PORTFOLIO GEOGRAFIA 6 SEMESTRE

3 C ascav el 2016 AD I LSON B E R L AN DA CA M ILA M A R I AN E M A Y E R DA N U Z A SP I R O N E L L O L U C IL I A TE N Ó R I O C A V A L C A N T E CA L S A VA RA M AR IZE T E M A R I N I T E R E S I N H A DE F A T I M A CO RR ÊA D E C A M PO S B O N ES SISTEM A D E EN S I N O P RES ENCIA L CO N E C T A D O GE O G R A F IA 6 ° S EM E S T RE DAD OS M O RFO CL IMÁ T I C OS DO OESTE DO PAR A NÁ: Um breve r e g is tr o g e ográ f i c o s obre n o s s a r e g iã o . 4 C ascav el 2016 DAD OS M O RFO CL IMÁ T I C OS DO OESTE DO PAR A NÁ : U m b r e v e r e g istr o g e o g rá f i c o s o b r e n o s s a reg iã o . Tra b alh o de Ge ogr a fia a p r es en t a d o à Un i ve rsida d e N or t e d o P a r aná - U NOPA R , c om o r eq uis it o p ar c ial pa ra a obte nção d e méd i a bimest ra l n a dis c iplin a de: C lim atol og ia Bi og e ogr a fia Re c u rsos N atu ra is , Meio A mbi ente e Dese n v ol v i m ento. Semi ná rio d a Prátic a Proje t o d e E nsi no e m Geo gr af i a Or ie ntad or : Pro f . ª El iz ab ete C ama rg o do s S antos R eis AD I LSON B E R L AN DA CA M ILA M A R I AN E M AY E R DA N U Z A S P I R ON E L L O L U C IL I A T EN Ó R I O C A V A L C A N T E C A L S A V A R A M AR IZE T E M A R I N I T E R E S I N H A DE F A T I M A CO RR ÊA D E C A M PO S B O N ES 5 SU MÁ R IO 1 I N TRO D U Ç Ã O . . . . . . . . .. . . .. . .... . . .... . .... . . .. . ...... . . .. . .... . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . .. . .... . . .... . .... . . .. . .. .... . .... . .6 2 DA D O S M OR F O C L I MÁTI C O S . . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . ...... . . .7 2. 1 EC O S SI S T E M A . . . . . . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . 7 2. 2 TI P O DE VE G E T A Ç Ã O . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . ...... . . . . . . . . . .. . .... . 8 2. 3 PR I N C I P A I S ESP É C I E S D A FA U N A E FLO R A . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . ...9 2. 4 ES PÉ C I E S E N D Ê MI C AS . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . 10 2. 5 ATI V I D A D E S A N TRÓ P I C A S E R E C U R S O S N AT U RA I S U T I L I Z A D O S. . . . .. . . . . ...10 2. 6 D E S A S T R E S AMBI E N T A I S R E LA C I O N A D O S À S AT I V I D A D E S A N T R ÓP I C A S E N A TU R A I S .. . .... . . .. . . . . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... .. . .... . . . . . . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . . .... 11 3 CON C L U S Ã O . . . .. . .... . . . . . . . .... . .. . . . . ...... . . . . . . . . . . . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . . ...... 13 4 A N E X O S.. . .. . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . . . . . .... . .. . . . . .. . .... . . . . . . . . . ...... . . . . . . . 1 4 4. 1 PA R Q UE N A C I O N A L D O I G U A Ç U . .. . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . .. . . . . .... 14 4. 2 AB R A G Ê N C I A D A FLOR E S T A ES T AC I O NAL SE M I D E C I D U A L . . .. . . . . . . .... . .. . . . . . . . 14 4 .3 TU C A N O DO B I C O VERDE . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . .. . .... . . . . . .... . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . . . .. 15 4 .4 G R I MPE IRIN H O . ...... . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . . .. .... . .15 4 .5 G U AR I B A. . . . .. . . . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . .. . .... . . .. . .... . . .... . .... . . .. . ...... . .... . . .. . .... .. . . ... 16 4 .6 O N Ç A PA R D A .. . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . ...... . