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Areas em Coordenadas Polares.pdf ÁREAS EM COORDENADAS POLARES Introdução As coordenadas polares são usadas para representar pontos de um plano. Para definir um sistema de coordenadas polares, consideramos um ponto O do plano (chamado origem ou pólo) e uma semi-reta orientada com extremidade O ( o eixo polar). Dado um ponto P O do plano tomamos, Dado um ponto qualquer do plano, as suas coordenadas polares não são únicas. Exemplo 1: Representar graficamente os pontos de coordenadas polares Como estes ângulos são côngruos temos P1 = P2 = P3 As coordenadas do pólo são (0, ) para todo R . Tomamos também valores negativos para a coordenada r. Se r é negativo, o ponto de coordenadas polares (r, ) é tal que (-r, + ) são também coordenadas deste ponto. Exemplo 2: Representar graficamente o ponto de coordenadas polares , uma ângulo formado pelo eixo polar e OP, tendo origem no eixo polar, positivo se orientado no sentido anti-horário e negativo se no sentido horário. r, a distância de P a O r e são coordenadas polares de P e representamos P = (r, ) Suponhamos neste mesmo plano um par de eixos cartesianos XOY de modo que o semi- eixo OX positivo coincida com o eixo polar. Se P é um ponto qualquer do plano de coordenadas polares (r, ) e coordenadas cartesianas (x ,y) então: x = r.cos( ) y = r.sen( ) x 2 + y 2 = r 2 Exemplo 3: Consideremos as curvas a seguir e suas equações em coordenadas polares 3.1) O círculo da raio ro e centro na origem tem equação polar r = ro 3.2) A reta que passa pela origem e faz um ângulo o com o sentido positivo do eixo OX tem equação polar = o Área de um setor circular A área de um setor circular de raio r e ângulo central é igual a: Proposição 1: Seja a equação polar de uma curva dada pela função contínua r = r( para tal que 2 e r 0. A área da região do plano limitada pelas retas de equações polares = e = e a curva r = r( ) é igual a. Demonstração. Para todo tal que , seja A( ) a área como indicada na figura abaixo. Vamos calcular Para > 0 , tomando-se no intervalo [ , + ], rM e rm o maior e o menor raio, as áreas dos setores circulares com ângulo central e esses raios são Para < 0 segue de modo análogo. Pelo teorema fundamental do cálculo Exemplo 4: Calcular a área limitada pela cardióide r ( ) = a.(1 – cos( )) Observação 1: São equações de cardióides: r ( ) = a.(1 cos( )) e r ( ) = a.(1 sen( )) Exemplo 5: Calcular a área limitada pelas pétalas da rosácea r = a.sen(2 ), a > 0 Trata-se de uma rosácea de 4 pétalas. Devido a simetria das pétalas, basta calcular a área de uma delas e multiplicar por 4. Observação 2: São equações de rosáceas: r = a.cos(n ) e r = a. sen(n ), para n =1, 2, 3..., que possuem 2n pétalas , se n é par n pétalas se n é ímpar Exemplo 6: Calcular a área limitada pela lemniscata r 2 = 4.cos(2 ). Como deve ser tal que cos(2 ) >0, então, na 1 a volta, Devido a simetria dos semi-laços, basta calcular a área de um deles e multiplicar por 4. Observação 3: São equações de lemniscatas: r2 = a.cos(2 ) e r2 = a. sen(2 ) Exemplo 7: Calcular a área entre a 1 a e a 2 a volta da espiral (exponencial) r = e , com 0 . Exemplo 8: Esboce a limaçon (com laço) de equação polar r = a.