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REVISÃO DE DIREITO EMPRESARIAL FEITO EM SALA

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ESTÁCIO FAL – FACULDADE DE NATAL
CURSO DE DIREITO
Semestre Letivo: 2015.1
Professor:Higor Fernandes
LISTA DE EXERCÍCIOS DE DIREITO EMPRESARIAL 
QUESTÃO 01 – Julgue as alternativas com verdadeiro (V) ou falso (F).
( V ) A nota promissória é uma promessa de pagamento, é uma declaração unilateral de vontade. 
Ao contrário da letra de câmbio, que é uma ordem de pagamento a terceiro, na nota promissória aquele que emite o título assume a obrigação do pagamento.
( F ) São partes da nota promissória o emitente ou promitente, que é aquele que assume o compromisso de pagar certa quantia, é equiparado ao aceitante da letra de câmbio. De outro lado, há o beneficiário, aquele a quem se deve pagar, o credor da promessa de pagamento. Há aceitante;
( V ) A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou;
(V) A duplicata é um título de crédito emitido pelo fornecedor de mercadoria ou serviço, correspondente a uma fatura de venda mercantil a prazo (da qual é cópia), e que, aceito pelo comprador, é em geral descontado num banco, que efetua sua cobrança;
(F ) Em toda compra e venda mercantil com prazo não inferior a 30 dias, contados da entrega das mercadorias, será emitida uma duplicata ( FATURA ) SUPERIOR
(V) A fatura consiste numa nota em que são discriminadas as mercadorias vendidas, com as necessárias identificações, sendo mencionados, inclusive, o valor unitário dessas mercadorias e o seu valor total;
( V ) A fatura representa não só a compra e venda a prazo, mas também a entrega das mercadorias, devendo por isso ser apresentada ao comprador;
( V ) A fatura não é título de crédito, é prova da compra e venda; 
( F ) Uma duplicata pode corresponder a mais de uma fatura; (FATURA VÁRIAS DUPLICATAS )
( V ) São partes da duplicata: sacado, sacador e tomador; 
( V ) No caso de venda para pagamento parcelado poderá ser emitida uma duplicata ou uma série de duplicatas (mesmo número, mas acrescida de letra do alfabeto);
 ( V) Embora não seja a princípio obrigado, o devedor do contrato (sacado na duplicata) pode assumir a obrigação de pagar os valores constantes do título, como devedor principal, por meio do aceite. 
 ( F ) Recebido o título, o sacado pode assiná-lo, reconhecendo a obrigação, é o chamado aceite ordinário. Com a assinatura no próprio título, isto é, uma vez dado o aceite, não subsiste qualquer dúvida quanto à obrigação documentada na duplicata, a qual, torna-se líquida.Com esse comprovante da entrega das mercadorias o vendedor possui em suas mãos, a prova do próprio contrato de compra e venda e do cumprimento de suas obrigações, e por conseguinte, a própria da existência da obrigação do comprador reconhecida pelo mesmo. Exige-se o instrumento do protesto, para assegurar ao sacado o direito de se manifestar sobre qualquer irregularidade no contrato, e manifestar validamente a recusa do aceite. A união desses dois documentos produz os mesmos efeitos do aceite, daí falar-se em aceite presumido. Aceite presumido= comprovante de entrega + protesto;
(V ) Na duplicata mercantil, que se fundamenta em um contrato de compra e venda, são motivos que autorizam validamente a recusa do aceite: Avarias nas mercadorias ou não recebimento das mesmas, quando não expedidas ou não entregues por conta e risco do sacador; diferenças de quantidade e qualidade das mercadorias; divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
( V ) Na duplicata de prestação de serviços, há tão somente uma adaptação ao objeto do contrato, autorizando a recusa do aceite, nos seguintes motivos: Não correspondência entre o serviço prestado, e o serviço contratado; vícios ou defeitos na qualidade do serviço prestado; divergências nos prazos ou preços ajustados;
( V ) Para a execução do devedor principal, e seus avalistas, é sempre necessário que o mesmo tenha assumido obrigação de pagar a duplicata por meio do aceite, seja ordinário, seja presumido. No caso do aceite ordinário, é suficiente a apresentação do título aceito, para a execução. De outro lado, no caso do aceite presumido há que se apresentar o comprovante de entrega das mercadorias ou da prestação de serviços, o protesto, e eventualmente o próprio título;
( V ) No caso do aceite presumido, pode não existir o título, sendo realizado o protesto com base numa triplicata.ou em indicações, inclusive em meio magnético, sendo, por isso, dispensada a apresentação do título. Para a execução dos devedores indiretos, e dos seus avalistas é suficiente a apresentação do instrumento do protesto, e eventualmente do título;
( F ) Não existe duplicata virtual, pois a sua emissão fere o princípio da cartularidade.
