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SEÇÃO 5 Constitucional

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EXM.° SENHOR JUIZ DA VARA CIVIL DA COMARCA DE CAICÓ/CE
Processo n° 340330-2
 ASSOCIAÇÃO DE MORADORES UNIDOS DE CAICO, já qualificada nos autos da ação em epigrafe que move em face da PREFEITURA DO MUNICIPIO DE CAICO e GUARARAPES ADM LTDA, vem respeitosamente com a r. sentença de fls. (...), a presença de Vossa Excelência, por esta e melhor forma de direito, interpor, nos termos do Art.1.009 do CPC.
RECURSOS DE APELAÇÃO 
 Que o faz dentro do prazo legal, nos termos do Art. 1.003, § 3° do CPC requerendo que Vossa Excelência, se digne de receber o presente recurso, nos seus efeitos suspensivos, devolutivos, e, consequentemente remetido para o Tribunal de Justiça de São Paulo, para que dele conheça, dando-lhe provimento.
 Junta para tanto comprovante de recolhimento de custas de preparo e as RAZÔES DE APELAÇÃO.
 Nestes termos,
 Pede Deferimento
 Caicó, 30 de novembro de 2017.
 Dr. Eliene Ferreira Costa 
 OAB/SP N°50.123 
EGRÉCIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ 
COLENDA CÂMARA CIVEL 
EMÉRITOS JULGADORES
RAZÔES DA APELAÇÃO
APELANTE: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES UNIDOS DE CAICÓ
APELADA: PREFEITURA DO MUNICIPIO DE CAICÓ e GRARARAPES ADM LTDA
PROCESSO N° 340330-2
I- DA TEMPESTIVIDADE 
A r. Sentença foi publicada no dia 10/11/2017, o presente instrumento foi protocolado dia (...), conforme Art. 1.003, § 3° do CPC, tempestivo é o Recurso.
II- DOS FATOS
Desde setembro de 2017, a empresa GUARARAPARES ADM LTDA, contratada pela Prefeitura de Caicó, não realizava a manutenção no local, nas ruinas do “COLOSSEU”, famosa ruina da época do império português e patrimônio histórico e cultural do município de Caicó, ocasionando grave deterioração e necessitando de sérios reparos os quais a empresa promete, todavia não faz o faz.
 A Apelante, inconformada com o fato, buscou informações por meio de oficio junto a Prefeitura solicitando cabíveis providências. A mesma informou que já havia tomado providências abrindo prazo para que a empresa contratada apresentasse alguma resolução, entretanto não obteve sucesso.
 Diante da inércia das Apeladas, a Apelante ajuizou AÇÃO CIVEL PÚBLICA COM COMINAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPAD em face das Apeladas, tendo em vista falta de manutenção desde setembro de 2017 nas ruinas do “ COLOSSEU”, famosa ruina da época do império Português e patrimônio histórico e cultural do município de Caicó.
 O juiz “a quo”, sem julgar o mérito da demanda, extinguiu o processo com fundamento na repartição de responsabilidade entre federados, no termo do Art., 23, incisos III e IV da Constituição Federal e que as partes que compunham o polo passivo não possuíam legitimidade, aduzindo que a matéria é de competência comum da União, Estado, Municípios e decorrente disso os três entes deveriam compor o polo passivo.
 A Sentença merece reforma pelos motivos e razões a seguir:
III- DAS RAZÔES 
A- DA COMPETÊNCIA DOS ENTES FEDERADOS 
 Ao analisar o Art. 23 da Constituição Federal, é fácil vislumbrar que o referido dispositivo não determinou um único competente ente federado no que tange a proteção do patrimônio histórico e cultural é responsabilidade de todos os entes.
Ao trazer nos autos o Art.30 da “ Carta Magna” que enumera as competências especificadas do município, o inciso IX atribui ao município a competência para promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local.
 Na hermenêutica do referido texto Constitucional conclui- se que o exercício de competência de um ente não exclui a competência do outro no campo da proteção do patrimônio histórico-cultural.
É crível afirmar que o “ COLOSSEU “ por se tratar de um patrimônio local, a competência municipal merece pertinência.
 Diante do exposto a r, Sentença merece reforma.
IV- DOS PEDIDOS 
 Diante do exposto requer que:
a)Seja deferida medida liminar ora requerida;
b) Seja ordenada a citação dos réus para, querendo, apresentar no prazo legal, sob pen de revelia;
c)A intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos do artigo 5°,§1° da Lei 7.347/85, para acompanhar todos os atos e termos da presente ação:
d)Sejam julgados procedentes os pedidos iniciais para fins de condenação em perdas e danos dos responsáveis pelos atos ou a obrigação de fazer sob pen de multa diária a ser estipulada por V.Exa.;
e) A condenação dos réus nas custas processuais e honorários advocatícios;
f)Para provar o alegado, requer a produção de todos os meios de prova em Direito admitidas, principalmente a documental pericial, testemunhal e o depoimento pessoal do seu representante legal, pena de confissão.
PEDE DEFERIMENTO
CAICÓ, 30 DE novembro de 2017.
 Dr. Eliene Ferreira Costa
 OAB/SP 50.123

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