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Apresentação - Protocolo de Kyoto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
Componentes: 
Anderson Martins de Mello 
Francisco dos Santos Sousa Júnior 
Helene Santiago Damasceno 
Valeska Monique Chaves Leite 
INTRODUÇÃO 
• O efeito estufa ganha cada vez mais espaço na 
mídia, tanto pelos seus efeitos, como pela 
ampla discussão que o mesmo vem 
incentivando em todas as áreas, sejam elas 
acadêmicas, sociais ou econômicas. 
• O efeito estufa natural é essencial para a 
manutenção da vida no planeta. 
• O homem, em virtude do desenvolvimento das 
atividades industriais e econômicas, emite de 
gases do efeito estufa, elevando a sua 
concentração na atmosfera. 
INTRODUÇÃO 
• Devido à grande preocupação com a 
degradação do meio ambiente foi criado o 
Protocolo de Kyoto. 
• Assinado por representantes mais de 160 
países. 
• Objetivo é a redução da concentração dos 
gases causadores do efeito estufa na atmosfera. 
PROTOCOLO DE KYOTO 
1. Como surgiu? 
Preocupados com o aquecimento da 
Terra, o Programa das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente – PNUMA, em conjunto 
com a Organização Meteorológica 
Mundial – OMM criaram o Painel 
Intergovernamental sobre Mudança do 
Clima (IPCC), com a missão de publicar a 
cada 5 anos relatórios sobre as mudanças 
no clima mundial e as medidas que 
deveriam ser tomadas pelos países com 
relação aos quadros apresentados. 
 
PROTOCOLO DE KYOTO 
• Dentre esses relatórios, um ganhou destaque, 
pois foi elaborado por mais de 300 cientistas e 
afirmava que as emissões de gases de efeito 
estufa precisavam ser reduzidas, pois 
causariam um aumento na temperatura média 
da Terra. 
• Então foi criado um comitê de negociação 
entre os governos para elaborar uma 
convenção internacional sobre a mudança no 
clima. 
PROTOCOLO DE KYOTO 
• A partir dai foram realizados vários encontros 
reunindo diversos países e em um deles 
realizado em 1997 em Kyoto, no Japão, foi 
adotado um Protocolo sobre a convenção da 
mudança do clima, chamado de Protocolo de 
Kyoto. 
PROTOCOLO DE KYOTO 
Do que trata? 
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional 
que tem como objetivo fazer com que os países 
desenvolvidos assumissem o compromisso de 
reduzir a emissão de gases que agravam o efeito 
estufa. Além disso, são realizadas discussões para 
estabelecer metas e criar formas de 
desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao 
Planeta. 
PROTOCOLO DE KYOTO 
• Países desenvolvidos e em transição para 
economias de mercado, o qual inclui 40 países, 
deveriam reduzir suas emissões totais de gases 
do efeito estufa. 
• Os países são obrigados a reduzir, em 5,2%, a 
emissão de gases poluentes, entre os anos de 
2008 e 2012 em relação aos níveis de 1990. 
• No entanto há uma grande variação nas metas de 
cada país, indo de uma redução de 8% até um 
aumento de 10% do nível de emissões de 1990. 
 
PROTOCOLO DE KYOTO 
As metas do Protocolo de Kyoto não foram iguais 
para todos, mas para que ocorra essa redução, 
várias atividades econômicas tem que ser 
modificadas através de algumas ações: 
• Reformar os setores de energia e transporte; 
• Promover o uso de fontes energéticas renováveis; 
• Limitar as emissões de metano no gerenciamento 
de resíduos e dos sistemas energéticos; 
• Proteger florestas e outros sumidouros de 
carbono. 
PROTOCOLO DE KYOTO 
• Países em desenvolvimento como o Brasil, 
Argentina, México e Índia, países não 
pertencentes ao Anexo I, não receberam 
metas obrigatórias para reduzir suas emissões 
durante este primeiro período de 
compromisso (2008-2012), mesmo assim esses 
países deveriam realizar ações sustentáveis 
por meio de projetos destacados pelo 
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). 
 