( V ) Cheque é a ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco, em razão de fundos que o emitente possui junto ao sacado;
( F ) São partes do cheque, o emitente que é aquele que dá a ordem ao sacado para efetuar o pagamento, em razão dos fundos disponíveis na conta de depósito mantida junto ao sacado. De outro lado, há o sacado que é a instituição financeira a quem é dada a ordem de pagar, a vista dos fundos do emitente mantidos em conta de depósito. Por fim, temos o beneficiário, tomador ou portador que receberá o valor constante do título. Há aceite no cheque;
( F ) O cheque possui uma cláusula à ordem implícita, podendo circular por endosso. Para impedir o endosso deve constar expressamente a cláusula não aceitável, (NÃO A ORDEM ) a qual permite a sua circulação apenas por cessão de crédito;
( V) O endosso quitação visa provar que o cheque foi pago. Quando se faz um saque na boca do caixa. O usuário deve assinar no verso do cheque, endossando-o ao banco;
( V) Tratando-se de ordem de pagamento à vista , o cheque deve ser apresentado ao banco sacado, para ser liquidado. O prazo para esta apresentação é: 30 dias na mesma praça e 60 dias em outra praça. Mesmo após tal prazo o cheque pode ser apresentado para liquidação, desde que a ação cambial ainda não esteja prescrita, ou seja, dentro dos 6 meses posteriores ao término do prazo para apresentação;
( V ) O cheque aceita no máximo duas apresentações, mas apenas uma é obrigatória. Caso persista a insuficiência de fundos na segunda apresentação, o banco deverá inscrever o seu nome no Cadastro de Emitentes de Cheques sem fundos ;
( V) A não apresentação do cheque no prazo implica a perda do direito de executar os endossantes e seus avalistas, podendo-se executar o emitente, no caso de ausência de fundos. 
( V ) A revogação ou contraordem do cheque é ato exclusivo do emitente, e só produz efeitos após o prazo para apresentação;
( V ) O protesto deve ser tirado no prazo para apresentação do título, podendo ser dispensado pela cláusula sem protesto, ou sem despesas. Todavia, nos cheques tal medida é inócua, uma vez que a declaração do banco sacado ou da câmara de compensação produzem os mesmos efeitos do protesto.
( V ) São efeitos do protesto do cheque: interrupção da prescrição; configuração da impontualidade injustificada do devedor empresário; possiblidade de cobrança dos devedores indiretos.o nome do devedor intimado no protesto será encaminhado aos cadastros de inadimplentes;
( V ) A ação de execução cambial prescreve 6 meses após o término do prazo para apresentação:30 dias na mesma praça e 60 dias em praças diferentes;
( V ) A ação para o exercício do direito de regresso prescreve em 6 meses contados do pagamento;
(V ) A ação de enriquecimento sem causa ou locupletamento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 anos, contados do dia em que se consumar a prescrição do prazo de apresentação.
(V ) Ação causal – Nasce com o vencimento da obrigação subjacente. O prazo prescricional dependerá do negócio jurídico. Na jurisprudência permanece o prazo geral de cinco anos.
( V ) Cheque visado = nesta modalidade o banco sacado, lança e assina no verso do título, declarando a existência defundos suficientes, os quais ficarão reservados para a liquidação do cheque, pelo prazo para apresentação do título; ( 30 , 60 )
( V ) Cheque administrativo = nesta modalidade o emitente do cheque é o próprio banco sacado, e o cheque é necessariamente nominativo;
( V ) Cheque cruzado = nesta modalidade o cheque só pode ser pago a um banco, não podendo ser descontado na boca do caixa. O cruzamento é feito por meio de dois traços paralelos na face do cheque, podendo ser em geral ou em branco e especial ou em preto, quando indica que banco pode receber o cheque.
QUESTÃO 02 – Casos concretos e questões objetivas da Estácio
1) CASO CONCRETO: Augusto emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, em 30.04.2006, sem constar a data para pagamento. Em 28.02.2007, o título foi apresentado para pagamento, o qual não foi realizado. A ação executiva, porém, foi intentada somente em 15.01.2010, e o devedor, citado, alegou a prescrição do título. Como juiz da causa, verifique se o prazo para apresentação do título foi respeitado e se realmente ocorreu a prescrição.