(1 – 2sen( )) e determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano que se encontra no interior da curva e fora do laço. Observação 4: São equações de limaçons: r = a b.cos( ) e r = a b.sen( ) que possuem laço se a < b Exemplo 9: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano sombreada na figura ao lado onde temos o arco da espiral de Arquimedes de equação polar r = ; - . Exemplo 10: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano interior a ambas as curvas de equações polares r =1 + cos( ) e r = 3cos( ) r =1 + cos( ) é equação de uma cardióide e r = 3cos( ) é equação de um círculo. Obtendo a interseção das duas curvas : 3cos( ) = 1 + cos( ) cos( ) = 1/2 = /3 + 2k Cap2_int_def_areas.pdf Capítulo 2 – Integrais Definidas Área: Desde os tempos mais antigos existe a preocupação de se calcular áreas de uma figura plana. O procedimento mais usado foi o método da exaustão, que consiste em aproximar a figura dada por meio de outras, cujas áreas são conhecidas. (a) (b) Tomando o círculo como exemplo, para definir a área consideramos um polígono regular inscrito de n lados, que denotamos por Pn como na figura (a) acima. Sendo An a área do polígono Pn, então: nTn AnA .= , onde ATn é a área do triângulo de base ln e altura hn, como indicado na figura (b) acima. Mas 2 . nn T hlA n = e o perímetro do polígono é dado por nn lnp .= .temos: 2 . 2 . . nnnn n hphl nA == fazendo n crescer cada vez mais, isto é, +∞→n , o polígono Pn torna-se uma aproximação do círculo. O perímetro pn aproxima-se do comprimento da circunferência 2πr e a altura hn aproxima-se do raio r. Temos: 2 2 .2lim rrrAn n pi pi == ∞→ , que é a área do círculo. Para definir a área de uma figura plana qualquer procedemos de forma análoga. Aproximamos a figura por polígonos cujas áreas possam ser aproximadas pelos métodos da geometria elementar. Consideremos agora o problema de definir a área de uma região plana S, delimitada pelo gráfico de uma função contínua não negativa f , pelo eixo dos x e por duas retas x= a e x = b. ln Para isso fazemos uma partição do intervalo [a,b], isto é, dividimos o intervalo [a,b] em n subintervalos, escolhendo os pontos: bxxxxxa nii =<<<<<<= − ...... 110 Seja iii xxx −=∆ o comprimento do intervalo [xi-1 , xi]. Em cada um desses intervalos [xi-1 , xi], escolhemos um ponto qualquer ci . Para cada i, i = 1,2,...,n, construímos um retângulo de base ix∆ e altura f(ci) (ver figura abaixo) A soma das áreas dos n retângulos, que representamos por Sn é dada por: ∑ = ∆=∆++∆+∆= n i iinnn xcfxcfxcfxcfS 1 2211 ).().(...).().( Esta soma é chamada de soma de Riemann da função f(x). Podemos observar que à medida que n cresce muito e cada ∆xi , i = 1,2,..., n, torna-se muito pequeno, a soma das áreas retangulares aproxima-se do que intuitivamente entendemos como a área de S. Definição: Seja y = f(x) uma função contínua não-negativa em [a,b]. A área sob a curva y = f(x), de a até b, é definida por: ∑ = →∆ ∆= n i ii x xcfA i 10max ).