Países do Anexo I (Meta de Emissão) 
Alemanha -8% 
Austrália +8% 
Áustria -8% 
Bélgica -8% 
Bulgária* -8% 
Canadá -6% 
Comunidade Europeia -8% 
Croácia* -5% 
Dinamarca -8% 
Eslováquia* -8% 
Eslovênia* -8% 
Espanha -8% 
Países do Anexo I (Meta de Emissão) 
Estados Unidos da América -7% 
Estônia* -8% 
Federação Russa* 0 
Finlândia -8% 
França -8% 
Grécia -8% 
Holanda -8% 
Hungria* -6% 
Irlanda -8% 
Islândia +10% 
Itália -8% 
Japão -6% 
Países do Anexo I (Meta de Emissão) 
Letônia* -8% 
Liechtenstein -8% 
Lituânia* -8% 
Luxemburgo -8% 
Mônaco -8% 
Noruega +1 
Nova Zelândia 0 
Países Baixos -8% 
Polônia* -6% 
Portugal -8% 
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte -8% 
República Tcheca* -8% 
Países do Anexo I (Meta de Emissão) 
Romênia* -8% 
Suécia -8% 
Suíça -8% 
Ucrânia* 0 
* Países que não haviam declarado ter intenção de 
ratificar o protocolo (apenas em 2007 a Austrália 
mudou sua posição e ratificou o protocolo). 
Mecanismos de Flexibilização do 
Protocolo de Kyoto 
Esses mecanismos ajudam a estimular o 
investimento verde e as Partes a cumprirem suas 
metas de emissão. Das ações apresentadas para o 
cumprimento do tratado há três Mecanismos de 
Flexibilização: 
• Implementação Conjunta (CI) 
• Comércio de Emissões ou Comércio 
Internacional de Emissões (CIE) 
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) 
Resultados do Protocolo atualmente 
• Dez anos após ter entrado em vigor o Protocolo 
de Kyoto tem um diagnóstico claro: o acordo 
fracassou em reduzir as emissões de gases estufa 
que cresceram 16,2% de 2005 a 2012. 
• O principal argumento para a não adesão dos 
Estados Unidos ao protocolo é o de que isso 
provocaria graves problemas em sua economia. 
Com isso, muitos países do mundo se viram 
desobrigados a continuarem seguindo as metas, 
uma vez que um dos que mais poluem não 
participa do tratado. 
 
Resultados do Protocolo atualmente 
• Outra problemática refere-se ao fato de os países do 
BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) não 
terem nenhum tipo de meta ou obrigação a cumprir. 
Esses países, em razão de seus desenvolvimentos 
industriais – ocasionados pela instalação de empresas 
estrangeiras – aumentaram em muito os seus índices de 
poluição. A China, por exemplo, ultrapassou os 
estadunidenses e tornou-se a maior nação poluidora em 
todo o planeta. 
• Em outras palavras, os dois países mais poluidores do 
mundo – China e EUA –, que juntos somam mais de 40% 
das emissões de gases que provocam o aumento do 
efeito estufa, estão atualmente sem nenhuma obrigação 
em cumprir qualquer tipo de meta estabelecida por 
Kyoto. 
 
Resultados do Protocolo atualmente 
• Além disso, grupos ambientalistas vêm 
criticando a falta de clareza quanto aos 
objetivos tratados pelo Protocolo, que, até 
agora, não possui um substituto – o que deve 
ser discutido a partir desse ano. 
 
Diagrama esquemático do histórico 
do Protocolo 
Mercado de Carbono 
 Como funciona o Mercado de Carbono? 
Cada tonelada de 𝐶𝑂2 (equivalente) não emitida ou 
retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento 
pode ser negociada no mercado mundial. 
 O crédito de carbono é uma espécie de certificado que 
é emitido quando há diminuição de emissão de gases 
que provocam o efeito estufa e o aquecimento global 
em nosso planeta. Um crédito de carbono equivale a 
uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou 
de ser produzido. Aos outros gases reduzidos são 
emitidos créditos, utilizando-se uma tabela de carbono 
equivalente. 
 