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .. . . 16 4 .7 G A T O DO MA T O M A R A C AJÁ .. . .... . .. . . . . . . . ...... . . . .. . . . . . . . . . .... . . . .. . . . . .. . . . . . . . .... . .. . . . . . .... . . 17 4.8 C E D R O. . .. . . . . .. . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . .. . . . . .... . .. . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. .. . . . . 17 4 .9 I P Ê . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . .. . . . . ...... . . . . . . . . . . . . .... . . . . . .... . .. . . .... . . ... .. .. 18 4.10 B R O MÉL I A . . . . . . . ...... .. . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . .. .. . . . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... .... . . . 18 4.11 O R Q U Í D E A.. . .. . . . . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . ..... ...... . . . . . ...... . . . . . . . .. . . . ...... . . . .... . . . . . 19 4.12 AL AGAMEN TO C A U S A D O PE LA C H U V A E M H O T EL N A C I D AD E D E F O Z D O I G U A Ç U . . . . . . . . . . .. .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . .. . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . .. . .19 4.13 ENCH E N T E N A L I N HA T A N G ARÁ N A C I D A D E D E LI N D OES T E . . . . .. . . .... . .... . . .... . .... . . .. . .... . . .... . .... . . .. . ...... . .... . . .. . . .. . . . . . . . . . . .. . . .. . .... . . .... . . . . . . . . . . . . 20 4.14 D ES MO RO N A ME NTO N O MOR RO N A C I D AD E D E SA N T A LÚ C I A . . . . . . . . . .. . .. . . .... . .... . . .... . .... . . .. . .... . . .... . .... . . .. . ...... . .... . . .. . .... . . .... . .... . . . . . . . . . .. . . .. . .... . . . . . . . . . 20 5 R E F ERÊN C I A S . . . . . .... . . . .. . . . . .... . .. . . . . . . . . . ...... . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .... . .. . . . . . . . . . .... . . . . . . . 2 1 6 1 I N TR ODU Ç Ã O O E st ado do P aran á aprese n t a uma gra n d e v arie dade de am bi en tes n a t u r ai s e , em cada u ma dessas regi ões, a i nflu ê n ci a do cl i ma e o u t ras v ariá v e i s do m ei o fí si co proporcion a m o de senv o l v i me n t o de u ma di v e rsid ade mu i to gra n de d e organ i smos v i v o s e co mo e l e s se compo rt am . A i n ter ação e ntr e o meio f ísico, f a u n a e fl ora pro v o caram s u as m odi fica ções n a p ai sa gem, estabel e cen d o u m processo de ev o l u ção n a t u ral e con t ínu o de equ i l í brio d i n âmi co , po i s cada regi ão con t ém su as esp eci f i ci dade s em como o ser human o está se n do i n se r i do em se u h a bi t at . P or i sso n este t rabal h o i r emos ap r esen ta r o s da dos mor f ocl i m átic os da n ossa regi ão o Oest e do P ara n á e corr e l aci o n a n do a s açõe s antr ó pi cas n a n at ure z a: as m odi ficaçõ es qu e ocorr e ram , a con t ribu i çã o da n a t u r e z a n a v i da do se r h u ma n o e tam b ém a s ações n e gativ a s qu e o ser h uma n o v em cau sa n do n o m ei o a m bi en t e . . . 7 2 D A D OS M ORF O C LIM Á T I C O S O cl i ma do o est e d o P aran á é p r edo m i n a do p el o ( C f a) - C l i ma Su b t ropi cal Ú mido ( Mesot ér m i co), co m médi a do mês mai s q u e n te s u peri or a 22 °C e n o mês mais f rio i n fer i or a 18 ° C , sem estação seca defin i da , v e r ão qu e nte e gead as men os f r eq u e n t es . A massa de a r qu e i n f l u ên ci a n ossa r egi ã o é a equ ator i al con t i n e n tal f o rm a n do - se n o i n t e ri or do co n ti n en t e s ul- ame rica n o, e m p l e n a pl a nície amaz ô n i ca. D esl oca -se pe l o plan a lt o ce n tr a l b r asi l e i r o