(lim Integral Definida A integral definida está associada ao limite da definição anterior. Ela nasceu com a formalização matemática dos problemas de áreas e problemas físicos. De acordo com a terminologia introduzida na seção anterior temos a seguinte definição: Definição: Seja f uma função definida no intervalo [a,b] e seja P uma partição qualquer de [a,b]. A integral definida de f de a até b, denotada por: ∫ b a dxxf )( é dada por: ∫ ∑ = →∆ ∆= b a n i ii x xcfdxxf i 10max ).(lim)( Desde que o 2o membro exista. Se ∫ b a dxxf )( existe, dizemos que f é integrável em [a,b]. Na notação ∫ b a dxxf )( , os números a e b são chamados limites de integração(a = limite inferior e b = limite superior). Se f é integrável em [a,b], então: ∫∫∫ == b a b a b a dssfdttfdxxf )()()( Isto é, podemos usar qualquer símbolo para representar a variável independente. Quando a função f é contínua e não negativa em [a,b], a definição da integral coincide com a definição da área. Portanto, neste caso, a integral definida ∫ b a dxxf )( é a área da região sob o gráfico de f de a até b. Sempre que utilizamos um intervalo [a,b], supomos que a < b. Assim, em nossa definição não levamos em conta os casos em que o limite inferior é maior que o limite superior. Definição: a) Se a > b, então: ∫∫ −= a b b a dxxfdxxf )()( se a integral à direita existir. b) Se a = b e f(a) existe, então: 0)( =∫ a a dxxf É muito importante saber quais funções são integráveis. Uma ampla classe de funções usadas no Cálculo é a classe das funções contínuas. O teorema cuja demonstração é omitida, garante que elas são integráveis. Teorema Se f é contínua sobre [a,b], então f é integrável em [a,b]. Propriedades da Integral Definida 1) Proposição: Se f é integrável em [a,b] e k é um número real arbitrário, então kf é integrável em [a,b] e ∫∫ = b a b a dxxfkdxxfk )(.)(. Prova: Como f é integrável em [a,b], existe o ii n ix xcf i ∆∑ = →∆ ).(lim 10max e, portanto, podemos escrever: ∫∫∫ ∫∑ =⇒=∆=∆= →∆ = →∆ b a b a b a b a ii x n i ii x dxxfkdxxfkdxxfkxcfkxcfkdxxf ii )(.)(.)(.).(lim.).(.lim)( 0max10max 2) Proposição: Se f e g são funções integráveis em [a,b], então gf + é integrável em [a,b] e: ∫ ∫∫ +=+ b a b a b a dxxgdxxfdxxgxf )()()]()([ , Prova: Se f é integrável em [a,b], existe o limite ii n ix xcf i ∆∑ = →∆ ).(lim 10max , que é a ∫ b a dxxf )( . Se g é integrável em [a,b], existe o limite ii n ix xcg i ∆∑ = →∆ ).(lim 10max que é a ∫ b a dxxg )( . Escrevemos então: ∫ ∫∫∑∑∑ +=∆+∆=∆+=+ = →∆ = →∆ = →∆ b a b a b a n i ii x n i ii x i n i ii x dxxgdxxfxcgxcfxcgcfdxxgxf iii )()()(lim)(lim.)]()([lim)]()([ 10max10max10max Observamos que esta proposição pode ser estendida para um numero finito de funções, ou seja: ∫∫∫∫ +++=+++ b a n b a b a n b a dxxfdxxfdxxfdxxfxfxf )(...)()()](...)()([ 2121 . Vale também para o caso de diferenças de funções: ∫ ∫∫ −=− b a b a b a dxxgdxxfdxxgxf )()()]()([ 3) Proposição: Se a < c < b e f é integrável em [a,c] e em [c,b], então f é integrável em [a,b] e ∫∫∫ += b c c a b a dxxfdxxfdxxf )()()( Podemos ver mais facilmente utilizando uma forma gráfica, que não chega a ser uma prova, mas dá uma boa noção da proposição: 4) Proposição: Se f é integrável e se 0)( ≥xf para todo x em [a,b], então: ∫ ≥ b a dxxf 0)( Prova: como 0)( ≥icf para todo ci em [xi-1,xi], segue que 0)( 1 ≥∆∑ = xcf n i i . Portanto 0)(lim 10 ≥∆∑ = →∆ xcf n i i x e dessa forma ∫ ≥ b a dxxf 0)( . 