os grandes m ov imentos que ensej aram a oco r rê ncia da s te nsõ es e co nflito s so ciais n a a tua lida de. III \u2013 De po sse de um s abe r hist ór ico q ue lhe p er mita entender as dinâmic as de cons olidaç ão da soci edade em um a pe r spe ctiva ma is a mp la, o a ge nt e d e S e rv iço Socia l te m con diçõ es ob jetivas de co nte sta r a or de m so cial vige nte a p ar tir d a p ro m oçã o do s dir eit os da s m aio rias , em um esf or ço d e r evisã o e su pe ra ção /es que cim ent o de heranças de preconcei to que afet ar am a c oleti vi dade ao lon go do s sé culos . A gora, assi nale a opção que cont enha apenas a(s) af irm ativa ( s) c or re ta( s) : Apen as II. Apen as III. Apen as I e II. Apen as I e III. I, II, III. d) e) a) b) c) d) e)

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