e atin ge n o v e rão o oe st e do est ado e de m a i s regi ões . O bi oma da n o ssa regi ã o é a Mat a Atl ân t i ca an t i game n t e esse bi oma at i n gi a qu ase todo o estado, m as po r cau sa da co l on i z açã o e e x plo r ação sem fim de r ecu rsos n a t u r ai s h oj e n os res t a u ma p eq u e n a p ar te de l a . A Ma t a At l ân t i ca é u ma f l ores ta pl uv i a l t ropi cal com cl i m a q u e nte e ú mido dev i do à prox i mi dade com o ocean o, do q u al r e cebe v e n t os ca r r ega dos de v a por d'águ a. S u a v egetação se assemel h a m u i to à da A ma z ô n i a , e mbor a seja me n o r q u e o bi oma ama z ô n i co su a bi odi v ersid ade é co n si d erada a mai s r i ca das apresen t ada s em fl orest as t r opi ca i s, poi s po ssu i u m e x tr ao rdi n á r i o nú m ero de esp éci es en dêmi cas. U m d os ex e mpl o s qu e podemos d ar é o Pa r q u e N aci o n a l do I g u a ç u n a ci d ade de Fo z do I g u aç u ( A n e x o 4 .1 ) n este loca l a briga o m ai or r eman esce n t e da Mat a A t l â nt i ca são sít i os arqu eo l óg i cos, as cata rat as, e as di v ersas e spéci es de v i da da f a un a e f l o r a . 2. 1 E C O S SI S T E MA O ecossi stem a da n ossa r egi ão é a F l o r esta Estacion a l S emideci d u a l el a pode ser con si derada a f lor e st a m ai s ameaçada do P aran á! E m n o sso estado r esta po u co de 3 , 4% do tot a l o n de a n t es o co rr i a . Locali z a-se n o n o r t e e oe st e do E st a do d o P aran á, regi ão d o ter ce i r o pla n a l t o sen do q u e s u a di str i b u i ção origi n al oc u p a v a 37,3% d a á rea do E st ado , este n d e n do -se n a f or m a de u m arco desde o su doe st e d o Pa r an aen se n a bai x a I g u aç u , a té a porção n ordest e n a ba ci a h i d r ográf i ca do I tar a ré j á n a di v i sa do e st ado co m S ão Paul o. ( A n e x o 4.2 ) C l a ssi f i ca da co m o fl o r estas tr o pi cai s su bcad u ci fó l i as, sã o resu l tado de ambi en t es m en os ú mi dos do qu e aq u e l es on de se dese nv ol v e a f lor e st a ombr óf i l a d en sa , com chuv as i nten sas de v erão, seg u i d as p or um per í odo de 8 est i age m . F l o r esta t í pi ca do am bi en te e n tr e a z on a ú mi da cost ei ra e o am bi en te semiári do, apresen ta como carac t er í s tica i mpor t a n te u ma ra z o á v e l p erda de f o l h a s ( dec í du a ) n o p er í odo seco, e m metade das á r v ores q u e a co m põe . O s fat ores f ísico s como cl i ma e so l o, qu e i n f l u en ci ad os pe l as su as di f ere n ça s de t e m perat u ra c huv as e r el e v o pr o pi ci am de n t r o da Fl o rest a E st a ci o n al Semid eci du al , as seg u i n t es di v i sõ es: \uf0b7 Flor e st a Estacio n a l S emid eci du al A l u v i a l : For mam ma t as ci l i a r es qu e oco rr em associ a das n as mar ge n s dos rios; \uf0b7 Flor e st a Estacio n a l Semi deci du al S u bmo nt an a : Se desen v ol v e e m so los m ai s seco s, n a s regi ões abai x o da s m ontanh a s . \uf0b7 Flor e st a E stacio n al S emid eci du al Mo n ta n a : O co r re em áreas m ontanh o sas com el e v a ções média s aci m a de 40 0m de al t i t u d e. 2. 