5) Proposição: Se f e g são integráveis em [a,b] e )()( xgxf ≥ para todo x em [a,b], então: ∫∫ ≥ b a b a dxxgdxxf )()( A demonstração dessa proposição fica como exercício. 6) Proposição: Se f é integrável e se Mxfm ≤≤ )( para bxa ≤≤ , então: ).()().( abMdxxfabm b a −≤≤− ∫ Demonstração: vide notas de aula. Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) O teorema fundamental do cálculo nos permite relacionar as operações de derivação e integração. Ele nos diz que conhecendo uma primitiva de uma função contínua f:[a,b]→R podemos calcular a sua integral definida ∫ b a dttf )( . Com isso obtemos uma maneira prática, rápida e simples de resolver inúmeros problemas que envolvem o cálculo da integral indefinida. Proposição: Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a,b]. Então a função G:[a,b] → R, definida por: ∫= x a dttfxG )()( tem derivada em todos os pontos x ϵ [a,b] que é dada por: )()´( xfxG = ou seja, )()( xfdttf dx d x a =∫ Exemplo1: Se f(t) = t e tomando a = 0 , temos que: 2 )()( 2 0 xdttfxg x == ∫ . Note que g’(x) = x, isto é: g’ = f. Ou seja, se g for definida como a integral de f, então g resulta ser a antiderivada de f, pelo menos nesse caso. Para ver que a proposição é válida em todos os casos, vide o livro-texto. Exemplo2: Ache a derivada da função ∫ += x dttxg 0 21)( . Solução: como 21)( ttf += é contínua, a proposição anterior nos fornece que 21)( xxg += Teorema: Se f for contínua no intervalo [a,b], então )()()( aFbFdttf b a −=∫ , onde F é qualquer antiderivada de f, isto é: F’ = f. P.S.: Isto é surpreendente! O teorema fundamental do cálculo diz que se conhecemos uma antiderivada F de f, então podemos calcular ∫ b a dttf )( simplesmente subtraindo os valores de F nos extremos do intervalo [a,b], é muito surpreendente que ∫ b a dttf )( , definida por um procedimento complicado envolvendo todos os valores de f(x) no intervalo [a,b], pode ser encontrado sabendo-se os valores de F em apenas 2 pontos, a e b. Exemplos: 1) Calcule dxe x∫ 3 1 Solução: a função f(x) = ex é contínua em toda parte e uma antiderivada é F(x) = ex. Logo, pelo TFC temos que: eeeeaFbFdttf −=−=−=∫ 3 3 1 13)()()( Obs: podemos usar qualquer antiderivada de f(x), portanto podemos usar a mais simples, isto é F(x) = ex ao invés de F(x) = ex + C. Notação: ] [ ] )()()()()()( aFbFxFxFxFdttf bababa b a −====∫ Ou seja: ∫ = b a b a xFdttf )()( ; onde F’ = f. 2) Ache a área sob a parábola y = x2 de 0 até 1. Solução: f(x) = x2 e uma antiderivada de f é 3 )( 3x xF = . Logo, a área pedida é encontrada usando o TFC: 3 1 3 0 3 1 3 331 0 31 0 2 =−=== ∫ xdxxS 3) calcule ∫ 6 3 1 dx x Solução: xxF x xf ln)(1)( =⇒= , como x≥0, então xxF ln)( = Logo: 2ln 3 6ln3ln6lnln1 63 6 3 ==−==∫ xdxx 4) Ache a área sob a curva cosseno de 0 até b, onde 0 ≤ b ≤ π/2. Solução: senxxFxxf =⇒= )(cos)( . Temos: 1010 2 cos 20 2 0 =−=−=== ∫ sensensenxxdxA pipi pi 5) O que está errado no cálculo? 3 41 3 1 1 1 3 1 13 1 2 −=−−= − = − − − ∫ xdx x Exercícios: 1) Calcule as integrais usando as propriedades e o TFC: a) ∫ 2 1 2dxx b) ∫ 2 1 xdx c) ∫ 2 1 dx d) ( )∫ +− 2 1 2 123 dxxx e) ∫ − 2 1 )16( dxx f) ( )∫ + 2 1 1.2 dxxx g) ( )∫ + 2 1 213 dxx h) ∫ + 1 0 2 )1.