Mercado de Carbono 
Principais gases do Efeito Estufa: 
Dióxido de carbono (𝑪𝑶𝟐) , metano (𝑪𝑯𝟒) , 
óxido nitroso (𝑵𝟐𝑶), hexafluoreto de enxofre 
𝑺𝑭𝟔 . Famílias de gases, hidrofluocarbonetos(𝑯𝑭𝑪𝒔), e perfluorcabonos 𝑷𝑭𝑪𝒔 . 
Mercado de Carbono 
Termos Comuns: 
• Crédito de Carbono: Unidade comercial, com objetivo 
monetários, que representa uma tonelada de CO2 
equivalente. O valor desse credito varia diariamente, pois 
sua atribuição de valor é dada por vários fatores externos. 
A variação é semelhante a uma bolsa de valores. 
• Tonelada de CO2 equivalente (tCO2e): Total emitido em 
gases que causam o efeito estufa multiplicado pelo seu 
potencial de aquecimento global. 
• Mercado de Carbono: Campo de trocas, regulado pelo 
conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento 
Limpo (MDL), que permite a países com altas emissões de 
carbono comprar o “excedente” das cotas de países que 
produzem menos CO2. 
Mercado de Carbono 
• Redução Certificada de Emissão: Unidade emitida pelo 
Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento 
Limpo para cada tCO2 reduzida ou removida do meio 
ambiente. 
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Projetos que 
visam o crescimento econômico de um país sem causar 
prejuízos ao meio ambiente. 
• Cap and trade: Expressão utilizada para nomear o processo 
que limita as emissões de gases. Por meio desse modelo é 
criada a estrutura do mercado de carbono, pois faz com 
que as empresas que são grandes emissoras de gases 
comprem os créditos excedentes das companhias que 
emitem menos. 
Mercado de Carbono 
• Onde são realizadas as compras e vendas de créditos de 
carbono? 
Brasil 
No Brasil, devido a regras sobre valores mobiliários, a 
compra e a venda de créditos é por meio de leilões, 
promovidos pelo BM&FBOVESPA a pedido de 
entidades públicas ou privadas. 
As transações são feitas em um ambiente eletrônico, 
via internet. Os leilões são modelados conforme as 
características específicas da oferta. As regras adotadas 
em cada leilão são divulgadas por meio de anúncios 
públicos ou editais. 
 
 
Mercado de Carbono 
Europa 
• O mercado europeu utiliza a metodologia “cap and trade”. 
Essa estrutura de compra e venda de créditos de carbono 
compreende 31 países do continente e cobre 45% das 
emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa. 
Aos participantes europeus é concedida a permissão de 
compra de créditos internacionais, mas esse total é limitado. 
EUA 
• Os EUA possuem algumas instituições que se propuseram a 
organizar a realização das compras e vendas de créditos de 
carbono, por exemplo, a Chicago Climate Exchange – CCX (em 
português, Bolsa do clima de Chicago), a Regional 
Greenhouse Gas Initiative – RGGI (Iniciativa Regional de 
Gases do Efeito Estufa) e a Western Climate Initiative – WCI 
(Iniciativa Climática do Oeste). 
Mercado de Carbono 
PODEM PARTICIPAR DESSAS OPERAÇÕES: 
• Corretoras associadas à BM&BOVESPA, 
representando seus clientes; 
• Traders do mercado de RCE e do mercado de 
permissões europeu; 
• Organismos multilaterais de financiamento; 
• Participantes do mercado de carbono global 
credenciados pela BM&BOVESPA, incluindo; 
• Fundos de Carbono; 
• Entidades governamentais. 
Valores dos créditos de carbono 
Países que participam do mercado de 
carbono 
• Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em 
relação ao Protocolo de Kyoto. São divididos em dois subgrupos: 
• Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto 
podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos 
mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, 
Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, 
França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países 
Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União 
Européia. 
• Os países que estão em transição econômica (antigo bloco 
soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo 
implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, 
Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, 
Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielorrússia. 
• Paises do anexo II representam os países em desenvolvimento que 
participaram do protocolo de Kyoto, eles não possuem metas de 
redução de emissão de GEE. 
 
