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Políticas setoriais – Política Educacional
Quando falamos de políticas, falamos de ações que partem do poder público e tem como meta elementar o bem comum, e quando falamos de educação, ainda mais! Sendo a educação um instrumento importantíssimo para a garantia do desenvolvimento, da harmonia do bem coletivo.
Obviamente as políticas se destinam para o bem da sociedade e da coletividade, costumam atender as demandas sociais, de um ponto de vista educacional, são muitas as demandas sociais; construção de escolas, aumento de vagas, expansão das creches brasileiras, o que hoje é de grande uso das massas, existindo a intenção de que as crianças adquiram conhecimento e sejam estimuladas desde cedo. Pensar em Políticas Sociais no campo da educação dirige a questões que estão colocadas na realidade social, política, econômica e cultural, embora, nem sempre são discernidas no dia-a-dia escolar e por constantemente remoto das políticas educacionais.
Com base nisso é importante analisarmos a realidade brasileira, na década de 30 o Brasil passou a adotar um sistema chamado substituição de importações, substituição do modelo agrário pelo industrial e isso gerou uma necessidade muito grande, tendo, empregos, indústrias fábricas, necessitando de: mão de obra começou-se a avaliar a questão da educação profissional no Brasil, educar para o mercado de trabalho. Nesse período, precisamente em 1932 O Manifesto dos Pioneiros foi popularizado, ele vinha defender o ensino público de qualidade e a universalização da educação.
Os anos 60 tiveram destaque pelo surgimento de ações de movimentos de educação popular, dentre elas : Centros Populares de Cultura (CPC), surgindo em 1961 e propagou-se entre 1962 e 1964. Paulo Freire chegou a pertencer aos Movimentos de Cultura Popular (MCP) na década de 60, o Movimento de Educação de Base criado em 1961 pela conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em 1962, o MEB reuniu por volta de 110 mil alunos, sendo o único movimento a sobreviver ao golpe militar de 64. Hoje ainda hoje continua atuando na Amazônia, porém com outras características.
Chegada a Década de 90, já encontrávamos um cenário de globalização, neoliberalismo e competitividade de um modo geral, nessa nova divisão internacional do trabalho, um fator que era essencial para que os países arrecadassem mais dinheiro era a produção de tecnologia, mas para haver isso, precisava-se investir na educação.
Em 1990 houve a Conferência mundial da Educação para todos, essa conferência gerou uma declaração e o Brasil foi signatário nessa declaração, demonstrando a sua preocupação em Modernizar a educação.
Em 1996 surgiu a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação), em 2003 já no Governo Lula o surgiu o programa “Escola do tamanho do Brasil”, como um cartão de visita no novo governo, que trouxe ideais já contidos na constituição,
a universalização e democratização do ensino e da gestão escolar.
A Educação Brasileira tem vivido um cenário registrado por um retrocesso na implementação das políticas sociais educacionais, um exemplo disso foi um decreto publicado em 27 de Junho de 2016, que tornou ineficazes indicações de determinados membros das CNE, promovendo um enorme retrocesso na democracia, partindo um legado de 12 anos, em que todos os membros nomeados pelas instituições tinham seus assentos nas do Conselho Nacional de Educação, nesse sentido, compreende-se que o governo provisório não deveria retroceder com ações já em desenvolvimento, tendo em vista a grande importância da CNE no Sistema Educacional Brasileiro.
Ainda assim, nos últimos anos, o Brasil obteve progresso em alguns níveis de ensino, entre eles a redução das desigualdades sociais; no entanto a Educação Brasileira demonstra questões problemáticas que vem de longa data e que permanecem sem resultado: o analfabetismo de parte da população, em particular a mais pobre; a busca da universalização da Educação Básica, grandes índices de evasão e de insucesso escolar de fração significativa dos alunos do ensino público; a formação incongruente dos professores.
 Ainda é significativa soma de alunos que não chegam a concluir o ensino médio; a escolarização e muitos programas sofrem com a precariedade; a falta de investimento, o abandono e a paralisação de projetos, sendo assim , muitos alunos tem resultados negativos nas avaliações de desempenho, e, entre tantos que acabam concluindo o ensino básico e além de não conseguirem ingressar em faculdades, concluem carentes de uma real educação básica de qualidade e despreparados a concorrer por oportunidades de estudo e trabalho com alunos da rede privada.
Apesar das transformações positivas que tem ocorrido na educação se torna necessário pensar e problematizar de forma positiva, Qual o papel da escola na formação do homem, qual a sua finalidade? A educação calha com a respectiva existência humana e seus princípios se mistura com os princípios do próprio homem. A escola tem como finalidade diante da sociedade assegurar ações para a concretização dos direitos sociais, evolução e desenvolvimento da população.
É importante ponderar a educação na heterogeneidade, de espaços públicos e nas expressões da questão social que se expressam nesses espaços, pois a política de educação é efetivada ou realizada em um ambiente muitas vezes afetado pela exclusão social, pela desigualdade e pela violência.
Dados os desafios colocados á atuação interdisciplinar, é de suma importância a criação de espaços que tornem possíveis as discussões dos referenciais teóricos e metodológicos que auxiliam o trabalho profissional e tornem propícios reais avanços, deferindo as particularidades das necessidades, das equipes e de seus usuários; a promoção permanecente de reuniões de planejamento e debates com a finalidade de constituir as especificidades da intervenção profissional, assim como estabelecer as competências e habilidades profissionais em função das diligências sociais e das particularidades do trabalho. 
Por serem investimentos á longo prazo, tendo sua base em recursos públicos, na maioria das vezes muito escassa, as políticas públicas na educação precisam ser melhor avaliadas, desde sua implementação, serem mais acompanhadas, para que se obtenha uma avaliação positiva de seus resultados e impactos após um determinado tempo de sua atuação e para que os mesmos representem maiores avanços significativos, que refletirão na produção de tecnologia e economia do país, trazendo muitos benefícios a todos.
Referências :
http://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/67201/38384
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302016000200329
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-politica-educacao-no-brasil-implantacao-servico-.htm
https://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2010/02/20/politicas-publicas-vao-alem-das-politicas-setoriais-leia-trecho.jhtm
https://pt.slideshare.net/SuperHistoria/polticas-pblicas-setoriais
http://pnc.culturadigital.br/consultapublica/tema/politicas-setoriais
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141995000200005
https://www.scribd.com/document/286659185/Dilmanoel-Soares-Direitos-sociais-e-o-principios-da-proibicao-de-retrocesso-social-1-pdf
http://www.sobreadministracao.com/historia-e-evolucao-da-administracao/
http://fundamentaisesociais.blogspot.com/2012/03/regulacao-e-limites-dos-direitos.html
http://crab.rutgers.edu/~goertzel/MariaLemos.doc
 http://sociologiajkratz.blogspot.com/2011/02/movimentos-sociais-revolucoes-causas-e.html
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-politica-educacao-no-brasil-implantacao-servico-.htm
https://www.passeidireto.com/arquivo/26317359/artigo-sobre-educacao-e-servico-social