(2 dxxx 2) Se ∫ = 1 0 5 2 7 5dxx , calcule ∫ 0 1 5 2 dtt 3) Se ∫ = 2 0 2 4 9 cos.9 pi pi tdt , calcular ∫− 2 0 2cos pi θθd 4) Determinar as derivadas: a) ∫ + x dtt dx d 2 4 b) ∫ +t dx x x dt d 0 2 2 5) calcule as integrais abaixo: a) ∫ − pi pi senxdx2 b) ( )∫ − + 1 1 24 dxxx c) ( )∫ − + 2 2 2 dxxx d) ( )∫ − + 1 1 2cos dxxx Respostas: 1) a) 7/3; b) 3/2; c) 1; d) 5; e) 8; f) 23/3; g) 31; h) 3/2; 2) -5/7; 3) –π/4 4) a) 4+x ; b) t t 22 + ; 5) a) 0; b) 16/15; c) 16/3; d) 3212 +sen Cap3_aplic_integral_Areas_entre_curvas.pdf Capítulo 3 – Aplicações de Integração Áreas entre Curvas: A área A da região limitada pelas curvas y = f(x) e y = g(x) e as retas x = a e x = b, onde f e g são funções contínuas e f(x) ≥ g(x) para todo x em [a,b], é: ∫ −= b a dxxgxfA )]()([ Exemplo1: Encontre a área da região limitada por cima por y = ex e por baixo por y = x e limitada pelos lados x =0 e x = 1. Solução: ( ) 2 3 2 0 2 1 2 1 0 01 0 2 −= =+−−=−=−= ∫ e ee x edxxeA xx Exemplo 2: Encontre área entre as parábolas y = x2 e y = 2x – x2. Achando a intersecção: x2 = 2x – x2 → 2x2 -2x =0 → x = 0 ou x = 1 A região está entre x = 0 e x = 1. Então a áre total é: ( ) ( ) ( ) 3 1 00 3 1 2 12 32 22 222 1 0 1 0 32 2 1 0 1 0 222 = = +−−= −=−= =−=−−= ∫ ∫ ∫ xxdxxx dxxxdxxxxA Observação: Às vezes é difícil, ou mesmo impossível, encontrar os pontos exatos de intersecção das curvas. Nesses casos devemos fazer uso de calculadoras gráficas. Para obter áreas entre as curvas y = f(x) e y = g(x); onde f(x) ≥ g(x) para alguns valores de x, mas g(x) ≥ f(x) para outros valores de x, então dividimos a região S dada em várias regiões S1, S2, S3,....com áreas A1, A2, ..., como mostrado na figura. Definimos a área da região S como sendo a soma das áreas das regiões menores S1, S2, S3,....; ou seja: A = A1+ A2+ A3 +.... Como ≤→− ≥→− =− )()()()( )()()()()()( xgxfxfxg xgxfxgxf xgxf Nós temos a seguinte expressão para a área A. ∫ −= b a dxxgxfA )()( [ ] [ ] [ ]∫ ∫ ∫ −+−+−= c a d c b d dxxgxfdxxfxgdxxgxfA )()()()()()( Quando analisamos a integral acima, contudo, nós devemos dividi-las em integrais correspondentes A1, A2, ... y = x2 y = 2x – x2 Exemplo: Encontre a área da região formada pelas curvas y = senx e y = cosx, x = 0 e x = pi/2. Solução: pontos de intersecção: senx = cosx → x = pi/4 ( no 1o quadrante) Obs.: cosx ≥ senx para 0 ≤ x ≤ pi/4, mas senx ≥ cosx para pi/4 ≤ x ≤ pi/2. Logo, a área requerida é: ( ) ( ) ( ) ( ) 222 2 2 2 21010 2 2 2 2 coscos coscos cos 2 4 4 0 4 0 2 4 2 0 21 −= = ++−−+ −−+= =−−++= =−+−= =+=−= ∫ ∫ ∫ pi pi pi pi pi pi pi senxxxsenx dxxsenxdxsenxx AAdxsenxxA Exercício: Calcular a área limitada pelos gráficos das funções f(x) = x3 e g(x) = x2 + 2x. Intersecção: x3 = x2 +2x → x3 – x2 - 2x = 0 → x.(x2 – x – 2) = 0 → x.(x + 1).