2 T I P O D E VE GET A Ç Ã O A Fl orest a S u b t ropi cal é u ma fl ores t a mista, co m posta por f o r mações de l atifol i ad as e de co ní f eras . E st a s ú l t i m as são r eprese n t adas pelo P i nh ei ro d o Pa r an á ( A r a u caria a n g u s t i f ol i a), qu e n ão aparece em a g r u pa m entos p u r os. E ssa f orm açã o oc u pav a 44% d o t err i tór i o para n aen se e ai n da pa r t e dos estados d e S ão Pa u lo, S a n ta C ata r i n a e R i o Gr a n de d o S ul . A t u a l me n te , é a ún i ca d as f lor e st a s q u e sof re maio r e x p l o r ação eco n ô mica em todo o B rasil, por ser a ú n i ca q u e ap r ese n ta gran de nú me ro de i n d i ví d u os d a mesma espéci e ( pi n h e i r os) em a gr u pa m e n tos su fici e nt eme n te de n sos (em b ora n ão p u ros) p ara perm i t i r ai n da mais o ex t r a tiv i smo v eg et a l. Além d o pi n h e i r o, a f l orest a m i st a of erece t a mbém espéci es l a t i fol i a das de v al o r e con ô mico , co m o i mb u i a , o cedro e a e r v a -m a t e. No fi n a l do sécu l o X X, ape n a s pequ e n a pa r tes das for m ações v egetai s s u bsi stiam n o estado . O desmat ame n to para ex p l oração d e madei ra e ca m po para a gricu l t u ra o u pa st a ge n s f oi respon sáv e l por su a quase comp l et a elimin açã o. A s últ i mas r eser v as f l o r estais d o Pa r an á e n co n tr a m-se n a p l a ní ci e lit orâ n ea, n a e n cost a da se r ra do Ma r e n os v ales dos rios I g u aç u , Pi q u i ri e Iv a í. P oss u i n do u ma v e get ação e xu bera n te , e m r a z ão da gran de q u a n t i dad e d e e n ergia solar e ág u a q u e recebe , t a nto q u e a v e get ação 9 cr esce du r a n t e t odo o a n o , com á r v ores ati n gi n do até 60 me t ros de a l t u r a . As f o l h as das árv ores são lar g as, o q u e facilita a ab sor ção de luz so l ar se m q u e se desi drat em, p oi s a águ a qu e a pla n ta perde d u ra n t e s u a t ra n sp i r ação é compen sada pel a a bsorção de ág u a pe l as ra í z es. Se n d o a ssi m , essas pl a n tas são c h amadas de l a t i fol i ad as ( l at u s= l a r go, a mpl o; f ol i a= f ol h a) . Po r ma n te rem s u as fo l h a s dura n t e todo o an o, essas ár v o r es são ch a madas de pe r en i f ó lias (per e n n i s= pe r p é t u o, du rado u r o) . A s ra í ze s d as ár v ores são pou co p rof un das, se n do f a ci l me n t e derr u b adas n os desmat ame ntos. É f req u e n te e n contr ar mos ra í zes tabul a r es q u e prom ov e m u ma maior f i x a ção da pl a n t a . N a s f l o r est as tr o pi cai s, as cop as da s ár v ores mai s al t as i mpedem qu e gra n de part e da l u z d o so l c h egu e a o i n ter i or d a f lor e s t a, se n do q u e ape n as 1% dessa e n e r gi a atin ge o sol o . I sso di min u i o u i m ped e o dese n v o l v i ment o de v á rias espéci e s de p l an t a s, en q u a n to o u t r as (com o brom é lias, ep í fitas e samam b ai as) se desen v ol v em so bre t ro n cos das á r v o res como uma for ma de f i carem m ai s pró x i mas da luz . 2. 3 P R I N C I PA I S ES P É C I E S D A FAU N A E FL O R A N o ssa regi ão caract er í st i cas da f lor e st a e st a ci on a l se m i deci d u al e f l ores ta ombr ó f i la m i st a qu e l h e confer em u m a d as mai s ricas fl orest as do m u n d o em di v e r si dade de espéc i es. En t re as espé ci es v ege t ai s, destacam -se comun i dade s r aras ou em risco de ex t i n ção como o pi n h ei ro do Pa r an á o u ar a u cári a, o j araca tiá, a peroba, a begô n i a e o f ei j ão -cr u . A f aun a é rica e di v ersificad a em popu lação e e m es pé ci es, algu mas das qu ai s a m eaçad as de e x ti n çã o. E n tr e os mam íf e r os, a l é m dos m orcegos, são m ai s d e 40 espéci e s, como a o n ça -pi n t ada, a jag u at i rica, o macaco -prego, o cate t o , o qu ei x ada , a mu c ura de q u atr o ol h os, a an t a , o gu ari ba, o cach or r o - v i n ag re, a l on t ra e a a r i r an h a . D e acordo co m a pu blicaçã o Al m an aq u e B rasi l So ci oambie n tal , do I n s t i t u t o S oci o ambie n tal ( I SA ), j