Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MODELO para o COMPLEXO RECEPTOR-EFETOR de ATIVAÇÃO DO METABOLISMO CELULAR e/ou INÍCIO DE FENÔMENOS DE MEMBRANA A)Complexo receptor-efetor de ativação na membrana da célula-alvo: R = proteína receptora da membrana PG = proteína G (neste caso PGs-estimuladora) E = proteína efetora (enzimática ou poro) B)Ativação do receptor: Um hormônio ou neurotransmissor denominado de 1º MENSAGEIRO ou simplesmente de AGONISTA, alcança o RECEPTOR, uma proteína transmembrana ou ectoproteína, na membrana da célula-alvo. A união do hormônio com o receptor faz com que esta proteína receptora mude de conformação e atue sobre um outro constituinte desta membrana, a PROTEÍNA G (assim denominada por ter afinidade com o nucleotídeo Guanina das moléculas de GTP ou GDP do citoplasma). B)Ativação da proteína G: A proteína G, que até então estava inerte e ligada a uma molécula de GDP, é ativada pelo complexo receptor-agonista, liberando este GDP para o citoplasma e trocando-o por um GTP. B e C)Inativação do receptor: A PG ativada (ligada à um GTP) associada ao receptor induz a liberação do agonista e inativação do receptor por um curto período de refratariedade, ou seja, enquanto a proteína G estiver ligada à uma molécula de GTP. A B C D C)Ativação do efetor: A seguir, a proteína G dissocia-se do receptor e liga-se à proteína efetora (uma endoproteína ou uma proteína transmembrana). Imediatamente após a formação do complexo PG-Efetor, ocorre a quebra da molécula de GTP em GDP, produzindo a ativação da proteína efetora. C)Ação da proteína efetora: A- Ativação do metabolismo celular: A proteína efetora (proteína enzimática), ativada, quebra no citoplasma uma molécula de ATP em uma molécula de AMPc. A MOLÉCULA DE AMPc no citoplasma é denominada de 2º MENSAGEIRO, pois cumprirá a função de atuar sobre as proteínas K ou QUINASES, capazes de fosforilar (adicionar fosfatos) em enzimas do metabolismo celular, estas por sua vez quando fosforiladas podem ser ativadas ou inibidas e por conseqüência ativarem ou inibirem as rotas metabólicas, alterando a produção do produto final. B- Início de fenômenos de membrana: Estes fenômenos de membrana podem ser interpretados como alterações momentâneas na permeabilidade à determinadas substâncias (freqüentemente íons), que produzem alterações localizadas no potencial da membrana, ou ainda esta alteração da permeabilidade permite a entrada massiva, também temporária, de um determinado íon que, no citoplasma, vai atuar sobre algum constituinte celular, ativando-o, desta forma temos aqui um segundo mecanismo de ativação do metabolismo celular. Para qualquer destes casos, é necessário que a proteína efetora seja também um PORO DE MEMBRANA, freqüentemente uma proteína transmembrana ou um complexo de várias subunidades protéicas, que quando ativada pela PG, abre-se permitindo momentaneamente a passagem massiva de um determinado íon. C e D)Inativação da proteína G e reativação do receptor: Imediatamente após a ativação do efetor, a proteína G, ainda ligada à uma molécula de GDP, separa-se do efetor. Desta forma têm-se a inativação automática da PG, que só será ativada novamente em um novo ciclo, e a reativação do receptor, até então inativado. O complexo receptor-efetor de ativação está apto a reiniciar novo ciclo. B C C D MODULAÇÕES DOS EFEITOS DO COMPLEXO A ação de um único efetor pode estar sujeita à interação com mais de um complexo de membrana. Além disto é preciso lembrar que: • Existem dezenas de tipos de agonistas (1º mensageiros) • Existem cerca de 80 tipos de receptores conhecidos; • Existem dois tipos de proteínas G (PG): à PG+ ou PGs = estimuladoras, capazes de ativar o efetor à PG - ou PGi = inibidoras, capazes de inibir a ação do efetor • Existem cerca de 8-10 tipos de efetores conhecidos.
Compartilhar