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Secao 6 Civil Recurso Especial_REsp

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA.
Processo nº ________ 
GERALDO SILVA, apelante, nos autos da Apelação Cível em que figura como apelad0 INACIO GUERRA, inconformado com o r. Acórdão que negou provimento ao recurso de apelação, vem perante V. Exa., por intermédio de seu procurador, interpor o presente RECURSO ESPECIAL, o que faz com fundamento no art. 105, III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal e do art. 1029 e 1030 do CPC/2015, requerendo seja o mesmo recebido, processado e admitido, determinando-se sua remessa ao Colendo Superior Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento. 
Termos em que pede deferimento.
Salvador - BA, [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]
�
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
RAZÕES DE RECURSO ESPECIAL
Recorrente: GERALDO SILVA, brasileiro, solteiro, empresário, portador da cédula de identidade RG nº _______________, inscrito no CPF sob o nº _________________, endereço eletrônico ________________, residente e domiciliado à Rua ___________ nº _____, Bairro __________, na cidade de Vitória da Conquista – BA, CEP __________.
Recorrido: INACIO GUERRA, brasileiro, casado, maior capaz com 17 anos de idade, empresário, portador da cédula de identidade R.G. n. º __________________, inscrito no CPF sob n. º ______________________, endereço eletrônico __________________, residente e domiciliado à Rua ___________ nº _____, Bairro __________, na cidade de Vitória da Conquista – BA, CEP _____________. 
Processo nº.: ________ 
COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS JULGADORES,
“Permissa maxima venia” o v. Acórdão recorrido merece integral reforma, eis que infringiu vários dispositivos de leis federais, divergindo também de decisões de outros tribunais pátrios e, inclusive do presente E. Tribunal, conforme a seguir será demonstrado.
DOS FATOS
O Sr. Geraldo Silva na data de 10/01/2017 celebrou um Contrato de Promessa de Compra e Venda com o Sr. Inácio Guerra para aquisição de uma máquina no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), tendo pago ao mesmo o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) a título de amortização. A máquina em tela seria entregue para o Autor na data de 10/01/2018 quando então seria pago o restante do valor acertado. 
Em 10/11/2017 o Autor comunicou ao Sr Inácio Guerra que tinha a intenção em desfazer o negócio celebrado, solicitou que fosse realizado entre eles um Distrato da Promessa de Compra e Venda, inclusive pedindo a devolução do valor pago a título de amortização, para tanto alegou que o setor com o qual trabalha em enfrentando uma grave crise o que o impossibilitaria de pagar as prestações futuras.
O recorrido se negou a restituir a parcela paga na data da celebração do contrato, e alegou que esta foi paga a título de arras, pelo que deveria ser por ele retida. O recorrido requereu ainda o pagamento de perdas e danos no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pelo custo com a manutenção da máquina objeto da compra e venda. A sentença indeferiu o pedido do recorrente e ainda determinou que este efetuasse o pagamento das perdas e danos de R$ 10.000,00 ao recorrido. O recorrente interpôs então recurso de apelação, ao qual foi negado provimento.
DA TEMPESTIVIDADE DO PRESENTE REsp:
Nos termos do art. 1003, § 5º do NCPC/2015, o prazo para interpor o presente recurso é de 15 dias. Dessa forma, tendo sido o recorrente intimado da decisão em 20.08.2018, reconhecidamente o recurso é tempestivo e merece acolhimento.
DO PREPARO E RECOLHIMENTO DAS CUSTAS RECURSAIS
Cumprindo uma das exigências para o recebimento do presente recursos, as custas referentes ao preparo já foram recolhidas, conforme demonstram as guias e comprovantes em anexo.
DO DIREITO
Art. 105 da CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...]
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; [...]
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. [...]
Art. 1029 do CPC. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I - a exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida. [...]
Art. 1030 do CPC. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
I – negar seguimento: (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral; (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos; (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)
II – encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
III – sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
IV – selecionar o recurso como representativo de controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do § 6º do art. 1.036; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
a) o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos; (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)
b) o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)
c) o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação. (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do art. 1.042. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
As arras estão previstas nos artigos 417 a 420 do Código Civil.
LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índicesoficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
Súmula 412 – Supremo Tribunal Federal - No compromisso de compra e venda com cláusula de arrependimento, a devolução do sinal, por quem o deu, ou a sua restituição em dobro, por quem o recebeu, exclui indenização maior, a título de perdas e danos, salvo os juros moratórios e os encargos do processo.
DOS PEDIDOS
Sejam as razões expostas conhecidas para o fim de reformar a decisão recorrida, indeferindo o pedido formulado pelo recorrido por meio de reconvenção sobre o pagamento de perdas e danos por parte do recorrente;
Condenar o recorrido ao pagamento das custas processuais e verbas de sucumbência, por ser medida de JUSTIÇA.
Nesses Termos, pede deferimento.
Local e Data.
(Assinatura do Advogado)
(Número de Inscrição na OAB)

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