á f oi r egi str a do mais d e 34 0 e spéci es de a v es como o m acu co, o socó - boi -escu ro , o ga v i ão de cab eça ci n z a e o ga v i ão -pomba-gr a n de. M u i t as , t ambé m , são av es mig r atór i a s, como o fa lcão -peregr i n o, o maçar i co de pern a amar e la e a an dori nh a d o su l . S ão conh eci da s, ai n da , qu a se 6 0 e spéci es de 10 r éptei s di v e r sos, e nt r e se r pentes, l a gar tos, q u elô n i o s e j acarés, 12 de a n fí bi os, 18 de pei x es e cer ca de 70 0 de bor bo let as , r e lat a a p u bl i cação . 2. 4 E S PÉ C I E S E N D Ê M I C AS U ma das caract er í sticas da Mat a Atl â nt i ca é abrig ar esp éci es an i mais e v e getais com ampl a di str i bu i ção geo gráf i ca e ao mesmo t e m po a presen tar al t o grau de en d emismo com a qu el a s espé ci es qu e só oco r r em em u ma ún i ca regi ão e em n e nhu m o u t ro l u ga r do pl an e ta. I sso fa z s u por q u e , a o ch e garem ao limite da destr u i ção , as fl o rest as mai s al ter adas podem t e r perdi do e spéci es an tes mesm o de t erem si do catal og adas ou qu e , qu a n do sã o e n co n t radas, passam i medi atam e nt e à con di ção de espéci e e m e x tin ção . A respei t o do e n d emismo da fa un a de n ossa r egi ã o é possív e l obser v ar a p resen ça de um e x p r essi v o n úmer o de espé ci es da av i fa un a a ssoci adas aos ambi en t es d a v e r t e n te a tl â ntica como a: j ac u ti n ga , j an dai a, t u ca nu ç u , o tu ca n o de bi co v e rde (A n e x o 4 .2 ) e o grimpei rinh o (A n e x o 4 .3 ) . M am í fe r os com o o: g u a riba ( A n e x o 4 .4 ), o n ça pi n tada, l o n tr a , q u a t i , o n ça parda ( A n e x o 4 .5 ) e o gato do m ato m araca j á (A n e x o 4 .6 ). Se a f aun a é ri ca, a f l ora n ã o dei x a tam bém d e ser especi al, s ão m ai s de 25 0 espéc i es de árv ores, alg u mas com ocor r ê n ci as l ocai s e ou tr as ameaçadas de extin ção . E ntr e e l a s, d est acam -se peroba-rosa, ce dro (A n e x o 4 .7 ) , j a t o bá, i m b u i a, ca n elas, j eq u i tib ás, i pês (An e x o 4 .8 ) .. . P ode m- se en co nt rar tam bém dez e n as de v aried ad es d e brom él i as (An ex o 4 .9 ) e orquí de as ( A n e x o 4 . 10), al g u mas das q u a i s rar a s, pou co co nh eci da s e o u tr a s j a m ai s est u d adas p el a ci ên ci a. N o Pa r qu e Nacio n al do I g u aç u , por e x e m pl o , fo r am e n co n tr ad as mai s de 80 v ari edade s de orquí deas. I nf el i z m e n te as maio r i as d as espéci e s aqu i ci t adas e st ã o i n cl uídas n a f a u n a e f lor a ameaçada em e xtin ção e dep en de m da con se r v ação do seu h ab i t a t para p oder so bre v i v e r. 2. 5 A TI V I D A D E S A N T R Ó P I C A S E R E C U RSO S N A TU RA I S UT I L IZ A D O S Po demos ci tar d oi s ti pos de áreas u til i z a das para o m a n u se i o d e r ecu rsos n at u rais ut i l i z a n d o a tiv i dade s a n t rópica s são e l as: a á r ea ag r í co la e u rba n a . As áreas agr í co l a s a n t rópi cas, sã o as util i z adas para a prod u çã o de 11 al i m entos, fibras e o ut r as com m odi ties do agron egóci o . P ara estas áreas defi n e -se u ma div i sã o para o s v ários u so s d o so l o: \uf0b7 Lav o u ra p erm a n e n t e: ár eas com c ultu ra em q u e o ci clo de produ çã o é l o n go e ex i st e a possi bi lidad e de col h e i t a s su ce ssi v as se m q u e h a j a u m n o v o p l a n tio a cad a an o , co mo l a r a n j a , ba n an ai s e caf e z a i s. \uf0b7 Lav o u ra t empo rária: são a s ár eas em qu e se prat i ca m cu l t u ras d e pl a n tas de c u rt a ou médi a d uração, em s u a m ai ori a com u