(x – 2) = 0 → x = 0 ou x = -1 ou x = 2 A área será, então: ( ) 12 37 12 3744 3 81 3 1 4 1 0 4 22 3 2)1( 3 )1( 4 )1(0 4334 2)2( 4 2 3 2 34 2 0 4 2 30 1 2 34 0 1 2 0 3223 21 =→=−+++−−= =− −++ −+ − + − −= = −++ −−= =−++−−=+= − − ∫ ∫ A x x x x xx dxxxxdxxxxAAA Às vezes é conveniente se consideramos x em função de y, ou seja, x = f(y); x = g(y); y = c e y = d. Sua área é: [ ]∫ −= d c dyygyfA )()( Exemplo: Encontre a área limitada pela reta y = x – 1 e pela parábola y2 = 2x + 6. Intersecção: ( ) ( )( )51054 6212621 2 22 −+→=−−→ →+=+−→+=− xxxx xxxxx Ou seja, x = -1 ou x = 5 Logo: ( ) ( ) 18188 2 4 6 84.4 2 16 6 64 4 26 4 2 )3 2 (1 4 2 4 2 4 2 4 2 2322 =⇒= −+−++−= = ++−= ++−= −−+=−= ∫ ∫ ∫ − − − − A yyydyyydyyydyxxA LR 3 2 2 −= y xL 1+= yxR Exercícios: 1) Encontre as áreas das regiões sombreadas: 2) Esboce a região limitada pelas curvas dadas. Decida quando integrar em relação a x ou a y e calcule as áreas das regiões delimitadas. a) y = x + 1 ; y = 9 – x2 ; x = -1 ; x = 2. b) y = senx ; y = ex ; x = 0; x = pi/2. c) y = x2; y = x4; d) y = x ; y = x2; e) y = 1 – x2 ; y = -3; f) y2 = 2x ; x2 = 2y; g) x + y = 3 ; y + x2 = 3 h) y = x3 – x ; y = 0 3) Avalie a integral e interprete-a como uma área de uma região: ∫ − − 1 1 3 dxxx exercicios de areas polares.pdf ÁREAS EM COORDENADAS POLARES Exercicio 1: Calcular a área limitada pelas pétalas da rosácea r = a.sen(2 ), a > 0 Exercicio 2: Calcular a área limitada pela lemniscata r2 = 4.cos(2 ). Exercicio 3: Calcular a área entre a 1a e a 2avolta da espiral (exponencial) r = e , com 0 . Exercicio 4: Esboce a limaçon (com laço) de equação polar r = a.(1 – 2sen( )) e determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano que se encontra no interior da curva e fora do laço. Exemplo 9: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano sombreada na figura ao lado onde temos o arco da espiral de Arquimedes de equação polar r = ; - . Exemplo 10: Determine uma expressão em integrais que represente a área da região do plano interior a ambas as curvas de equações polares r =1 + cos( ) e r = 3cos( ) r =1 + cos( ) é equação de uma cardióide e r = 3cos( ) é equação de um círculo. Obtendo a interseção das duas curvas : 3cos( ) = 1 + cos( ) cos( ) = 1/2 = /3 + 2k SOLIDOS DE REVOLUÇÃO.pdf EXEMPLO: solidos_revolucao_aulas.pdf Aplicações das Integrais Definidas Volume de sólidos de revolução Uma região tridimensional (S) que possui as propriedades (a) e (b) a seguir é um sólido: a) A fronteira de S consiste em um número finito de superfícies lisas que se interceptam num número finito de arestas que por sua vez, podem se interceptar num número finito de vértices. b) S é uma região limitada. Sólidos de Revolução - Método do Disco Dada uma região R plana e uma linha reta, ou eixo, que pode tocar (a) ou não (b) em R e que esteja no mesmo plano de R . Girando-se R em torno deste eixo, forma-se um região no espaço tridimensional denominada sólido de revolução. Sólido gerado pela Rotação. Área plana R S b) Área plana R S Sólido gerado pela Rotação. a) 1 Girando o gráfico de uma função xf tem-se: Exemplo: Usando o método do disco circular, calcule o volume do sólido gerado pela revolução da região sob a função 3xxfy , no intervalo 2,1 . 2 1 6 2 1 23 2 1 2 ][)]([ dxxdxxdxxfV 7 127 7 1 7 2 1 2 7 . 