Mecanismos do mercado de carbono 
• Pelo Protocolo de Kyoto, os países 
industrializados deverão reduzir suas emissões de 
GEE em relação às emissões de 1990. O Protocolo 
estabeleceu três mecanismos inovadores; 
• Comércio de Emissões 
• Implementação Conjunta 
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). 
Os dois primeiros são exclusivos dos países que 
possuem metas obrigatórias, 
 
Comércios de Emissões 
• O comércio de emissões é um sistema global de compra e venda 
de emissões de carbono, baseado no esquema de mercado cap-
and-trade. A expressão cap-and-trade, que na tradução livre seria 
algo como “limite e negociação”, é usada para denominar um 
mecanismo de mercado que cria limites para as emissões de 
gases de um determinado setor ou grupo. Com base nos limites 
estabelecidos, são lançadas permissões de emissão e cada 
participante do esquema determina como cumprirá estes limites. 
• As cotas (ou permissões) de emissão podem ser comercializadas, 
ou seja, aqueles países (ou firmas) que conseguem emitir menos 
do que foi estabelecido a eles podem vender o excedente àqueles 
que não conseguiram (ou não quiseram) limitar suas emissões ao 
número de cotas que tinham. 
• Uma das principais corretoras para o Comércio de emissões é a 
European Climate Exchange. 
 
Implementação conjunta 
• Mecanismo onde os países do Anexo I podem 
agir em conjunto para atingir suas metas. Assim, 
se um país não vai conseguir reduzir 
suficientemente suas emissões, mas o outro vai, 
eles podem firmar um acordo para se ajudar. 
• O mecanismo de Implementação Conjunta 
permite de maneira flexível e com eficiência em 
custo que um país possa atingir suas metas de 
redução, enquanto o país hospedeiro se beneficia 
de investimentos estrangeiros e transferência de 
tecnologia. 
 
Mecanismo de Desenvolvimento 
Limpo (MDL) 
• Este mecanismo permite projetos de redução de emissões 
em países em desenvolvimento, que não possuem metas 
de redução de emissões no âmbito do Protocolo de Quioto. 
Estes projetos podem se transformar em reduções 
certificadas de emissões (CER), que representam uma 
tonelada de CO2 equivalente, que podem ser negociados 
com países que tenham metas de redução de emissões 
dentro do Protocolo de Quioto. 
• Projetos MDL podem ser implementados nos setores 
energético, de transporte e florestal. 
• Este mecanismo estimula o desenvolvimento sustentável e 
a redução das emissões por dar flexibilidade aos países 
industrializados na forma de conseguir cumprir suas metas 
de redução, enquanto estimula a transferência de 
tecnologia e o envolvimento da sociedade nos países em 
desenvolvimento. 
 
Mercado voluntário 
• Existe, por sua vez, um Mercado Voluntário, onde 
empresas, ONGs, instituições, governos, ou mesmo 
cidadãos, tomam a iniciativa de reduzir as emissões 
voluntariamente. Os créditos de carbono (VERs - Verified 
Emission Reduction) podem ser gerados em qualquer lugar 
do mundo e são auditados por uma entidade independente 
do sistema das Nações Unidas. 
• Algumas características dos Mercados Voluntários são: 
• Créditos não valem como redução de metas dos países; 
• A operação possui menos burocracia; 
• Podem entrar projetos com estruturas não reconhecidas 
pelo mercado regulado; 
• O principal mercado voluntário é o Chicago Climate 
Exchange, nos EUA. 
 
Valores em dólares 
• Os créditos de carbono são certificados outorgados às 
indústrias e às empresas que comprovadamente reduzam a 
emissão de gases causadores do efeito estufa durante a 
obtenção de seus produtos. Cada crédito de carbono pode 
valer de U$ 3,00 a 40,00 dólares (R$ 8,00 a 104,00reais), 
mas, em média, fica entre US$ 15,00 e US$ 20,00 (R$ 39,00 
a 52,00 reais). 
• Quem define o preço de cada crédito de carbono é a 
característica do projeto executado, ou seja, uma empresa 
que realiza reflorestamento em um local degradado por 
suas atividades, capta créditos mais baratos do que aqueles 
provenientes da instalação de um equipamento de alta 
tecnologia para reduzir a emissão de gases poluentes. As 
empresas que mais negociam esses créditos são aquelas 
instaladas em países desenvolvidos. 
 
Pensamento crítico 
De modo geral vários 
ambientalistas culpam o 
mercado de carbono para o 
aumento da emissão de 
GEEs, já que os créditos de 
carbono tornam-se, em 
alguns caso, avais justos 
para o aumento da poluição.

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