m ci cl o v ege tat i v o in fe rior a u m a n o de d u r ação e, apó s a col h ei ta , ex i ste a possi bi lida de de p l an tio d e uma n o v a c u l t u ra , como as á reas de prod u çã o de grão co m o soj a , m i l h o e tri go. \uf0b7 A s past agen s: são ár eas de c ri ação de gad o, on d e a cobert u r a d o so l o a pa st a ge m f oi d ese nv ol v i da a par t i r d e u m pl antio ger al ment e de g r am í n e as o u l eg u mi n osas. O ut ra di v i são qu e a present a , está re l aci o n a da co m as for mas de u so do sol o, o n de n ão se desenv ol v e at i v i dade s agrí co l as , mas si m as áreas u rba n i z ad as on de ocorr e o u so i n te n si v o d o so l o , e n co n t ra -se a á r ea oc u p ada por edi ficaçõ es e si stem a s v i ários, ou sej a , e x i st e o predom í n i o d e e l eme n t os de su p erfície s ar t i fici a i s r e l a ci on a do s a ati v i dad es agr í col as. D ev i do às v aria das at i v i d ades antr óp i cas impost as ao sistem a e d ent re e l a s d est aca m - se: a rem o ção da m ata ci l i ar, co n str u ção d e ba r rage n s e ca n a liz ação d as ág u as , al é m di sso, os despe j os de ef l u e nt es domést i cos, i n d u st ria i s e at i v i dad es agr í co las ca u sam prof un d as m odi fica ções n os ecossi stem as, por i n t r od uz i rem su bs tâ n ci a s est ranh as aos cor n o s de ág u a. 2. 6 D E S A S T R E S A M B I E N T A I S R E LA C I O N A D O S À S AT I V I D A D E S A N T R Ó P I C A S E N A TU R A I S Em n ossa regi ão n ã o h á m u i t o i n ci de n tes q u e possamos rel a ta r como desastr e s ambi entais, m oti v o t al v e z pe l o f at o d e de pe n de r mos econ omica m e n te da n at u re z a , p oi s, a mai oria dos mor a dores d e ci dade s do i n t erior r etiram se u s s u s te n tos a tr a v és d a mesm a, se n d o poss í v e l assi m q u e se t e nh a o 12 pen same n t o de p r eser v açã o ec o l ó gi ca . Po demos rel atar a lg u n s casos q u e n ão c h egaram a se r gra v es , mas deram mu i tos prej uíz o s e tr a n st o r n o pa r a as pessoa s . P odemos c i t ar t rês ex empl os qu e ocorr e ram n o di a 1 4 á 15 d e Junh o de 2014 a r egi ão oeste d o Pa r a n á te v e cerca de 8 h oras de c h uv a i n t e n sa. Em Fo z d o I gu aç u ca u so u en c h e n tes cobri n d o r u as e casa s, i sso se dev e ás g r a n des con s tr u çõ es de ci men t os (pr édi os, asfalto s. .. ) sem t e r u m l ocal apropriad o para o esco amen to da águ a, ela aca ba i n v a di n d o as casa s e t raz e n d o percas p ara as pessoas a f e t a das. ( A n e x o 4. 1 1) Po r cau sa dessa ch uv a t ambém oco r re u u ma e n c h e nte n a área r u ra l da ci dade de Li n doeste às v e z es por f a l ta de co nh eci ment o e p or acredi t a r qu e f aci l i tar i a a rot i n a , ag r i cul t o res con s t roem as ca sas em be i r adas de ri os, sem a mat a ci l i a r qu e aj u da n a pre v e n çã o da s e n c h e n tes, ocor r e o t r a n sbo r dame nto do rio at i n gi n do as ca sas, l a v o u ras e a n i mai s qu e est ão por p ert o . (A n e x o 4 . 12) O ut ro e x empl o q u e pod emos dar tam bém foi n a ci dade de S an t a Lú ci a ao l ado da ci dade ant erio r m e n te citada, m u i t as v e z es por fa l t a de conh eci ment o, con di ções f i n a n cei ras e f i sca l i z ação da p r efeit ura m u i tas pe ssoas con st ruí r a m casas e m mor ros prop í ci os a d esmor o n ame nto, d epoi s d essa for t e chuv a as ca sas t i v eram q u e ser i nter d i t a das dei x a n do v ári as f am íl i as sem u m la r . ( A n e x o 4 . 13)

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