7772 1 6 xdxxV ..99,56143,18 7 127 vuV dxrdV 2 dxxfdV 2 b a dxxfV 2 xfy Área plana Y X a b yxfr Cálculo do elemento de volume Y X a b (1,1) (2,8) x r Elemento de volume 1 2 X 3xy (1,1) (2,8) R Y Área plana 2 Exemplo: Achar o volume gerado pela função 22 xaxf em aa, a a a a dxxadxxfV 2222 ][)]([ a ax xadxxaV 3 ][ 3 2 2 1 22 3 2 2 33 33 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 aa a a a a a a a aV 3 33 3 4 3 26 a aa V u.v. (Unidades de Volume) Resultando o volume da esfera gerada, que já conhecíamos da teoria de Geometria Espacial. a Y 22 xay Semi-círculo em rotação a X Sólido gerado pela rotação do semi-círculo X Y 3 Exemplo: Uma região plana pode ser girada em torno do eixo y ao invés do eixo x , e novamente um sólido de revolução será gerado. V = b a 2 dy)]y(g[ = b a 2dyr que é o volume do sólido Exemplo: Calcule o volume gerado pela parábola y = x2 girando em torno do eixo de y, no intervalo [0,4]. 80 2 4 0 4 2 ][)]([ 24 0 24 0 222 y ydydyydyrdyygV b a b a ..13,258 vuV Área plana girando em y R y x b a x = g(y) y x dy r = x = g(y) dV Sólido de revolução da área plana em torno de y y Seção plana parábola girando em y y 4 0 2 x y = x2 x = y x Sólido gerado pela Parábola de revolução 4 O Método do Disco pode ser estendido para o Método dos Anéis Circulares. Este método surge quando a área de revolução é limitada por duas funções f(x) e g(x), tal que f(x) > g(x), para todo x[a,b]. O elemento de volume do anel é dado por: dxxgxfdxxgdxxfdV 2222 de forma que o volume todo é dado por: dxxgxfdVV b a b a 22 )]([)]([ Note que o vão interno é descontado pela subtração dos dois volumes. Exemplo: Calcular, usando o método dos anéis circulares, o volume formado pela rotação da região entre 2xy e 2 xy . f(x) g(x) a b x y dx dV Anel projetado f(x) y x g(x) Sólido gerado pela revolução Área plana em revolução Área entre parábola e reta. 2 xy R (-1,1) (2,4) X Y Sólido de revolução X Y 5 Solução: Faz-se 2 xxf e 2xxg (pois xgxf ) Pontos de Interseção: 22 xxxgxf , isto é: 42 11 02 22 112 yx yx xx dxxxxdxxxdVV b a 2 1 42 2 1 222 )()44()()2( 2 1 5432 1 42 5 4 2 4 3 44 x x xx dxxxxV 5 )1( )1(4)1(2 3 )1( 5 2 2.42.2 3 2 52 35 2 3V 5 1 2 3 1 5 32 16 3 8 5 1 42 3 1 5 32 88 3 8 V 5 72 15 216 15 32 15 184 15 3305 15 9624040 V logo ..2389,45 5 72 vuV 6 Exercício: Se a revolução for em torno do eixo y, como por exemplo para as funções yfx e ygx , tem-se: dyygyfdV 22 )]([)]([ de forma que o volume todo é dado por: b a b a dyygyfdVV 22 )]([)]([ As vezes, o sólido de revolução é gerado em torno de um eixo externo que pode ser paralelo a " x " ou a " y ". O método dos anéis circulares, pode ser aplicado, desde que se identifique o raio do giro. Repare que sempre o volume fica determinado pela expressão: b a b a dyygyfdVV 22 )]([)]([ Onde: a e b são pontos de interseção das curvas X yfx ygx Y Área entre curvas, em revolução Sólido gerado pela área em revolução dV dy Y X 7 Exercício: Achar o volume do sólido gerado pela revolução da região R em torno do eixo 6x . R é limitada pelos gráficos de xy 42 e 4x . Solução: Para isolar-se x faz-se: 4 4 2 2 yxxy . Também, se tem que: se 416444 2 yyx Observação: er raio externo 46 2y e ir raio interno 2 dyrrdVV ie y y 4 4 22 4 4 dyy y dy y ydy y V 4 4 2 44 4 4 2 4 4 2 2 2 323 16 4 16 3362 4 6 )4(32)4( 80 )4( 4324 80 4 4 4 32 80 3 5 3 5 3 5 yyyV ..548,4826,153 5 768 5 384 5 384 vuV (unidades de volume) xy 42 4,4 4,4 Parábola girando em torno de um eixo externo X dy dV 2 42yx Parabolóide gerado pela rotação 6 46 2y 46 2y 6 R Y Y
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