RESPOSTA : 
A nota promissória tornou-se à vista por não conter data de vencimento (art.76 ,I, LUG). Assim, o título à vista deve ser apresentado em até um ano da sua emissão (art. 77 c/c art. 34 LUG) e, após essa data é que começa a correr o prazo prescricional (art. 77 c/c art. 70, I, LUG), por aplicação do art.78, da LUG. Portanto ele terá ainda até 4 meses para propor ação prescricional executável. 
QUESTÃO OBJETIVA:
Assinale a alternativa que indica quais dos títulos de créditos abaixo não admitem aceite 
 A) Cheque e Nota de Crédito Comercial. 
 B) Cheque e Nota Promissória 
 C) Duplicata e Letra de Câmbio 
D) Nota Promissória e Duplicata. 
2)CASO CONCRETO: Augusto, empresário do ramos de peças de automóveis, emitiu duplicata em face de seu Bernardo, pessoa física que comprou uma peça para uso próprio.  Face à falta de aceite e a inadimplência de Bernardo, Augusto ingressou com ação executiva e, em defesa, foi alegado que o título foi emitido em operação estranha ao permissivo legal, portanto, indevida a ação executiva.
1. Em que casos são admissíveis a falta de aceite de uma duplicata?
 RESPOSTA : Será duplicata de venda, o aceite é obrigatório, salvo nos casos do art. 8, da lei 5474/68.
2. A alegação de Bernardo procede?
RESPOSTA : 
Deverá proceder, ser precedente , tendo em vista que a duplicata é um titulo de credito causal e uma das causas previstas em lei para sua emissão é a compra e venda mercantil, aquela realizada para revenda com intuito lucrativo, que não ocorreu no caso em tela , a ação será ação de pré-executividade
QUESTÃO OBJETIVA:
Sobre a duplicata de prestação de serviços pode-se afirmar:
A) somente pode ser emitida por sociedades comerciais que prestem serviços; 
B) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto a efetiva prestação dos serviços e o vínculo contratual que a autorizou;
C) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto somente a prestação dos serviços;
D) a fatura deverá discriminar somente o valor dos serviços prestados
3)CASO CONCRETO: Augusto é titular de conta corrente conjunta com sua esposa, Bruna, e emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de uma clínica médica.  Posteriormente, a beneficiária verificou que não constava da cártula o local de emissão, porém, mesmo com tal omissão, foi promovida execução em face de Bruna, já que esta havia se utilizado do serviço prestado.
1. Há alguma implicação legal na omissão apontada?
R) Não haverá implicação alguma, por força do art. 2, II da lei n° 7357/85 e ainda, a súmula 387 STF
2. Será procedente a execução do cheque realizada contra Bruna, por se tratar de conta corrente conjunta?
R) Será impossível a cobrança em face de Bruna , uma vez que fere o principio da literalidade , o que ocorreu foi a ilegitimidade passiva uma vez que quem assinou o cheque foi o marido de Bruna e não ela ,sendo assim quando há conta conjunta o responsável será a pessoa que assinou o cheque , ou seja o nome que esta na lamina do cheque.
QUESTÃO OBJETIVA:
O cheque pré-datado 
A) não pode ser avalizado ou endossado.
B) pode ser apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão, e pagável no dia da apresentação.
C) não é considerado cheque, em razão da pré-datação.
D) para ser pago é necessário o seu depósito em conta corrente.
4)CASO CONCRETO: Augusto compareceu a uma revendedora de automóveis com o objetivo de adquirir veículo com pagamento à vista. Foi exigido pela revendedora que o pagamento se desse por cheque visado pelo Banco do Brasil.
1. Qual a providência deve ser tomada pelo banco sacado a ser solicitado o visto pelo correntista?
R) Ao visar um cheque o banco sacado deverá fazer a reserva do valor visado na conta corrente do cliente , cujo valores ficarão retidos para o pagamento até o prazo determinado em lei.
2. O visto exonera o emitente e os demais coobrigados as obrigações cambiais?
R) Não exonera nenhum dos obrigados cambiais , justamente por falta de dispositivo legal , pelo principio da cartularidade.
QUESTÃO OBJETIVA:
Considera-se prescrito o cheque
A) 6 (seis) meses após o prazo de apresentação
 B) 6 (seis) meses após a sua emissão.
 C) 12 (doze) meses após a sua emissão.
D) 2 (dois) meses após o prazo de apresentação. 
OBS : COMO FUNCIONA OS TITULOS DE CREDITOS :
NP – 			02 PARTES -------( NÃO ADMITE ENDOSSO
LETRA CAMBIO -	03 PARTES ------( ADMITE ENDOSSO
Sacador sacado tomador 
DUPLICATA - 	03 PARTES---------(ADMITE ENDOSSO
Vendedor 
CHEQUE -		02 PARTES -------( ADMITE ENDOSSO

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